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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS EQUÍLIBRIO QUÍMICO Ilhéus – BA 07 de janeiro de 2020 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ RAÍSSA SIMÕES DE ANGELO LEANE SOARES SOUSA MATHEUS FERREIRA REIS EQUÍLIBRIO QUÍMICO Relatório apresentado pelos (as) discentes: Raíssa Simões de Angelo, Leane Soares Sousa, Matheus Ferreira Reis à docente Miriam Tokumoto, para a disciplina Química Geral II CET835, turma P09. Ilhéus – BA 07 de janeiro de 2020 Sumário 1. Resumo 3 2. Introdução 4 3. Objetivo 6 4. Materiais e Reagentes 6 4.1. Materias: 6 4.2. Reagentes: 6 5. Metodologia 7 5.1. Observação da reversibilidade das reações 7 5.2 Efeito da concentração e da temperatura no deslocamento do equilíbrio 7 5.3 Caracterização do estado de equilíbrio do sistema 8 6. Resultados e discussões 9 6.1. Observação da reversibilidade das reações. 9 6.2. Efeito da concentração e da temperatura no deslocamento do equilíbrio. 10 6.3. EXPERIMENTO III: Caracterização do estado de equilíbrio do sistema. 11 7. Conclusão 12 8. Referências 12 1. Resumo O Principio de Le Chatelier prediz que quando uma perturbação exterior é aplicada a um sistema em equilíbrio, a reação tende a se ajustar para reduzir ao mínimo o efeito da perturbação reproduzida. E esse experimento realizado pudemos observar de maneira qualitativa esse princípio, a influência da temperatura, concentração e, também, conseguimos analisar de maneira precisa o comportamento de uma reação reversível. 2. Introdução O equilíbrio químico é um evento que ocorre nas reações químicas reversíveis entre reagentes e produtos. Quando a reação favorece o consumo de reagentes e a formação de produtos, é denominada de reação direta, quando a reação favorece o consumo de produtos e formação dos reagentes é chamada de reação inversa. Toda reação possui sua velocidade. No caso das reações reversíveis, a velocidade da reação direta é diferente da velocidade da reação inversa, porém, quando as duas velocidades se igualam, diz-se que a solução entrou em equilíbrio[1]. Equação que representa uma reação que possui equilíbrio químico. Características do equilíbrio químico · Velocidade da reação direta e inversa será sempre a mesma; · Em um gráfico, é identificado quando as curvas se tornam constantes em relação ao eixo y; · Gases, líquidos, sólidos e aquosos participam do equilíbrio; · Os cálculos podem ser feitos utilizando a concentração (mol/L), a pressão parcial ou ao número de íons; · A quantidade de cátions hidrônio e hidróxido possibilita caracterizar os meios como ácidos, básicos ou neutros; · A hidrólise salina afeta no valor da constante de equilíbrio quando ocorre a dissolução de sal em água; · Se a solução é formada por ácido ou base fraca, juntamente com um sal, forma-se uma solução-tampão; · O equilíbrio só ocorre se a reação for reversível, a velocidade direta for igual à inversa e ocorrer em ambiente fechado (caso dos gases)[1]. Gráfico: O gráfico de equilíbrio é caracterizado por apresentar sempre as mesmas variáveis: tempo, no eixo X, e concentração em mol/L, no eixo Y. Com curva ascendente pertencente ao produto e curva descendente pertencente ao reagente[1]. Princípio de Le Chatelier: Quando é causada algum tipo de perturbação num sistema em equilíbrio, este se deslocará no sentido que tende a anular essa perturbação, procurando retornar ao estado de equilíbrio. Ou seja, se aumentarmos a concentração dos reagentes de uma reação reversível, o equilíbrio se deslocará no sentido direto, isto é, da formação dos produtos e de consumo dos reagentes. O contrário também é verdadeiro, se aumentarmos a concentração dos produtos, o equilíbrio químico será deslocado no sentido inverso, de consumo dos produtos e formação dos reagentes [2]. 3. Objetivo O objetivo do experimento é o estudo dos deslocamentos do equilíbrio químico em função da temperatura e da concentração dos reagentes e produtos 4. Materiais e Reagentes 4.1. Materias: · Almofariz; · Cadinho; · Tubos de ensaio · Pipetas de 1, 2 e 10 mL; · Pêra; · Chapa de aquecimento; · Tela de amianto; 4.2. Reagentes: · CuSO4 . 5H2O; · H2O; · CoCl2; · K2Cr2O7 0,1mol/L; · K2CrO4 0,1mol/L; · NaOH 1mol/L; · HCl 1mol/L; · NaCl 1mol/L · BaCl2; 5. Metodologia 5.1. Observação da reversibilidade das reações 5.2 Efeito da concentração e da temperatura no deslocamento do equilíbrio 5.3 Caracterização do estado de equilíbrio do sistema 6. Resultados e discussões 6.1. Observação da reversibilidade das reações. Esse experimento que se trata sobre a demonstração de reversibilidade, ao realizar a desidratação do sulfeto de cobre, a sua coloração é alterada e passa de azul para branco. Posteriormente, quando hidratado novamente, a cor muda retorna a azul novamente. Devem, portanto, concluir que a mesma quantidade de energia é absorvida quando ocorre a reversão da reação endotérmica. 6.2. Efeito da concentração e da temperatura no deslocamento do equilíbrio. Dois complexos de colbato de cores diferentes existem no equilíbrio, [Co(H2O)6]2+ (rosa) e [CoCl4]2- (azul). Sendo uma reação endotérmica, esse equilíbrio foi perturbado pela mudança de temperatura, com o aumento da temperatura a solução se tornou azul e com resfriamento, a mesma se tornou rosa. 6.3. EXPERIMENTO III: Caracterização do estado de equilíbrio do sistema. Tubo 1 e 2: Como o hidróxido de sódio é uma base forte, logo, a solução, sofre dissociação e produz muitos aníons OH⁻ e cátions Na⁺ no meio que foi adicionado: A dissociação do NaOH fornece ao equilíbrio (CrO4-2/ Cr2O7-2) o íon OH⁻, o qual tem grande afinidade com os íons H⁺ presentes no equilíbrio: Quando os íons OH- e H+ interagem, ocorre a formação da substância água: Houve assim, o deslocamento do equilíbrio para esquerda, já que os íons H+ são consumidos pelos ânions OH-, ocorrendo a prevalência da coloração amarela. Tubo 3 e 4: Já para ambos os tubos, houve uma ionização de um ácido forte, o ácido clorídrico, logo, sofreu uma ionização e produziu muitos cátions H⁺ e ânions Cl⁻ no meio: A ionização do ácido fornece ao equilíbrio (CrO4-2/ Cr2O7-2) o íon H⁺: Portanto, deslocando o equilíbrio para direita e a prevalência da cor alaranjada e também houve um precipitado, devido a solubilidade. Tubo 5 e 6: Ocorre a mesma situação dos experimentos com os tubos realizados anteriormente, entretanto, com um grande detalhe. A princípio, a solução do tubo 5, se tornou laranja devido a ionização do ácido, porém, o hidróxido de sódio, muito mais concentrado, prevaleceu e com um grau de dissociação maior, influenciou na cor final, tornando a solução amarela. O inverso se aplicou para o tubo 6, como o ácido estava mais concentrado, a solução se tornou laranja. Tubo 7 e 8: O cloreto de sódio sofre dissociação e produz cátions (Na⁺) e ânions (Cl⁻) no meio ao qual foi adicionado: A dissociação do ácido fornece ao equilíbrio (CrO4-2/ Cr2O7-2) o íon Cl⁻, no qual interage com H⁺ para a formação do ácido e perturba o equilíbrio para a direita, deixando a solução alaranjada. Tubo 9 e 10: Ao adicionar o a solução, ambos vão perturbar o equilíbrio para direita, a modo de que a solução fique laranja. Porém, o grande detalhe é que a solução contendo dicromato não houve precipitações. Isso ocorre devido o dicromato de bário formado ser bem mais solúvel do que o cromato de bário, no qual, foi observado uma precipitação. 7. Conclusão Foi possível analisar de maneira qualitativa com precisão diante os experimentos realizados, o comportamento do equilíbrio químico e os diferentes fatores que a influenciam, como concentração, temperatura e o efeito de reversibilidade. 8. Referências - [1] ATKINS, Peter W.; JONES, Loretta. Princípios de Química-: Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente. Bookman Editora, 2009. - [2] Equilíbrio químico - https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/principio-le-chatelier.htm - acessado em 14/01/2020 - [3] CHANG, R.; GOLDSBY, K. A. Química. Porto Alegre: McGraw Hill Bookman, 2013. 11 ed. Em um almofariz, tricurar 1g de CuSO4.5H2O e tranferir para um cadinho. Aquecer o material ate o desaparecimento da cor azul. Retirar do aquecimento e deixar resfriar em uma tela de amanto. Adicionar um pouco de água e anotar o que ocorreu. Identificar 4 tubos de ensaio. No 1° tubo adicionar 2mL de solução hidro-alcólica e reservar. No 2° tubo, adicionar 10mL hidro-alcólica. Adicionar água lentamente até o aparecimento da cor vermelha. Aquecer o restante da solução do 2° tubo até mudar de cor. No 3° tubo, adicionar 2mL da solução do 2° tubo e reservar. Adicionar 2mL da solução depois da mudança de cor e reservar. Resfriar o restante da solução em banho maria e reservar. Comparar as cores e interpretar o deslocamento do equilibrio. Identificar 6 tubos de ensaio e adicionar 2mL de solução de dicromato 0,1mol/L. Identificar mais 4 tubos e adicionar 2mL de solução de cromato a 0,1mol/L. Fazer as reações dos itens a seguir: Adicionar 1mL de NaOH 1mol/L na solução de dicromato. Adicionar 1mL de HCl 1mol/L na solução de dicromato. Adicionar 1mL de NaOH 1mol/L na solução de cromato. Adicionar 0,5 mL de NaOH 1mol/L, agitar e adicionar 1mL de HCl 1mol/L na solução de dicromato. Adicionar 0,5 mL de HCl 1mol/L, agitar e adicionar 1mL de NaOH 1mol/L na solução de cromato. Adicionar 1mL de NaCl 1mol/L na solução de dicromato. Adicionar 5 gotas de BaCl2 1mol/L na solução de dicromato. Adicionar 1mL de NaCl 1mol/L na solução de cromato. Adicionar 1mL de HCl 1mol/L na solução de cromato. Adicionar 5 gotas de BaCl2 1mol/L na solução de cromato. Observar e anotar o resultado de todos o tubos. 2
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