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Professor(a): Franciele marques pivetta Componentes: Michel, Jonilson, Fábio, Cleberson Lucas Turma: (Unn1490101nna) E-mail responsável: 2000costafabio@gmail.com Nascido na cidade de Estagira, pertencente ao Império Macedônico, no ano de 384 a.C., Aristóteles foi considerado pela posteridade o mais importante filósofo da Grécia, ao lado de Platão. Muito pouco se sabe sobre a sua juventude, com exceção do fato de ter ido viver em Atenas, o que possibilitou que conhecesse o pensador que se tornaria seu mestre: Platão. Aristóteles estudou na academia de Platão durante muitos anos até se tornar professor da instituição. Nesse período, aprofundou-se nos estudos platônicos sobre o ser e sobre a essência das coisas, sobre a dialética, sobre a política e sobre as ideias socráticas. Também estudou ética e aprofundou seus estudos em ciências da natureza, campo do conhecimento pelo qual o pensador tinha certa predileção – sua formação inicial aprofundou-se bastante nessa área quando era mais jovem. Durante a sua vida intelectual, Aristóteles afastou-se gradativamente das ideias do seu mestre, Platão. Enquanto Platão considerava válido apenas o conhecimento intelectual da verdade obtido por meio das essências puras, ou seja, um conhecimento puramente intelectual, Aristóteles passou a considerar a validade intelectual de outro tipo de conhecimento: o empírico. https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/epistemologia-ou-teoria-conhecimento-platao.htm Quando Platão morreu, Aristóteles esperava receber o cargo de gestor da Academia, o que não aconteceu. Chateado com a situação, em 347 a.C., o pensador mudou-se para Artaneus, cidade na Ásia Menor, onde ele recebeu o cargo de conselheiro político. No ano de 343 a.C., Aristóteles voltou para a Macedônia e tornou-se professor e mentor intelectual do filho do Imperador Filipe II: Alexandre, que mais tarde se tornaria Alexandre, o Grande. No ano de 335 a.C., o pensador fundou Liceu, uma escola filosófica para ensinar os seus discípulos. Havia muitas semelhanças entre o Liceu de Aristóteles e a Academia de Platão. https://brasilescola.uol.com.br/guerras/alexandre-grande.htm https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/aristoteles-educacao.htm Talvez o maior legado que Aristóteles tenha deixado para a posteridade seja a classificação sistemática das áreas do conhecimento, a lógica e a valorização do conhecimento empírico para a obtenção de qualquer conhecimento prático sobre o mundo. → Lógica Aristóteles escreveu alguns tratados de lógica nos quais nos deixa um método preciso para entender o conhecimento formal (das formas) por meio da linguagem. A lógica é exata, assim como a matemática, e permite o julgamento da forma de um enunciado, permitindo perceber se ele faz sentido ou não. A lógica aristotélica é composta, principalmente, pelo quadrado aristotélico e pela verificação linguística dos enunciados, que hoje pode ser feita pelas tabelas de verdade. O filósofo também conceitua as noções de substância (aquilo que permite que uma matéria siga uma determinada forma) e categorias (diferenças conceituais que classificam os seres, como qualidade, quantidade, cor etc.). Empirismo Pode-se dizer que Aristóteles foi o primeiro pensador a teorizar a importância do conhecimento prático para o entendimento da verdade e do mundo. Segundo o filósofo e ao contrário de Platão, o conhecimento da verdade deveria passar, necessariamente, por dois campos de nosso saber: o intelecto puro e os sentidos do corpo. A nossa capacidade sensorial que é possibilitada pelos órgãos dos sentidos (visão, audição, tato, olfato e paladar) é a responsável pelo aprendizado primeiro e mais básico de nosso intelecto. Aqueles dados sensoriais que obtemos por meio dos sentidos, somente depois de coletados, podem ser depurados pelo intelecto e relacionados aos conceitos puros. Ética Em seu livro Ética a Nicômaco, Aristóteles apresenta as suas teorias morais, defendendo o que ele chamou de Ética Eudêmia. O termo “Eudêmia” deriva do mesmo radical da palavra daemon, que no vocabulário grego antigo seria uma entidade equivalente à consciência, ou seja, uma espécie de voz que guia o nosso pensamento e nossas ações. A ética, segundo Aristóteles, deveria ser guiada pela prudência e pela moderação. Segundo o filósofo, havia uma mediania (uma espécie de justa medida) entre dois extremos morais, que eram considerados viciosos (ruins): um por excesso de algo e outro por falta de algo. A justa medida seria a moderação da ação entre os dois vícios, o que resultaria na virtude. Por exemplo, a coragem seria a virtude por justa medida, compreendida entre o vício da temeridade (excesso de coragem) e covardia (falta de coragem). Aristóteles tem um pensamento diferente sobre a arte, que, para ele, é uma criação humana. O filósofo entende que o Belo não pode ser desligado do homem, já que ele está em nós, é uma fabricação humana. As artes podem imitar a natureza, mas também podem abordar o impossível, o irracional e o inverossímil. Além disso, elas também podem ter uma utilidade prática: completar o que falta na natureza. O que vai garantir beleza a uma obra, para Aristóteles, é a proporção, a simetria, a ordem, a justa medida. Em oposição ao seu mestre Platão, Aristóteles vê a imitação (mímesis) de modo positivo. Para ele, trata-se de um processo que é compartilhado tanto pela natureza, como pela arte; é dessa forma que interpretamos a famosa afirmação de que “a arte imita a natureza”. Assim, em lugar de associar a imitação ao falso e enganoso, a imitação da natureza por parte da arte não é um retratar, realizar uma simples cópia do real, mas um fazer como, produzir à maneira de (imitar um processo). Imitação como produção. A distinção estaria no caso de que a natureza teria um princípio interno, enquanto a arte um princípio externo e acidental. Através de uma significativa parte de sua obra Aristóteles contemplou a mimese, particularmente na Poética, analisando nela aspectos diversos, chegando a refletir sobre a possibilidade de a imitação não só reproduzir coisas que são produzidas na natureza, mas também permitir ao homem se ajudar e completar para si aquilo que a natureza não lhe proporciona. Estátua em bronze, de Aristóteles: belo não pode ser desligado do homem, já que ele está em nós, é uma fabricação humana. PORFíRIO, Francisco. "Aristóteles"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/arist oteles.htm. Acesso em 09 de maio de 2021. Percurso Pré-vestibular e Enem REFERÊNCIAS: https://doi.org/10.47661/afcl.v3i5.16970 http://www.epercurso.com.br/ http://www.epercurso.com.br/ http://www.epercurso.com.br/ https://doi.org/10.47661/afcl.v3i5.16970