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ensino médio 1a SÉRIE caderno do PROFESSOR LE M -IN GL ÊS volume 1 - 2009 ING_1a_1bi.indd 1 6/8/2009 14:52:35 São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Caderno do professor: LEM - Inglês, ensino médio - 1a série, volume 1 / Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; equipe, Adriana Ranelli Weigel Borges, Alzira da Silva Shimoura, Lívia de Araújo Donnini Rodrigues, Priscila Mayumi Hayama.– São Paulo : SEE, 2009. ISBN 978-85-7849-218-2 1. LEM - Inglês 2. Ensino Médio 3. Estudo e ensino I. Fini, Maria Inês. II. Borges, Adriana Ranelli Weigel. III. Shimoura, Alzira da Silva. IV. Rodrigues, Lívia de Araújo Donnini. V. Hayama, Priscila Mayumi. VI. Título. CDU: 373.5:802.0 S239c Governador José Serra Vice-Governador Alberto Goldman Secretária da Educação Maria Helena Guimarães de Castro Secretária-Adjunta Iara Gloria Areias Prado Chefe de Gabinete Fernando Padula Coordenadora de Estudos e Normas Pedagógicas Valéria de Souza Coordenador de Ensino da Região Metropolitana da Grande São Paulo José Benedito de Oliveira Coordenadora de Ensino do Interior Aparecida Edna de Matos Presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação – FDE Fábio Bonini Simões de Lima EXECUÇÃO Coordenação Geral Maria Inês Fini Concepção Guiomar Namo de Mello Lino de Macedo Luis Carlos de Menezes Maria Inês Fini Ruy Berger GESTÃO Fundação Carlos Alberto Vanzolini Presidente do Conselho Curador: Antonio Rafael Namur Muscat Presidente da Diretoria Executiva: Mauro Zilbovicius Diretor de Gestão de Tecnologias aplicadas à Educação: Guilherme Ary Plonski Coordenadoras Executivas de Projetos: Beatriz Scavazza e Angela Sprenger COORDENAÇÃO TÉCNICA CENP – Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas Coordenação do Desenvolvimento dos Conteúdos Programáticos e dos Cadernos dos Professores Ghisleine Trigo Silveira AUTORES Ciências Humanas e suas Tecnologias Filosofia: Paulo Miceli, Luiza Christov, Adilton Luís Martins e Renê José Trentin Silveira Geografia: Angela Corrêa da Silva, Jaime Tadeu Oliva, Raul Borges Guimarães, Regina Araujo, Regina Célia Bega dos Santos e Sérgio Adas História: Paulo Miceli, Diego López Silva, Glaydson José da Silva, Mônica Lungov Bugelli e Raquel dos Santos Funari Sociologia: Heloisa Helena Teixeira de Souza Martins, Marcelo Santos Masset Lacombe, Melissa de Mattos Pimenta e Stella Christina Schrijnemaekers Ciências da Natureza e suas Tecnologias Biologia: Ghisleine Trigo Silveira, Fabíola Bovo Mendonça, Felipe Bandoni de Oliveira, Lucilene Aparecida Esperante Limp, Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Olga Aguilar Santana, Paulo Roberto da Cunha, Rodrigo Venturoso Mendes da Silveira e Solange Soares de Camargo Ciências: Ghisleine Trigo Silveira, Cristina Leite, João Carlos Miguel Tomaz Micheletti Neto, Julio Cézar Foschini Lisbôa, Lucilene Aparecida Esperante Limp, Maíra Batistoni e Silva, Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Paulo Rogério Miranda Correia, Renata Alves Ribeiro, Ricardo Rechi Aguiar, Rosana dos Santos Jordão, Simone Jaconetti Ydi e Yassuko Hosoume Física: Luis Carlos de Menezes, Sonia Salem, Estevam Rouxinol, Guilherme Brockington, Ivã Gurgel, Luís Paulo de Carvalho Piassi, Marcelo de Carvalho Bonetti, Maurício Pietrocola Pinto de Oliveira, Maxwell Roger da Purificação Siqueira e Yassuko Hosoume Química: Denilse Morais Zambom, Fabio Luiz de Souza, Hebe Ribeiro da Cruz Peixoto, Isis Valença de Sousa Santos, Luciane Hiromi Akahoshi, Maria Eunice Ribeiro Marcondes, Maria Fernanda Penteado Lamas e Yvone Mussa Esperidião Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Arte: Geraldo de Oliveira Suzigan, Gisa Picosque, Jéssica Mami Makino, Mirian Celeste Martins e Sayonara Pereira Educação Física: Adalberto dos Santos Souza, Jocimar Daolio, Luciana Venâncio, Luiz Sanches Neto, Mauro Betti e Sérgio Roberto Silveira LEM – Inglês: Adriana Ranelli Weigel Borges, Alzira da Silva Shimoura, Lívia de Araújo Donnini Rodrigues, Priscila Mayumi Hayama e Sueli Salles Fidalgo Língua Portuguesa: Alice Vieira, Débora Mallet Pezarim de Angelo, Eliane Aparecida de Aguiar, José Luís Marques López Landeira e João Henrique Nogueira Mateos Matemática Matemática: Nílson José Machado, Carlos Eduardo de Souza Campos Granja, José Luiz Pastore Mello, Roberto Perides Moisés, Rogério Ferreira da Fonseca, Ruy César Pietropaolo e Walter Spinelli Caderno do Gestor Lino de Macedo, Maria Eliza Fini e Zuleika de Felice Murrie Equipe de Produção Coordenação Executiva: Beatriz Scavazza Assessores: Alex Barros, Antonio Carlos de Carvalho, Beatriz Blay, Carla de Meira Leite, Eliane Yambanis, Heloisa Amaral Dias de Oliveira, José Carlos Augusto, Luiza Christov, Maria Eloisa Pires Tavares, Paulo Eduardo Mendes, Paulo Roberto da Cunha, Pepita Prata, Renata Elsa Stark, Solange Wagner Locatelli e Vanessa Dias Moretti Equipe Editorial Coordenação Executiva: Angela Sprenger Assessores: Denise Blanes e Luis Márcio Barbosa Projeto Editorial: Zuleika de Felice Murrie Edição e Produção Editorial: Conexão Editorial, Edições Jogo de Amarelinha, Jairo Souza Design Gráfico e Occy Design (projeto gráfico) APOIO FDE – Fundação para o Desenvolvimento da Educação CTP, Impressão e Acabamento Imprensa Oficial do Estado de São Paulo A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo autoriza a reprodução do conteúdo do material de sua titularidade pelas demais secretarias de educação do país, desde que mantida a integridade da obra e dos créditos, ressaltando que direitos autorais protegi- dos* deverão ser diretamente negociados com seus próprios titulares, sob pena de infração aos artigos da Lei nº 9.610/98. * Constituem “direitos autorais protegidos” todas e quaisquer obras de terceiros reproduzidas no material da SEE-SP que não estejam em domínio público nos termos do artigo 41 da Lei de Direitos Autorais. Catalogação na Fonte: Centro de Referência em Educação Mario Covas ING_1a_1bi.indd 2 6/8/2009 14:52:35 Prezado(a) professor(a), Dando continuidade ao trabalho iniciado em 2008 para atender a uma das prioridades da área de Educação neste governo – o ensino de qualidade –, encaminhamos a você o material preparado para o ano letivo de 2009. As orientações aqui contidas incorporaram as sugestões e ajustes sugeridos pelos professores, advindos da experiência e da implementação da nova proposta em sala de aula no ano passado. Reafirmamos a importância de seu trabalho. O alcance desta meta é concretizado essencialmente na sala de aula, pelo professor e pelos alunos. O Caderno do Professor foi elaborado por competentes especialistas na área de Educação. Com o conteúdo organizado por disciplina, oferece orientação para o desenvolvimento das Situações de Aprendizagem propostas. Esperamos que você aproveite e implemente as orientações didático- pedagógicas aqui contidas. Estaremos atentos e prontos para esclarecer dúvidas ou dificuldades, assim como para promover ajustes ou adaptações que aumentem a eficácia deste trabalho. Aqui está nosso novo desafio. Com determinação e competência, certamente iremos vencê-lo! Contamos com você. Maria Helena Guimarães de Castro Secretária da Educação do Estado de São Paulo ING_1a_1bi.indd 3 6/8/2009 14:52:35 SuMário São Paulo faz escola – uma Proposta Curricular para o Estado 5 Ficha do Caderno 7 orientação sobre os conteúdos do bimestre 8 Tema ─ English around the world: cultural interactions 14 Situação de Aprendizagem 1 – Where English is spoken: facts and figures 14 Situação de Aprendizagem 2 – Intercultural studies 1 23 Situação de Aprendizagem 3 – Intercultural studies 2 29 Situação de Aprendizagem 4 – An intercultural study program in Brazil 35 Grade de autoavaliação das Situações de Aprendizagem e proposta de avaliação 37 Propostas de Situações de Recuperação 42 Recursos para ampliar a perspectiva do professor e do aluno para a compreensão dotema 42 Considerações finais 44 ING_1a_1bi.indd 4 6/8/2009 14:52:35 5 São Paulo Faz ESCola – uMa ProPoSTa CurriCular Para o ESTado Prezado(a) professor(a), É com muita satisfação que apresento a todos a versão revista dos Cadernos do Professor, parte integrante da Proposta Curricular de 5a a 8a séries do Ensino Fundamental – Ciclo II e do Ensino Médio do Estado de São Paulo. Esta nova versão também tem a sua autoria, uma vez que inclui suas sugestões e críticas, apresentadas durante a primeira fase de implantação da proposta. Os Cadernos foram lidos, analisados e aplicados, e a nova versão tem agora a medida das práticas de nossas salas de aula. Sabemos que o material causou excelente impacto na Rede Estadual de Ensino como um todo. Não houve discriminação. Críticas e sugestões surgiram, mas em nenhum momento se considerou que os Cadernos não deveriam ser produzidos. Ao contrário, as indicações vieram no sentido de aperfeiçoá-los. A Proposta Curricular não foi comunicada como dogma ou aceite sem restrição. Foi vivida nos Cadernos do Professor e compreendida como um texto repleto de significados, mas em construção. Isso provocou ajustes que incorporaram as práticas e consideraram os problemas da implantação, por meio de um intenso diálogo sobre o que estava sendo proposto. Os Cadernos dialogaram com seu público-alvo e geraram indicações preciosas para o processo de ensino-aprendizagem nas escolas e para a Secretaria, que gerencia esse processo. Esta nova versão considera o “tempo de discussão”, fundamental à implantação da Proposta Curricular. Esse “tempo” foi compreendido como um momento único, gerador de novos significados e de mudanças de ideias e atitudes. Os ajustes nos Cadernos levaram em conta o apoio a movimentos inovadores, no contexto das escolas, apostando na possibilidade de desenvolvimento da autonomia escolar, com indicações permanentes sobre a avaliação dos critérios de qualidade da aprendizagem e de seus resultados. ING_1a_1bi.indd 5 6/8/2009 14:52:35 6 Sempre é oportuno relembrar que os Cadernos espelharam-se, de forma objetiva, na Proposta Curricular, referência comum a todas as escolas da Rede Estadual, revelando uma maneira inédita de relacionar teoria e prática e integrando as disciplinas e as séries em um projeto interdisciplinar por meio de um enfoque filosófico de Educação que definiu conteúdos, competências e habilidades, metodologias, avaliação e recursos didáticos. Esta nova versão dá continuidade ao projeto político-educacional do Governo de São Paulo, para cumprir as 10 metas do Plano Estadual de Educação, e faz parte das ações propostas para a construção de uma escola melhor. O uso dos Cadernos em sala de aula foi um sucesso! Estão de parabéns todos os que acreditaram na possibilidade de mudar os rumos da escola pública, transformando-a em um espaço, por excelência, de aprendizagem. O objetivo dos Cadernos sempre será apoiar os professores em suas práticas de sala de aula. Posso dizer que esse objetivo foi alcançado, porque os docentes da Rede Pública do Estado de São Paulo fizeram dos Cadernos um instrumento pedagógico com vida e resultados. Conto mais uma vez com o entusiasmo e a dedicação de todos os professores, para que possamos marcar a História da Educação do Estado de São Paulo como sendo este um período em que buscamos e conseguimos, com sucesso, reverter o estigma que pesou sobre a escola pública nos últimos anos e oferecer educação básica de qualidade a todas as crianças e jovens de nossa Rede. Para nós, da Secretaria, já é possível antever esse sucesso, que também é de vocês. Bom ano letivo de trabalho a todos! Maria inês Fini Coordenadora Geral Projeto São Paulo Faz Escola ING_1a_1bi.indd 6 6/8/2009 14:52:35 7 FiCHa do CadErno English around the world: cultural interactions nome da disciplina: LEM – Inglês área: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Etapa da educação básica: Ensino Médio Série: 1a Período letivo: 1o bimestre de 2009 Temas e conteúdos: Contextos de usos da língua inglesa: mapeamento de países que a usam como língua materna Influência internacional dos usos da língua inglesa como língua estrangeira, reconhecimento de varia- ções linguísticas Leitura de programas de intercâmbio e e-mails com depoimentos de intercambistas Produção de um texto informativo para um progra- ma de intercâmbio na internet voltado a estudantes que queiram aprender português no Brasil ING_1a_1bi.indd 7 6/8/2009 14:52:36 8 Caro(a) Professor(a), Este Caderno apresenta propostas de ativi- dades que têm como tema organizador a pre- sença da língua inglesa no mundo, os países anglófonos, o inglês como idioma internacio- nal e as possibilidades de interação cultural a partir da aprendizagem da língua inglesa. A partir desse grande tema, os alunos terão a oportunidade de desenvolver algumas habi- lidades e alguns conhecimentos sobre o idio- ma – ao conversarem sobre países onde ele é falado como primeira ou segunda língua –, bem como o conceito de lingua franca (caso do inglês hoje, utilizado para a comunicação internacional). Para que isso aconteça, os alunos vão ler gêneros informativos (tabelas, site de programas de intercâmbio, e-mails com depoimentos) sobre a língua inglesa no mundo e estudar sua organização linguísti- ca. A competência de escrita é desenvolvida a partir da leitura e do estudo desses textos, e concretizada na elaboração de um texto in- formativo para um programa de intercâmbio voltado a estudantes estrangeiros que quei- ram aprender português no Brasil. Tal pro- posta de trabalho, nesta série, continua tendo como foco principal a formação das compe- tências de leitura e de escrita, alicerçadas em um novo ciclo (o Ensino Médio), por meio do estudo sistematizado de estruturas gra- maticais e de vocabulário. Tal estudo é im- portante para formar um leitor mais crítico, tanto do ponto de vista de seu conhecimento de mundo e de gênero como do seu conheci- mento de língua. Especialmente no que diz respeito a estruturas gramaticais, o foco do trabalho (que no Ensino Fundamental se propõe a capacitar os alunos para o reco- nhecimento de estruturais gramaticais típi- cas dos gêneros estudados) exige, agora, uma reflexão mais aprofundada de seus usos. Na aprendizagem desses conhecimentos, o obje- tivo maior é fazer com que nossos alunos, ao entrarem em contato com textos em inglês, ampliem seus conhecimentos sobre outras culturas e comunidades, sobre a própria lín- gua inglesa e sobre si mesmos, desenvolvendo habilidades de pensamento mais complexas de uma perspectiva pluricultural. O tema organizador das discussões e os gêneros escolhidos (tabelas informativas, programas de intercâmbio na internet, de- poimentos de intercambistas) possibilitam uma rede bastante variada de aprendizagens, pois propiciam a reflexão não apenas sobre a necessidade de aprendizagem de línguas es- trangeiras, mas também sobre a necessidade do convívio e da tolerância interculturais, já que as redes de comunicação no século XXI tornam-se cada vez mais sofisticadas. Nesse sentido, a formação do nosso aluno na escola e, especificamente, na disciplina de língua in- glesa torna-se, efetivamente, uma formação- cidadã do mundo. oriEnTação SobrE oS ConTEúdoS do biMESTrE ING_1a_1bi.indd 8 6/8/2009 14:52:36 9 Inglês – 1a série, 1o bimestre É importante também destacar que nossos alunos começam agora uma nova etapa de vida – o Ensino Médio –, e nesse momento é fundamental refletir sobre a aprendizagem de línguas estrangeiras no mundo do trabalho, uma vez que esse tema se destaca como eixo articulador ao longo dos três anos de forma- ção escolar no Ensino Médio. A relação desse conhecimento com a formação de leitura e de escrita dos alunos acontece por meio das tarefas propostas: le- vantamentode hipóteses e sua confirmação (ou não) a partir da leitura de um texto, ob- servação de palavras cognatas (a partir da análise e comparação entre a língua inglesa e a portuguesa), ênfase na leitura rápida para a apreensão do sentido geral de um texto e localização de informações específicas (res- pectivamente, skimming e scanning), reco- nhecimento da relação entre conhecimentos adquiridos em textos de gêneros diferentes, interpretação de informações e relações a partir da leitura de textos, análise linguística de forma reflexiva, monitoramento e auto- correção linguística no processo de produção escrita são algumas das habilidades cogniti- vas e metacognitivas presentes nas propostas apresentadas. São quatro as Situações de Aprendizagem para este bimestre. As três primeiras seguem o mesmo tipo de organização. Em um primeiro momento, os alunos aproximam-se do tema a ser estudado, mobilizando seus conheci- mentos prévios sobre o assunto, sobre o gê- nero e sobre a língua inglesa (principalmente vocabulário). Em seguida, os alunos desen- volvem habilidades específicas para a leitura dos textos propostos, construindo novos co- nhecimentos ou ampliando os conhecimen- tos anteriormente adquiridos sobre a língua, sobre o gênero e sobre o mundo. Em um terceiro momento, os alunos personalizam os conhecimentos mobilizados e adquiridos nas etapas anteriores da Situação de Apren- dizagem para ampliá-los e usá-los em outros contextos, relacionando-os a outros textos e informações, por exemplo. Na quarta Situa- ção de Aprendizagem (que é a síntese do tra- balho do bimestre), os alunos produzem um texto no qual os conhecimentos adquiridos devem ser aplicados de forma personalizada. Neste bimestre, os alunos irão produzir um texto informativo para um programa de in- tercâmbio cultural voltado a estudantes que queiram estudar português no Brasil. Competências e habilidades Todas as competências avaliadas pelo Enem, principalmente aquela que diz respeito ao uso de linguagens e códigos (competência 1) e aquela que promove diferentes compreensões sobre um tema ou conceitos (competência 2), estão contempladas nas atividades. Ao longo das orientações para a aplicação das ativida- des, você vai encontrar a indicação das habi- lidades específicas e das competências gerais que serão desenvolvidas em cada Situação de Aprendizagem ou atividade. ING_1a_1bi.indd 9 6/8/2009 14:52:36 10 Metodologia e estratégias Algumas premissas sustentam a pedagogia da proposta aqui apresentada. Não existe um único método para ensinar línguas estrangeiras, existem concepções de língua e de aprendiza- gem que fundamentam as nossas práticas pe- dagógicas no contexto escolar e que, portanto, não dizem respeito apenas ao ensino específico da língua inglesa, mas ao ensino-aprendizagem da área de Linguagens, Códigos e Tecnologias, e aos objetivos gerais da formação escolar em nosso país. Assim, apresentamos e comenta- mos, a seguir, os conceitos mais importantes (oriundos das concepções de língua e aprendi- zagem) que orientam o trabalho com os conhe- cimentos de língua inglesa em sala de aula, e que fundamentaram a elaboração das ativida- des apresentadas neste Caderno. Premissa 1: Língua é um complexo instru- mento de interação social, de ação e reação no mundo, realizada em práticas sociais contex- tualizadas e significativas para os interlocuto- res, que são participantes da interação. A complexidade que envolve o conheci- mento de uma língua (seu vocabulário, suas regras de organização gramatical, seus usos e funções comunicativas, suas variáveis lin- guísticas, suas diferentes realizações em dis- cursos, textos escritos e orais etc.) exige que o contexto de ensino (no nosso caso, a esco- la) selecione objetivos específicos aos quais o trabalho com a língua estrangeira esteja re- lacionado e com os quais esteja efetivamen- te comprometido. Ora, a escola é o lugar da aprendizagem da cultura letrada; portanto, o empenho na formação da competência de leitura e de escrita é objetivo comum de to- das as disciplinas. Assim, é fundamental que a aula de língua inglesa centralize o trabalho em textos escritos, além de promover discus- sões e reflexões sobre a compreensão e a in- terpretação desses textos com a participação dos alunos, mesmo que mediada oralmente. Nesse sentido, a aula de língua inglesa é o espaço da interação plurilinguística, benéfica à formação dos alunos. É preciso valorizar esse tipo de interação na aprendizagem da língua inglesa na escola, em função dos ob- jetivos gerais da educação escolar, e vencer o preconceito advindo do senso comum de que “inglês não se aprende na escola”. A aquisição da competência oral, em lín- gua inglesa, não é o objetivo principal da edu- cação escolar. Entretanto, os alunos trazem consigo a crença de que aprender uma língua estrangeira é aprender a “falar” inglês; não podemos simplesmente esquecer a força que isso exerce nas expectativas que os alunos (e a família, também) estabelecem com relação à disciplina. É preciso que o professor tenha uma ação pedagógica dupla: de um lado, que contemple momentos em que, eventualmen- te, gêneros orais possam aparecer (como em jogos, músicas ou filmes); de outro, que os objetivos do ensino-aprendizagem da língua inglesa na escola sejam apresentados e escla- recidos aos alunos e à comunidade. Premissa 2: Aprender uma língua é apren- der com o outro, trabalhando em equipe; é ING_1a_1bi.indd 10 6/8/2009 14:52:36 11 Inglês – 1a série, 1o bimestre construir, de forma coletiva, diversos tipos de conhecimento e, nesse processo, compreender erros, acertos e assumir riscos; é entender que esse conhecimento é relativo, podendo ser re- elaborado em função de novas informações. O processo de aprendizagem interacionis- ta exige que nossos alunos aprendam a lidar com a instabilidade na construção de novos conhecimentos e reconheçam essa caracterís- tica como positiva, em determinadas etapas do processo. Por exemplo, ao pensar o estudo de gramática, nossos alunos precisam, em um primeiro momento, reconhecer usos gramati- cais em contexto para, em um segundo mo- mento, aplicar esses usos de forma consciente, e então, em um terceiro momento, usá-los de forma mais autônoma. Nesse processo, os alunos entram em contato com esses conhe- cimentos em graus de dificuldade e complexi- dade crescentes. Isso leva tempo, e o processo precisa de duas condições para acontecer com eficiência: frequência de uso e intervenção pe- dagógica do professor, que chama a atenção dos alunos para aquele conhecimento e o tor- na perceptível. O aluno precisa entrar em con- tato com aquele conhecimento – gramatical, no nosso exemplo – várias vezes, em situações e contextos diferentes, de forma ampliada e reformulada. Tanto o professor quanto os alunos preci- sam aprender a lidar com a instabilidade no processo de aprendizagem de uma língua: os alunos conhecem algumas palavras do tex- to de leitura (mas não todas) e as escrevem corretamente na produção textual (mas não acertam sempre). É com a intervenção do professor que eles vão aprendendo a perceber erros e acertos, a corrigi-los e, principalmen- te, a valorizar aquilo que já conhecem e o que conseguem fazer, nas competências de leitura e de escrita, em língua inglesa. Vale também ressaltar que, no Ensino Médio, os alunos tra- zem consigo experiências de aprendizagem na língua inglesa, consolidadas no Ensino Fun- damental, que precisam ser reelaboradas e ampliadas, sem necessariamente começar “do zero”, como se eles nada soubessem acerca da disciplina. Ainda nesse tipo de aprendizagem, o traba- lho em equipe é importante, sempre promovi- do pela própria característica de cooperação das atividades. Esse tipo de aprendizagem é conhecido como cooperativeor collaborative learning. Nesse tipo de organização, cada par- ticipante tem uma função específica dentro da equipe, e a finalização do trabalho exige que todos tenham efetivamente colaborado para o resultado final, criando uma interdependência positiva entre os membros do grupo e possi- bilitando a participação de todos, mesmo em contextos em que os alunos tenham habilida- des e níveis de proficiência diferentes. Premissa 3: Aprender uma língua estran- geira de forma interacionista pressupõe vá- rios momentos sucessivos de aproximação do aluno com o objeto de estudo, situado em contextos diferentes, de usos cada vez mais complexos, o que promove a construção e a reconstrução do conhecimento de forma es- piralada. ING_1a_1bi.indd 11 6/8/2009 14:52:36 12 Os primeiros contatos dos alunos com um idioma estrangeiro devem acontecer com o objetivo de familiarizá-los com a língua, ob- servando em quais situações e contextos ela é usada no seu cotidiano. Nesse contato, um dos focos principais é permitir que os alunos orientem-se semanticamente para compreen- der textos na língua inglesa. É por esse motivo que, no Ensino Fundamental, a valorização do reconhecimento da língua inglesa em nos- so entorno, a aquisição de vocabulário e o re- conhecimento de estruturas gramaticais são elementos norteadores do trabalho. No En- sino Médio, o processo espiralado prossegue: o vocabulário continua a ser ampliado em Situações de Aprendizagem que demandam seu uso mais autônomo, habilidades de leitu- ra e escrita mais complexas são desenvolvidas, bem como estruturas gramaticais e seus usos em gêneros mais complexos são estudados de forma aprofundada. Como consequência, di- ferentes conhecimentos linguísticos tornam-se sistematizados, especialmente aqueles que se referem a estruturas gramaticais e seus usos, contribuindo, assim, de forma relevante, para a formação da competência de leitura e escrita adequada a alunos do Ensino Médio. Premissa 4: Na abordagem interacionista, pressupõe-se que todos os alunos são corres- ponsáveis pela aprendizagem de seus pares, e por sua própria. A função do professor, nessa concepção, é orientar os alunos nesse proces- so durante a realização das tarefas propostas: ele dá subsídios, indica possibilidades para a solução das tarefas, auxilia na escolha das melhores estratégias para lidar com as tarefas, além de monitorar o trabalho dos alunos, in- tervindo e corrigindo o curso do processo de aprendizagem. É importante frisar que o modo como as atividades são propostas aos alunos possibili- ta que eles aprendam uns com os outros, prin- cipalmente em classes onde a proficiência dos alunos é bem heterogênea. Dinâmicas bem es- truturadas, realizadas em pares e em grupos, orientam os alunos no sentido de cooperarem entre si para que aprendam juntos, de forma responsável. Entretanto, a pessoa mais expe- riente da relação de aprendizagem em sala de aula é sempre o(a) professor(a), que precisa assumir a função mediadora de forma atenta, frequente e regular. Também é preciso lembrar que o desen- volvimento de uma atitude positiva com relação ao estudo independente e a respon- sabilidade compartilhada pela aprendizagem de si e dos outros são processos que aconte- cem a médio ou longo prazo, e que precisam de rotina e constância. Portanto, é necessá- rio observar como seus alunos se compor- tam e agem nesse início de ciclo, para então encontrar os melhores caminhos pedagógi- cos a seguir para que essa independência e essa corresponsabilidade sejam construídas. Esse trabalho não acontece sem percalços, principalmente ao lidarmos com alunos que estão em plena adolescência, buscando sua própria identidade, procurando grupos de pertença e vivendo conflitos que, em alguns casos, estão além do âmbito escolar e ul- trapassam a ação pedagógica. É preciso ter ING_1a_1bi.indd 12 6/8/2009 14:52:36 13 Inglês – 1a série, 1o bimestre clareza dessa situação e enfrentá-la com os melhores recursos possíveis. Em suma, as premissas apresentadas e comentadas aqui consideram Situações de Aprendizagem que mobilizam, em nossos alu- nos, o saber, o saber fazer, e o saber ser. No Ensino Médio, todos esses conhecimentos precisam estar em sintonia para que nossos alunos entrem na vida adulta de forma atuan- te, crítica e mais bem preparada para as exi- gências sociais do século XXI. avaliação Há três procedimentos de avaliação nas Situações de Aprendizagem propostas. Um deles é de natureza processual e ocorre na ob- servação que você faz dos alunos durante as interações com as situações propostas. O se- gundo acontece com a apresentação de uma pasta (portfolio) de atividades dos alunos, que deve conter a produção de um texto in- formativo para um programa de intercâmbio no Brasil (síntese do trabalho do bimestre) e uma tabela de autoavaliação preenchida pelo aluno (denominada Can-do chart). O terceiro procedimento é uma prova individual (com cinco questões), que consiste na leitura de um ou dois textos (relacionados ao tema e aos gê- neros trabalhados em sala de aula) para ava- liar conhecimentos e habilidades específicos da língua inglesa. A seguir, você vai encontrar as orientações gerais das Situações de Aprendizagem (con- teúdos, competências e habilidades desenvol- vidas, tempo previsto, estratégias de ensino, recursos necessários e forma de avaliação), bem como as atividades (em uma página para copiar, elaborada para permitir cópia para o aluno) e um roteiro detalhado com os proce- dimentos para a aplicação de cada uma das Situações de Aprendizagem, com sugestão de homework (lição de casa). Você vai encontrar, ainda, sugestões de Situações de Recuperação, questões e texto para a prova, bem como indi- cações de sites, filmes e músicas comentados para complementar suas aulas e subsidiá-lo com informações culturais. Esperamos que você desenvolva um ótimo trabalho com seus alunos, de forma significa- tiva, dinâmica e, principalmente, prazerosa para todos. Have a nice term! ING_1a_1bi.indd 13 6/8/2009 14:52:36 14 Nas quatro Situações de Aprendizagem propostas para este bimestre, os alunos vão compartilhar informações, conversar e discu- tir opiniões, ler e escrever sobre a presença da língua inglesa no mundo e sobre a interação cultural por meio da aprendizagem de línguas em um mundo cada vez mais globalizado. A partir desse tema, os alunos vão desenvolver a competência de leitura com textos organiza- dos em grau crescente de complexidade: uma tabela com informações numéricas sobre as línguas inglesa e portuguesa no mundo e uma página da internet com informações sobre um programa de intercâmbio cultural (com depoimentos de intercambistas registrados em e-mails). A competência de escrita será desenvolvida com a produção de um texto in- formativo para um programa de intercâmbio cultural voltado a alunos que queiram estudar português no Brasil. SITUAçãO DE APRENDIzAGEM 1 WhErE EnglIsh Is spokEn: fACts And fIgurEs Tempo previsto: 3 aulas. Conteúdos e temas: presença da língua inglesa no mundo (conceitos: primeira língua, ou L1; segunda língua, ou L2, língua estrangeira). Competências e habilidades: leitura: localizar e analisar informações específicas em um texto, reconhecer seu tema geral e a organização do gênero, antecipar informações em um texto. Estratégias de ensino: trabalho em grupo; trabalho individual; apresentação do professor de forma dia- logada com os alunos. recursos: bandeiras de países que falam o inglês como língua materna e folhas de atividade. avaliação: avaliação processual, acompanhando o envolvimento e o desempenho dos alunos nas ativi- dades propostas. TEMa ─ EnGliSH around THE world: CulTural inTEraCTionS ING_1a_1bi.indd 14 6/8/2009 14:52:36 15 Inglês – 1a série, 1o bimestre atividadespara o primeiro dia de aula Por se tratar do início do ano letivo, é sem- pre bom fazer alguma atividade de “quebra- gelo” com os alunos para começar o trabalho e “esquentar os motores”, principalmente ago- ra que eles iniciam um novo ciclo de estudos e devem estar mais amadurecidos e entusiasma- dos com o Ensino Médio. Assim, no primei- ro dia de aula, sugerimos algumas atividades para duas situações: para professores que já conhecem a turma (possibilidade 1) e para professores que estão com um novo grupo de alunos (possibilidade 2). Lembre-se: qualquer que seja a atividade escolhida, ela deve durar no máximo uma aula. Possibilidade 1: Se você já conhece a turma, escolha uma das opções a seguir opção a: Escolha uma música atual, cujo título os alunos não conheçam, e organize uma atividade com duração aproximada de 30 minutos para trabalhar a letra dessa música. Atente para que a letra seja fácil para os alu- nos. Apresente o cantor ou grupo que a inter- preta e faça perguntas sobre ele. Em seguida, faça cópias da letra sem o título e distribua-a aos alunos, organizados em trios. Peça que leiam o texto e pensem em um título para a música (mesmo que em português), de acor- do com o que compreendem do texto. Insis- ta para que eles tentem adivinhar as palavras que não conhecem pelo contexto e circule pela sala para ajudá-los. Em seguida, peça a alguns alunos que falem sobre o título que escolhe- ram, justificando suas escolhas e, finalmente, apresente o título original. Para finalizar, to- que a música para que os alunos a ouçam. opção b: Esta atividade chama-se “Who are you?” e tem por objetivo levar os alunos a iden- tificar suas diferenças em termos de preferências pessoais, como uma possível indicação de estilos de aprendizagem. A discussão pode ser benéfica para que eles compreendam seus próprios esti- los de aprendizagem ou que experimentem ou- tras formas de aprender. Em casa, prepare tiras de cartolina ou papel-cartão com as seguintes perguntas: 1. Are you a water person or a coke person? 2. Are you a morning person or an evening per- son? 3. Are you a winter person or a summer person? 4. Are you a village person or an urban person? 5. Are you an indoor person or an outdoor per- son? 6. Are you a talkative person or a listener person? Em sala, divida os alunos em grupos de seis e entregue um conjunto de tiras para cada grupo. Cada aluno deve retirar uma tira e ler sua pergunta. Verifique a compreensão e, caso surjam dúvidas, explique somente as palavras-chave, que estão sublinhadas, insis- tindo para que tentem adivinhar o significado das perguntas. Por exemplo, eles podem ter mais dúvidas com relação a indoor, que qua- lifica uma pessoa “caseira, que não gosta de sair”, e outdoor, “que gosta de sair”. Em se- guida, os alunos devem mostrar as perguntas aos colegas e explicar seu significado a todos ING_1a_1bi.indd 15 6/8/2009 14:52:36 16 do grupo, para que cada integrante dê sua res- posta e a justifique. É importante instruí-los a explicar suas respostas pensando em situações exemplificativas das escolhas que fizeram. Ad- virta que, no final da atividade, eles deverão contar para a sala o que os colegas responde- ram; portanto, é recomendável que prestem atenção nas respostas do grupo. Em seguida, convide alguns alunos para comentar as respostas dos colegas, por exem- plo: “No meu grupo, Mariana é mais indoor, teacher, porque a mãe dela não deixa ela sair muito, não”. Para finalizar a atividade, conver- se sobre algumas perguntas que podem ser di- recionadas para os estilos de aprendizagem dos alunos. Comente com eles o que as informações podem sugerir. Por exemplo, na pergunta 1, wa- ter person pode remeter à ideia de tranquilidade e concentração ou atenção, já coke person pode remeter à ideia de agitação ou atenção disper- sa (água x coca-cola); na pergunta 2, morning / evening person referem-se ao ritmo biológico para o estudo: há alunos que rendem melhor se estudam pela manhã; outros, à noite; nas perguntas 3, 4, 5 e 6: winter / village / indoor / listener remetem a pessoas que gostam de tran- quilidade para estudar e analisam estruturas, a fim de compreender a relação entre elas, sendo bons ouvintes também, em oposição a alunos de estilo summer, urban, outdoor e talkative, que costumam gostar de aprender em grupos, de forma mais interativa e comunicativa. Explique que não há estilos certos ou errados, mas com certeza determinados comportamentos são mais eficientes para a aprendizagem de certos tipos de conteúdo. Possibilidade 2: Se você não conhece a turma, escolha uma das sugestões a seguir opção a: De forma aleatória, escreva na lousa, em português, palavras ou expressões que caracterizam você: suas preferências (aquilo de que gosta ou detesta) com relação a comidas, bebidas, vestuário, cores, música, filmes etc.; seu local de nascimento, nomes de membros da sua família, seu time de futebol; enfim, pense em tópicos que possam gerar um bate-papo agradável e descontraído. Peça aos alunos que, em duplas, pensem em hipóteses sobre como aquelas palavras e expressões se relacionam com você. Os alunos devem então dizer suas frases em voz alta (em português ou, se possível, em inglês) e você deve con- firmar ou refutar as hipóteses, dizendo: “ok, that’s right” ou “sorry, that’s wrong”. opção b: Para esta atividade você vai preci- sar de papel sulfite e lápis de cor. Apresente-se em inglês, dizendo “hello, class, I’m ____” e peça aos alunos que se apresentem da mesma forma. Em seguida, solicite que façam um desenho so- bre o modo como a língua inglesa participa da vida deles: eles podem desenhar-se ouvindo mú- sica, por exemplo, ou desenhar um produto cujo nome seja em inglês, ou ainda desenhar uma projeção de filme no cinema etc. Assim que tive- rem terminado, peça que, em grupos, comparem seus desenhos. Ao final, alguns alunos podem mostrar seu desenho para a turma e conversar sobre as imagens representadas. Terminada a atividade de “quebra-gelo”, é importante também estabelecer os combinados ING_1a_1bi.indd 16 6/8/2009 14:52:36 17 Inglês – 1a série, 1o bimestre com a turma, ou seja, determine as regras de trabalho na sala e tudo o que você achar im- portante para organizar o trabalho, de forma a aproveitar ao máximo o tempo de aula. Outra dica é, a cada início de aula, escrever na lou- sa a lista de atividades planejadas para aquele dia, com o intuito de que os alunos percebam o progresso das atividades ao longo das aulas e do bimestre. Risque as atividades da lista con- forme forem sendo finalizadas. Isso ajuda, tam- bém, a orientar os alunos mais dispersos. Roteiro para aplicação da Situação de Aprendizagem 1 Atividade 1 Respostas U2: banda de rock irlandesa; Oscar: famoso prêmio de cinema norte-americano; Miami: cidade nos Estados Unidos (EUA), famosa pela grande quantidade de turistas e pela comunidade de latinos; koala: marsupial típico da Austrália; e football: esporte trazido ao Brasil por Charles Miller. (na variante norte-americana, soccer); hip-hop: gênero de música norte-americana. Em seguida, leia o enunciado da ativida- de e explique-o. Caso não haja cópias para todos os alunos, você pode reproduzir as imagens (ampliadas) das bandeiras em uma transparência, ou imprimir imagens da in- ternet. Eles devem reconhecer facilmente a bandeira dos EUA, mas não as outras. Caso ache necessário, escreva o nome dos países de forma aleatória na lousa e peça aos alu- nos que, em duplas, levantem hipóteses sobre a correspondência correta entre bandeiras e países. Para finalizar, corrija as respostas oralmente. Respostas 1) USA; 2) United Kingdom; 3) Canada; 4) Australia; 5) New Zealand; 6) Ireland e 7) Guyana. Atividade 2 Objetivos: sintonizar os alunos ao tema da atividade, conheceros países cuja língua ofi- cial é o inglês e compará-los com os de língua portuguesa; conhecer os conceitos de língua estrangeira e de lingua franca; discutir a im- portância da aprendizagem de línguas estran- geiras no mundo. Tempo previsto: 15 a 20 minutos. Procedimentos Para iniciar a atividade, escreva na lousa as se- guintes expressões: U2 – Oscar – Miami – koala – football – hip-hop. Pergunte aos alunos: “O que as expressões na lousa têm em comum?”. Os alunos devem perceber que elas se relacionam à cultura de países que falam inglês. Objetivos: reconhecer o assunto geral de um texto e as características do gênero tabela. Tempo previsto: 15 a 20 minutos. ING_1a_1bi.indd 17 09.12.09 11:51:12 18 Procedimentos Remeta os alunos para a atividade e pergun- te: “Que tipo de texto é este?”. Eles não devem ter dificuldade em identificar que se trata de uma tabela. Pergunte também: “De onde a tabela foi extraída?”, “Qual a sua fonte?”, e oriente os alu- nos a identificarem o site da internet que aparece no fim da tabela. Em seguida, leia o enunciado e explique-o. Solicite aos alunos que respondam individualmente à pergunta. O texto apresenta informações numéricas sobre a presença das línguas inglesa e portuguesa no mundo. Talvez os alunos não tenham tanta familiaridade com a leitura de tabelas; nesse caso, você poderá ajudá-los a perceber, por exemplo, a presença de nomes de países (alguns dos quais aparecem na Atividade 1) e números (figures), também em porcentagem. Você pode, também, ajudar a turma a compreender palavras-chave como countries ou native speakers. Para finalizar, con- verse com os alunos sobre onde é possível en- contrar uma tabela com esse tipo de informação. Ajude-os a reconhecer portadores de textos, tais como livros didáticos, enciclopédias, livros sobre a história das línguas no mundo etc. atividade 3 so objetivo de leitura. No exercício anterior, a leitura foi bem rápida, pois o objetivo era identificar o assunto geral do texto: para isso, prestamos atenção no título e buscamos pala- vras-chave para identificar o assunto. Quan- do precisamos ler um texto para localizar informações específicas, também podemos lê-lo mais rapidamente, mas paramos com mais frequência, ao encontrar a informação procurada. Em seguida, remeta os alunos ao enuncia- do da Atividade 3 e o explique. Talvez seja necessário dar um exemplo de como orien- tar-se na leitura da tabela. Você pode dizer que, no item united states, a população to- tal em milhões é de 286, a porcentagem de falantes nativos é de 86% (dessa população total de 286 milhões) e que isso equivale a um número de native speakers (falantes nati- vos) de 246 milhões de pessoas. Solicite aos alunos que anotem as informações, enquanto circula pela sala e monitora o trabalho deles. Na sequência, peça que comparem suas ano- tações em trios e corrija oralmente. respostas a) 347.6; b) 63%; c) united kingdom; d) Canada; e) Brazil and portugal. nota: Aproveite para problematizar os da- dos da tabela que respondem à pergunta e. A indicação de 100% de falantes de português não leva em consideração as línguas faladas pelos povos indígenas (no Brasil há por volta de 180 línguas indígenas)! objetivo: localizar informações em uma tabela. Tempo previsto: 15 a 20 minutos. Procedimentos Explique aos alunos que podemos ler um texto de várias formas, dependendo do nos- ING_1a_1bi.indd 18 6/8/2009 14:52:36 19 Inglês – 1a série, 1o bimestre atividade 4 Feita a apresentação dos conceitos, leia e explique aos alunos as perguntas da Ativida- de 4. Em pequenos grupos, eles devem dis- cutir suas respostas, em português. Circule pela sala e monitore o trabalho dos grupos. A atividade deve ser rápida, uma vez que os alunos podem dispersar a atenção facilmen- te, caso suas respostas sejam pontuais. Insis- ta para que eles arrisquem explicações mais elaboradas, principalmente para as letras d) e e). Para finalizar a discussão, convide alguns alunos a responder às questões para a turma, mas não dê nenhuma resposta ainda, pois os alunos vão verificá-las após a leitura do tex- to, na atividade seguinte. atividade 5 objetivo: verificar a veracidade de informa- ções a partir da leitura de um texto. Tempo previsto: 30 minutos. objetivos: mobilizar conhecimento prévio de mundo; antecipar informações contidas em um texto. Tempo previsto: 20 a 30 minutos. Procedimentos Escreva na lousa as seguintes expressões: first language – second language – lingua franca. Pergunte aos alunos se conhecem os conceitos ou se conseguem adivinhar o que eles signifi- cam. Acolha as eventuais respostas dos alunos ou, se preferir, deixe-os trabalhar em trios du- rante dois ou três minutos, no máximo. Então, explique que first language (primeira língua) é a língua que falamos e aprendemos para nos comunicar nas práticas sociais cotidianas nos lugares em que vivemos; second language refe- re-se à segunda língua que uma pessoa apren- de depois da materna, ou é outra língua oficial de um país, que pode ser falada e usada em determinadas comunidades e regiões, como o francês no Canadá. Já o conceito de lingua franca (a expressão é latina, portanto sem acento no “i”) refere-se ao idioma adotado para estabelecer a comunicação entre grupos de falantes linguisticamente distintos. Atualmente, a língua inglesa é considerada lingua franca, pois é por meio dela que boa par- te das pesquisas científicas são divulgadas e o comércio internacional é realizado. O latim (na Antiguidade e na Idade Média) e o francês (entre os séculos XVII e XIX) já tiveram esse status. Procedimentos Talvez seja a primeira vez que os alunos entram em contato com um texto mais longo em língua inglesa. Você pode enfrentar certa resistência ao pedir-lhes que o leiam, pois é comum acreditarem que, para ler um texto em inglês, é preciso entender todas as palavras e traduzi-lo. Tranquilize seus alunos e, se neces- sário, oriente-os primeiro sobre o título, cujo significado pode ser inferido facilmente, uma vez que há palavras parecidas com as de lín- gua portuguesa, como international. ING_1a_1bi.indd 19 6/8/2009 14:52:36 20 Explique que, ao lermos um texto em uma língua que não dominamos, podemos recorrer a vários outros recursos e habilida- des mentais para atribuir significado a ele. Por exemplo, podemos identificar as pala- vras cognatas (aquelas parecidas com as da língua portuguesa e com o mesmo sig- nificado), ou então observar a organização do gênero, pois ela guarda características que ajudam fazer inferências. Assim, peça aos alunos que leiam o texto e sublinhem as palavras cognatas. Eles também devem sublinhar palavras da língua inglesa que já conhecem. À medida que adquirirem essas estratégias, irão sentir-se mais confiantes em sua capacidade de ler o texto, mesmo que não seja uma leitura aprofundada. Circule pela sala e monitore o trabalho dos alunos. Peça-lhes que, em pequenos grupos, comparem suas respostas. respostas a) francês (french). devido ao processo histórico de colonização; b) há muitas co- munidades de imigrantes nos EuA e as lín- guas faladas por eles também influenciam a língua inglesa, como o espanhol; c) no texto, são mencionados a África do sul, a Índia e o paquistão. o inglês também é falado como segunda língua na nigéria, nas filipinas, em Camarões, na Malásia e no nepal; d) no texto, diz-se que o inglês é a língua da comu- nicação internacional (lingua franca) nos negócios e na produção científica. É também a língua internacional da música; e) Basica- mente, a diferença está no vocabulário: no inglês americano, cab, eraser, line; no inglês britânico: taxi, rubber, queue. Sugestão de homework (lição de casa) Atribua ou sorteie os países identificados na Atividade 1 da Situação de Aprendizagem (usA, unitedkingdom, Canada, Australia, new Zealand, Ireland, guyana) a grupos de alunos. Peça aos grupos que façam uma pes- quisa rápida na internet ou na biblioteca da escola sobre seu país (localização geográfica, capital e curiosidades, por exemplo). Em sala de aula, os grupos devem apresentar seus paí- ses aos colegas, em português. ING_1a_1bi.indd 20 6/8/2009 14:52:36 21 Inglês – 1a série, 1o bimestre wHErE EnGliSH iS SPokEn: FaCTS and FiGurES 1. Work in groups. In Portuguese, discuss the questions. a) Study the flags below. They all represent countries where English is spoken as a first language. Do you know their names? 2. Read the text quickly. What does it talk about? English and Portuguese in the world English Portuguese Countries Population (million) % of native speakers native speakers Countries Population (million) % of native speakers native speakers united States 286 86 246 brazil 175 100 175 united kingdom 59 97 57 Portugal 10 100 10 Canada 32 63 20 angola 13.5 60 8.1 australia 20 85 17 Mozambique 18.6 20 3.7 new zealand 4 95 3.8 ireland 4 95 3.8 ToTal 405 347.6 ToTal 217.1 196.8 Fonte: SCHÜTz, Ricardo. “O Inglês e o Português no Mundo”. English Made in Brazil. Disponível em: <http://www.sk.com.br/sk-stat.html>. Acesso em: 15 nov. 2008. 1 2 3 4 5 6 7 ING_1a_1bi.indd 21 6/8/2009 14:52:38 22 3. Read the text again. Complete the information below: a) Total of native speakers of English = _________________________________________ b) Percentage of Canadian speakers of English = __________________________________ c) Country with the highest percentage of English native speakers = ____________________ ______________________________________________________________________ d) Country with the lowest percentage of native English speakers = _____________________ ______________________________________________________________________ e) Countries where the total population speak only one language = _____________________ ______________________________________________________________________ 4. Work in groups. In Portuguese, discuss the questions below: a) What is the other language Canadians speak? Do you know why? b) Why don’t all the people in the USA speak English? c) Do you know any countries where English is spoken as a second language? d) Why is English considered an international language? e) What are the differences between American and British English varieties? 5. Read the text below to find if your answers to questions in activity 4 are right. You may not find all the answers. The international language: English! English is present in our daily lives. If you have access to the Internet, most of the information there is in English, if you like listening to pop songs, lots of them are in English, if you go to the cinema, most film productions are in English; in other words, we get in contact with English all the time. There are about 700 million speakers of English around the world. In some countries it is the first language, like in the USA and the United Kingdom. In Canada, for example, people speak English and French as official languages. In other countries like in South Africa, Pakistan and India, it is the second official language. And we cannot forget people who need to speak the language for professional reasons: the world of science and business uses English as a means of communication. In this sense, English is considered a “lingua franca”. But is the language the same in all these contexts of use? Of course not. There are many different kinds of English. For example, a British person would call a taxi to go home, but an American would call a cab; a student at school in the USA uses an eraser, whereas a school boy in England uses a rubber. And an American inside a bank waits in line, whereas a British waits in a queue. ING_1a_1bi.indd 22 6/8/2009 14:52:38 23 Inglês – 1a série, 1o bimestre roteiro para aplicação da Situação de aprendizagem 2 atividade 1 cês mais acessam?” (aproveite o momento para bater um papo sobre a forma como mais utilizam a internet). Caso os alunos não tenham tanta familiaridade com a in- ternet, explique que, hoje, é a rede de intera- ção e veiculação de informações mais rápida e atualizada do mundo. Nela, podemos en- contrar de tudo, “viajar” pelo mundo, en- trar em contato com pessoas de diferentes culturas e nacionalidades. Pergunte: “Vocês gostariam de morar em outro país durante um tempo, para conviver com outras cultu- ras e aprender línguas estrangeiras?”. Aco- lha as respostas dos alunos. Alguns podem expressar sentimentos de medo ou receio em enfrentar situações novas, outros podem ter um espírito bem aventureiro e imaginar a possibilidade de viajar pelo mundo; enfim, acolha todas as opiniões. SITUAçãO DE APRENDIzAGEM 2 IntErCulturAl studIEs 1 Tempo previsto: 3 aulas. Conteúdos e temas: leitura de um programa de intercâmbio intercultural: apresentação, informações gerais, missão institucional; estudo de preposições e retomada de tempos verbais: simple present e simple past. Competências e habilidades: leitura (usar dicionário bilíngue, localizar informações explícitas em um tex- to); vocabulário (relacionar tópicos a vocabulário pertinente, estudar preposições e seus usos); tempos verbais (reconhecer o uso do simple present em textos informativos). Estratégias de ensino: trabalho em grupo; trabalho individual; apresentação do professor de forma dia- logada com os alunos. recursos: dicionário bilíngue (opcional), folhas de atividade. avaliação: avaliação processual, acompanhando o envolvimento e o desempenho dos alunos nas atividades. objetivos: verificar a compreensão de vocabu- lário-chave para a leitura do texto; reconhecer o assunto geral e as características do gênero de um texto a partir da leitura. Tempo previsto: 30 a 40 minutos. Procedimentos Pergunte aos alunos: “Vocês costumam acessar a internet? Vocês a acessam em casa, na escola ou em lan houses? Quais sites vo- ING_1a_1bi.indd 23 6/8/2009 14:52:38 24 Em seguida, indique o texto da atividade e oriente-os a prestarem atenção em sua organi- zação, ainda sem a preocupação de lê-lo. Leia as perguntas da atividade 1 e explique-as. Acolha as respostas dos alunos: eles podem identificar facilmente que se trata de uma página da inter- net. Caso não estejam tão familiarizados, ajude- os a identificar suas características: o endereço do site, as ilustrações, a organização de itens que o internauta pode acessar para obter mais infor- mações (as “janelas”), a marca na página etc. Na sequência, anote na lousa algumas pa- lavras-chave para a compreensão do assunto do texto, que aparecem nos subtítulos e no primeiro parágrafo. Somente você pode ava- liar as reais necessidades de seus alunos em relação a um glossário (mais amplo ou não) de palavras-chave na lousa, mas sugerimos que você inclua statement of purpose (missão institucional, literalmente, declaração de obje- tivos ou proposta), non-profit (sem fins lucrati- vos), provides (oferece), develop (desenvolver) knowledge (conhecimento), understanding (compreensão) core values (valores centrais). Caso tenha dicionários bilíngues para o tra- balho em sala de aula, você poderá organizar os alunos em pequenos grupos e distribuir, para cada grupo, um conjunto de palavras a ser pesquisadas. Feita a pesquisa, cada grupo deverá socializar as informações encontradas com toda a turma. Após a apresentação do vocabulário, peça aos alunos que identifiquem rapidamente (em dois minutos, por exemplo) o assunto do texto. Eles podem estranhar e até reclamar, alegando que, em tão pouco tempo, não é pos- sível responder à questão. Explique que essa informação pode ser localizada rapidamen- te quando lemos o título de um texto e, com frequência, também ao lermos o primeiro pa- rágrafo, buscando palavras-chave. Com essasdicas, seus alunos começarão a entender que o tipo de leitura depende da tarefa proposta, ou seja, do objetivo da leitura. Eles também precisam levantar hipóteses sobre o significa- do de palavras no primeiro parágrafo e você terá de orientá-los nesse sentido. Para finali- zar, corrija a resposta oralmente. Respostas o texto (página da internet) apresenta o que a organização não-governamental Afs faz: promove intercâmbio de estudantes no mundo inteiro, em What we do, e statement of purpose (declaração dos objetivos institu- cionais, algo como “missão”). atividade 2 objetivo: localizar informações específicas em um texto (scanning). Tempo previsto: 20 a 30 minutos. Procedimentos Leia o enunciado e explique-o aos alunos. Ajude-os a identificar palavras cognatas nos itens e encoraje-os a fazer uma leitura rápida do texto, recorrendo a seu conhecimento pré- vio da língua inglesa para dar conta da tarefa. ING_1a_1bi.indd 24 6/8/2009 14:52:38 25 Inglês – 1a série, 1o bimestre Circule pela sala e monitore o trabalho dos alunos, orientando-os. Eles não devem ter dificuldade em localizar as informações. Corrija as respostas oralmente, convidando alguns alunos para responder às questões. Não se preocupe com a pronúncia dos itens: o objetivo é verificar se sua localização está correta. Respostas a) our 2010 Vision; b) our 90 Year history; c) getting involved with Afs – high school; d) Afs around the world. atividade 3 atividade 4 objetivo: relacionar tópicos a vocabulário per- tinente. Tempo previsto: 15 minutos. Procedimentos Leia o enunciado e explique-o. Informe aos alunos que os tópicos e as palavras rela- cionam-se tematicamente. Dê um exemplo, se necessário. Você pode dizer que school relaciona-se com knowledge e learning, por- que a escola é um lugar de aprendizagem e de produção de conhecimento. Circule pela sala e monitore o trabalho individual dos alunos, insistindo para que pensem em como explicar as relações entre as palavras. Respostas A sequência é 3, 2, 4, 1. objetivo: localizar informações em um texto a partir de leitura detalhada. Tempo previsto: 30 minutos. Procedimentos Leia o enunciado da atividade e explique-o. Anote um glossário na lousa com palavras- chave para a compreensão do texto, que po- dem ser desconhecidas para seus alunos. Por exemplo, acknowledges (reconhece), threatened (ameaçado), faith (fé) e worth (valor). Peça aos alunos que, durante a realização da atividade, não se preocupem em escrever respostas por completo: basta anotar as ideias centrais. Circule pela sala e monitore o trabalho dos alu- nos. Oriente-os a usar as dicas do contexto para adivinhar palavras desconhecidas e sublinhar as conhecidas. Quando terminarem, peça que com- parem suas respostas, em pequenos grupos. Procure dar um ritmo mais acelerado à atividade, a fim de evitar que os alunos se alonguem nela sem necessidade. Corrija as respostas oralmente. Respostas a) A Afs é uma organização internacional, voluntária e não-governamental, sem fins lucrativos, que promove oportunidades de aprendizagem intercultural, ajudando seus participantes a desenvolver conhecimento, habilidades e compreensão na busca de um ING_1a_1bi.indd 25 6/8/2009 14:52:39 26 mundo mais justo e pacífico; b) paz e com- preensão, respeito pelos direitos humanos; c) dignidade, respeito pelas diferenças, har- monia, sensibilidade e tolerância. atividade 5 preposições nas frases. Circule pela sala e oriente-os: eles podem usar o dicionário (op- cional) para verificar o significado das prepo- sições ou pedir sua ajuda. Corrija as respostas oralmente. Respostas a) em, a ideia de localização interior; b) pela, de por + a, ideia de passividade, algo ou alguém que sofre ação praticada por ou- tro; c) em, ideia de sustentação, em função da palavra based; d) pelas, de por + as, ideia de atitude com relação a algo ou alguém; e) no, de em + o, ideia de localização com a identificação do nome do espaço. nota: os alunos devem aprender a reconhecer alguns significados das preposições no contex- to em que aparecem, porque eles podem variar bastante. Não é o caso de apresentar regras de uso das preposições nesse momento, mas uma sistematização desses usos pode ser feita como lição de casa, e é essa a nossa sugestão. Sugestão de homework Organize os alunos em grupos. Atribua a cada grupo uma preposição: in (tempo) e in (espaço); on (tempo) e on (espaço); at (tempo) e at (espaço); e by. Peça aos grupos que pes- quisem sobre os usos da preposição e suas re- gras. Combine uma data para a apresentação dos grupos. Você pode fazer um grande mapa, na lousa ou em papel kraft, com a sistematiza- ção das regras e deixá-lo à disposição dos alu- nos na parede da sala de aula (se for possível), ou pedir-lhes que copiem no caderno e usem sempre que tiverem dúvidas. objetivo: reconhecer a relação de significado entre palavras por meio de preposições. Tempo previsto: 30 minutos. Procedimentos Escolha no texto uma expressão que conte- nha uma preposição de uso bem frequente em inglês e que você ache que os alunos conheçam, por exemplo, with em getting involved with Afs, e a copie na lousa. Pergunte: “Você reconhecem a palavra sublinhada na frase? Qual sua clas- se: verbo, substantivo, preposição, adjetivo...?” Acolha as respostas dos alunos e ajude-os a per- ceber que se trata de uma preposição. Explique que as preposições são usadas para indicar al- gum tipo de relação entre palavras. No exemplo que escolhemos, a ideia de pertencer a um grupo está presente na preposição “com” (with). Em seguida, leia o enunciado da atividade e explique-o. Os alunos devem completar as frases individualmente, a partir da leitura do texto. Corrija as respostas oralmente. Respostas a) in; b) by; c) on; d) for; e) at. Na sequência, peça aos alunos que, em pequenos grupos, discutam o significado das ING_1a_1bi.indd 26 6/8/2009 14:52:39 27 Inglês – 1a série, 1o bimestre inTErCulTural STudiES 1 1. Study the text below. What kind of text is it? What does it talk about? Disponível em: <http://www.afs.org/afs_or/view/what_we_do>. Acesso em 15 nov. 2008. WHAT WE DO AFS Statement of Purpose AFS is an international, voluntary, non-governmental, non-profit organi- zation that provides intercultural learning opportunities to help people de- velop the knowledge, skills and understanding needed to create a more just and peaceful world. The Core Values and Attributes of AFS AFS enables people to act as responsible global citizens working for peace and understanding in a diverse world. It acknowledges that peace is a dynamic concept threatened by injustice, inequity and intolerance. AFS seeks to affirm faith in the dignity and worth of every human being and of all nations and cultures. It encourages respect for human rights and fundamental freedoms without distinction as to race, sex, language, religion or social status. AFS activities are based on our core values of dignity, respect for differ- ences, harmony, sensitivity and tolerance. Adopted at the 1993 World Congress. WHAT WE DO AFS Statement of Purpose AFS is an international, voluntary, non-governmental, non-profit organization that provides intercultural learning opportunities to help people develop the knowledge, skills and understanding needed to create a more just and peaceful world. The Core Values and Attributes of AFS AFS enables people to act as responsible global citizens working for peace and understanding in a diverse world. It acknowledges that peace is a dynamic concept threatened by injustice, inequity and intolerance. AFS seeks to affirm faith in the dignity and worth of every human being and of all nations and cultures. It encourages respect for human rights and fundamental freedoms without distinction as to race, sex, language, religion or social status.AFS activities are based on our core values of dignity, respect for differences, harmony, sensitivity and tolerance. Adopted at the 1993 World Congress. Getting Involved With AFS High School Community Service Hosting Volunteering Learn About AFS What We Do AFS Around the World Our 90 Year History Our 2010 Vision Benefits of Intercultural Study Safety and Risk Management AFS News AFS in the Schools AFS Research & Education FIND an AFSer Supporting AFS Useful Resources Search Custom Search g ING_1a_1bi.indd 27 6/8/2009 14:52:40 28 2. Read the text quickly. Where can you find information about: a) the future expectations of AFS? b) the past of the organization? c) the way we can participate in the program? d) the countries where AFS is present? 3. Match the topics in A with the items in B. A B 1 – human values ( ) race, sex, religion, social status, language 2 – peace ( ) tolerance, justice and harmony 3 – human rights ( ) emotion, feelings, sentiment 4 – sensitivity ( ) dignity and respect 4. Read the text carefully. In Portuguese, answer the questions. a) What is AFS? (first paragraph) b) What are the most important (the core) values of AFS? (second and third paragraphs) c) The activities in AFS are based on some values. What are they? (third paragraph) 5. Study the sentences taken from the text. Complete the gaps. a) “understanding ________ a diverse world” b) “concept threatened _______ injustice” c) “AFS activities are based ______ our core values” d) “respect ___________ the differences” e) “adopted _______ the 1993 World Congress” ING_1a_1bi.indd 28 6/8/2009 14:52:40 29 Inglês – 1a série, 1o bimestre roteiro para aplicação da Situação de aprendizagem 3 atividade 1 tulo em maiúscula do link acessado (Benefits of Intercultural study). Os alunos podem res- ponder à sua pergunta indicando, também, o título do parágrafo (What can you learn from an Afs experience?). Converse um pouco com a turma sobre os benefícios que podem estar relacionados a esse tipo de estudo. Em seguida, leia e explique o enunciado da atividade e as perguntas. Para respondê- las, os alunos devem localizar palavras es- pecíficas, como women, adjetivos pátrios e nomes de países (como no caso da questão d, por exemplo). Caso ache necessário, anote um pequeno glossário na lousa com algumas palavras, tais como contest (concurso), essays (ensaios), broader (mais amplo), harsh (duras), SITUAçãO DE APRENDIzAGEM 3 IntErCulturAl studIEs 2 Tempo previsto: 3 aulas. Conteúdos e temas: leitura de um programa de intercâmbio da internet: e-mails com depoimentos de intercambistas sobre o programa e seus benefícios, estudo de diferentes tempos verbais e conjunções. Competências e habilidades: leitura: localizar informação específica em um texto, reconhecer os usos de diferentes tempos verbais em inglês; reconhecer os usos de linking words (palavras de ligação). Estratégias de ensino: trabalho em grupo; trabalho individual; apresentação do professor de forma dia- logada com os alunos. recursos: folhas de atividades; dicionário bilíngue (opcional). avaliação: avaliação processual, acompanhando o envolvimento e o desempenho dos alunos nas ativi- dades propostas. objetivo: localizar informações específicas a partir da leitura de um texto. Tempo previsto: 30 minutos. Procedimentos Remeta os alunos ao texto e pergunte: “Que tipo de informação vamos encontrar nesse texto sobre a AFS?”. Acolha as suges- tões dos alunos e ajude-os a identificar o tí- ING_1a_1bi.indd 29 6/8/2009 14:52:40 30 leave (partir), worried (preocupado), fit in (en- caixar, combinar) ou I’d be laughed at (Da- riam risada de mim). Se possível, encoraje os alunos a usarem dicionários para verificar os significados de outras palavras no texto e so- licite que respondam às perguntas individual- mente. Circule pela sala e monitore o trabalho dos alunos. Em seguida, peça a eles que comparem suas respostas em pequenos grupos. Corrija- as na lousa com a ajuda da turma. Respostas a) três: Vilde, Alexis, ho; b) É um concur- so (contest) de redações ou ensaios (essays) sobre os pontos de vista dos participantes do programa. As redações podem ser encon- tradas no link My different view; c) três; d) são mulheres: Vilde é da noruega e es- tudou no México, Alexis é norte-americana e estudou na Alemanha, ho é da Malásia e estudou na Itália. atividade 2 grupos ou comunidades às quais queremos pertencer. Pergunte: “Vocês participam de algum grupo ou comunidade? Qual?”. Aco- lha as respostas dos alunos. Eles podem falar de comunidades ou grupos relacionados a esportes, música, crença religiosa etc. Então, pergunte: “Por que nos interessamos por uma comunidade ou um grupo e não por outro?”. Converse um pouco com os alunos sobre as preferências individuais, a influência da famí- lia e dos amigos em nossas escolhas, e a im- portância dessas referências. Diga ainda que, por outro lado, precisamos conviver também com grupos e comunidades diferentes de nós. Com essa fala, remeta os alunos para a ativi- dade, leia e explique o enunciado. Peça aos alunos que, em pequenos grupos, conversem sobre o significado da afirmação. Circule pela sala e monitore o trabalho dos alunos. Oriente-os a identificar palavras-cha- ve, como relate, similar, learn e different, e ajude-os na compreensão do gênero. Respostas os alunos podem variar em seus comentá- rios, mas devem tocar no assunto central da afirmação: a relação com o outro (outros) é possível porque compartilhamos característi- cas em comum, e assim criamos afinidades; entretanto, nós só aprendemos com o outro (outros) porque somos também diferentes, ou seja, somos indivíduos com característi- cas próprias, e é na diferença que aprende- mos a conviver, a tolerar, a respeitar o outro. É dessa forma que enriquecemos nossa ex- periência e nossa formação humana. objetivos: compartilhar compreensões e discu- ti-las a partir da leitura de uma afirmação. Tempo previsto: 30 minutos. Procedimentos Explique aos alunos que, por um lado, vi- ver em sociedade exige de nós a busca por ING_1a_1bi.indd 30 6/8/2009 14:52:40 31 Inglês – 1a série, 1o bimestre atividade 3 semestre, as reais dificuldades dos alunos e planeje, de forma regular, atividades rápidas nas quais eles possam revisar ou aprender es- sas regras. Para finalizar, corrija as respostas, reescrevendo as frases na lousa. Respostas a) want / changed; b)taught; c)realize – was; d)did – came atividade 4 objetivo: reconhecer os usos do simple past em um texto informativo. Tempo previsto: 50 minutos. Procedimentos Leia o enunciado da atividade e explique-o. Os alunos devem completar as frases indivi- dualmente, a partir da leitura do texto. Em seguida, converse com eles sobre as formas ver- bais nas frases. Pergunte: “Vocês conseguem identificar se os verbos indicam referências ao tempo presente ou passado?”, “Quais estão no presente e quais estão no passado?”. Talvez os alunos tenham dificuldade em identificar to- dos os verbos e, nesse caso, será necessário que você, com a participação deles, faça as identi- ficações e relembre, por exemplo, as noções de verbos regulares (aqueles que sofrem acréscimo do sufixo -d ou -ed) e irregulares, ao falarmos do tempo verbal simple past. Na atividade, os verbos taught (passado de teach), was (passado de is), did (passado de do) e came (passado de come) são irregulares. Relembre, com a ajuda dos alunos, as regras estruturais do simple present e do simple past (formas afirmativa e negativa). É importante também falar sobre os usos do simple present (para falar de rotinas e hábitos e para dar informações factuais) e do simple past (para falar dos eventos passados, como em bio- grafias, por exemplo). Mas cuidado: não entre ainda em muitos detalhes. Verifique, ao longo do bimestreou objetivo: usar formas verbais do simple present e do simple past em um texto informativo. Tempo previsto: 20 minutos. Procedimentos Leia o enunciado da atividade e expli- que-o. Solicite aos alunos que desenvolvam a atividade em trios. Circule pela sala e mo- nitore o trabalho em grupo. Talvez os alunos lhe perguntem sobre as formas I am learning ou I’m enjoying: apenas explique que se trata de ações que estão acontecendo no momen- to da fala de Silvia, e que o tempo também é presente, mas que o chamamos de present continuous. Corrija as respostas com a ajuda dos alunos, reescrevendo os verbos sublinha- dos na lousa. Respostas is; came; arrived; was; felt; made; are; study; help; don’t speak; want ING_1a_1bi.indd 31 6/8/2009 14:52:41 32 atividade 5 usos dessas palavras: consequently dá a ideia de resultado ou consequência entre duas si- tuações ou eventos; when indica uma relação de tempo, que pode ser de sequência cronoló- gica de eventos; before indica uma relação de tempo em que um evento é anterior a outro. Em seguida, remeta os alunos para o enun- ciado da atividade e explique-o. Eles devem fazer a atividade em duplas. Circule pela sala e monitore o trabalho, uma vez que eles po- dem não compreender bem o significado das frases, mas insista para que tentem inferir o significado das palavras dentro do contexto e, em último caso, usem o dicionário, para as palavras que são chaves na compreensão. Corrija-as oralmente. Respostas 1) before; 2) when; 3) before; 4) consequently objetivo: reconhecer os usos de linking words em um texto informativo. Tempo previsto: 30 minutos. Procedimentos Peça aos alunos que releiam o texto e sublinhem as palavras consequently, when e before. Explique que as palavras sublinhadas são linking words, palavras de ligação, e ser- vem para relacionar frases. Então, pergunte: “Quais são as ideias que as palavras subli- nhadas por vocês indicam?”. Alguns alunos podem reconhecer a palavra consequently, ou when, mas talvez nem todos as conheçam. De forma dialogada com a turma, explique os ING_1a_1bi.indd 32 6/8/2009 14:52:41 33 Inglês – 1a série, 1o bimestre inTErCulTural STudiES 2 1. Read the information about AFS Benefits of Intercultural Study. Answer the questions in Portuguese. Benefits of Intercultural Study What can you learn from an AFS experience? “Mexico did something to me, and to everyone else who came to Benito Juárez that fall. I did not become a ‘new’ person. I am not even sure I want to say I changed. I did get a new dimension to my life, and a broader foundation to balance on when making my perceptions of the world.” Vilde Michelsen Værøyvik, Norwegian AFS student to Mexico. “My time in Germany taught me the value of asking questions, and of learning their true, if harsh, answers. Germany has changed, in my eyes, from a land of ‘Bier und Bra- twurst’ to one of sincere people, whose attitudes and perceptions reflect their history. Con- sequently, I now realize that every country on earth is undoubtedly worthy of exploration and understanding.” Alexis Duecker, U.S. AFS student to Germany. “Before leaving for Italy, I constantly worried whether I’d be laughed at, whether I’d fit in. I now realize how silly I was.” Ho Chui Ping, Malaysian AFS student to Italy. These three young women are the winners of the 2007 AFS “My Different View” es- say contest. Read their essays and those of other former AFS participants at My Different View. “We relate to each other because we are similar. We learn from each other because we are different”. Benefits of Intercultural Study What can you learn from an AFS experience? “Mexico did something to me, and to everyone else who came to Benito Juárez that fall. I did not become a ‘new’ person. I am not even sure I want to say I changed. I did get a new dimension to my life, and a broader foundation to balance on when making my perceptions of the world.” Vilde Michelsen Værøyvik, Norwegian AFS student to Mexico. “My time in Germany taught me the value of asking questions, and of learning their true, if harsh, answers. Germany has changed, in my eyes, from a land of ‘Bier und Bratwurst’ to one of sincere people, whose attitudes and perceptions reflect their history. Consequently, I now realize that every country on earth is undoubtedly worthy of exploration and understanding.” Alexis Duecker, U.S. AFS student to Germany. “Before leaving for Italy, I constantly worried whether I’d be laughed at, whether I’d fit in. Now I realize how silly I was.” Ho Chui Ping, Malaysian AFS student to Italy. These three young women are the winners of the 2007 AFS “My Different View” essay contest. Read their essays and those of other former AFS participants at My Different View. “We relate to each other because we are similar. We learn from each other because we are different”. Disponível em: <http://www.afs.org/afs_or/view/3147>. Acesso em: 15 nov. 2008. ING_1a_1bi.indd 33 6/8/2009 14:52:41 34 a) Some students send e-mails with comments on the program and we know their names. How many are there? What are their names? b) What is the 2007 AFS “My different point of view”? Where can I find the essays/texts? c) How many people won the competition? d) Are the comments written by boys or girls? Where are they from? Where did they study? 2. Work in groups. In Portuguese, discuss the following statement: “We relate to each other because we are similar. We learn from each other because we are different.” 3. The sentences below are taken from the text. Find them and complete them. a) “I am not even sure I __________ to say I ____________.” b) “My time in Germany ________________ me the value of asking questions.” c) “Now I ____________ how silly I ________________.” d) “Mexico _________ something to me, and to everyone else who __________ to Benito Juaréz that fall.” 4. Complete the gaps using a simple present or simple past form of the verbs in parentheses. 5. Read the sentences below. Underline the correct option. a) Don’t forget to turn off the lights consequently / before you leave the bedroom. b) When / Consequently I arrive at home, I will study for the test. c) When / Before I go to bed, I always brush my teeth. d) It was raining a lot yesterday. Consequently / Before, I stayed at home and watched TV. Hi, My name _____ (be) Silvia and I am learning English in Guyana, South America. I _______ (come) to this country with the help of AFS international, and I’m enjoying the visit a lot. I __________ (arrive) two weeks ago and at first it _________ (be) difficult because I _______ (feel) unhappy without my friends and family near me. But I quickly ________ (make) friends and people here _______ (be) so nice and friendly. I __________ (study) English every day and __________ (help) my host family. I _______________ (not speak) English fluently, but I ________ (want) to learn it. It is a great experience for me! Best wishes, Silvia ING_1a_1bi.indd 34 07/05/10 17:20 35 Inglês – 1a série, 1o bimestre roteiro para aplicação da Situação de aprendizagem 4 A proposta da Situação de Aprendizagem é feita em etapas que desenvolvem a escrita processual. Os alunos irão trabalhar em gru- pos a maior parte do tempo para produzir um pequeno texto informativo (como aque- les que aparecem no site do AFS nas Situa- ções de Aprendizagem anteriores) sobre os benefícios de um programa de intercâmbio cultural no Brasil. É importante que, duran- te o trabalho em grupos, os alunos assumam funções na equipe e sejam responsáveis por suas respectivas tarefas. Por exemplo, se cada grupo recebe um dicionário bilíngue para a pesquisa de vocabulário, então um aluno fica responsável por essa pesquisa, outro alu- no recebe a função de redator do texto, um terceiro responsabiliza-se por encontrar as imagens e ilustrações que vão fazer parte do texto; enfim, a ideia
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