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PORTFÓLIO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
PedagOgia
JULLY VICTÓRIA TEIXEIRA ROSA
 BIANCA RIBEIRO GONÇALVES
 TÁCYA LAYANNE MARTINS MOREIRA
 TEREZA MARTINS CORREA
DALCILEIDE BARBOSA DE SOUZA
Produção textual Interdiciplinar em grupo
MUANÁ
2018
JULLY VICTÓRIA TEIXEIRA ROSA
 BIANCA RIBEIRO GONÇALVES
 TÁCYA LAYANNE MARTINS MOREIRA
 TEREZA MARTINS CORREA
 DALCILEIDE BARBOSA DE SOUZA
Produção textual Interdiciplinar em grupo
	
				
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Educação Inclusiva, LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais, Homem, Cultura e Sociedade, educação e tecnologias e Praticas Pedagógicas: Identidade Docente. 
 Professores:
Tutora eletrônica: Steffani Priscila Leo dos Santos Rocco
Tutora de sala: Luana Lucia de Moura Pereira.
MUANÁ
2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................1
2 DESENVOLVIMENTO...................................................................................3
2.1 COMO A ESCOLA DEVE SE ORGANIZAR PARA RECEBER O PÚBLICO-ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL..................................................................5
2.2 AS ESCOLA ESTÃO REALMENTE PREPARADAS PARA RECEBER ALUNOS ESPECIAIS?.....................................................................................7
2.3QUAL O RESPALDO LEGAL PARA A INCLUSÃO DO ALUNO PAEE?..10
2.4 DIREITOS DAS CRIANÇAS COM AUTISMO..........................................12
2.5 O CONTEXTO DA ESCOLA COM ALUNO AUTISTA..............................14
2.6 A FAMÍLIA PODE AUXILIAR NO DESENVOLVIMENTO DESSAS CRIANÇAS?....................................................................................................15
CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................16
REFERENCIAS...............................................................................................17
1 INTRODUÇÃO
O presente projeto surgiu a partir da vivência de um grande número de docentes, os quais não estão habilitados para desenvolver o ensino com crianças autistas. Muitos professores queixam-se da falta de uma formação adequada para trabalhar com estes alunos, bem como enfrentam dificuldades para superar os desafios que se apresentam no cotidiano.
Logo o projeto vem contribuir com o processo de avanços metodológicos que farão compreender a importância da ação docente no processo de socialização de crianças com autismo. O trabalho ocorrerá por meio de pesquisas bibliográficas, leituras de livros, revistas e artigos que venham embasar o projeto.
“A pesquisa bibliográfica é aquela que se realiza a partir do registro disponível, decorrentes de pesquisas anteriores em documentos impressos, como livros, artigos, teses e etc... Utiliza-se de dados ou de categorias teóricas já trabalhadas por outros pesquisadores e devidamente registrados. Os textos tornam-se fontes dos temas a serem pesquisados. O pesquisador trabalha a partir das contribuições dos autores dos estudos analíticos constantes dos textos. (SEVERINO, 2007,P.122)”.
O artigo primeiro da Lei nº 12.764 de 27 de dezembro de 2012, institui a política nacional de proteção dos direitos da pessoa com transtorno do Aspecto Autista. Ou seja, a inclusão das pessoas com autismo é uma obrigação legal, assim como as outras, no entanto alguns obstáculos ainda são encontrados. A percepção das dificuldades que alunos autistas vivenciam, prejudicam suas potencialidades e sua inserção na sociedade. Por outro lado, temos professores que também são sujeitos a falta de qualificação impedindo-os de realizar um melhor trabalho. Contudo, desenvolver certas habilidades é essencial para que a criança autista não se sinta excluída e os demais os vejam com normalidades. 
	Segundo, BEROHFF (1991), para educar uma criança autista, é preciso levar em consideração a falta de interação com o grupo, comunicação precária, dificuldades na fala e a mudança de comportamento que apresentam essas crianças.
Com base no que a autora nos relata, pode-se dizer que educar uma criança autista é uma experiência que conduz o professor a rever e questionar suas idéias sobre desenvolvimento, educação normalidades e competência profissional.
Diante disso, precisamos compreender a importância da ação docente no processo de socialização da criança com autismo, de forma a contribuir no ensino dessas crianças, realizando a capacitação dos docentes para melhorar o aprendizado das crianças autistas.
Contudo, é necessário analisar as maiores dificuldades encontradas pelos docentes e gestores no que se diz respeito autismo. A escola é um ambiente de aprendizagem criada para a formação acadêmica do indivíduo no qual o currículo oculto, a interação e a diretriz curricular trabalham juntas: porém, algumas instituições não vêem proporcionando os aparatos necessários para a educação de crianças autistas, pois as escolas ainda hoje apresentam uma educação tradicional.
Sendo assim, ainda é uma constante nas escolas professores despreparada sem qualificação e falta de interesse próprio, o que acaba por agravar as dificuldades e problemas de aprendizagem dos alunos com autismo.
Dessa forma, fica mais difícil quando se trata de alunos autistas que apresentam pelo seu próprio transtorno resistência e mudanças, o contato físico e visual direto com os pares, e podem vir a falar mais tarde do que outras crianças, precisando de uma adaptação curricular, tornando assim, de fundamental importância termos nas escolas professores preparado para buscar recursos no qual a educação possa vir a ser verdadeiramente inclusiva. Diante do exposto acima, o projeto preocupa-se em investigar qual a importância da ação docente em se qualificar e se preparar para a realização de um trabalho com excelência?
2 DESENVOLVIMENTO	
	O autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento que causa grandes dificuldades para a criança se comunicar e se relacionar com outras pessoas, assim como para brincar com outras crianças.
	Descoberto em 1943 pelo médico austríaco Leo Kanner, o autismo hoje é apenas o protótipo de um grupo bem mais amplo de distúrbios do neurodesenvolvimento. Esse grupo é chamado de Transtornos do Espectro do Autismo (TEA).
	A pessoa com autismo tem dificuldade para interagir socialmente, para comunicar-se ou lidar com jogos simbólicos e um padrão de comportamento restritivo e repetitivo. Atualmente, os estudiosos admitem a existência de múltiplas causas para o autismo, entre eles, fatores genéticos e biológicos. O autismo pode ter formas mais graves, em que a pessoa é incapaz de qualquer contato pessoal, tendo comportamento agressivo e retardo mental; ou mais leves, sem comprometimento da fala e da inteligência - alguns podem, inclusive, apresentar desempenho em determinadas áreas do conhecimento com características de genialidade. Por isso, a necessidade do acompanhamento do autista por equipe multiprofissional e de serviços especiais em áreas como o transporte público.
	Em 2007, quando o Brasil tinha uma população de cerca de 190 milhões de pessoas (atualmente ultrapassamos os 200 milhões), havia cerca de 1 milhão de casos de autismo, segundo o Projeto Autismo, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, da Universidade de São Paulo. Atualmente, o número mais aceito é a estimativa de que haja dois milhões de pessoas com autismo (cerca de 1% da população). No mundo, a Organização das Nações Unidas (ONU), estima que tenhamos 70 milhões de autistas. Entre as crianças, o autismo é mais comum do que a soma dos casos infantis de câncer, diabetes e Aids.
	Em dezembro de 2012, o governo brasileiro instituiu a PolíticaNacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtornos do Espectro do Autismo (Lei no 12.764), considerando-a Pessoa com Deficiência para todos os efeitos legais. Esse processo é resultado da luta de movimentos sociais, entre os quais entidades como a Casa da Esperança, no Ceará, e Associações de Pais de Pessoas com Transtornos do Espectro do Autismo, que vêm conquistando direitos e, no campo da saúde, ajudando a construir equidade e integralidade nos cuidados das Pessoas com Transtornos do Espectro do Autismo.
	Esta publicação não esgota o assunto, tão amplo e complexo, tampouco usa termos técnicos para esclarecer as questões levantadas. Mais do que apresentar algumas orientações sobre o autismo e os direitos garantidos pelo nosso ordenamento jurídico, espero que contribua para a reflexão sobre a importância do respeito à diversidade e do cuidado entre as pessoas.
2.1 COMO A ESCOLA DEVE SE ORGANIZAR PARA RECEBER O PÚBLICO-ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
 A escola inclusiva com equidade é um desafio que implica e rever alguns aspectos, que envolvem desde o setor administrativo até o pedagógico. As Unidades Escolares de Ensino Regular devem oferecer vagas e matricular todos os alunos, organizando-se para o atendimento com equidade aos educados com necessidades educacionais especiais e assegurar-lhes condições necessárias para a permanência e aprendizagem.
Em relação à educação especial, o artigo 3º da Resolução CNE/CEB Nº 2, de 11 de setembro de 2001 especifica que:
Por educação especial, modalidade da educação escolar entende-se um processo educacional definido por uma proposta pedagógica que assegure recursos e serviços educacionais e especiais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educados que apresentem necessidades educacionais especiais, em todas as etapas e modalidades da educação básica (BRASIL- MEC/SEESP, 2001, p. 1)
Segundo Mader (1997), é necessário constituir uma política de igualdade, com seriedade e responsabilidade, possibilitando ações significativas e de qualidade na pratica de Educação Inclusiva.
Dessa forma, nas escolas inclusivas as pessoas se apóiam mutuamente ao trabalho com a Educação Inclusiva que deve ser direcionado a partir do contexto real, verificando as condições em que a escola recebe os alunos com necessidades especiais.
O sistema de ensino deve ser inclusivo a partir do momento que ele oferta o atendimento educacional, uma necessidade que deve ser atendida, a partir do momento que o estudante vai requerer aquele ambiente, essa organização se tem um aluno cadeirante, precisa de uma rampa, então o gestor tem que conhecerem quais são os documentos, as normativas, que promovam o acesso a aquela escola, e pra isso, ele tem que conhecer, e informar, tanto a equipe pedagógica, os professores, os profissionais que lá estão. Assim como informar a comunidade de que aquela escola oferece no seu projeto político pedagógico. A partir daí, ela passa a ser uma Escola Inclusiva, porque ela se organiza na proporção de eliminar todas as barreiras, sejam elas arquitetônicas de informação, de comunicação de pratica pedagógica que realmente venha a atender as necessidades individuais de cada estudante com deficiência, auto-habilidades de superlotação, porque cada um tem na sua especificidade, eles requerem do próprio contexto da escola, uma organização em sua proposta pedagógica, ações que atendem a essas necessidades, portanto o sistema deve ser um sistema educacional inclusivo, mas a escola também tem que trabalhar 
Quando se trabalha com alunos especiais, alunos que exigem algumas adaptações, alunos que fazem repensar a prática pedagógica. 
A riqueza de atuar com alunos que mostram e exigem algumas mudanças na pratica, é Justamente o processo de avaliar e repensar. Quando se conversa sobre um aluno autista, em especifico, se destaca o ensino colaborativo, é uma proposta nova, uma proposta que vem sido consolidada nos últimos oito anos, para que o professor do ensino comum tenha como parceiro, um especialista. 
 Em alguns países como o EUA, esse tipo de atuação se chama Bidocência, são dois professores que vão trabalhar comas turmas, porque um é especialista e o outro é o professor do ensino comum, essa parceria, só tem benéficos pra escola, para os alunos e a aprendizagem. 
O auxílio que essa especialista da, não é só para alunos com deficiência, mas pra atuar com todos os alunos, se precisa entender que, trabalho individual e sozinho, porque o aluno é da escola e da comunidade escola, e ele tem o direito de aprender, e a escola precisa oferecer a esse aluno as condições para que isso aconteça. 
2.2 AS ESCOLA ESTÃO REALMENTE PREPARADAS PARA RECEBER ALUNOS ESPECIAIS?
No ponto de vista educacional poucas escolas têm um preparo adequado tanto profissional como psicológico para proporcionar um tratamento educacional de qualidade para os alunos com necessidades especiais. Entretanto, apesar de quaisquer dificuldades nas escolas do nosso pais, não pode ser impedida que a inclusão aconteça a escola não pode negar de nenhum modo receber o alunos portadores de necessidades especiais. 
 	A falta de preparo nas escolas vem desde a ausência de formação ou qualificação para a sala de aula, a falta de recursos para o espaço físico e de aprendizagem, as escolas precisam cada vez mais formação profissional para proporcionar a esses alunos o apoio para o seu desenvolvimento escolar, psicológico e físico, para a sua inclusão e adaptação em sala de aula.
	Esses recursos financeiros são a base para a construção de uma escola regular para que possa ter as condições adequadas para que possa receber alunos do publico alvo da educação inclusiva, lhe proporcionando educação e qualidade na aprendizagem, a inclusão e o desenvolvimento que construirá o seu processo evolutivo acadêmico e profissional para futuramente um futuro profissional.
	A inclusão está prevista na Lei de Diretrizes e Bases (LDB) nº 93394, de 20 de dezembro de 1996. O artigo 58 da LBD assegura o direito da criança com deficiência a estudar na rede regular de ensino, assim como o direito ao apoio de um serviço especializado para atender suas necessidades. Porém, o que observamos é que as escolas, em sua maioria, não estão preparadas para receber os alunos com deficiência. A falta de preparo vai desde a ausência de um espaço físico adequado para a permanência e a mobilidade de uma criança com deficiência nas dependências da escola, até lacunas na formação dos professores, que não estão aptos a lidar e a trabalhar com as particularidades que algumas crianças com deficiência apresentam. Além disso, existe a cobrança de uma escolarização de alto desempenho, focada apenas na assimilação de conteúdo pedagógico, o que exige alto rendimento e a soma desses fatores causa um cenário com barreiras muitas vezes intransponíveis para a inclusão. 
	Todo aluno com necessidades especiais tem direito a educação e a maioria das escolas de ensino regular em nossos paises não estão realmente preparadas para receber o publico alvo entretanto existem 26% de escolas publicas tem devidas condições de receber esses alunos , ainda sim em algumas cidades tem carência de escolas preparadas e tem crianças especiais que necessitam ingressar em uma escola sem preparação e por falta de opções tendem a freqüentar escolas sem seus recursos para a interação adequada para esses alunos, mas também existem tanto escolas publicas como principalmente escolas particulares estão com a preparação adequada para a receptividade para a preparação educacionais dos respectivos alunos, proporcionando o acolhimento e ajuda para o seudesenvolvimento, possuindo profissionais com suas especializações para cada tipo de aluno especial.
	Não se pode pensar em inclusão escolar, sem pensar um ambiente inclusivo. Contudo, não se deve “entender este ambiente Inclusivo somente em razão dos recursos pedagógicos, mas também pelas qualidades humanas”. (CUNHA, 2012, p. 100)
 	Como por exemplo, em uma escola inclusiva preparada para receber um aluno com autismo. O Transtorno do aspecto autista precisa de uma pratica pedagógica especificada para o aluno, permite ao professor que tenha um planejamento educacional diretamente direcionado ao potencial e limite do aluno, as características, necessidades e interesses pessoais.
 	A escola tem o dever de proporcionar a inclusão, livrando de bullying, preconceito, e ajudar na interação com outras crianças, pois alunos com autismo apresentam dificuldades em socialização, assim tornando aos professores uma evolução em ajuda a sala de aula. Assim tornando aos professores um desenvolvimento na evolução desses alunos em sala de aula, o profissional deve incluir jogos, brincadeiras, atividades com outras crianças para exercer o papel de inclusão dessa criança no ambiente escolar, assim fornecendo a melhora em sua aprendizagem escolar.
	A constituição federal garante aos portadores de necessidades especiais o direito de ingressar em uma instituição de qualquer modalidade e ensino educacional, para que possam proporcionar o apoio e assistência para exercerem uma educação de qualidade e uma melhor inclusão no ambiente escolar para todo publico alvo da educação inclusiva.
 
 
 
2.3 QUAL O RESPALDO LEGAL PARA A INCLUSÃO DO ALUNO PAEE.
O acesso à escola básica exigemudanças necessárias na formação dos professores, nas políticas, nos currículos, nas condições de trabalho dos profissionais da educação, na infraestrutura das escolas e na reorganização das condições de ensino (GATTI; BARRETTO, 2009). Essas condições são de extrema importância para melhoria da qualidade da educação não só para os alunos ditos “normais como para o público alvo da educação especial (PAEE).Todo e qualquer movimento realizado em prol da Educação Inclusiva contribui de forma positiva para, a permanência, e a busca de um ensino de qualidade aos alunos Público Alvo da Educação Especial no ensino regular; uma vez que a maioria das pessoas com deficiência, ao longo da história, foram escolarizadas em instituições especializadas e não tiveram a oportunidade de participar de contextos comuns de ensino. 
Partindo do pressuposto de que a educação corresponde ao processo de socialização do indivíduo, conclui-se que é um processo mútuo, em que todos estão envolvidos. Marcos Augusto Maliksa26 fala:
A inclusão implica a aceitação do efetivo direito de todos à educação. Democratizar a educação significa propiciar a todos o acesso e permanência na escola. Dessa forma, nosso sistema educacional precisa saber não só lidar com as desigualdades sociais, como também com as diferenças. Precisamos, saber, então, associar o acesso à permanência com qualidade e equidade.
Diante disso, os profissionais da área educacional necessitam de uma reciclagem para poder entender a importância da inserção dessas crianças autista no meio social, e de que forma esses profissionais podem contribuir de forma positiva para que essa inclusão de fato aconteça.
Sob essa perspectiva, primeiramente o estudo busca contextualizar o aluno PAEE na sociedade e a Educação Especial; o ensino na perspectiva inclusiva; o aluno público alvo da educação especial no ensino médio; e a relação família e escola, e analisar qual a visão da família frente a inclusão desse aluno no ensino regular, destacando-se a etapa do ensino médio e a relação família e escola.
É de extrema importância, conceituar o PAEE, siglas que significam “Público Alvo da Educação Especial”. A Educação Especial consiste em uma vertente da Educação (como um todo) focada em indivíduos com deficiências, visando incluí-los no Ensino Regular. Para que haja realmente a inclusão, se faz necessário ter o conhecimento de alguns respaldos legais do PAEE, os quais nos orientam na condição de professor mediador, que fará o papel importante na vida dessas crianças.
O Brasil, é o Decreto Nº 6.571/2008 que institui as diretrizes operacionais da educação especial para o Atendimento Educacional Especializado.O artigo 11º da lei nº 9394, estabelece normas e regras para a aplicação da educação e conceptualizações de família e suas implicações no que tange às crianças e adolescentes (como exemplo, define-se a obrigatoriedade de atendimento à criança ou adolescente com deficiência, sem que deva haver nenhum tipo de descriminação ou segregação.  
A Lei que estabelece regras que visam “o bem” do PAEE: a lei n° 10.098, lei criada como respaldo à deficiência do autismo para a defesa tanto física como psicológica. O aluno PAEE pode encontrar maiores barreiras dentro do sistema de ensino, dentre outros aspectos, pelo desconhecimento do professor diante das necessidades especiais. Outros fatores prováveis que contribuem para essa discrepância no número de alunos PAEE incluídos no ensino médio pode-se destacar as fragilidades nas políticas públicas quanto a inclusão desses no ensino médio e a desmotivação da família frente à inclusão desses alunos. Neste sentido, o processo de inclusão e permanência escolar envolve a participação de diversos agentes educacionais, sendo que um dos maiores desafios refere-se às relações entre a família dos alunos PAEE incluídos no ensino médio e a escola.
2.4 DIREITOS DAS CRIANÇAS COM AUTISMO.
O artigo primeiro da Lei nº 12.764 de 27 de dezembro de 2012, institui a política nacional de proteção dos direitos da pessoa com transtorno do Espectro Autista. Ou seja, a inclusão das pessoas com autismo é uma obrigação legal, assim como as outras, no entanto alguns obstáculos ainda são encontrados. A percepção das dificuldades que alunos autistas vivenciam, prejudicam suas potencialidades e sua inserção na sociedade. Por outro lado, temos professores que também precisam se qualificar visando melhorar a qualidade de sua ação docente, isto os impede de realizar um melhor trabalho inclusivo. 
	Segundo, Bereohff (1991), para educar uma criança autista, é preciso que o educador leve em consideração as dificuldades apresentadas pelos mesmos como o problema de interação com o grupo, comunicação precária, dificuldades na fala e a mudança de comportamento que apresentam.
A proposta da educação inclusiva declara que todos os alunos devem ter a possibilidade de integrar-se ao ensino regular, mesmo aqueles com deficiência sensoriais, mentais, cognitivas ou que apresentem transtorno severos de comportamento. (declaração de Salamanca, (1994)).
Contudo, ainda há quem se recuse a aceitar essas crianças com deficiências, pessoas despreparadas, insensíveis a tais situações. Muitas delas não sabem como lhe dar com a realidade desses deficientes e acabam interferindo de forma negativa no meio educacional, quem sofre com todo esses descasos são nossas crianças autistas por falta de seres capazes de contribuir nas relações humanas.
A lei de diretrizes e bases (1996) afirma que é dever do estado garantir atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, transtorno globais do desenvolvimento e altas habilidades, ou super dotação, preferencialmente na rede regular de ensino. 
Todavia, percebe-se que a maioria dos docentes sem qualificação, não estão conseguindo interagir no meio autista, ou seja, não conseguem e nem se esforçam para desenvolver suas habilidades, mesmo sabendo que toda atividade realizada no ambienteescolar tem seu foco intencional que se realiza na execução do planejamento de ensino, na organização das condições para que a aprendizagem ocorra efetivamente e que exige clareza quanto aos objetivos que se quer alcançar.
Aucoutier e Lapiere nos evidenciam que:
É através de uma relação entre professor e aluno com deficiência, relação esta que deve ser baseada de forma espontânea, autêntica e comprometida é que fluirá uma comunicação numa relação dialética de trocas e que possibilitara ao educador compreender aquilo que a criança vive. (1986, p.77)
	Os educadores têm um papel fundamental na vida cotidiana de seus alunos, que é tornar o processo ensino-aprendizagem mais atrativo, instigante, e eficaz através de práticas inovadoras que proporcionem mais qualidades no ensino, mostrando dessa forma interesse e amor pela profissão. Porque não basta apenas executar as atividades, tem que fazer a diferença ao desenvolvê-las. O nível de desenvolvimento da aprendizagem do autista geralmente é lento e gradativo, portanto, caberá ao professor adequar o seu sistema de comunicação a cada aluno. O professor tem a responsabilidade a dar atenção especial e sensibilização dos alunos e dos envolvidos para saberem quem são e como se comportam esses alunos autistas. Deve-se entender que ensino é o principal objetivo do trabalho com crianças autistas. Ensinar coisas funcionais para a criança autista é a essência de um trabalho adequado e a persistência é um grande aliado deste objetivo.
É preciso atender prontamente toda vez que a criança autista solicitar e tentar o diálogo, a interação é essencial para esse convívio escolar.
O conteúdo do programa de uma criança autista deve estar de acordo com seu potencial, de acordo com sua idade e de acordo com o seu interesse. Se a criança estiver executando uma atividade nova de maneira inadequada, é importante a intervenção rápida do professor, mesmo que para isso seja necessário segurar a mão da criança ou até mesmo dizer-lhe a resposta. (PEETERS, 1998 s/p.).
Diante disso, percebe-se que cada vez mais, os educadores devem ir em busca de ajuda, para desenvolver melhor seu trabalho e posteriormente acrescentar em seus conhecimentos. É importante que o professor esteja atendo as necessidades de seus alunos, principalmente ao aluno especial autista, que como todos sabem, é uma deficiência um tanto delicada de se dar, que este docente venha de alguma forma, interagir junto a comunidade escolar em prol das melhorias educacionais
2.5 O CONTEXTO DA ESCOLA COM ALUNO AUTISTA.
O autismo é considerado um distúrbio do desenvolvimento e faz parte de um grupo de condições denominadas transtornos globais do desenvolvimento. Pessoas com esse distúrbio possuem dificuldades qualitativas na comunicação, interação social e a imaginação e consequentemente problemas comportamentais.
A convivência compartilhada da criança com autismo na escola, a partir da sua inclusão no ensino comum, torna-se possível a partir de contatos sociais e favorece não só o seu desenvolvimento, mas o das outras crianças, na medida em que estas últimas convivam e aprendam com as diferenças. Proporcionar às crianças com autismo oportunidades de conviver com outras da mesma faixa etária possibilita o estímulo às suas capacidades interativas, impedindo o isolamento contínuo. Além disso, as habilidades sociais são passíveis de serem adquiridas pelas trocas que acontecem no processo de aprendizagem social.
Na perspectiva da educação inclusiva, a educação especial passa a integrar a proposta pedagógica da escola regular, promovendo o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento, entre outros. A educação especial direciona suas ações para o atendimento às especificidades desses alunos no processo educacional e, no âmbito de uma atuação mais ampla na escola, orienta a organização de redes de apoio, a formação continuada, a identificação de recursos, serviços e o desenvolvimento de práticas colaborativas. 
2.6 A FAMÍLIA PODE AUXILIAR NO DESENVOLVIMENTO DESSAS CRIANÇAS.
A família é a base de todo desenvolvimento de uma criança portadora de autismo, logo o papel dela é de extrema importância. Pode-se dizer que, a inclusão começa dentro de casa, na verdade ela deve começar em casa, pode-se dizer que todo autista tem direito de ser acolhido principalmente por seus familiares, os quais devem fortalecer instruir essas crianças para que saibam como se defender os seus próprios direitos, possibilitando seu pleno desenvolvimento e a inclusão social.
Vale ressaltar que o papel da é crucial na família no desenvolvimento das pessoas autista, ajudando-os se tornarem pessoas determinadas no enfrentamento das barreiras impostas pela sociedade. Mesmo assim é comum ainda que as famílias assimilem preconceitos e concepções equivocadas acerca do autismo e da deficiência que permeiam o meio social.
A investigação do impacto do autismo na família Interação em Psicologia, jul./dez. 2003, (7)2, p. 111-120 e expectativas quanto ao futuro, às limitações desta condição, além da necessidade de adaptar-se à intensa dedicação e prestação de cuidados das necessidades específicas do filho (Breslau & Davis, 1986; Bristol &Schopler, 1984; DeMyer, 1979; Gallagher, Beckman & Cross, 1983; Gath, 1977; Gauderer, 1997; Harris, 1983; Richman, 1977). As características clínicas da síndrome afetam as condições físicas e mentais do indivíduo, aumentando a demanda por cuidados e, conseqüentemente, o nível de dependência de pais e/ou cuidadores. Essa situação pode constituir um estressor em potencial para familiares.
Contudo, muitos pais já conseguem assimilar o quanto é importante acompanhar seus filhos, interagir com eles, e até mesmo compartilhar de suas alegrias e tristezas. Pode-se dizer que a história de muitas crianças autista mudaram. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Diante de todas as observações feitas durante esse estudo, concluiu-se que o trabalho com crianças autistas impõe aos profissionais desafios como a tolerância com respeito ao tempo que caracteriza o mundo dessas crianças. Entretanto a escola teria o papel fundamental de tornar possível essa parceria entre família e escola., professor, aluno pode-se conseguir chegar a um resultado satisfatório, pois todo autista é único e sabemos que o tratamento não esgota o problema, porque não é doença, então não tem cura, é a partir dele que se começa um trabalho que irá ser para a vida toda, e sabemos que na vida do autista irá passar vários profissionais, vários educadores e de cada um ficará uma experiência um conhecimento novo. 
Neste sentido, há a necessidade de mudança em relação ao contato entre família e escola, propondo-se alternativas de comunicação com a família, e não somente em reuniões como acontece, mas um dia da semana com horário livre com o professor responsável pela turma do aluno ou com o coordenador, de forma que relate os fatos acontecidos na aprendizagem do aluno e suas dificuldades também, afinal a família pode auxiliar em métodos ou estratégias que beneficie o aprendizado do aluno pela família ser uma extensão da escola. Essas mudanças proporcionaria uma aprendizagem mais rica e funcional para aos alunos, favorecendo seu desenvolvimento cognitivo e social.
Espera-se com este trabalho ter esclarecido que é fundamental a estimulação destas crianças e que deve haver uma rotina de trabalho, mas o mundo não deve adaptar-se a eles, e sim, eles ao mundo sempre estimulando a interação social. E que todos possam ter acesso aos direitos desses alunos, respeitando e amando-as cada vez mais.
REFERENCIAS
AUCOUTURIER, Bernard; LAPIERRE, André. Bruno: Psicomotricidade e Terapia. Porto Alegre:
AUTISMO, Infromações essenciais para familiares, educadores e profissionais da saúde( Luca Surian) editora: Paulista, S. Paulo 2010.
BEREOHFF, Ana Maria P. Autismo, uma visão multidisciplinar. São Paulo: GEPAPI, 1991s/pág
CUNHA, E. Autismo e inclusão: psicopedagogia e práticas educativasna escola e na família. 4 ed. Rio de Janeiro: Wak, 2012.
GATTI, B. A.; BARRETO, E. S. de S. Professores do Brasil: impasses e desafios. Brasília: UNESCO, 2009.
Interação em Psicologia, 2003, 7(2), p. 111-120 1 A investigação do impacto do autismo na família: Revisão crítica da literatura e proposta de um novo modelo
MALISKA, Marcos Augusto. O direito à educação e a Constituição. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Editor, 2001. p. 220-221.
MADER, Gabrielle. Integração da pessoa portadora de deficiência: a vivência de um novo paradigma. São Paulo, Memnon, 199ª INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS NO ENSINO REGULAR
PEETERS, Theo, Autismo: Entendimento Teórico e Intervenção Educacional, Rio de Janeiro, Editora Cultura Médica, 1998.
Revista ciranda da inclusão- maio /2011

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