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Leucemias Agudas Leucemia Mielóide Aguda Leucemia Linfóide Aguda Daniella Gregolin Marrese daniellagmarrese@gmail.com Leucemias Agudas Leucemias constituem um grupo de neoplasias malignas caracterizado pela proliferação descontrolada de células hematopoiéticas na medula óssea e/ou nos tecidos linfóides, as quais, posteriormente, atingem a circulação periférica e podem se infiltrar em outros sistemas. Achados do Hemograma ou Mielograma • Característica imunofenotípicas heterogêneas • Marcadores relacionados a um pior prognóstico: CD7, CD9, CD11b, CD14, CD56, CD34 • Imunofenótipos aberrantes são encontrados em 75% dos casos e podem estar relacionados a: - expressões antigênicas com: - assincronismo de maturação - infidelidade de linhagem - “overexpressão” - redução ou ausência de expressão de antígenos Critério Diagnóstico - Imunofenotipagem Padronização imunofenotípica Padronização imunofenotípica Consórcio Euroflow Neoplasias hematológicas Leucemias Agudas: - Mielóides: LMA - Linfóides: LLA Doenças proliferativas crônicas: -Mieloproliferativas: LMC - Linfoproliferativas: LLC Incidência LMA Incidência LMA Sobrevida LMA Jabbour Mayo Clin Proc.2006 Etiologia LMA Células hematopoiéticas normais na medula que por nenhuma causa aparente sofrem mutações, sendo essas células convertidas em células pré leucêmicas, que têm uma mutação e com o passar dos anos, essas células sofrem outras mutações, e estas células se convertem em uma célula leucêmica que irá se multiplicar, progredindo para a leucemia. Mutações LMA Mutações/Citogenética LMA Pior prognóstico - TMO Esquema simplificado da diferenciação das células hematopoéticas e suas principais alterações moleculares (Modificado de ZAGO; FALCÃO; PASQUINI, 2004) Fatores de risco LMA • Exposição a certas substâncias (Benzeno); • Quimioterapia prévia; • Exposição a radiação; • Síndrome Mielodisplásica • Idade avançada Sintomas LMA Sintomas LMA Avaliação Diagnóstica das Leucemias Agudas Classificação LMAs Classificação FAB Classificação FAB (French – American – British) 1970 - 1985 M0 LMA com diferenciação mínima M1 LMA sem maturação M2 LMA com maturação M3 Leucemia promielocítica aguda (hipergranular e variante microgranular) M4 Leucemia mielomonocítica aguda (variante com eosinofilia) M5a Leucemia monoblática aguda sem diferenciação M5b Leucemia monoblástica aguda com diferenciação M6 Eritroleucemia M7 Leucemia megacarioblástica aguda Classificação EGIL 1995 •Mielomonocítica MPO+ CD13+ CD33+ CD65+ con/sin CD117+ •Eritroide (M6) Población inmadura: No marcadores Población madura: Glicoforina A+ •Megacariocítica (M7) Fenotipo imprescindible CD41+ y/o CD61+ (m/c) •Mieloide inmadura (M0) Fenotipo imprescindible Neg cCD3, cCD79a, cCD22 (línea linfoide) •LMA TdT+ •LMA con expresión de Ag linfóides Critérios WHO (2001, 2008, 2016) • Histopatologia e ou citopatologia • Imunofenótipo • Achados moleculares • e citogenéticos • Comportamento clínico e hematológico Classificação WHO 2016 - LMA Leucemia mielóide aguda com anormalidades genéticas • Leucemia mieloide aguda com uma translocação entre os cromossomos 8 e 21. • Leucemia mieloide aguda com uma translocação ou inversão no cromossomo 16. • Leucemia profolítica aguda com o gene de fusão PML-rara. • Leucemia mieloide aguda com uma translocação entre os cromossomos 9 e 11. • Leucemia mieloide aguda com uma translocação entre os cromossomos 6 e 9. • Leucemia mieloide aguda com uma translocação ou inversão no cromossomo 3. • Leucemia mieloide aguda com uma translocação entre os cromossomos 1 e 22. • Leucemia mieloide aguda com o gene de fusão BCR-ABL1. • Leucemia mieloide aguda com gene NPM1 mutado. • Leucemia mieloide aguda com mutações bialélicas do gene CEBPA. • Leucemia mieloide aguda com gene RUNX1 mutado. Leucemia mielóide aguda com alterações relacionadas à mielodisplasia Leucemia mielóide aguda relacionada a quimioterapia ou radioterapia prévia Leucemia mielóide aguda não especificadas • Leucemia mieloide aguda com diferenciação mínima (FAB M0). • Leucemia mieloide aguda sem maturação (FAB M1). • Leucemia mieloide aguda com maturação (FAB M2). • Leucemia mielomonocítica aguda (FAB M4). • Leucemia monocítica aguda (FAB M5). • Leucemia eritróide pura (FAB M6). • Leucemia megacarioblástica aguda (FAB M7). • Leucemia basofílica aguda. • Panimielose aguda com fibrose. Sarcoma mielóide ou sarcoma granulocítico ou cloroma Proliferações mielóides relacionadas com a síndrome de Down Leucemias agudas indiferenciadas e bifenotípica Classificação WHO 2016 - LMA Imunofenotipagem em onco hematologia 1. Fazendo o diagnóstico normal reacional/regenerativo malígno 2. Classificação - relação com prognósticos - relevância da definição do grupo de risco e protocolos de tratamento Baseado na diferenciação das características nas aberrrações cromossômicas, resultando na fusão de genes transcritos ou over expressão aberrantes 3. Avaliação da efetividade do tratamento Detecção da Doença Residual Mínima Imunofenotipagem: objetivos gerais Identificar: - Marcadores linhagem específicos - Marcadores de células imaturas: CD34 - Marcadores de populações hematopoiéticas: CD45 - Marcadores de caracteríticas físicas das células: FSC/SSC Quantificar: - Tamanho ou grau de infiltração ao diagnóstico - Avaliação do tratamento (DRM) Imunofenotipagem: objetivos gerais Caracterizar: - Marcadores relevantes para estabelecer padrões de maturação: ex - CD10/CD20; CD34/CD38; cyIgM, cadeias leves kappa/lambda, cy TdT - Marcadores relacionados com infidelidade de linha - Marcadores relacionados com presença de aberrações fenotípicas recorrentes: CD9; CD10; NG2(7.1) Imunofenotipagem: objetivos gerais Patogênese das LMAs Avaliação morfológica de sangue periférico e medula óssea Ferramenta indispensável para avaliação diagnóstica inicial 1- Neutrófilo Bastonete 2- Plaqueta 3- Hemácias 4- Eosinófilo 5- Linfócito 6- Neutrófilo Segmentado 7- Basófilo 8- Monócito Morfologia Normal – Células maduras Morfologia Normal – Escalonamento Maturativo Avaliação morfológica de sangue periférico e medula óssea Ferramenta indispensável para avaliação diagnóstica inicial Diagnóstico das LMAs Definição de Células não eritróides Diagnóstico das LMAs Quantificação de Blastos • Leucemia mieloide aguda – Blastos mieloides > 20% em sangue periférico e medula – Blastos mieloides < 20% em sangue periférico e medula • Presença de anormalidades citogenéticas recorrentes - e.g., t(8,21), inv(16) • Sarcoma mieloide • Eritroleucemia: > 50% de eritroblastos e > 20% de blastos não-eritroides • Leucemia eritróide pura: > 80% de eritroblastos • Leucemia linfoblástica aguda – Leucemia linfoblástica - ≥ 25% de blastos em SP ou medula óssea Medula óssea normal Medula óssea normal Medula óssea normal Medula óssea normal Medula óssea normal Identificação de Blastos Identificação e quantificação de células precursoras mieloides Combinação de CD34, CD45, CD117 e HLA-DR Citometria de fluxo e leucemias agudas Estratégia de análise • Identificar o grau de semelhança entre as células leucêmicas e os precursores hematopoéticos normais – Reflete a linhagem celular e o estágio maturativo • Identificar a diferença entre o fenótipo das células leucêmicas e as células normais – Reflete anormalidades citogenéticas e moleculares subjacentes, alinhado a alterações epigenéticas e no microambiente medular, resultando em expressão proteica anormal (Imunofenótipo associado a leucemia) Hematopoese Normal Imunofenótipo de células CD34+ comprometidas comlinhagem mieloide Imunofenótipo de células CD34+ comprometidas com linhagem mieloide Maturação de células precursoras CD34+ Maturação de células precursoras CD34+ Maturação de células precursoras CD34+ Maturação de células precursoras CD34+ Maturação de células precursoras CD34+ Maturação neutrofílica HLA-DR/CD45/CD16/CD13/CD34/CD11b/CD117/CD10 Maturação neutrofílica HLA-DR/CD45/CD16/CD13/CD34/CD11b/CD117/CD10 Maturação monocítica HLA-DR/CD45/CD35/CD64/CD34/CD300e/CD117/CD14 Maturação monocítica HLA-DR/CD45/CD35/CD64/CD34/CD300e/CD117/CD14 Maturação eritróide HLA-DR/CD45/CD36/CD105/CD34/CD33/CD117/CD71 Maturação eritróide HLA-DR/CD45/CD36/CD105/CD34/CD33/CD117/CD71 Citometria de fluxo e leucemias agudas 1. Diagnóstico e classificação de leucemias • Identificação e quantificação de blastos • Definição de linhagem acometida • Detecção de fenótipos associados à leucemia • Identificação de subgrupos citogenéticos • Novos subtipos de leucemias agudas • Diagnóstico de leucemia com displasia de múltipla linhagem 2. Avaliação de tratamento • Pesquisa de doença residual mínima • Passo 1: Identificação de blastos • Passo 2: Definição de linhagem acometida • Passo 3: Caracterização de blastos e classificação do subtipo de leucemia (Baseada no modelo de diferenciação hematopoética normal) • Passo 4: Identificação de imunofenótipo associado a leucemia – Doença residual mínima – Identificação de subgrupos genéticos • Passo 5: Sempre analisar todas as populações encontradas – Identificação de subclones – DRM e leucemia de fenótipo misto – Diagnóstico de LMA com displasia de múltiplas linhagens – Diagnóstico de doenças neoplásicas associadas Citometria de fluxo e leucemias agudas Estratégia de análise Triagem leucemias agudas Imunofenótipo associado à leucemia Tubo de triagem de leucemias agudas cCD3/CD45/MPO/cCD79a/CD34/CD7/CD19/sCD3 Tubo de triagem de leucemias agudas cCD3/CD45/MPO/cCD79a/CD34/CD7/CD19/sCD3 Classificação imunofenotípica das leucemias agudas Classificação imunofenotípica de LMA 1. LMA com diferenciação mínima 2. LMA sem maturação 3. LMA com maturação 4. Leucemia promielocítica aguda 5. Leucemia mielomonocítica 6. Leucemia monocítica 7. Leucemia monoblástica 8. Leucemia eritroide 9. Leucemia megacarioblástica 10. Leucemia basofílica 11. Leucemia de mastócitos 12. Leucemia de células dendríticas Avaliação de blastos mielóides 1 - LMA com diferenciação mínima (M0) 1 - LMA com diferenciação mínima (M0) 1 - LMA com diferenciação mínima (M0) 2 - LMA sem maturação (M1) 2 - LMA sem maturação (M1) 2 - LMA sem maturação (M1) 3 - LMA com maturação (M2) 3 - LMA com maturação (M2) 4 - Leucemia Promielocítica Aguda - LPA (M3) Apresentação Clínica Determinantes da Patogênese da Coagulopatia Tipos de LPA Morfologia Prognóstico Diagnóstico Molecular codifica codifica Diagnóstico Molecular Proteínas mutadas – impedimento das funções PML e Rara – bloqueio maturativo e expansão clonal Citogenética Citogenética Citogenética 4 - Leucemia promielocítica aguda (M3) Promielócitos anormais: CD117+/CD33++/CD34-/HLA-DR-/CD15 4 - Leucemia promielocítica aguda (M3) Promielócitos anormais: CD117+/CD33++/CD34- /HLA-DR-/CD15 4 - Leucemia promielocítica aguda (M3) Promielócitos anormais: CD117+/CD33++/CD34- /HLA-DR-/CD15 Imunofenótipo LPA Leucemias com diferenciação monocítica Definição morfológica 5 - Leucemia mielomonocítica aguda (M4) 5 - Leucemia mielomonocítica aguda (M4) Proliferação de precursores neutrofílicos e monocíticos 5 - Leucemia mielomonocítica aguda (M4) 5 - Leucemia mielomonocítica aguda (M4) 6 - Leucemia monocítica (M5b) 6 - Leucemia monocítica (M5b) 6 - Leucemia monocítica aguda (M5b) 7 - Leucemia monoblástica (M5a) 7 - Leucemia monoblástica (M5a) Leucemias monoblásticas e monocíticas: padrões de maturação do blasto 8 - Leucemia eritróide aguda (M6) 8 - Leucemia eritróide aguda (M6) Neoplasias mielóides com mais que 50% de eritroblastos 9 - Leucemia megacarioblástica (M7) 9 - Leucemia megacarioblástica (M7) 9 - Diagnóstico diferencial de leucemia megacariocítica (M7) 9 - Diagnóstico diferencial de leucemia megacariocítica (M7) 10 - Leucemia basofílica aguda 10 - Leucemia basofílica aguda 11 - Leucemia de mastócitos 11 - Leucemia de mastócitos 11 - Leucemia de mastócitos 11 - Leucemia de mastócitos 11 - Leucemia de mastócitos 11 - Leucemia de mastócitos 11 - Leucemia de mastócitos Estratégias para caracterização de Mastócitos Estratégias para caracterização de Mastócitos Estratégias para caracterização de Mastócitos Estratégias para caracterização de Mastócitos Estratégias para caracterização de Mastócitos Estratégias para caracterização de Mastócitos Estratégias para caracterização de Mastócitos Estratégias para caracterização de Mastócitos Estratégias para caracterização de Mastócitos Estratégias para caracterização de Mastócitos Estratégias para caracterização de Mastócitos Estratégias para caracterização de Mastócitos Estratégias para caracterização de Mastócitos Estratégias para caracterização de Mastócitos Estratégias para caracterização de Mastócitos Estratégias para caracterização de Mastócitos Estratégias para caracterização de Mastócitos Estratégias para caracterização de Mastócitos Caso Clínico 1 Caso Clínico 2 Células dendríticas 12 - Leucemia de células dendríticas Leucemia de células dendríticas plasmocitóides blásticas (NCDPB) 12 - Leucemia de células dendríticas plasmocitóides Morfologia 12 - Leucemia de células dendríticas plasmocitóides Morfologia 12 - Leucemia de células dendríticas plasmocitóides 12 - Leucemia de células dendríticas plasmocíticas Morfologia 12 - Leucemia de células dendríticas plasmocitóides TCL-1 – positivo 12 - Leucemia de células dendríticas plasmocitóides 12 - Leucemia de células dendríticas plasmocitóides 12 - Leucemia de células dendríticas plasmocitóides 12 - Leucemia de células dendríticas plasmocitóides 12 - Leucemia de células dendríticas plasmocitóides 12 - Leucemia de células dendríticas plasmocitóides 12 - Leucemia de células dendríticas plasmocitóides Leucemia de células dendríticas plasmocíticas Aspectos imunofenotípicos Associação de subgrupos genéticos com imunofenótipo LMA t(15;17) CD117+, CD34-/+, HLA-DR-/+, CD33hom, CD13het, CD15-/+ LMA t(15;17) CD117+, CD34-/+, HLA-DR-/+, CD33hom, CD13het, CD15-/+ LMA t(15;17) CD117+, CD34-/+, HLA-DR-/+, CD33hom, CD13het, CD15-/+ LMA t(8;21) CD19+, CD56+ LMA t(8;21) CD19+, CD56+ LMA inv16 MPO++, CD2-/+, monócitos anômalos e eosinófilos MPO+ LMA inv16 MPO++, CD2-/+, monócitos anômalos e eosinófilos MPO+ LMA 11q23 7.1+, CD56+ Avanços em LMA - Ainda resta muito para a cura, sobretudo em pacientes acima de 60 a 70 anos; - Entramos em uma nova era: - Conhecimentos das causas e características genéticas da LMA; - Fatores prognósticos: citogenética, mutações, DRM; - Novas moléculas – ensaios clínicos; - Medicina personalizada. Incidência e Sobrevida • Em 2015, a LLA afetava cerca de 876 000 pessoas em todo o mundo e foi a causa de 111 000 mortes. A doença é mais comum em crianças, sobretudo entre os dois e cinco anos de idade. • A taxa de sobrevivência entre crianças aumentou de menos de 10% na década de 1960 para mais de 90% em 2015. No entanto, a taxa de sobrevivência é menor em bebês (50%) e em adultos (35%). Etiologia e Fatores de risco • Na maior parte dos casos a causaé desconhecida. Entre os fatores de riscos genéticos estão a síndrome de Down, síndrome de Li- Fraumeni ou neurofibromatose tipo I. • Entre os fatores de risco ambientais estão exposição significativa à radiação ou antecedentes de quimioterapia. As evidências de que a exposição a campos eletromagnéticos ou pesticidas seja um fator de risco não são claras. • Há a hipótese de que a LLA possa ser desencadeada por uma resposta imunitária anormal a uma infeção comum. • O mecanismo subjacente envolve diversas mutações genéticas que causam uma acelerada divisão celular. A quantidade excessiva de linfócitos imaturos na medula óssea interfere com a produção de células hematopoiéticas Sintomas LLA • Inchaço no abdome • As células leucêmicas podem se acumular no fígado e no baço provocando um aumento desses órgãos. Isso pode provocar uma sensação de saciedade após uma pequena refeição. • Aumento dos linfonodos • A disseminação da leucemia linfoide aguda para os gânglios linfáticos próximos da superfície do corpo, como, por exemplo, na região do pescoço, virilha ou axilas, pode ser notada como nódulos sob a pele. Os gânglios linfáticos do tórax ou abdome também podem aumentar de tamanho, mas, estes só podem ser diagnosticados por exames de imagem, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética. • Dor óssea ou articular • Às vezes, as células leucêmicas crescem perto da superfície do osso ou no interior dos ossos das articulações provocando dores ósseas ou articulares. Sintomas LLA • Disseminação para outros órgãos • Menos frequentemente, a leucemia linfoide aguda se dissemina para outros órgãos: • Se a leucemia linfoide aguda se disseminar para a medula espinhal e cérebro pode causar dores de cabeça, convulsões, vômitos, problemas de equilíbrio, dormência facial, ou visão turva. • A leucemia linfoide aguda pode se disseminar para a cavidade torácica, causando acúmulo de líquido na cavidade pleural e dificuldade respiratória. • Raramente, a leucemia linfoide aguda se dissemina para a pele, olhos, testículos ou rins. • Sintomas do aumento do timo • A leucemia linfoide aguda T pode atingir o timo, um pequeno órgão localizado na parte anterior do tórax, pressionando a traqueia, causando tosse ou dificuldade respiratória. • O aumento do timo pode também comprimir a veia cava superior (veia que leva o sangue da cabeça e braços de volta ao coração) provocando o retorno do sangue para as veias, alteração que é conhecida como síndrome de veia cava superior. Isto pode causar inchaço na face, pescoço, braços e parte superior do tórax, dores de cabeça, tontura, e perda de consciência se afeta o fluxo ao cérebro. Classificação LLAs – FAB/EGIL LLA B LEUCEMIAS LINFOBLÁSTICAS AGUDAS (FAB) - L1: presença predominante de linfoblastos pequenos com núcleo regular e cromatina homogênea. Representa de 25-30% dos casos. - L2: presença predominante de linfoblastos de tamanho médio à grande com núcleo irregular e cromatina heterogênea. Representa aproximadamente 70% dos casos, sendo a mais comum dos três tipos. - L3: presença de linfoblastos de tamanho médio a grande com característico citoplasma hiperbasofílico e presença de múltiplos vacúolos. Representa aproximadamente 1-3% dos casos. LEUCEMIAS LINFOBLÁSTICAS AGUDAS (FAB) LEUCEMIAS LINFOBLÁSTICAS AGUDAS (FAB) * LLA-L1: small uniform cells * LLA-L2: large varied cells *LLA-L3: large varied cells with vacuoles (bubble-like features) ASPECTOS DESCRIPCIÓN PUNTUACIÓN Ratio Núcleo/citoplasma >20% en >25% céls -1 (a favor de L2) <20% en >75% céls +1 (a favor de L1) Nucleolos >1 en < 25% céls -1 No en >75% céls +1 Membrana nuclear Irregular >25% céls -1 Tamaño celular >50% céls grandes -1 L1: score 0-2 L2: score -1 a -4 LEUCEMIAS LINFOBLÁSTICAS AGUDAS (FAB) http://en.wikipedia.org/wiki/Vacuole LEUCEMIAS LINFOBLÁSTICAS AGUDAS (FAB) • Variantes morfológicas: – LLA granular – LLA con eosinofilia. Se asocia a alteraciones citogenéticas: t(5;14)(q31;q32) t(5;9)(q31;p24) t(8;13)(p11.2;q11-22) - Hand-mirror cell leukemia. - Leucemia hipoplásica. LEUCEMIAS LINFOBLÁSTICAS AGUDAS (FAB) CITOQUÍMICA: Identificación de línea y clasificación de los distintos subtipos (L1/L2 vs L3). MPO- aunque a veces puede ser + (<3%). Sudán negro y PAS tienen menos valor. TDT: • TDT+ L1 y L2: >95% de los casos. • TDT- L3 excepto si tiene t(8;14) • PANEL CLÁSICO: 20,22,43,45,79a,TDT. LEUCEMIAS LINFOBLÁSTICAS AGUDAS (FAB) Classificação LLAs – Critérios WHO • Leucemia linfóide aguda de células B com determinadas anormalidades genéticas • Leucemia linfoide aguda de células B com hipodiploidia (as células de leucemia têm menos de 44 cromossomos). • Leucemia linfóide aguda de células B com hiperdiploidia (as células de leucemia têm mais de 50 cromossomos). • Leucemia linfóide aguda de células B com translocação entre os cromossomos 9 e 22 (o cromossomo Filadélfia, que cria o gene BCR-ABL1). • Leucemia linfóide aguda de células B com translocação entre o cromossomo 11 e outro cromossomo. • Leucemia linfóide aguda de células B com translocação entre os cromossomos 12 e 21. • Leucemia linfóide aguda de células B com translocação entre os cromossomos 1 e 19. • Leucemia linfóide aguda de células B com translocação entre os cromossomos 5 e 14. • Leucemia linfóide aguda de células B com amplificação de uma porção do cromossomo 21 (iAMP21) *. • Leucemia linfóide aguda de células B com translocações envolvendo certas tirosinas quinases ou receptores de citocinas (BCR-ABL1)*. • Leucemia linfóide aguda de células B, não especificado de outra forma • Leucemia linfóide aguda de células T • Leucemia linfóide precursora de células T precoce*. • * Ainda não está claro se existem evidências suficientes que é um grupo único. • Leucemia linfóide aguda de linhagem mista Classificação LLAs – Critérios WHO Ontogenia de células B Diferenciação normal de células B Imunofenótipo associado à leucemia Distinção entre precursores normais de células B e células de LLA-B Distinção entre precursores normais de células B e células de LLA-B O conceito de “espaço vazio” Distinção entre precursores normais de células B e células de LLA-B O conceito de “espaço vazio” Distinção entre precursores normais de células B e células de LLA-B O conceito de “espaço vazio” Distinção entre precursores normais de células B e células de LLA-B O conceito de “espaço vazio” Distinção entre precursores normais de células B e células de LLA-B O conceito de “espaço vazio” Distinção entre precursores normais de células B e células de LLA-B Distinção entre precursores normais de células B e células de LLA-B Distinção entre precursores normais de células B e células de LLA-B Expressão de CD58 em células B precursoras normais Expressão de CD58 em LLA Novos marcadores de células B Modelo de expressão de CD81 na maturação B normal Modelo de expressão de CD81 na maturação B normal Modelo de expressão de CD81 na maturação B normal Classificação imunofenotípica de LLA-B Linfoma de Burkitt Alterações citogenéticas em LLA-B • CITOGENÉTICA: muy relevante fundamentalmente por su valor pronóstico. 1. Mal pronóstico: 1. t(9;22), t(4;11), t(8;14), 14q+. 2. Hipodiploidías. escasa hiperdiploidía. 2. Buen pronóstico: 1. t (12;21). 2. Altas tasas de hiperdiploidía. GENOTIPO EN LLA-B • t(4;11)(q21;q23) (85%) en LLA niños, asociado a expresión de 7.1, CD10-,CD24-,CD15+. En adultos mal pronóstico. Asociada a leucos, organomegalias y diseminación SNC. • 2 variantes para t en el 19p13. t(1;19)(q23;p13). Asociada a LLA-PreB responden mal a tto convencional, pero mejor cuanto más agresivo es el tto. Asociada a LLA-ProBla respuesta al tto es mucho mejor t(17;19)(q21;p13) NO ASOCIDAS ALTERACIONES CITOGENÉTICAS RECURRENTES PARA LLA-T GENOTIPO EN LLA-B LLA-MADURA TIPO BURKITT (8q24) • t(8;14)(q24;q32) LA MÁS FRECUENTE • t(8;22)(q24;q11) • t(2;8)(p12;q24) Estas translocaciones reflejan una desregulación, trasncripción y sobreexpresión de c-MYC. • nTdT POSITIVO (NHL BURKITT nTdT es NEGATIVO) GENOTIPO EN LLA-B ABNORMALITY ADULTS CHILDREN FREQUENCY PROGNOSIS FREQUENCY PROGNOSIS None (normal chromosomes) 15-36% Intermediate-good 31-40% Intermediate-good High hyperdiploidy 2-11% Good 23-26% Good Low hyperdiploidy 10-15% Good 10-11% Intermediate Near-triploid/ near-tetraploid 3-5% Intermediate 1% Intermediate Near tripoidy: 3% Poor Good Near tetrapoidy: 2% Excellent Adverse Pseudodiploidy 31-50% Poor 18-26% Intermediate Hypodiploidy 4-9% Poor 6% Intermediate t(9;22)(q34;q11.2) (BCR/ABL) 11-29% overall 37% of B-ALL by RT-PCR Poor 2-6% Poor t(4;11)(q21;q23) (MLL/AF4) 7% Poor 2% Poor t(1;19)(q23;p13.3) (PBXI/E2a) 2-3% Poor 4-5% Excellent t(12;21)(p13;q22) (TEL/AML1) 0-3% Not known 20-25% Good in most studies Abnormal 9p 6-30% Intermediate 7-11% Adverse Abnormal 12p 4-6% Favorable / unfavorable 7-9% Not prognostic del (6q) 3-16% Not prognostic Intermediate Adverse 6-9% Not prognostic del (7p) / del (7q) monosomy 7 6-11% Not prognostic Poor 4% Adverse del (5q) <2% Not prognostic 1% Adverse +8 10-12% Poor 2% unknown 14q11 5-7% overall 26% of T-ALL Excellent, especially t(10;14)(q24;q11) 3-4% overall 17-22% of T-ALL Not prognostic t(10;14)(q24;q11) (HOX11/TCRδ) 2-3% Excellent PRONÓSTICO GENOTIPO EN LLA-B Modificación de Mro,zek et al. Blood Reviews (2004) 18, 115–136 ABNORMALITY ADULTS CHILDREN FREQUENCY PROGNOSIS FREQUENCY PROGNOSIS None (normal chromosomes) 15-36% Intermediate-good 31-40% Intermediate-good High hyperdiploidy 2-11% Good 23-26% Good Low hyperdiploidy 10-15% Good 10-11% Intermediate Near-triploid/ near-tetraploid 3-5% Intermediate 1% Intermediate Near tripoidy: 3% Poor Good Near tetrapoidy: 2% Excellent Adverse Pseudodiploidy 31-50% Poor 18-26% Intermediate Hypodiploidy 4-9% Poor 6% Intermediate t(9;22)(q34;q11.2) (BCR/ABL) 11-29% overall 37% of B-ALL by RT-PCR Poor 2-6% Poor t(4;11)(q21;q23) (MLL/AF4) 7% Poor 2% Poor t(1;19)(q23;p13.3) (PBXI/E2a) 2-3% Poor 4-5% Excellent t(12;21)(p13;q22) (TEL/AML1) 0-3% Not known 20-25% Good in most studies Abnormal 9p 6-30% Intermediate 7-11% Adverse Abnormal 12p 4-6% Favorable / unfavorable 7-9% Not prognostic del (6q) 3-16% Not prognostic Intermediate Adverse 6-9% Not prognostic del (7p) / del (7q) monosomy 7 6-11% Not prognostic Poor 4% Adverse del (5q) <2% Not prognostic 1% Adverse +8 10-12% Poor 2% unknown 14q11 5-7% overall 26% of T-ALL Excellent, especially t(10;14)(q24;q11) 3-4% overall 17-22% of T-ALL Not prognostic t(10;14)(q24;q11) 2-3% Excellent PRONÓSTICO GENOTIPO EN LLA-B Modificación de Mro,zek et al. Blood Reviews (2004) 18, 115–136 ABNORMALITY ADULTS CHILDREN FREQUENCY PROGNOSIS FREQUENCY PROGNOSIS None (normal chromosomes) 15-36% Intermediate-good 31-40% Intermediate-good High hyperdiploidy 2-11% Good 23-26% Good Low hyperdiploidy 10-15% Good 10-11% Intermediate Near-triploid/ near-tetraploid 3-5% Intermediate 1% Intermediate Near tripoidy: 3% Poor Good Near tetrapoidy: 2% Excellent Adverse Pseudodiploidy 31-50% Poor 18-26% Intermediate Hypodiploidy 4-9% Poor 6% Intermediate t(9;22)(q34;q11.2) (BCR/ABL) 11-29% overall 37% of B-ALL by RT-PCR Poor 2-6% Poor t(4;11)(q21;q23) (MLL/AF4) 7% Poor 2% Poor t(1;19)(q23;p13.3) (PBXI/E2a) 2-3% Poor 4-5% Excellent t(12;21)(p13;q22) (TEL/AML1) 0-3% Not known 20-25% Good in most studies Abnormal 9p 6-30% Intermediate 7-11% Adverse Abnormal 12p 4-6% Favorable / unfavorable 7-9% Not prognostic del (6q) 3-16% Not prognostic Intermediate Adverse 6-9% Not prognostic del (7p) / del (7q) monosomy 7 6-11% Not prognostic Poor 4% Adverse del (5q) <2% Not prognostic 1% Adverse +8 10-12% Poor 2% unknown 14q11 5-7% overall 26% of T-ALL Excellent, especially t(10;14)(q24;q11) 3-4% overall 17-22% of T-ALL Not prognostic t(10;14)(q24;q11) 2-3% Excellent PRONÓSTICO GENOTIPO EN LLA-B Modificación de Mro,zek et al. Blood Reviews (2004) 18, 115–136 PRONÓSTICO GENOTIPO EN LLA-B Modificación de Mro,zek et al. Blood Reviews (2004) 18, 115–136 Established significance Emerging significance B-cell ALL BCR-ABL fusion gene BAALC gene IKAROS gene T-cell ALL NOTCH1 activating mutations BAALC gene Molecular markers of prognostic significance in adult ALL in 2010 2010 Blackwell Publishing Ltd, British Journal of Haematology, 150, 389–405 PRONÓSTICO GENOTIPO EN LLA-B 2010 Blackwell Publishing Ltd, British Journal of Haematology, 150, 389–405 PRONÓSTICO GENOTIPO EN LLA-B LLA prec.B anomalías 11q23 Fenotipo pro-B (B-I) CD10- CD15+ 7.1+ CD65+ CD22+d, CD24+d, HLA-DR+d LLA prec.B t(9;22) Fenotipo común (B-II) CD10* y CD34 + homogéneo CD13 y CD38 +d heterogéneo CD66c positivo Hiperdiploidía ADN (25%...) LLA prec.B t(12;21) Fenotipo común (B-II) CD10, HLA-DR y CD38 +homogéneo CD34 -/+d heterogéneo CD20, CD45 y CD135 -/ +d LLA prec.B t(1;19) Fenotipo pre-B (B-III) cIgµ+ CD10 CD19 CD24+ CD34- CD20 negativo en parte de los blastos CD10* Homogéneo al menos en parte de los blastos CD9 NEGATIVO CD9 +++ HOMOGÉNEO PRONÓSTICO. CMF-FISH GENOTIPO EN LLA-B t (4;11) Immunophenotype FSC CD19 CD45 CD10 CD34 S S C S S C S S C S S C C D 2 0 C D 3 8 FSC CD19 CD45 CD10 CD34 S S C S S C S S C C D 2 0 C D 3 8 FSC CD19 CD45 CD10 CD34 S S C S S C S S C C D 2 0 C D 3 8 FSC CD19 CD45 CD10 CD34 S S C S S C S S C S S C C D 2 0 C D 3 8 FSC CD19 CD45 CD10 CD34 S S C S S C S S C C D 2 0 C D 3 8 FSC CD19 CD45 CD10 CD34 S S C S S C S S C C D 2 0 C D 3 8 t (9;22) Immunophenotype FSC CD19 CD45 CD10 CD34 S S C S S C S S C S S C C D 2 0 C D 3 8 FSC CD19 CD45 CD10 CD34 S S C S S C S S C C D 2 0 C D 3 8 FSC CD19 CD45 CD10 CD34 S S C S S C S S C C D 2 0 C D 3 8 t (9;22) Immunophenotype FSC CD19 CD45 CD10 CD34 S S C S S C S S C S S C C D 2 0 C D 3 8 FSC CD19 CD45 CD10 CD34 S S C S S C S S C C D 2 0 C D 3 8 FSC CD19 CD45 CD10 CD34 S S C S S C S S C C D 2 0 C D 3 8 t (12;21) Immunophenotype HYPERDIPLOYD PBC-ALL Immunophenotype FSC CD19 CD45 CD10 CD34 S S C S S C S S C S S C C D 2 0 C D 3 8 FSC CD19 CD45 CD10 CD34 S S C S S C S S C C D 2 0 C D 3 8 FSC CD19 CD45 CD10 CD34 S S C S S C S S C C D 2 0 C D 3 8 Correlação entre imunofenótipoe citogenética LLA - T Diferenciación linfoide T Migración de los precursores linfoides T de la médula ósea al timo Migración de los linfocitos T inmunocompetentes del timo a los órganos linfoides secundarios SCF IL3 IL7 IL9 EPO IL11 trombopoyetina M-CSF G-CSF GM-CSF Célula Madre totipotencial Célula madre linfoide CFU-GM CFU-G CFU-M CFU-Eo CFU-Bs Médula ósea Sangre - tejidos Célula madre mieloide Gr. neutrófilo Monocito- macrófago Gr. eosinófilo Gr. basófilo Hematopoyesis Precursor linfoide T/NK/pDC Precursor linfoide B Hematíes Plaquetas BFU-E CFU-Mk CÉLULAS DEL ESTROMA IL-12/IL-15 CD44hi CD5- CD34+ CD45RA+ CD117- CD161- CD44hi CD5- CD34+ CD45RA CD161-/+ CD117+ CD122+ CD34- CD56+débil CD16+ CD94-/+ precursor CD34+ precursor T/NK/CD CÉLULAS DEL ESTROMA c-kitL flt-3L CD34+ CD117+ CD135+ CD38+ HLADR+ CD10- CD45+/- CD34+ CD13-/+ CD33-/+ CD38+ HLA DR+ CD10+ CD45RA+ CD117+ MÉDULA ÓSEA Linfocito T CD4+ virgen Linfocito T CD8+ virgen CD45RA+ CCR7+ CD28+ CD62L+ CD27- CD45RO- Linfocito T TCRgd+ CD4- CD8-/+d Linfocito T efector CD45RA+ CCR7- CD28- CD62L- CD45RO-/+d Linfocito T memoria Central (CCR7+) /Periférica (CCR7-) CD45RA- CD45RO+ CD27+ SANGRE PERIFÉRICA MEDULAR Timocito III (<10%) maduro CD4+ CD8+ CD7+ CD38+ CD71+ CD2+ CD5+ CD1a- CD45+++ sCD3+/TCR+ CD4- CD8- SUBCAPSULAR Timocito I (<10%) inmaduro CORTICAL Timocito I (80%) común TdT+ CD7+ CD38-/+ TCRab-/+ CD2+ CD71+ CD5+ CD4+ CD8+ CD45++ CyCD3+/sCD3+d TdT+ CD2-/+ CD38-/+ CD71+ CD5+ CD25-/+ CD117+ CD34+ HLADR+ CD45+ CD44+/- CyCD3+ nTdt+ CD7+ CD38-/+ CD71+ CD5+ CD25- CD117+ CD34- HLADR- CD45+ CD44- CyCD3+ nTdt+ TdT+ CD1a+ CD2+ CD7+ TIMO Notch-1L Precursor CD Celula dendrítica Precursor NK/CD Precursor NK Célula NK intermedia GANGLIO LINFÁTICO CD34- CD117-/+ CD161+ CD56++ CD16- CD94+ CD34- CD117+ CD161+ CD94- Célula NK CD56++ Célula NK CD56+débil Torrente sanguíneo Figura 2 Diferenciación linfoide T Migración de los precursores linfoides T de la médula ósea al timo Migración de los linfocitos T inmunocompetentes del timo a los órganos linfoides secundarios Timo: diferenciación T antígeno-independiente A lo largo de toda la vida Cápsula Trabécula Epitelio subcapsular Frontera córtico- medular Corpúsculo de Hassall Corteza 80% Médula 10% Región Subcapsular 10% Célula epitelial cortical (HLA-I y II+) TIMOCITO Célula epitelial medular (HLA-I+) Célula dendrítica Macrófago Macrófago Célula nodriza Célula epitelial subcapsular (HLA-) 80% Expresión de CD4 y CD8 en timocitos CD4+/CD8+ CD4+/CD8- CD4-/CD8+ CD4-/CD8- SUBCAPSULAR Timocito I (<10%) CORTICAL Timocito II (80%) MEDULAR Timocito III (<10%) TIMO TdT+ TdT+ TdT+ CD7+ CD2+ CD71+,- CD2+,- CD38+,- CD34+ HLADR+ CD5+,- CD45+ CD44+ cCD3+ CD71+,- CD7+ CD38+,- CD34- HLADR- CD5+ CD45+ CD44- cCD3+ CD1a+ CD71+,- CD7+ CD38+,- CD2+ CD5+ CD4+ CD8+ CD45++ cCD3+/CD3+d/preTCR CD4+ CD8+ CD4+ CD8+ SP CD71+,- CD7+ CD38+ CD2+ CD5+ CD1a- CD45+++ CD3+/TCR CD4- CD8- CD71+,- CD7+ CD38+ CD2+ CD5+ CD1a- CD45+++ CD3+/TCR Diferenciación T Ag-independiente TCRd TCRg TCRb TCRa reordenamientos deleciones (en la mayoría de las células TCRab+) reordenamientos: D-J V-DJ reordenamientos (en cels TCRab+) reordenamientos Van Dongen et al, 2002; Blom et al 1999 TI LLA-pro T No expresión de otros marcadores asociados a línea T TII LLA-pre T CD2+ y/o CD5+ y/o CD8+ CD1a- y mCD3- TIII LLA-T cortical CD1a+ y mCD3-/+ TIV LLA-T madura LLA-Tab LLA-Tgd CD1a- y CD3+ de membrana TCRab+ TCRgd+ CD7+ y CD3+ en cit. y/o membrana Suelen ser TdT+, HLA-DR-, CD34-, pero estos marcadores no se consideran para el dco o clasificación de la enfermedad L L A pr o- T L L A t ím ic a s Clasificación inmunológica de las neoplasias de precursores de linfocitos T INFORMACIÓN ADICIONAL TCP-ALL Immunophenotype SUBSETS STAGE 1: PRO-T STAGE 2: PRE-T STAGE 3: CORTICAL STAGE 4: “MATURE” T-ALL cCD3+d ; CD3: - CD7+; CD45+d cCD3+ ; CD3-; CD7+; CD45+d CD2-/+ y/o CD5-/+ cCD3+/++ ; CD3-/+d; CD7+; CD45+d; CD2-/+ y/o CD5-/+; CD1a+ cCD3+/++ ; CD3+d; CD7+; CD45+d; CD2-/+; CD5-/+; CD1a-; CD4+ or CD8+ EGIL PROPOSAL (II) TCP-ALL Immunophenotype SUBSETS STAGE 1: PRO-T STAGE 2: PRE-T STAGE 3: CORTICAL STAGE 4: “MATURE” T-ALL cCD3: +d ; CD3: - CD7+ CD45+d cCD3: + ; CD3: - CD45+d CD7+; CD5-/+ CD2-/+ cCD3: +/++ ; CD3: - CD7+; CD45+d; CD1a+ cCD3: +/++ ; CD3: +d CD7+; CD45+d; CD1a-; CD4+ or CD8+ Medula óssea: ausência de precursor T/NK Diferenciação normal de linfócitos T Diferenciação normal de linfócitos T LLA-T – imunofenótipo associado à leucemia Fenótipo ectópico (associado ao timo) LLA-T e fenótipo ectópico Marcadores de células precursoras – CD34 e TdT LLA-T e fenótipo ectópico Marcadores de células T corticais Infidelidade de linhagem CD79a isolado não deve ser considerado marcador de linhagem B LLA-T e doença residual mínima Importância do fenótipo ectópico na identificação de doença Classificação imunofenotípica de LLA-T Classificação imunofenotípica de LLA-T (Expressão de TCR) Classificação imunofenotípica de LLA-T (Expressão de TCR) Classificação imunofenotípica de LLA-T (Expressão de TCR) Classificação imunofenotípica de LLA-T Early T-cell precursor leukemia (ETP leukemia) Estudo de caso Estudo de caso Timoma/Hiperplasia tímica Leucemia de linhagem ambígua • Leucemia que não mostra evidência clara de diferenciação para uma linhagem • Blastos com antígenos pertencentes a mais de uma linhagem hematopoética (Leucemia aguda de fenótipo misto) • Blastos com expressão de antígenos não- linhagem específico (Leucemia indiferenciada) Escore para definição de leucemia aguda bifenotípica– EGIL (1995) Leucemia Aguda de linhagem ambígua ou Leucemias Bifenotípicas WHO: leucemias que não apresentam diferenciação para uma única linhagem hematopoiética • Expressão de enzimas e antígenos teoricamente exclusivos de LMA ou LLA podem estar presentes em blastos patológicos de outra linhagem • Identificação simultânea de populações de blastos patológicos distintos • Recaídas de de leucemias agudas com blastos de linhagem diferente daquela do diagnóstico • Não apresentam características morfológicas específicas Leucemia Aguda de linhagem ambígua ou Leucemias Bifenotípicas Leucemia Aguda de linhagem ambígua ou Leucemias Bifenotípicas Exemplo: população de blastos CD19+CD3+ Leucemia Aguda de linhagem ambígua ou Leucemias Bifenotípicas Leucemia Aguda de linhagem ambígua ou Leucemias Bifenotípicas DRM em LMA • Doença indetectável por métodos morfológicos; • Método para detectar mínima quantidade de blastos em MO; • Estudo de DRM – remissão morfológica • Objetivo: identificar pacientes que apresentam maior risco de recidiva e pior prognóstico, se for detectada doença após a primeira ou segunda indução, ou ao final do tratamento. DRM em LMA Exemplo de esquema de quimioterapia para tratamento de LPA • Grupos de risco de recidiva são definidos conforme níveis de DRM observados • Dificuldades técnicas: heterogeneidade dos padrões de expressão antigênica • Instabilidade dos fenótipos pós tratamento • Métodos mais sensíveis: PCR e Citometria, cuja sensibilidade é de 0,05% (concordânciachega a 61% dos casos) • DRM por citometria: experiência e conhecimento dos padrões normais de expressão DRM em LMA • Indicação nas fases de pós indução e pós consolidação • Monitoramento pós transplante • Estratégias de detecção: reconhecimento de padrões anormais de expressão , caracterizando os fenótipos associados à leucemia • assincronismo maturativo, • superexpressão de antígenos, • perda, • expressões anômalas de marcadores de linhagem B e T • Escolha do painel deve-se basear no perfil fenotípico ao diagnóstico DRM em LMA • Escolha do painel: estudo da maturação celular desde as células progenitoras (CD34, CD117, HLA-DR) associadas ao CD45 • Avaliação da maturação ou das linhagens celulares ao diagnóstico • Aquisição total de ao menos 500.000 eventos. O ideal para aumento da sensibilidade é a aquisição de 1000.000 de eventos • Persistência de DRM maior 0,1% de celularidade após consolidação indica maior risco de recidiva • Implicações mais importantes: DRM em LMA • Implicações mais importantes: • Definir grupos de baixo risco de recidiva para estratificar a terapêutica e reduzir sua toxidade • Monitoramento de transplante DRM em LMA Casos clínicos Caso 1 Caso 2 Caso 3 Caso 4 Caso 5 Caso 6 Novas contribuições no diagnóstico das leucemias agudas - Estabelecimento do gate de blasto - Atribuição de linhagem indiferenciada/ou minimamente diferenciada - Diagnóstico de LMA com displasia multilinhagem - Rápida identificação de relevantes subgrupos citogenéticos de leucemias agudas e crônicas - Padronização dos procedimentos da fenotipagem multiparamétrica Futuro CMF no diagnóstico das Leucemias • CMF Multicolor: más de 11 colores – Inclusión de láser violeta – Comparación de Anticuerpos (numerosas compañías) • Microesferas – Introducir técnicas combinadas esferas/células – Desarrollo de microesferas específicas para el diagnóstico de leucemias • Nuevos Anticuerpos – Testar los nuevos AcMo de marcaje intracelular – Desarrollo de nuevos anticuerpos • Desarrollo de nuevo software – Nuevo software para reconocimiento de patrones inmunofenotípicos: comaparación de leucemias/Medula óssea normal (diagnóstico y seguimiento) Daniella Gregolin Marrese
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