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APS Intervenções Psicossociais OK

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FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS 
FMU 
 Psicologia 
Turma : 006303A03 
 
Bernardo Dias RA. 7420854 
Fernanda Custódio Pereira RA. 2558884 
Giovanna Gonçalves RA. 7091781 
Joselene Rudelli RA. 5101339 
Júlia Belém RA. 7144172 
Nicole Magalhães RA. 2071730 
 
 
APS DE INTERVENÇÕES PSICOSSOCIAIS 
Proposta de intervenção psicossocial aos alunos com necessidades 
especiais, déficit e transtornos de aprendizagem na EE Prof.ª Maria Petronila L. 
M. Monteiro 
 
 
 
 
SÃO PAULO/ SP 
2021 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................... 4 
2. COLETA DE DADOS ........................................................................... 5 
2.1 Informações Gerais ............................................................................ 5 
2.1 Entrevistas Diagnósticas ................................................................. 10 
3. LEVANTAMENTO DE DEMANDAS DE INTERVENÇÃO ................. 12 
4. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO ...................................................... 13 
5. CONCLUSÃO .................................................................................... 15 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................... 19 
ANEXO 1 – ENTREVISTAS DIAGNÓSTICAS ........................................... 20 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O presente trabalho tem como objetivo propor uma intervenção 
psicossocial dentro de uma instituição escolar e, com isso, estabelecer pesquisas 
a fim de promovermos um conhecimento básico sobre a atual situação da 
instituição e elaborar uma intervenção, estabelecendo estratégias para que 
melhor atender suas demandas. 
O local Escolhido para realizar pesquisa foi a Escola Estadual Prof.ª Maria 
Petronila L. M. Monteiro, localizada em Santo Amaro na zona sul de São Paulo 
no qual de princípio estabelecemos contato com a diretora Tânia Pinto 
Figueiredo, que concordou em colaborar com projeto apresentado. 
Durante a entrevista Sra. Tânia nos informou sobre a história da escola e 
os seus principais objetivos como instituição, comentou as maiores dificuldades 
para com a adaptação e inclusão de alunos com necessidades especiais, deficits 
e transtornos de personalidades, pelo fato de o ambiente escolar não ter sido 
planejado para crianças com tais dificuldades. 
Por meio de entrevistas com professores, procuramos entender o contexto 
e as demandas da instituição, compreender como se dá as relações aluno-
professor em sala de aula, e demais relações sociais no ambiente da escola e 
assim elaborar um método de atuação dentro da instituição que beneficie a 
todos. 
 
 
 
5 
 
2. COLETA DE DADOS 
 
2.1 Informações Gerais 
 
As informações gerais da Escola Estadual Prof.ª Maria Petronila L. M. Monteiro 
foram coletadas através de entrevista com a direção da escola. 
 
● Instituição: Escola Estadual Prof.ª Maria Petronila L. M. Monteiro 
● Quadro de colaboradores: 1 Diretor, 1 Vice-Diretor, 1 Professor coordenador do 
ensino fundamental , 1 Professor coordenador do ensino médio , 10 Agente de 
Organização escolar, 2 funcionárias terceirizadas ( agente de serviços), 2 funcio-
nárias terceirizadas ( Merenda terceirizada ), 79 professores. 
● Ato de Criação: A Escola foi decretada como unidade escolar pelo Decreto nº 
51334 de 29/01/1969, publicado no DOE de 30/01/1969, foi criado “3º Ginásio 
Estadual de Santo Amaro”, em Santo Amaro – São Paulo. Pelo Decreto. nº. 
51813 de 01/03/1969, foi retificada para o “4º Ginásio Estadual de Santo Amaro”, 
funcionando na Praça Floriano Peixoto, nº 184, Santo Amaro, no prédio ocupado 
pelo “Grupo Escolar Paulo Eiró”. 
Em janeiro de 1986 conforme a resolução 24-B, publicada no DOE de 
29/10/1976, a escola passou a denominar-se EEPG Prof.ª Maria Petronila 
Limeira dos Milagres Monteiro. Pela resolução 12 de 31/01/1978, a escola 
passou a denominar-se EEPSG Prof.ª Maria Petronila L.M. Monteiro, inaugurada 
em 19/10/1978. 
Em agosto de 1977, a escola passou a funcionar em prédio próprio 
localizado a Rua Campos Sales, 1050, atual Av. Mário Lopes Leão, nº1050, em 
Santo Amaro- São Paulo – Capital. Aos dezoito dias do mês de março de 1999, 
respeitando o parágrafo 1º, do artigo 1º, do Capítulo I (da caracterização), do 
Título 1º (das disposições preliminares), das normas regimentais básicas para as 
escolas estaduais, determinada pela Lei 9394/96 – LDBEN, a unidade escolar 
passou a ser denominada Escola Estadual Prof.ª Maria Petronila L. M. Monteiro. 
“A Dirigente Regional de Ensino, nos termos da deliberação CEE 10/97, 
indicações CEE 09/97, 13/97, Parecer CEE 67/98, e a vista do que consta do 
processo, expede a presente portaria: Artigo 1º-Fica aprovado o novo Regimento 
6 
 
Escolar da EE Prof.ª Maria Petronila Limeira dos Milagres Monteiro -DOE 
05/02/99. 
● Ata de criação: Data: 29/01/1969 (Mesma data do decreto) 
● Decreto de criação da escola: Número: 51334 Data: 29/01/1969 D.O. de 
29/01/1969. Página: 03 e 04 
● Mês/ano do início do funcionamento da escola: 01/03/1969 
● Nome original da escola: 3º Ginásio Estadual de Santo Amaro 
● Nome atual da escola: EE. Profª. Maria Petronila L.M. Monteiro. 
● Endereço ORIGINAL da escola: Praça Floriano Peixoto nº184 Santo Amaro 
● Endereço ATUAL da escola: Av. Mário Lopes Leão nº. 1050 Santo Amaro 
● Patrono/Patronesse (que dá nome à escola): Professora Maria Petronila Limei-
ra dos Milagres Monteiro 
● Cursos oferecidos: Ensino Fundamental: Ciclo II – ciclo intermediário (6º ano) 
Ciclo final , do 7º ano ao 9º ano. Ensino médio – regime de progressão parcial ( 
Quadro Curricular Anual ) 
● Turnos e horário de funcionamento: Manhã: das 7 :00 ás 12:20 horas, Tar-
de : das 13:00 às 18:20 horas, Noturno : das 19:00 às 23:00 horas 
● Clientela: A comunidade da EE Profª Maria Petronila é de passagem , pois mui-
tos pais trabalham nas regiões centrais e deixam o filho nesta escola, para que 
este tenha um acompanhamento maior e também buscam uma escola de quali-
dade. A maioria da clientela desta Unidade Escolar reside na região periférica do 
bairro de Santo amaro, e procura esta escola por vários fatores: A - A clientela 
busca nesta escola melhor qualidade de ensino e mais segurança. B - A nossa 
U.E. se localiza próxima a diversas creches e núcleos sócio-educativos, onde as 
crianças permanecem no período contrário ao da escola, até que os pais retor-
nem do trabalho. 
● Finalidade/Missão: A escola tem a finalidade de transmitir além de conteúdos 
curriculares, os valores morais, éticos, de tolerância, aceitar as diferenças, bus-
cando sempre o sucesso de todos os alunos para que possam progredir futura-
mente em seus estudos e até mesmo na vida profissional. A escola tem como 
objetivo concentrar todos os recursos disponíveis para levar cada aluno a benefi-
ciar-se das atividades de ensino, para que possa desenvolver afetiva, intelectual, 
social e coletivamente, levando em conta a valorização do conhecimento e o 
exercício da cidadania, percebendo a realidade sócio-político - cultural do meio 
7 
 
em que vive, sendo assim um agente transformador do mesmo. Dentre as metas 
da instituição estão a melhoria da qualidade com igualdade e equidade para to-
dos, foco no desenvolvimento das competências e habilidades previstas no cur-
rículo oficial do Estado de São Paulo, buscar a diminuição da evasão e reprova-
ção, atuar no processo ensino - aprendizagem estimulando novas metodologias 
(principalmente as novas tecnologias) para gerar motivação nos alunos, maior 
participação dos pais na vida escolar do seu filho; buscando a melhoria de 
aprendizagem. 
● Objetivos: São objetivos da EE Prof.ª Maria Petronila, além daqueles previstos 
na Lei Federal nº 9394/96 e das Diretrizes Norteadoras da Política Educacional 
do Estado de São Paulo 2019- 2022 .: Elevar, sistematicamente, a qualidade deensino oferecido aos educandos, formar cidadãos conscientes de seus direitos e 
deveres, promover a integração escola –comunidade, proporcionar um ambiente 
favorável ao estudo e ao ensino, estimular os alunos a participação bem como a 
atuação solidária junto à comunidade, apoiar o Protagonismo Juvenil, melhoria 
da qualidade com igualdade e equidade para todos. A Escola tem como objetivo 
concentrar todos os recursos disponíveis para levar cada aluno a beneficiar-se 
das atividades de ensino, para que possa desenvolver afetiva, intelectual, social 
e coletivamente, levando em conta a valorização do conhecimento e o exercício 
da cidadania, percebendo a realidade sócio-política- cultural do meio em que vi-
ve, sendo assim um agente transformador do mesmo . 
● Metas: Promover a integração família-escola-comunidade, concentrar todos os 
recursos disponíveis para levar cada aluno a beneficiar-se das atividades de en-
sino, discussões através de reuniões com a equipe administrativo-pedagógico e 
com os alunos representantes de classe, APM, Conselho de Escola, funcioná-
rios, pais, grêmio estudantil as atividades educacionais propostas pelo Corpo 
Docente no Planejamento Anual e a responsabilidade de cada segmento para 
que a proposta pedagógica da escola continue elevando a qualidade de ensino e 
desta forma integrar a todos, pois se busca no processo educacional o exercício 
da cidadania, para atingirmos de forma crítica e culta a Qualidade de Vida, forta-
lecer a mediação de conflitos na escola, atentando para o desenvolvimento das 
habilidades socioemocionais. 
● Ações: 
8 
 
 a) Atividade extraclasse, motivando o aluno para uma melhor 
aprendizagem, proposta inclusive da SEE do Currículo. 
b) Melhor articulação com as famílias para o comprometimento das 
mesmas na aprendizagem dos filhos. 
c) Buscar os pais para uma maior participação na escola através da APM, 
Conselho Escolar, parcerias que os envolvam em projetos. 
d) Reuniões de pais mais atraentes com recepções através de lanches e 
mensagens individuais. 
e) Os pais que não podem comparecer nas reuniões nos horários 
marcados, a direção e coordenação agenda outro dia em horários específicos de 
acordo com disponibilidade dos pais. 
f) A busca de soluções aos problemas que impeçam a vinda do aluno para 
a escola. 
g) Incentivar o trabalho docente coletivo, com estudo de metodologias 
diversificadas e o uso das tecnologias na sala de aula. 
● Metas e ações a curto prazo: Sensibilizar o corpo discente para a busca de 
uma melhor qualidade de vida dentro e fora da Unidade Escolar, buscando o de-
senvolvimento de suas potencialidades, para a valorização da auto-estima. O 
corpo docente irá trabalhar através de textos, leituras que envolvam esses te-
mas, para que os alunos reflitam sobre os mesmos e juntos comecem a buscar 
mais amizade, mais aceitabilidade, mais respeito, procurando resolver as dife-
renças através do diálogo. 
● Metas e ações a longo prazo: A sensibilização e conscientização do corpo dis-
cente frente ao desenvolvimento de seu potencial, auto-estima, competências e 
habilidades, a aquisição de conhecimentos e a transferência para o cotidiano le-
vará o tempo global do Ensino Fundamental Séries Finais e do Ensino Médio. 
Neste longo período o pilar de sustentação está sendo as metas de curto e mé-
dio prazo que dão a formação do aluno para uma vida saudável, tanto aspecto 
social como no afetivo, intelectual e profissional, que todos os anos estarão sen-
do reorganizados de acordo com a necessidade da clientela. Ao falarmos de vida 
saudável temos que trabalhar a qualidade de vida e isto é feito de forma interdis-
ciplinar ou multidisciplinar no correr do ano letivo quando trabalhamos projetos de 
meio ambiente, higiene e saúde, atividades esportivas, desenvolvimento susten-
tável, normas de convivência para um relacionamento ético e temas gerais como: 
9 
 
dengue, sedentarismo, o dia do desafio, semana cultural, palestras orientadoras 
dos aspectos saúde, preservação do meio ambiente, orientação vocacional e 
mercado de trabalho realizado, Junior Achivement – com Palestras e Dinâmicas 
ligadas , Proteção Ambiental e Sustentabilidade - ,Teatro SESI-FIESP formam a 
base das atividades pedagógicas e toda atividade cultural que gere cultura, enri-
queça o currículo e estimule a busca de conhecimento e traga o mínimo gasto fi-
nanceiro para a comunidade. 
● Objetivos do ensino fundamental: Estimular o hábito da leitura, complementar 
a alfabetização, a leitura matemática do mundo em que vive a aplicação dos co-
nhecimentos adquiridos através das ciências humanas, naturais e das diferentes 
formas de linguagem, propiciando assim ao discente desenvolver suas habilida-
des e atingir as competências necessárias para acompanhar o Ensino Médio ou 
Cursos Técnicos que o preparem para o mercado de trabalho, além disso, que o 
jovem seja crítico e busque uma cidadania através de relações onde o respeito 
mútuo esteja presente. 
● Objetivos do ensino médio: Estimular o hábito da leitura e o aprofundamento 
dos conhecimentos gerados na matemática, nas diferentes formas de linguagem, 
nas ciências humanas e naturais junto da tecnologia. Trabalhando e aprimorando 
habilidades e competências para que o jovem esteja mais preparado para com-
petir no mercado de trabalho e com competências e habilidades para seguir seus 
estudos, seja em nível técnico como universitário, portanto tendo uma formação 
globalizada que o levará a novas conquistas de cidadania; que estará sendo tra-
balhado através da filosofia e sociologia que buscam a integração social do alu-
no. 
 
 
10 
 
 
2.1 Entrevistas Diagnósticas 
 
Foram realizadas entrevistas com 3 professores que lecionam para os alunos 
do 6° ano ao 3° do ensino médio, nesta instituição. Buscamos abordar conceitos 
gerais na perspectiva do entrevistado, a fim de promover a liberdade de expressão 
para respectivos temas, visando dar ênfase ao assunto: Alunos com necessidades 
especiais, déficit e transtornos de aprendizagem. Tema ao qual foi levantado em 
nossa primeira conversa junto a direção da escola. 
Após as entrevistas as gravações em áudio foram transcritas (vide anexo 1) e 
e a súmula das respostas de cada um dos entrevistados foram organizadas 
conforme se vê na tabela 1. 
 
Tabela 1 - Pesquisa de intervenção qualitativa: Súmula das principais ideias dos 
entrevistados frente as questões que consideramos mais relevantes para destacar. 
 
Questões 
destacadas 
Entrevistado 1 Entrevistado 2 Entrevistado 3 
Principais dificuldades 
dos alunos 
Menor vínculo dos 
alunos com a 
comunidade escolar 
Dificuldades de 
aprendizado e 
locomoção, alunos 
com deficiência e 
problemas 
psiquiátricos 
Falta de suporte da 
família 
 
 
Principais dificuldades 
dos professores 
 
É a estrutura da Rede 
Estadual, faltando 
livros. Quantidade de 
alunos na sala. Falta 
da possibilidade de 
realização de 
atividades externas. 
Falta de uma equipe 
inclusiva, materiais e 
cursos que ensinem os 
professores a suprirem 
as necessidades dos 
alunos especiais. 
Falta de priorização da 
família para os alunos 
e os estudos. 
11 
 
Maior dificuldade dos 
alunos com 
necessidades 
especiais, deficit de 
atenção e transtornos 
de aprendizagem 
Presença maior de 
casos de 
Hiperatividade, 
Dislexia e problemas 
de aprendizagem. 
Indisciplina como 
forma de 
autoafirmação no 
grupo social ou 
isolamento. Falta de 
tempo e estrutura 
para uma atividade 
diferenciada. 
Professores 
despreparados. 
Na escrita, na maioria 
das vezes a escrita é 
um dos primeiros 
fatores a serem 
observados com suas 
respectivas 
dificuldades. 
Envolvimento da 
família no processo 
educacional dos 
alunos com deficit de 
atenção e transtorno 
de aprendizagem 
Sim, porém, os pais 
geralmente têm 
dificuldades de 
entender os 
problemas. Sendoassim, o envolvimento 
da família não 
costuma ser produtivo 
e, em certos 
momentos, é 
desestimulado para 
tentar proteger a 
criança. 
 
Sim. A coordenação 
passa as informações e 
instruções para as 
famílias pois elas que 
são muito importantes 
neste processo. 
Sempre, a escola e a 
família precisam 
sempre andar de mãos 
dadas. 
Especialização dos 
professores para 
condução dessas 
demandas. 
Não há qualquer tipo 
de especialização em 
relação a casos desse 
tipo. 
A prefeitura nos dá 
cursos mas ainda não 
atendem todas as 
necessidades. 
Sim. Sempre são feitas 
reunião de cada caso 
para desenvolvermos 
a melhor abordagem. 
 Fonte: Tabela 1 – Pesquisa de intervenção qualitativa elaborada pelo próprio autor 
 
12 
 
 
3. LEVANTAMENTO DE DEMANDAS DE INTERVENÇÃO 
 
A parir da coleta de dados realizada na Escola Estadual Prof.ª Maria Petronila 
Limeira dos Milagres Monteiro levantamos as seguintes demandas de intervenção 
psicossocial. 
 
 Interação dos alunos com a comunidade escolar. 
 Equipe inclusiva e multidisciplinar dentro ou fora da escola, como um 
apoio voluntário. 
 Cursos específicos que atendam todas as necessidades dos professores. 
 Especialização de professores para atendimento das demandas 
específicas. 
 Inclusão de um psicólogo escolar no apoio e orientação dos pais e 
professores as demandas de transtornos de aprendizagem. 
 Oportunidades de escuta, acolhimento, orientação e apoio a pais e 
professores. 
 Oficinas e projetos voltados a necessidades do dia a dia, sendo aplicados 
na prática conforme realidade. 
 
 
13 
 
 
4. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO 
 
Justificativa: Diante das demandas levantadas através da coleta de dados e 
respeitando a história sócio cultural da instituição nossa proposta de intervenção 
psicossocial busca facilitar um processo coletivo onde os envolvidos são 
considerados seres capazes de entre eles identificar e resolver os conflitos existente 
dentro de um espaço de cooperação e diálogo. Segundo Foucault (2003 p.4 apud 
NETO 2010, p.4) eles não precisam “que os ajudemos a ‘tomar consciência’”, pois “a 
consciência está ali”. “Eles são os sujeitos da própria experiência e com certa 
assessoria saberão, com clareza, construir o desenho de seus próprios problemas e 
o arsenal de instrumentos para uma “ação possível””. (FOUCAUL 2003, p. 6 apud 
NETO 2010, p.4). 
Objetivo: Facilitar a interação entre os envolvidos para que possam dentro da sua 
realidade identificar e resolver os problemas existentes dentro de um espaço 
colaborativo. 
Público Alvo: Alunos com necessidades especiais, déficit de atenção e transtornos 
de aprendizagem, seus respectivos pais e professores da Escola Estadual Prof.ª 
Maria Petronila Limeira dos Milagres Monteiro. 
Metodologia: Através de uma metodologia construtivista pensamos na criação de 
um espaço para escuta, apoio e orientação aos pais e professores a fim de facilitar o 
processo educacional com estratégias cognitivas para o desenvolvimento do aluno. 
As rodas de conversas, ou laboratório de diálogo, serão realizadas mensalmente ou 
conforme necessidade, alinhando as pautas discutidas em conselho de classe. Além 
disso, teremos oficinas para a criação, desenvolvimento e acompanhamento dos 
projetos educacionais e psicológicos. 
Recursos Necessários: 
 Sala de aula ou ginásio onde acontecerão os encontros 
 Notebook 
 Tela e data show 
14 
 
 Papeis e canetas 
 Som 
 Microfone, se necessário 
Cronograma: Nossa proposta será inicialmente encontros mensais, porém o 
cronograma será construído no nosso primeiro encontro que acontecerá em 
01/06/2021, junto a direção e professores conforme realidade da escola. 
Avaliação dos resultados: Propomos como avaliação dos resultados eleger líderes 
por projeto e um guardião ou mais dependendo da necessidade, que ficará 
responsável por auxiliar esse líder, acompanhar as atividades sendo realizadas na 
prática e levar para os encontros os pontos identificados como positivos ou de 
dificuldades de aplicação. Tanto líder como guardião serão elegidos pelos próprios 
participantes. Como forma de medir os resultados sugerimos a aplicação de 
questionários periodicamente. 
15 
 
5. CONCLUSÃO 
 
 
Bernardo Dias 
Através da pesquisa-intervenção realizada, podemos perceber que as de-
mandas apresentadas pelos professores entrevistados variaram consideravelmente. 
Isso pode ocorrer devido a diferença de tempo de trabalho dos professores, com 
aqueles mais antigos podendo sofrer com a fadiga de anos trabalho e convivência 
com o sucateamento apresentado pelo Estado e um certo nível de habituação a for-
ma como as coisas tendem a funcionar e aqueles mais novos sendo mais esperan-
çosos e acreditando mais que os problemas podem ser solucionados mais facilmen-
te. 
Devido a isso, percebe-se que para ter uma intervenção de maior sucesso se-
ria ideal conversar com a totalidade do corpo docente da escola, procurando possibi-
litar um maior diálogo entre os mesmos, de forma a gerar um consenso em relação 
às demandas da escola e poder gerar um plano de ação coeso com investimento de 
todos. 
 
Fernanda Custódia 
Com o projeto presente elaborado, posso concluir que independente dos fato-
res recorrentes, cada individuo presente na instituição possui uma vivência diferente 
do outro, então o que um percebe ou até mesmo dá ênfase ou diferencia suas de-
mandas em seu cargo, pode não ter tanta percepção ou ênfase em outros, com as 
entrevistas pude ver que a realidade de um professor é diferente do outro, então 
sempre para um pesquisa de campo é necessária uma abordagem que pegue dife-
rentes indivíduos, com diferentes vivências, realidades e pontos de vista. 
A escola selecionada para a pesquisa de campo pôde nos abranger a ter um 
olhar diferenciado, sempre respeitando a realidade do outro e buscando compreen-
der sua visão. Em qualquer instituição é de extrema importância a comunicação, 
uma frase de Vygotsky me marcou muito e pude compreende-lá com essa pesquisa 
é “ A interação social é a origem e o motor da aprendizagem.”, ou seja, a interação 
16 
 
social, a comunicação e todos os fatores que beneficiem a linguagem, são necessá-
rios para a aprendizagem de qualquer ser. 
Giovanna Gonçalves 
Com base em uma série de entrevistas com os docentes da escola estadual 
Maria Petronila dos Limeira dos Milagres Monteiro, podemos perceber que o papel 
de um psicólogo dentro da escola poderia beneficiar tanto instituições quanto os alu-
nos. Por intermédio de conflitos que podem existir em qualquer instituição, como na 
relação aluno e professor, levando seu trabalho para além de intervenção em pro-
blemas de aprendizagem mas o papel de ouvir e acolher alunos e professores e le-
vantar reflexões que auxiliem na melhora dos relacionamentos sociais dentro do 
ambiente escolar, levando essa melhoras para além do contexto escolar. 
 
Joselene Rudelli 
Neste trabalho abordamos o assunto Intervenção Psicossocial através do mé-
todo pesquisa – intervenção, a fim de desenvolver uma proposta de intervenção psi-
cossocial que estivesse dentro da realidade dos alunos com necessidades especi-
ais, déficit e transtornos de aprendizagem da instituição escolar E.E. Prof.ª Maria 
Petronila L. M. Monteiro. Como parte, realizamos a coleta de dados através de en-
trevistas diagnósticas com resultados qualitativos e com base nisso, levantamos as 
demandas para o desenvolvimento do trabalho e concluímos que a pesquisa-
intervenção traz em sua essência a oportunidade de proximidade e análise da vida 
dos grupos na sua diversidade qualitativa, ou seja, na forma como cada um tem de 
perceber a realidade e agir sobre ela como indivíduo e em sociedade. E que uma 
proposta de intervenção tem como propósito respeitar a história sócio cultural e polí-
tica do grupo e aumentar o índice de autonomia desse grupo para que os próprios 
envolvidosresgatem suas capacidades de ação frente aos problemas do cotidiano. 
Este trabalho foi muito importante para o aprofundamento deste tema, pois 
nos permitiu conhecer mais de perto a realidade dos alunos e professores que en-
frentam todos os dias dificuldades de acessibilidade, integração social, preconceito, 
17 
 
falta de estrutura dentre outros. Além de aperfeiçoar nossas competências em inves-
tigação, escuta, flexibilização, organização e comunicação como futuros psicólogos. 
 
Júlia Belém 
Alguns estudos mostram a possibilidade de intervenção com o pais como par-
te do tratamento de déficit de atenção, fazendo com que os pais sejam treinados 
para saber lidar com a criança com déficit, participem de grupos e algumas ativida-
des, esses estudos tem demonstrado uma variedade muito grande de opões para 
que os pais possam participar do tratamento junto de seus filhos. 
Hoje, os tratamentos farmacológicos são os mais usados, isso se dá pela falta 
de informação sobre outras terapias e pelas condições mentais da pessoa que irá 
cuidar dessa criança. 
O resultado da participação dos pais no tratamento de seus filhos é a redução dos 
sintomas nas crianças. 
 
Nicole Magalhães 
Nesse trabalho tive a função de ser representante do grupo frente a algumas 
questões importantes para o desenvolvimento e criação do projeto, ajudei a escolher 
o tema do trabalho e decidido o tema fui em busca da instituição escolar, eu fui alu-
na da E.E Profº Maria Petronila Limeira dos Milagres Monteiro durante o ensino fun-
damental II e ensino médio e durante minha passagem pela escola e convívio diário 
pude ao longo dos anos notar a necessidade de uma intervenção psicossocial e a 
necessidade de um aconselhamento a qual apenas o psicólogo seria capaz de su-
prir, daí então quando me formei em 2017 decidi cursar psicologia e me especializar 
na psicologia escolar, essa atividade supervisionada me ajudou a estar um pouco 
mais próxima daquilo a qual é meu objetivo como futura psicóloga, pude interagir 
não como ex aluna da instituição mas também como alguém junto de um grupo dis-
posto a orientar e intervir, desta maneira não digo que foi fácil para mim separar o 
18 
 
pessoal do profissional, mas acredito que me saí de acordo com o que se exige de 
uma profissional da área da saúde, ao conversar com antigos professores e amigos 
professores que trabalham na escola, precisei não apenas inúmeras vezes apresen-
tar o que pretendíamos como também gerenciar tempo dos integrantes do grupo 
disponível e conciliar com o horário que os professores tinham disponível para fa-
zermos a entrevista, junto disso vi que perfil de fala e habilidades que cada integran-
te do grupo possuía de acordo com quem iria entrevistar, tornando assim a entrevis-
ta uma pouco mas tranquila já que as personalidades de expressão do entrevistado 
e do entrevistador eram similares pelo que noto da convivência que tenho com os 
meus colegas e também com os professores, afim de tornar esse momento de en-
trevistas que poderia se tornar algo estressante e maçante para ambos mais leve, 
participei para dar suporte de duas entrevistas e solicitei a permissão da diretora es-
colar a Sra. Tânia Pinto Figueiredo de maneira informal de modo que eu pudesse 
saber antes o que a escola poderia precisar para assim sugerir tal tema de interven-
ção para o grupo, depois de uma conversa informal com a diretora responsável e 
concordância do grupo perante o tema, fiz um e-mail formal solicitando a autoriza-
ção, quando a mesma permitiu demos inicio a nossa jornada de intervenção psicos-
social, essa atividade me deu uma visão panorâmica de muitos aspectos que para 
mim antes não eram tão aprofundados, me deu a oportunidade de conhecer de fato 
a fundo a escola em que estudei, devido ao meu vinculo afetivo e emocional com a 
escola me ausentei de ter contato além do necessário com os entrevistados, decisão 
tomada para não ferir o caráter idôneo desde trabalho, porém não me ausentei de 
prestar qualquer suporte necessário para o desenvolvimento do mesmo, sendo as-
sim apresentei os professores e gravei as entrevista apresentadas, o trabalho me 
acrescentou não apenas na vida profissional como na vida profissional, me dando 
experiência e exigindo sabedoria, pois acalmar professores ansiosos e as vezes in-
seguros não é simples, mas no fim tudo correu bem e conseguimos concluir a ativi-
dade a nós proposta, aprendi não apenas agir como também pensar no outro, pedi 
orientação quando necessário do professor mestre, e acredito firmemente que deixa-
remos nossa marca na escola que não apenas é a escola que estudei, mas também 
uma escola com o publico carente de orientação e ajuda. 
 
 
19 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
INTERVENÇÃO PSICOSSOCIAL EM SAÚDE E FORMAÇÃO DO PSICÓLOGO. 
Disponível em 
file:///C:/Users/Windows%2010/Desktop/Psicologia/2%C2%BA%20ano/3%C2%B0%
20semestre/Interven%C3%A7%C3%B5es%20Psicosociais/Aula%2005/TEXTO%20
5%20%20Interven%C3%A7%C3%A3o%20psicossocial%20em%20sa%C3%BAde%
20e%20forma%C3%A7%C3%A3o%20do%20psic%C3%B3logo.pdf Acessado em 
26 de abril 2021. 
 
 
PSICOLOGIA E AS PRÁTICAS INSTITUCIONAIS: A pesquisa-intervenção em 
movimento. Disponível em 
file:///C:/Users/Windows%2010/Desktop/Psicologia/2º%20ano/3°%20semestre/Interv
enções%20Psicosociais/Aula%2004/texto%204.pdf Acessado em 27 de abril de 
2021. 
 
 
file:///C:/Users/Windows%2010/Desktop/Psicologia/2º%20ano/3°%20semestre/Intervenções%20Psicosociais/Aula%2005/TEXTO%205%20%20Intervenção%20psicossocial%20em%20saúde%20e%20formação%20do%20psicólogo.pdf
file:///C:/Users/Windows%2010/Desktop/Psicologia/2º%20ano/3°%20semestre/Intervenções%20Psicosociais/Aula%2005/TEXTO%205%20%20Intervenção%20psicossocial%20em%20saúde%20e%20formação%20do%20psicólogo.pdf
file:///C:/Users/Windows%2010/Desktop/Psicologia/2º%20ano/3°%20semestre/Intervenções%20Psicosociais/Aula%2005/TEXTO%205%20%20Intervenção%20psicossocial%20em%20saúde%20e%20formação%20do%20psicólogo.pdf
file:///C:/Users/Windows%2010/Desktop/Psicologia/2º%20ano/3°%20semestre/Intervenções%20Psicosociais/Aula%2005/TEXTO%205%20%20Intervenção%20psicossocial%20em%20saúde%20e%20formação%20do%20psicólogo.pdf
20 
 
ANEXO 1 – ENTREVISTAS DIAGNÓSTICAS 
 
1. ENTREVISTA 1: 
 
1.1 Identificação pessoal 
NOME: Sarah Vilhena de Moraes 
CARGO: Professora de Geografia 
SOBRE: Docente na disciplina de Geografia com alunos do 7º ano desde 2009 até o momento na 
instituição, possui experiência com alunos do fundamental ll do 6º ano até o 9º ano, além de 
professora na rede estadual também é professora da rede municipal. 
Data: Entrevistas realizada em 16/04/2021 ás 17:02 com término ás 17:42 
 
1.2 Perguntas 
1. Quais as principais dificuldades encontradas nos alunos? 
R: Colégio Petronila é uma escola de passagem, ou seja, por se localizar fora de uma comunidade, 
precisa que seus alunos venham até ela pelo meio de transportes públicos, o que acaba por 
selecionar financeiramente os alunos. Em consequência disso, há um menor vínculo dos alunos com a 
comunidade escolar e, quando chegam ao ensino médio, essa melhor condição financeira acaba se 
transformando em arrogância por parte dos alunos, que leva também a um pequeno empenho em 
participar das aulas. 
2. Quais as principais dificuldades para a realização do seu trabalho? 
R: Maior dificuldade é a estrutura da Rede Estadual, faltando livro para os alunos, o que leva a 
necessidade dos próprios professores ficarem levando os livros para os alunos em cada aula. Devido a 
isso, os alunos não levam material escolar para casa, fazendo com que os estudos apenas aconteçam 
no ambiente escolar. Assim, boa parte do trabalho realizado em aula se perde devido à falta de 
reforço. Trabalhos como dever de casa só são realizados poralunos que desejam faze-los por conta 
própria, que são a minoria. Também há casos de aulas vagas, ou seja, sem professores. Outro 
problema apontado é a quantidade de alunos na sala de aula. Cada sala tem aproximadamente 36 
alunos, quando o ideal seriam apenas 25. Apesar disso ser uma realidade de toda a rede estadual, 
ainda assim dificulta o trabalho pedagógico. O terceiro problema apontado é a falta da possibilidade 
de realização de atividades externas, como museus, zoológicos ou idas ao “Cesc”. Isso acontece pois 
o transporte para tais lugares deve ser pago pelos alunos, inviabilizando a atividade. 
3. O que você sente falta na questão recursos dentro do ambiente com os alunos? 
R: Falta de tecnologia para atividades com os alunos, com TVs sem áudio, falta de tomadas e 
impossibilidade da realização de aulas de computação devido à falta de um professor especializado 
para tal matéria. 
CURSO: Psicologia DISCIPLINA: Intervenções Psicossociais PROFESSOR: Daniel Soares 
ESTUDANTES: 7420854 Bernardo Dias; 2558884 Fernanda Custódio; 7091781 Giovanna 
Gonçalves; 5101339 Joselene Rudelli; 7144172 Júlia Belém; 2071730 Nicole Magalhães 
21 
 
EM RELAÇÃO AOS TRANSTORNOS E DEFICTS DE APRENDIZAGEM 
De acordo com a professora Sarah, alunos com necessidades especiais, déficits de atenção e 
transtorno de aprendizagem são uma dificuldade em toda a rede pública, porém menos na rede 
Estadual do que na Municipal, devido à falta de apoio oferecido pelo estado em situações do caso. 
1. Em qual momento os alunos com necessidades especiais, déficits e transtornos de aprendizagem 
demonstram mais dificuldades? 
R:Presença maior de casos de Hiperatividade, Dislexia e problemas de aprendizagem. Em geral esses 
alunos acabam se tornando indisciplinados como forma de se afirmar no grupo social ou se isolam 
completamente, se fechando em suas bolhas. Existe também a dificuldade de se arranjar um tempo 
para fazer uma atividade diferenciada com esse aluno. Também há a necessidade da presença de 
uma pessoa auxiliar dentro da sala de aula. 
2. Que modificações você acredita que a aula e a dinâmica de explicação podem sofrer para 
melhorar o acompanhamento desses alunos na disciplina? 
R: Durante a Pandemia da COVID-19 o número de alunos nas salas de aula foi reduzido para 8. Essa 
alteração fez com que a dinâmica da aula melhorasse muito. Com poucos alunos, o empenho 
melhora, a aula se torna mais leve e divertida, a interação social se torna mais saudável e o interesse 
pelo conteúdo da aula aumenta. Enquanto isso, nas aulas com 36 alunos, a dinâmica fica mais focada 
na transmissão de conhecimento, sem muita interação. Sendo assim, a principal modificação seria a 
redução do número de alunos na sala de aula. 
3. Quais sintomas levam a percepção de que o aluno possa ter um desses transtornos? 
R: O primeiro sinal de um problema de aprendizagem é a habilidade de escrita do aluno. 
4.Qual procedimento é adotado nesse caso? 
R: É um movimento espontâneo. Primeiro há uma conversa entre os diferentes professores sobre o 
comportamento do aluno em sala. Quando é formado um consenso em relação ao aluno o caso é 
levado a coordenação. No entanto não há qualquer tipo de trabalho para melhora do aluno além do 
encaminhamento para psicólogos do Estado(que muitas vezes devolvem o aluno afirmando que não 
há qualquer tipo de problema de aprendizagem) ou a convocação dos pais dos alunos, que por 
muitas vezes acabam apenas dando broncas em seus filhos. 
5.Existe uma forma de obter um diagnóstico concreto? 
R: Não. Acontece apenas de alunos já chegarem na escola com laudos informando sobre deficiência 
de aprendizado. Mas não há qualquer forma de obtenção de um diagnóstico concreto por parte da 
escola. 
6.Após a confirmação de um diagnóstico de transtornos de aprendizagem e/ou outros tipos de 
déficits, quais medidas são tomadas? 
R: Nenhuma. Houve apenas um caso de um aluno com Hiperatividade que chegou na escola junto 
com um pequeno manual enviado por sua psicóloga de como atender melhor às necessidades dele. 
 7. A escola envolve a família no processo educacional sempre que existe tal diagnostico? 
R:Sim, há o envolvimento dos pais nas questões dos alunos. Porém, os pais geralmente tem 
dificuldades de entender os problemas apresentados pelos filhos, chamando-os muitas vezes de 
“vagabundagem”, dando broncas e, em alguns casos, agredindo os filhos. Sendo assim, o 
envolvimento da família não costuma ser produtivo e, em certos momentos, é desestimulado para 
tentar proteger a criança. 
 
 
22 
 
8. A presença desses transtornos podem levar o aluno a sofrer bullying por parte de seus colegas de 
classe? Neste caso que medidas são tomadas? 
R:Sim, há casos em que isso acontece. Utilizamos palestras para mostrar que tais atitudes são 
erradas.Medidas imediatas, como advertência ao agressor, além dele ser chamado para uma 
conversa com a coordenação e, eventualmente, comunicação a família do acontecido. Não há 
medidas de acolhimento para a criança que sofreu bullying. 
9. Os professores recebem algum tipo de especialização para conduzir esse tipo de caso? Como 
funciona? 
R:Não há qualquer tipo de especialização em relação a casos desse tipo. 
 
 
2. ENTREVISTA 2: 
 
2.1 Identificação pessoal 
NOME: Professor Alessandro Teixeira da Silva 
CARGO: Professor de História 
SOBRE docente na disciplina de História com alunos do 8º / 9º ano desde 2005 – até o momento da 
E.E Profº Maria Petronila Limeira dos Milagres Monteiro, possui experiência com alunos do 
fundamental II, além de professor na rede estadual também é professor da rede municipal com 
alunos do fundamental II e EJA. 
Data: Entrevista realizada em 22/04/2021 ás 19:00 com termino ás 19:50 
 
2.3 Perguntas 
1. Quais as principais dificuldades encontradas nos alunos? 
R: Alguns alunos apresentam dificuldades de aprendizado, outros alunos com deficiência sofrem com 
problemas de locomoção e existem alunos com problemas psiquiátricos. 
2. Quais as principais dificuldades para a realização do seu trabalho? 
R: A falta escola de uma equipe inclusiva para garantir melhores condições dos alunos, uma formação 
na própria escola, A falta de materiais cursos que ensinem os professores a suprirem as necessidades 
dos alunos especiais. 
3. O que você sente falta na questão recursos dentro do ambiente com os alunos? 
R: A escola não foi planejada para a mobilidade dos alunos com deficiências. 
EM RELAÇÃO AOS TRANSTORNOS E DEFICTS DE APRENDIZAGEM 
1. Em qual momento os alunos com necessidades especiais, déficits e transtornos de aprendizagem 
demonstram mais dificuldades? 
R: O professor deve estar atento a essas dificuldades, mas cada aluno leva tempo diferente para 
aprender, estar dentro da sala de aula já é uma superação para esses alunos por todos os problemas 
23 
 
que eles enfrentam no aprendizado sem os professores preparados e podemos notar que eles 
superam essas dificuldades e também as dificuldades do convívio social e as de integração. 
2.Como é a atividade em grupo com esses alunos? 
R:Atividades em grupo com esses alunos quase não existem, trabalhamos mais com atividades 
individuais com eles. Quanto aos com deficiência locomotora trabalhamos em grupos mas depende 
do caso podemos ter a sensibilidade de avaliar a integrar esses alunos em grupos. 
3. O comportamento desses alunos influencia a dinâmica da aula? 
 R:Eles influenciam muito, pois eles têm dos mais diversos problemas e temos o papel de fazê-los se 
interessar na aula se sentirem acolhidos. Para alguma dessas deficiências prefeitura oferece materiais 
para trabalharmos com esses alunos. 
4. Que modificações você acredita que a aula e a dinâmica de explicação podem sofrer para 
melhorar o acompanhamento desses alunos na disciplina? 
R:Muito difícil explicar um jeito certo, mas temos que ver que tipo de metodologia se encaixa com o 
perfil do aluno. São casos diferentes em graus diferentes que temos que avaliar para nãoexcluirmos 
esses alunos, construímos esses modelos ao longo do ano. 
5. Quais sintomas levam a percepção de que o aluno possa ter um desses transtornos? 
R: E muito difícil para todos nós professores temos percepção porque não temos uma turma com 10 
alunos e sim 35 à 40 alunos. Requer tempo, no contato diário que percebemos essas dificuldades. 
Alguns casos são leves e não perspetiveis mas em outros como a dislalia e a dislexia temos uma 
noção. 
6.Qual procedimento é adotado nesse caso? 
R: Encaminhamos os alunos a coordenação da prefeitura, e eles começam a enviar aos postos da 
prefeitura para investigar se tem realmente algum deficit. 
7.Existe uma forma de obter um diagnóstico concreto? 
R: Apenas com laudos podemos ter certeza. 
8.Após a confirmação de um diagnóstico de transtornos de aprendizagem e/ou outros tipos de 
déficits, quais medidas são tomadas? A escola envolve a família no processo educacional sempre 
que existe tal diagnostico? 
R: Sim. A coordenação passa as informações e instruções para as famílias pois elas que são muito 
importantes neste processo. 
9. A presença desses transtornos podem levar o aluno a sofrer bullying por parte de seus colegas de 
classe? Neste caso que medidas são tomadas? 
R:Na escola é muito difícil ocorrer o bullying eles estão desde pequenos juntos, as crianças muitas 
vezes ajudam essas outras crianças com deficiências e até mesmo ajudam a detecta- los. 
 
10. Os professores recebem algum tipo de especialização para conduzir esse tipo de caso? Como 
funciona? 
R: A prefeitura nos dá cursos mas ainda não atendem todas as necessidades, são cursos pequenos de 
20 horas para crianças essas deficiências mas alguns ou sindicato mas muitas vezes esses cursos não 
atendem a necessidade dos professores e por muitas vezes optam eles mesmos procurarem e 
pagarem por esses cursos para trabalharem com esses alunos. 
24 
 
11.Existe algum tratamento diferenciado quanto ao desenvolvimento educacional e social? Qual? 
Na verdade não deveria ocorrer este tipo de tratamento diferenciado por conta da inclusão, o estado 
deveria garantir todos os meios para essa criança se sentir inclusa tanto na parte social e na 
aprendizagem .Tanto que agora muitos alunos estão em vulnerabilidade social porque muitas vezes 
não tem como acessar a internet nem alimentação e o governo que deveria arrumar meios de 
contornar esta situação joga tudo na mãos dos pais que nesse momento não tem nem como se 
sustentar. 
 
 
3. ENTREVISTA 3: 
 
3.1 Identificação pessoal 
NOME: Jussemara Artoni 
CARGO: Professora de inglês e português 
SOBRE: Docente na disciplina de inglês desde 2020, com alunos do 6º ano até o 3º do ensino 
médio. 
Data: Entrevistas realizada em 24/04/2021 das 19:00 ás 19:40 
 
3.2 Perguntas 
1. Quais as principais dificuldades encontradas nos alunos? 
 R:A falta de suporte da família é a maior dificuldade encontrada no momento atual. 
2. Quais as principais dificuldades para a realização do seu trabalho? 
R: Falta de priorização da família para os alunos e os estudos, os alunos precisam de uma ajuda e 
infelizmente a maioria das famílias não colaboram. 
3. O que você sente falta na questão recursos dentro do ambiente com os alunos? 
R: Não encontro nenhuma falta dos recursos necessários. 
EM RELAÇÃO AOS TRANSTORNOS E DEFICTS DE APRENDIZAGEM 
1. Em qual momento os alunos com necessidades especiais, déficits e transtornos de aprendizagem 
demonstram mais dificuldades? 
R: Na escrita, na maioria das vezes a escrita é um dos primeiros fatores a serem observados com suas 
respectivas dificuldades. 
2.Como é a atividade em grupo com esses alunos? 
R: Faço a atividade em grupo normalmente, porem explico para a turma, para terem uma paciência e 
respeito com todos. 
3. O comportamento desses alunos influencia a dinâmica da aula? 
 R: Não, apenas se tiverem stressados, que acabam tendo algumas mudanças. 
25 
 
4. Que modificações você acredita que a aula e a dinâmica de explicação podem sofrer para 
melhorar o acompanhamento desses alunos na disciplina? 
R:Professora tem que passar calma, confiança, e sempre ter conversas com os alunos que os 
conscientizem que suas atitudes fazem a diferença. 
 
5. Quais sintomas levam a percepção de que o aluno possa ter um desses transtornos? Qual 
procedimento é adotado nesse caso? 
R:Uma oscilação, comunicação, fora do comum, e ao percebermos certos sintomas, levo o aluno para 
tomar um ar e levo o caso para a coordenação, onde são discutidos as melhores maneiras de 
conduzir. 
 
6.Após a confirmação de um diagnóstico de transtornos de aprendizagem e/ou outros tipos de 
déficits, quais medidas são tomadas? A escola envolve a família no processo educacional sempre 
que existe tal diagnostico? 
R:O encaminhamento para a coordenação e temos tudo documentado, para controle próprio. 
7.A escola envolve a família no processo educacional sempre que existe tal diagnostico? 
 R:Sempre, a escola e a família precisam sempre andar de mãos dadas. 
8. A presença desses transtornos podem levar o aluno a sofrer bullying por parte de seus colegas de 
classe? Neste caso que medidas são tomadas? 
R:Sim, infelizmente, porém uma conversa com eles para conscientizar eles de seus atos tem seus 
resultados positivos.Levo o aluno para a coordenação e o conscientizo. 
9. Os professores recebem algum tipo de especialização para conduzir esse tipo de caso? Como 
funciona? 
R: Sim. Sempre são feitas reunião de cada caso para desenvolvermos a melhor abordagem tomada. 
10.Existe algum tratamento diferenciado quanto ao desenvolvimento educacional e social? Qual? 
R:Se a criança estiver fazendo os tratamentos direitinho não tem o porque modificarmos a sala de 
aprendizagem, o tratamento é feito individualmente de cada aluno.

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