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Aula 4 08_09_2020 Gestão de estoque_Logística de Suprimentos_MRP_Kanban

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• GESTÃO DE ESTOQUES 
• LOGÍSTICA DE SUPRIMENTOS 
• MRP 
• KANBAN 
• Estoques são acumulações de matérias-primas, 
suprimentos, componentes, materiais em processo e 
produtos acabados que surgem em numerosos pontos 
do canal da produção e logística das empresas 
• Figuram normalmente em lugares como armazéns, 
pátios, chão de fábrica, equipamentos de transporte e 
em armazéns das redes de varejo 
• Administrar cuidadosamente os níveis dos estoques é 
economicamente sensato 
Introdução 
Fonte: Apresentação LALT – Prof. Paulo Ignácio 
Conceito 
Fonte: Apresentação LALT – Prof. Paulo Ignácio 
Conceito 
Fonte: Apresentação LALT – Prof. Paulo Ignácio 
Por que surgem os estoques 
Melhor serviço ao cliente: 
▫ Resposta mais rápida as mudanças 
▫ Maior disponibilidade de produto 
Redução de custo: 
▫ Economia de produção 
▫ Transporte/Distribuição 
▫ Redução de compras emergenciais 
▫ Situações imprevistas 
Razões para se ter estoque 
• Custo: estoques é dinheiro parado 
• Encobrem problemas de qualidade 
• Risco de obsolescência 
• Ocupação de espaço 
Razões para não se ter estoque 
• De acordo com Ballou (2006) existem cinco 
categorias distintas nas quais situar os estoques: 
1. Os estoques podem estar no canal. São estoques em 
transito entre elos do canal de suprimentos. Onde a 
movimentação é lenta e/ou as distâncias longas ou 
há elos, o montante de estoque no canal tende 
facilmente a superar aquele existente nos pontos de 
depósito. Da mesma forma, estoques em processos 
entre operações de produção podem ser 
considerados estoque no canal 
Tipos de estoque 
• Cinco categorias distintas nas quais situar os estoques:De 
acordo com Ballou (2006) existem cinco categorias distintas 
nas quais situar os estoques: 
2. Estoques mantidos para fins de especulação, mas continuam 
fazendo parte da base do estoque a ser administrada. Onde a 
especulação com os preços ocorrem em períodos que superam as 
necessidades previsíveis da operação, os estoques daí resultantes 
tornam-se um preocupação mais para o departamento financeiro do 
que da gerência logística. Contudo, quando se formam estoques 
como antecipação às vendas sazonais ou devido a compras 
antecipadas, é mais provável que fiquem sob a responsabilidade da 
logística 
Tipos de estoque 
• De acordo com Ballou (2006) existem cinco categorias 
distintas nas quais situar os estoques: 
3. A natureza dos estoques é regular ou cíclica. Esses são 
os estoques necessários para suprir a demanda média 
durante o tempo transcorrido entre sucessivos 
reabastecimentos. O montante dos estoques cíclicos é 
altamente dependente dos tamanhos dos lotes de 
produção, embarques de quantidades econômicas, 
limitações nos espaços de armazenamento, prazos de 
reposição, esquemas referentes a descontos em preços 
por quantidades, e custos de movimentação 
Tipos de estoque 
• De acordo com Ballou (2006) existem cinco 
categorias distintas nas quais situar os estoques: 
4. É possível formar estoques como pulmão contra a 
variabilidade na demanda e nos prazos de reposição. 
Esta quantidade extra, ou estoque de segurança, é 
um acréscimo ao estoque normal necessário para 
suprir as condições da demanda média e do prazo de 
entrega médio. 
Tipos de estoque 
• De acordo com Ballou (2006) existem cinco 
categorias distintas nas quais situar os estoques: 
5. Parte do estoque sempre se deteriora, fica 
ultrapassada ou acaba sendo perdida/roubada 
durante um armazenamento prolongado. Esse é o 
chamado estoque obsoleto morto ou 
evaporado. Em se tratando de estoque de produtos 
de alto valor, perecíveis ou fáceis de roubar, é 
indispensável a adoção de precauções especiais para 
minimizar o seu volume 
Tipos de estoque 
▫ Com o crescimento das lojas virtuais, o 
Dropshipping, ou estoque na fonte, se 
torna o modelo de estoque mais recomendado 
para e-commerce, pois o estoque utilizado é o 
do fornecedor. Nesses casos, o revendedor não 
precisa estocar mercadoria, faz a venda e o 
fornecedor é quem se responsabiliza pela 
entrega do produto. 
Tipos de estoque 
Gestão de estoque 
• Quando Pedir: 
– Estoques de Segurança 
– Revisões Contínuas e periódicas 
• Quanto Pedir: 
– Lote econômico 
Decisões de estoque 
• Otimizar os investimentos em 
estoques, aumentando o uso 
eficiente dos meios internos da 
empresa, minimizando as 
necessidades de capital investido em 
estoque 
Objetivos de estoque 
• Gerenciar estoques é também equilibrar a 
disponibilidade dos produtos/serviços ao 
consumidor, por um lado, com os custos de 
abastecimento que por outro lado são necessários 
para um determinado grau dessa disponibilidade 
▫ Disponibilidade do produto: garantir que o produto 
esteja disponível no tempo e nas quantidades 
necessárias 
▫ Custos relevantes: custos de aquisição, de 
manutenção e de falta de estoques 
Objetivos de estoque 
• Custos de aquisição: 
▫ Processamento, preparação, transmissão, 
manutenção e ao pedido de compra. 
▫ Alguns desses custos são fixos por pedido e não 
variam de acordo com o tamanho do pedido. 
▫ Outros, como transporte, produção e manuseio 
dos materiais, variam de acordo com o tamanho 
dos pedidos 
Custos relevantes do estoque 
• Custos de manutenção: 
▫ Custo do espaço: uso do volume no prédio de estocagem. 
Quando se trata de espaço alugado, as taxas são cobradas 
por peso e período de tempo por exemplo 
▫ Custo de capital: dinheiro imobilizado em estoque (são os 
mais intangíveis e subjetivos de todos os elementos dos 
custos de manutenção) 
▫ Custos dos serviços de estocagem: seguros, impostos. 
▫ Custos dos riscos de estocagem: roubos, deterioração, 
danos, obsolescência 
Custos relevantes do estoque 
• Custos de falta de estoques 
▫ Vendas perdidas e os de pedidos atrasados 
(na maioria das vezes intangíveis por 
natureza, dificultando cálculos com 
exatidão). 
Custos relevantes do estoque 
Dinâmica do consumo de produtos ao 
longo do tempo 
Dinâmica do consumo de produtos ao 
longo do tempo 
Dinâmica do consumo de produtos ao 
longo do tempo 
Definições da Classificação do Item 
CLASSIFICAÇÃO ABC 
• Por valor decrescente: (pode ser por quantidade 
prevista ou quantidade consumida) * preço unitário 
• Análise padrão ABC é tipicamente 80% + 15% + 5%. 
• A classificação D pode ser usada para itens sem 
consumo ou previsão de consumo (produtos 
“mortos”) 
Definições da Classificação do Item 
CLASSIFICAÇÃO FMR 
• Por número decrescente de separação do estoque ou 
linhas das ordens de venda 
• F = Fast Moving (Movimentação Rápida) - 
mais de uma separação ou venda por semana 
• M = Medium Moving (Movimentação Média) 
- mais de uma separação ou venda por mês 
• R = Rare Moving (Movimentação Rara) - menos 
de uma separação ou venda por mês 
Definições da Classificação do Item 
Definições da Classificação do Item 
Método de Reabastecimento do Estoque 
PONTO DE REPOSIÇÃO FIXO 
• O ponto de reposição ou ponto de pedido, é a 
quantidade que uma vez atingida, dispara o processo 
de compras. Essa quantidade é definida com base na 
demanda média, no lead time de compra, no estoque 
de segurança e nos pedidos de compras já efetuados e 
ainda não atendidos. 
• Definir o ponto de reposição irá garantir que não 
haja ruptura no estoque, evitando que um produto 
falte na prateleira ou no setor de produção. 
Método de Reabastecimento do Estoque 
Tempo PR 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
0 
Stock de Segurança 
(SS) 
Prazo de 
Reaprovisionamento 
(PR) 
Tamanho do Lote de 
Produção (TL) 
Etiquetas (Q Stock) 
T
L
m
á
x
 
Método de Reabastecimento do Estoque 
PONTO DE REPOSIÇÃO - FÓRMULA 
 
 
Ponto de Reposição (PR)= Estoque de Segurança + (Frequência Diária de Uso*Lead Time do Fornecedor ) 
 PR = ( Demanda * Lead time ) 
 
 
EXEMPLO: Demanda = 5; Lead time = 10 
 
 PR= (5*10) = 50 unidades 
• Metas da empresa quanto ao tempo de entrega dos 
produtosaos clientes 
• Definição do número de depósitos e/ou de 
almoxarifados e da lista de materiais a serem estocados 
• Até que nível deverão flutuar os estoques para atender 
uma alta ou baixa de vendas ou uma alteração de 
consumo 
• Até que ponto será permitida a especulação com 
estoques, fazendo compra antecipada com preços mais 
baixos ou comprando uma quantidade maior para obter 
descontos 
• Definição da rotatividade dos estoques 
Política de estoque 
Indicadores de desempenho 
• Quanto de lucro tem-se por real mantido em 
estoque 
• Espera-se ter o maior lucro possível para o 
dinheiro que coloca-se em estoque 
• Representa o número de vezes que os estoques giram 
(são renovados) em um ano, isto é, quantas vezes todo o 
material comprado ou produzido sai e dá lugar a um 
novo lote, movimentando o material 
Indicadores de desempenho 
• Quanto tempo os estoques “cobrem” a demanda em 
uma condição normal 
• Indica o número de unidade de tempo que o estoque 
médio será suficiente para cobrir a demanda 
Indicadores de desempenho 
• É comum transformar o giro do estoque em 
unidades de tempo por meio da fórmula 
Indicadores de desempenho 
• Como o cliente está sendo atendido. 
Indicadores de desempenho 
• Acurácia vai medir a organização e a qualidade da 
informação 
• É determinada pela relação entre a quantidade 
física existente no armazém e aquele existente nos 
registros 
Indicadores de desempenho 
• O suprimento físico está associado à questão da 
escolha dos canais de abastecimento da empresa. 
• A escolha desses canais tem um impacto em todos 
os fatores associados ao custo logístico da 
operação e o valor agregado no processo 
• Um canal de abastecimento é o conjunto de 
todos os estágios pelo qual o material passa, desde 
a sua saída da linha de produção do fornecedor até 
chegar às mãos da unidade de produção 
Logística de Abastecimento 
A definição da rede de fornecedores e das 
estratégias de abastecimento são decisões 
estratégicas fundamentais para o sucesso de 
uma operação em termos de maximização 
do valor agregado e da minimização 
dos custos totais 
As estratégias de seleção e de 
relacionamento com fornecedores devem 
merecer atenção especial das organizações’ 
Logística de Abastecimento 
• Uma vez definidos os fornecedores 
deve-se decidir sobre a estratégia de 
abastecimento. Pode-se considerar 
pelo menos as seguintes alternativas: 
Logística de Abastecimento 
Estratégia de 
Abastecimento 
Definição 
Operação por 
solicitação 
É a operação tradicional. Cliente emite pedido e o fornecedor 
procede à entrega. É a mais simples 
Coletas 
automáticas em 
fornecedores 
Estabelece-se um contrato de fornecimento e definem-se dias 
para coleta no fornecedor 
Operação Milk Run 
Estabelecem-se vários contratos de fornecimento com um 
grande número de fornecedores, fazendo um conjunto de 
coletas sincronizadas em vários fornecedores com horário 
marcado e com todas as características da operação já pré-
definidas 
Hubs de 
fornecedores 
Decide-se pela instalação de um centro de abastecimento em 
uma região em que há um grande número de fornecedores, 
com um correspondente grande volume. Uma carga de 
grande volume é então consolidada e transferida para a 
planta industrial 
Logística de Abastecimento 
Estratégia de 
Abastecimento 
Definição 
Operadores 
logísticos 
Pode ser uma boa solução para o caso de se decidir por 
estratégia de depósitos externos e/ou hub de fornecedores. O 
operador pode fazer com eficiência e eficácia este papel, através 
do gerenciamento do estoque e do próprio abastecimento 
Fornecedor in 
house 
Fornecedores passam a se localizar na própria planta industrial, 
posicionando-se inclusive na linha de montagem dos produtos e 
participando do processo de montagem. Há uma grande 
possibilidade de redução de estoques e de custos de transporte 
Vendor Managed 
Inventory (VMI) 
É uma prática onde o fornecedor tem a responsabilidade de 
gerenciar o seu estoque no cliente, incluindo o processo de 
reposição. Só fazem sentido se estiverem baseadas em uma 
relação de parceria e confiança, com um compartilhamento 
extensivo de informações 
Logística de Abastecimento 
Estratégia de 
Abastecimento 
Definição 
Mix de 
estratégias 
Há a possibilidade de definição de diferentes estratégias de 
canais de abastecimento. Em geral, a importância e valor do 
material definem o tipo de estratégia a se adotar 
Logística de Abastecimento 
 MRP é a sigla de MATERIAL 
REQUIRIMENT PLANNING, 
que pode ser traduzido por 
PLANEJAMENTO DAS 
NECESSIDADES DE 
MATERIAIS 
MRP (MATERIAL REQUIREMENT PLANNING) 
 Surgiu da necessidade de planejar o atendimento 
da demanda dependente, isto é, aquela que decorre 
da demanda independe. 
 Demanda independente decorre das 
necessidades do mercado e se refere 
basicamente aos produtos acabados, ou seja, 
aqueles que são efetivamente entregues ao 
consumidor. 
 Assim, para uma montadora de automóveis, o 
número de pneus que irá utilizar dependem do 
número de automóveis que irá montar 
MRP (MATERIAL REQUIREMENT PLANNING) 
 Como a maioria das empresas fabrica mais de 
um produto, os quais muitas vezes utilizam um 
grande número de peças ou componentes 
comuns, é fácil perceber a extensão do problema 
que seria controlar todos os componentes para 
todos os produtos finais fabricados, levando 
em conta os, estoques disponíveis, as entregas 
previstas, as compras em andamento, com 
seus respectivos prazos de entrega, 
perspectivas de atrasos etc. Seria praticamente 
impossível gerir todo esse conjunto de informações 
sem o auxílio de um computador. 
MRP (MATERIAL REQUIREMENT PLANNING) 
 Dado um produto, ele é “explodido” em 
todos os seus componentes até o último nível 
de detalhe, definindo-se sua lista de material, 
mais conhecida como BOM (bill of 
material) ou lista de materiais 
 O BOM constitui a espinha dorsal do 
MRP, que consolida os itens comuns a 
vários produtos, verificando se há 
disponibilidade nos estoques e, quando 
for o caso, emitindo listas de itens faltantes 
MRP (MATERIAL REQUIREMENT PLANNING) 
MRP (MATERIAL REQUIREMENT PLANNING) 
Seja o produto apresentado denominado MESA 
Como a demanda independente não é 
relacionada à nenhuma outra montagem 
ou produto, precisa se prevista. 
A demanda dependente é diretamente 
relacionada à demanda de montagens ou 
de produtos em níveis mais altos, e pode 
ser calculada 
MRP (MATERIAL REQUIREMENT PLANNING) 
MRP possui dois objetivos 
principais: determinar 
exigências e manter as 
prioridades atuais 
MRP (MATERIAL REQUIREMENT PLANNING) 
Determinação de exigência: determinar quais 
componentes são necessários para atender ao 
Planejamento Agregado e, com base no lead 
time, calcular os períodos em que os 
componentes devem estar disponíveis. Deve 
determinar: 
 O que encomendar 
 Quanto encomendar 
 Quando encomendar 
 Para quando agendar a entrega 
MRP – Natureza da demanda 
Há três insumos para o sistema MRP 
 MPS: quais itens finais devem ser produzidos 
 Registros de estoque: quantidades 
disponíveis de estoque 
 Lista de materiais: uma lista de sub 
montagens, produtos intermediários, peças e 
matéria-prima que são reunidas para se fazer a 
montagem principal, mostrando as quantidades de 
cada um necessária para se proceder à montagem 
MRP - Insumos para o sistema de MRP 
MRP - Lista de material 
MRP – Estrutura de materiais 
Alguns formatos de lista de materiais: 
• Árvore de produto 
MRP – Estrutura de materiais 
Alguns formatos de lista de materiais: 
• Lista multinível 
MRP - O processo do MRP 
O propósito do MRP é determinar 
quais são os componentes 
necessários, as quantidades e datas 
de vencimento, de modo que os itens 
no Planejamento Agregado sejam 
concluídos a tempo 
Especificações e alocação de exigências 
 
 
MRP - O processo do MRP 
Lead time: é o período de tempo 
necessário para se desempenharprocessos. Na fabricação, inclui os 
tempos para preparação do pedido, filas 
de espera, processamento, 
movimentação, recebimento e inspeção e 
quaisquer atrasos esperados 
MRP - O processo do MRP 
Especificação de exigência: é o 
processo de se multiplicar as exigências 
pela quantidade de utilização e de se 
registrar as exigências adequadas por 
toda a árvore de produto 
MRP - O processo do MRP 
MRP - O processo do MRP 
Alocação: é o processo de se colocar as 
exigências detalhadas em seus 
períodos próprios, com base no lead 
time. 
MRP - O processo do MRP 
Pedidos planejados: se consta no 
planejamento e recebimento de 50 
unidades do item A na semana 5 e se 
o lead time para montagem de A é 
uma semana, o pedido deverá ser 
liberado e a produção deverá iniciar-
se no máximo na semana 4. 
MRP - O processo do MRP 
MRP – Elementos de um sistema MRP 
 Na definição e posterior implantação de um sistema 
MRP, alguns aspectos devem ser cuidadosamente 
considerados, a fim de se obter o sucesso: 
 Lista de materiais (BOM): é a parte mais difícil e 
trabalhosa do projeto. Todos os produtos de linha de 
fabricação devem ser “explodidos” e todos os seus 
componentes, subcomponentes e peças. As listas devem 
sempre estar atualizadas 
 Controle de estoque: a informação sobre os estoques 
disponíveis são essenciais para a operação de um sistema 
MRP. Estoques de segurança devem ser contemplados nos 
sistemas MRP, a fim a absorver eventuais ocorrências não 
previstas, como greves, inundações, etc. 
MRP – Elementos de um sistema MRP 
 Plano Agregado (Plano Mestre): retrata a 
demanda a ser atendida, já depurada dos fatores 
externos. Isto é, aquilo que deve ser efetivamente 
produzido. 
 Compras: relação de itens que devem ser comprados 
e a partir dessa relação o departamento de compras 
pode atuar. 
MRP – Vantagens de um sistema MRP 
 Instrumento de planejamento: permite o 
planejamento de compras, de contratações e demissões 
de pessoal, necessidade de capital de giro, necessidades 
de equipamentos e demais insumos produtivos; 
 Simulação: situações de diferentes cenários de 
demanda podem ser simuladas e ter seus efeitos 
analisados. É um excelente instrumento para a tomada 
de decisões gerenciais 
MRP – Vantagens de um sistema MRP 
 Custos: como o MRP baseia-se na “explosão” dos 
produtos, levando ao conhecimento detalhado de todos 
os seus componentes, e, no caso do MRP II, de todos os 
demais insumos necessários à fabricação, fica fácil o 
cálculo detalhado do custo de cada produto 
 Reduz a influência dos sistemas informais: com 
a implantação do MRP, deixam de existir os sistemas 
informais, muito usuais nas fábricas de hoje. Nesse 
sistemas a informação sobre um determinado produto 
por vezes fica armazenada “na cabeça de Fulano”. 
 
Kanban 
 O kanban é um dispositivo 
sinalizador que autoriza e dá 
instruções para a produção ou para 
a retirada de itens em um sistema 
puxado. O termo significa "sinais" 
ou "quadro de sinais" em japonês. 
Kanban 
▫ É uma forma visual de controlar a produção e 
os estoques da empresa. Ao invés de se utilizar 
listas de produção extraídas do MRP ou listas de 
pendências de vendas, a fabricação é controlada por 
sinais visuais 
▫ O Kanban é uma técnica de administração de materiais 
e de produção que utiliza o princípio “cada coisa no 
tempo certo e somente na quantidade mínima 
necessária”. É um método de operacionalizar o 
sistema de planejamento e controle puxado. 
 
Kanban 
▫ A implementação envolve primeiramente a 
mudança do sistema tradicional de 
produção empurrada para o sistema 
de produção puxada, seguindo-se a 
implementação de controles visuais de 
produção e estoque. 
 
Kanban 
•Kanban tradicional 
▫ Emprega painéis ou quadros de sinalização, 
chamados de Quadro-Kanban, junto aos 
pontos de armazenagem espalhados pela 
produção, com a finalidade de sinalizar o 
fluxo de movimentação e consumo dos itens 
a partir da fixação dos cartões Kanban 
nesses quadros . 
 
kanban 
•Kanban tradicional 
 
 
Kanban 
•Kanban contenedor 
▫ Em situações onde existem contenedores 
específicos para cada tipo de item, pode-se 
substituir o cartão kanban por um cartão 
afixado diretamente no contenedor com todas 
as informações necessárias a sua movimentação 
ou produção. Ao serem requisitados os itens 
constantes desse contenedor pelo cliente, o 
contenedor ficará vazio e, de imediato, 
autorizará a sua reposição. 
 
Kanban 
•Kanban contenedor 
 
Kanban 
•Kanban eletrônico 
▫ O uso de Painel eletrônico com lâmpadas 
coloridas (vermelha, amarela e verde) para cada 
tipo de item, junto à célula ou centro de trabalho 
produtor, pode ser empregado para acelerar o 
fluxo de informações em relação ao método de 
cartões convencional. Nesse método, sempre que 
o usuário consumir um lote de itens, ele aciona 
eletronicamente o painel de seu fornecedor, que 
estará autorizado a produzir o item 
Kanban 
•Kanban eletrônico 
Kanban 
•Kanban 
▫ O dimensionamento do kanban é 
realizado considerando os seguintes 
fatores: demanda média diária, lead 
time, estoque de segurança e 
capacidade do contenedor. 
• BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de 
suprimentos: planejamento, organização e logística 
empresarial. Elias Pereira. Porto Alegre: Bookman, 
2006. 
• SZABO, Viviane. Gestão de estoques. São Paulo. 
Editora Pearson. 2015 
 
Bibliografia

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