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Questões filme Uma viagem inesperada (Salvo Automaticamente)

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Curso de Licenciatura em Pedagogia
Disciplina: Educação Especial e Inclusão 
PROFESSORA: Maria José Evangelista de Lima 
Nome: Georgya Macelyny Claudino Gervazio 
Período: 1º
Análise do filme: “Uma viagem inesperada/Missão Especial”
1. Qual foi a principal abordagem do filme? Você já tinha conhecimento do transtorno apresentado? Explique
Aborda uma história baseado em fatos reais, traz a história de Corrine uma mãe solteira de gêmeos de 5 anos Steven e Philip que são autistas. O filme começa mostrando o esforço da mãe tentando superar a notícia de que seus filhos tem uma doença que não tem cura, e que serão expulsos da escola pelo comportamento que não é adequado.
Sim, tenho conhecimento sobre o transtorno apresentado é o Autismo, cientificamente conhecido como Transtorno do Espectro Autista, é uma síndrome caracterizada por problemas na comunicação, na socialização e no comportamento. 
2. Quais foram os principais aspectos da exclusão social percebidos no filme?
No momento em que a mãe Corrine coloca os filhos numa escola e não informa sobre o problema dos meninos. Mas a atitude estranha das crianças faz com que os professores a acusem de maus tratos e, quando Corrine conta a verdade, eles a mandam procurar outra escola. Já que não podia contar com o apoio da escola, ela vai em busca dos seus direitos como mãe, até que o governo envia um tutor para dar aula em casa, orientando a mãe reforçar no dia a dia as tarefas para serem desenvolvidas por eles até que consigam fazer sozinhos.
3. Faça uma correlação entre a importância do trabalho do Educador Especial do filme, com o trabalho dos assistentes ou cuidadores de hoje, na sala do ensino regular.
O Educador especial tem um papel fundamental quando se trata de inclusão na educação, pois ele também auxilia alunos com necessidades especiais, garantindo a eles segurança, bem-estar e melhor adaptação no ambiente escolar. É por isso e diversos outros motivos que em 2013 se tornou obrigatório a presença de cuidador de alunos com necessidades especiais nas instituições de ensino.
O cuidador de alunos com necessidades especiais desempenha suas funções em parceria com o professor. Ele deve ajudar os alunos a se locomoverem pelas dependências da escola, auxiliar no processo de aprendizado, ler e escrever pelo aluno, caso ele não possua autonomia intelectual ou motora para isso. Seu trabalho também envolve a higiene do estudante, ajudá-lo nas idas ao banheiro e elaborar relatórios à escola e às secretarias especializadas.
4. De acordo com o filme, os protagonistas principais, tinham habilidades e gosto pelo o esporte e pela a música. Na sua opinião, em que isso implicaria no bom desenvolvimento dos mesmos? 
No filme os meninos são atendidos por um professor especializado enviado pelo governo, por pouco tempo, mas que auxilia a mãe como desenvolver atitudes essenciais para a sobrevivência e que para o autista é um desafio, escovar os dentes, pentear seus cabelos ou controlar-se quando algo sai da rotina, questões que quando trabalhadas entre família e escola podem ser superadas e desenvolver a autonomia, vivendo e construindo vínculo com o meio em que as crianças estão inseridas.
5. Quais os principais desafios que o educador enfrenta hoje, para trabalhar com crianças e/ou adolescentes com Autismo? Considere aqui, a dinâmica do filme e a realidades das escolas brasileiras. 
Os educadores especiais, principais agentes dessa transformação que lidam com esses desafios diariamente em sala de aula. Isso porque recebem alunos com diferentes níveis de desenvolvimento, assim como com transtornos e deficiências graves. 
Como observado no filme e correlacionando com a atual situação das escolas brasileiras, o principal desafio é encontrar as melhores estratégias e metodologias de ensino que favoreçam a aprendizagem de todos os alunos exige treinamento, estudo e apoio da família, da escola e de profissionais especializados. 
 A falta de experiência dos professores, também é um grande desafio no acompanhamento dos alunos com deficiência e/ou com necessidades especiais nas escolas brasileiras. Os educadores precisam coordenar esforços e compreender as necessidades de todos os seus alunos para realizar um planejamento adequado que promova o desenvolvimento de suas habilidades.
Além desses desafios vividos pelos professores diariamente, existem muitos outros quando falamos em inclusão escolar. Um artigo da UNESCO[footnoteRef:1] sobre Educação Inclusiva descreveu algumas das principais barreiras para a implementação da educação inclusiva. São elas: [1: INSTITUTONEUROSABER. Desafios na inclusão com dificuldades na escola. Disponível em: <https://institutoneurosaber.com.br/desafios-na-inclusao-dos-alunos-com-deficiencia-na-escola/>. Acesso em: 26 de março de 2021. ] 
· Crenças — As normas sociais geralmente são a maior barreira para a inclusão. As crenças sobre deficiências existem e é preciso promover a informação. Os preconceitos com os diferentes podem levar à discriminação, o que inibe o processo educacional.  
· Barreiras físicas — Muitas escolas não têm instalações seguras ​​para acomodar os alunos com necessidades especiais. As barreiras ambientais podem incluir portas, passagens, escadas e rampas que impossibilita até mesmo a entrada de alguns alunos com deficiência.
· Currículo — Um currículo rígido que não permite a experimentação ou o uso de diferentes métodos de ensino pode ser uma enorme barreira à inclusão. Planos de estudo que não reconhecem diferentes estilos de aprendizagem dificultam a experiência escolar de todos os alunos, mesmo aqueles que não apresentam deficiências. 
· Professores — Professores que não são treinados ou que não querem ou não têm entusiasmo para trabalhar com alunos com deficiência podem ser uma barreira para a inclusão escolar. A capacitação profissional e apoio da escola são fundamentais para formação dos professores.
· Fatores socioeconômicos — muitas escolas não têm recursos financeiros e com isso, instalações e serviços precários. Alguns fatores sociais criam barreiras para todos os alunos e apresentam desafios que tornam a inclusão quase impossível.
· Organização do sistema educacional — os sistemas educacionais centralizados raramente conduzem a mudanças e iniciativas positivas. As decisões vêm das autoridades que têm pouca ou nenhuma ideia sobre a realidade que os professores enfrentam no dia a dia.
· Políticas como barreiras — Muitos políticos não entendem ou não acreditam na educação inclusiva e podem atrapalhar os esforços para tornar as políticas públicas de educação mais inclusivas.

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