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POLITICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS NOS DIAS ATUAIS

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INSTITUTO IPF EDUCACIONAL
Acadêmica: Celiane Pacheco da Rocha Silva
Professora: Maria Divina
POLITICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS NOS DIAS ATUAIS
SANTA HELENA DE GOIÁS – GO
2019/1
POLITICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS NOS DIAS ATUAIS
As políticas educacionais constituem um grupo de políticas públicas em meio a uma sociedade em nosso país. Dessa maneira, incorporam um componente de norma do Estado, direcionado pela coletividade civilizada, que busca proteger o direito comum tendo em vista uma educação de qualidade e o integral desenvolvimento do aluno. Segundo Oliveira:
Política pública é uma expressão que visa definir uma situação específica da política. A melhor forma de compreendermos essa definição é partirmos do que cada palavra, separadamente, significa. Política é uma palavra de origem grega, politikó, que exprime a condição de participação da pessoa que é livre nas decisões sobre os rumos da cidade, a pólis. Já a palavra pública é de origem latina, publica, e significa povo, do povo. Assim, política pública, do ponto de vista etimológico, refere-se à participação do povo nas decisões da cidade, do território. Porém, historicamente essa participação assumiu feições distintas, no tempo e no lugar, podendo ter acontecido de forma direta ou indireta (por representação). De todo modo, um agente sempre foi fundamental no acontecimento da política pública: o Estado (p. 01, 2010)
As políticas educacionais são ações que devem ser propostas, estudadas e criadas por meio de leis de leis que são votadas por componentes do Poder Legislativo, incluindo a participação dos cidadãos. São exemplos de política pública da área educacional: Educação para Jovens e Adultos (EJA), Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC), Programa Universidade para Todos (PROUNI), Programa Escola Acessível, Programa Brasil Alfabetizado, entre outros. A Constituição Federal em seu artigo 205 prevê que a educação é um direito de todos e dever do Estado e da família proporcionar, sendo promovida e incentivada com a cooperação da sociedade, objetivando desenvolvimento (BRASIL, 1988).
Ao longo dos anos a educação passou por mudanças significativas, porem falta muito para se obter uma educação de qualidade e para todos. As mudanças começaram a acontecer por volta dos anos 80 e 90, na qual ocorreram mudanças marcantes, como a valorização do aprender brincando, sendo enfatizadas as brincadeira, em que as crianças aprendiam brincando, e que fluente até os dias de hoje. A Constituição Federal Brasileira (BRASIL, 1988) define no artigo 206, parágrafo VII, que a garantia de moldes de qualidade, conferindo-se à Educação e o a mais formidável, universalização e indispensabilidade da ação da sociedade capaz de assegurar reconstituição do procedimento da civilização da humanidade. Todavia, se faz imprescindível para que se reconheça essa qualidade como princípio constitucional, a tomada de medidas indispensáveis para que haja uma criação de prioridades de modo que garantam as políticas públicas educacionais.
Com o procedimento de abertura e uma nova democratização, foi nos meados da década de 80, houve uma busca constante pela melhoria da qualidade do ensino, por meio de uma ideia neoliberal, que consequentemente, passou-se a exigir uma melhor qualificação do profissional da educação, visto que o mercado de trabalho ficou mais concorrente e com exigência maior, efeito da globalização da economia no nosso país. Segundo Godoy e Machado:
Entende-se por Formação de Professores os processos em que formam sujeitos que têm a docência como campo de atuação profissional. Por esses processos, os futuros professores ou aqueles que já exercem a docência (re) constroem os saberes docentes. Esta formação envolve o compromisso das agências formadoras com o direito do domínio teórico-prático, por parte do aluno professor, como sujeito histórico da produção científico-tecnológica e sociocultural na área da educação e dos conteúdos específicos com os quais irá trabalhar ou já trabalha. Tal definição se fundamenta em uma dada concepção de sociedade, cultural, arte, tecnologia, educação e docência (p. 193, 2017).
Nos anos 90 aconteceu uma nova organização do sistema escolar e que foi anunciada uma nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação, a qual conduz o regimento escolar nos dias atuais em nosso país. A partir de uma Conferência Mundial de Educação para todos, é que vários países se comprometeram a garantir uma educação de qualidade para todos os estudantes. Segundo Demo (1997), a nova LDB permitiu alguns progressos, mas também atrasos na educação do Brasil.
O Plano Nacional de Educação (PNE) que foi promulgado em 2001 mostra o crescimento do papel do Ministério da Educação com relação a demarcação do norteamento educacional, tornando mínima a colaboração da sociedade nas tomadas de decisões. Possibilitando que cada governante tome rumos divergentes, dificultando dessa maneira um procedimento mais lógico e invariável quanto às políticas públicas educacionais no país, ocasionando uma fragilidade no sistema educacional do Brasil. 
Apesar de tudo, podemos ressaltar que foi um grande avanço do processo de ensino brasileiro e da legislação que envolve a educação, que obrigou da gratuidade do ensino a ser oferecido pelos Estados e Municípios. Oferecer e ter o compromisso com a escolaridade do aluno não é só mais uma obrigação dos pais, mas também uma obrigação e dever do Estado, que é um direito a ser exercido pela criança. Cruz (2003) afirma que as diretrizes da educação atual brasileira, são produtos de um sistema de ideias em que a educação é condição indispensável para a representação economia e da ideologia do capital brasileiro.
Essa forma de obrigação do Estado se tornar-se visível como garantia de condições de escolaridade, desde a entrada na instituição escolar até a estabilidade nela. Todavia, ainda não faz parte da realidade do brasileiro. Nem todos tema oportunidade de frequentar uma escola e permanecer até o final dos estudos. Ademais, a escolarização tem seus níveis de educação que vai da Educação Infantil ao Ensino Superior e Técnico, em grande quantidade os estudantes não criam objetivos e perspectivas para continuar. Desse modo Bittencourt ressalta que:
Percebe-se que os processos de descentralização com autonomia dos municípios sofreram grande limitação por conta das forças hegemônicas do capital internacional que, de modo explícito, definiram, para os países periféricos, as diretrizes educacionais do final do século XX e, também, do início do Século XXI, com reflexos permanentes nas atuais políticas do Governo Federal que descentralizam certas competências e atribuições e centralizam mecanismos de controle e de indução das políticas locais por meio de programas e ações, especialmente na área da avaliação institucional, verticalizando e uniformizando uma série de políticas, programas e ações, com atrelamento financeiro, como, por exemplo, o PDDE, PDE e o PAR, exacerbando-se a preocupação com os dados estatísticos representados quantitativamente e relegando-se ao abandono histórico uma série de determinantes da real elevação qualitativa da educação brasileira (p. 16, 2009). 
Durante os anos 90 foi necessária a criação de projetos que envolvesse a criatividade e a participação dos alunos e todos envolvidos direta e indiretamente, como os pais e a comunidade, quanto mais abrangente fosse o projeto melhores seriam os resultados. No século XXI houve um enfoque maior com relação ao Meio Ambiente, foram criadas políticas públicas, afim de que se trabalhassem nas escolas ações ligadas a educação ambiental, como meio de conscientização e preservação. Eis que o Meio Ambiente se encontra prejudicado, pela própria ação da humanidade.
O nosso país atualmente ainda se encontra com um taxa de analfabetismo grande, porém, é importante destacar que uma boa parte já estão frequentando, o que já significa um avanço, mas não podemos deixar de haja uma melhoria da qualidade do ensino, criar mais oportunidades para aquelesque pararam de frequentar a escola, ou que até mesmo ainda não frequentaram. Dessa forma Thomaz (p. 03, 2009) afirma que:
Apesar de ainda existir um grande número de analfabetos, é possível mudar a realidade da nossa sociedade, o simples fato de uma parte dos analfabetos estarem frequentando a escola, já é uma grande conquista, pois a partir do momento em que passam a estarem inseridos na escola, passam também a ter uma abertura no mundo cultual, econômico, social e político, possibilitando assim um Brasil melhor sem analfabetismo no futuro.
São bastante as dificuldades presentes no atual ensino brasileiro, sobretudo no ensino público. São vários fatores que resultam dados negativos, a título de exemplo são os estudantes que se encontram no sexto ano do Ensino Fundamental e não dominaram ainda a capacidade de ler e escrever.
Esse acontecimento é consequência direta do que ocorre na esfera educacional brasileira, já que basicamente todos os que operam na área educacional são remunerados com baixos salários, docentes que trabalham de forma frustrada, que não desempenham com ética e profissionalismo e até mesmo tropeçam nas dificuldades do dia a dia dentro da realidade educacional, e mais a frente os pais dos alunos que não participam efetivamente na educação de seus filhos, dentre muitos outros acontecimentos que agravam mais ainda a situação (THOMAZ, 2009).
No momento atual, na qual a globalização conduz a sociedade, não há uma forma de como escapar sem ter o comando das competências principais. 
O ideal seria que os docentes abordem novas propostas de políticas públicas aos governantes, no intuito de esclarecer da importância do ensino no Brasil, com mais investimentos na busca de novos recursos para as instituições escolares, sendo estabelecida uma política a fim de se buscar oportunidades de uma educação para todos. O vínculo entre o sistema educacional e governo seria uma grande possibilidade de proporcionar uma educação de qualidade para todos os cidadãos do Brasil.
REFERÊNCIAS
BITTENCOURT, Evaldo de Souza. Politicas Públicas para a Educação Básica no Brasil: Descentralização e Controle social – Limites e perspectivas. Rio de Janeiro: Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2009.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil; promulgada em 5 de outubro de 1988. Organização do texto: Anne Joyce Angher. 6. ed. São Paulo: Rideel, 2008.
CRUZ, Rosana Evangelista. Banco Mundial e política educacional: cooperação ou expansão do capital internacional?. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 2003.
DEMO, Pedro. A nova LDB: ranços e avanços. Campinas: Papirus, 1997.
GODOY, Miriam Adalgisa Bedim; MACHADO, Sandra Aparecida. Políticas públicas na educação brasileira. Ponta Grossa, PR: Atena Editora, 2017.
OLIVEIRA, Adão Francisco de. Políticas Públicas Educacionais: Conceito e contextualização numa perspectiva didática. Goiânia: Editora da PUC de Goiás, 2010.
THOMAZ, Jaime. Educação no Brasil nos dias atuais. São Paulo: VEJA, 2009. Disponível em: http://www.artigos.com/artigos-academicos/5401-a-educacao-no-brasil-nos-dias-atuais Acesso em 22 de junho de 2019.

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