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5 - MEDULA ESPINAL E REFLEXOS MEDULARES (EHF) OK

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TRANSCRIÇÃO DE PCM (01/03/2021)
TEMA: MEDULA ESPINAL E REFLEXOS MEDULARES
PROFESSOR(a): JOÃO FAUSTINO
DIRETOR(a): BRUNNO GIORDANO, IANE CASTRO, GABRIELA PESSOA
REVISOR(a): RAYNARA MAIA, REBECA NUNES
MEDULA ESPINAL E REFLEXOS MEDULARES
OBJETIVOS DA AULA
1) Identificar características morfológicas da medula espinal e nervos espinais;
2) Relacionar as características morfológicas com lesões medulares;
3) Diferenciar os tipos de arcos reflexos.
A medula espinal é um órgão cilíndrico, achatado ântero-posterior e que está situado
dentro do canal medular.
CANAL MEDULAR : Nesta figura tem-se duas vértebras lombares,
posteriormente a essas vértebras, tem-se um Forame (abertura) que irá formar o canal
espinal.
Esta figura representa o PAQUÍMERO NEURAL. O canal medular, citado
acima, encontra-se exatamente neste paquímero.
Representação da medula espinal e das vértebras(Coluna vertebral). O nome dessas
vértebras recebem o nome de acordo com a região do corpo. As do pescoço são as cervicais, as do
tórax são as torácicas, as da região lombar são as lombares, assim como a sacral.
Conceito de Medula espinal: é o segmento do sistema nervoso central contido no
conduto raquidiano, sendo o prolongamento caudal do encéfalo. A medula espinal é um órgão
chamado de segmentar, ou seja,formado por segmentos. Por ser um órgão segmentado, iremos
encontrar características próprias na parte caudal e na parte cefálica. Os órgãos acima dela
como o tronco encefálico, cerebelo e o córtex cerebral são suprassegmentares, ou seja, estão
acima desses segmentos que formam a medula espinal.
CARACTERÍSTICAS DA MEDULA ESPINAL
Essa medula espinal irá apresentar uma forma cilíndrica e achatada
ântero-posteriormente, tamanho de 40 a 45 cm, apresenta duas dilatações e um cone medular.
Essas dilatações são chamadas de intumescência cervical (C3-T1) e intumescência lombar
(L1-S3) e são apresentadas em todos os animais tetrápodes(possuem quatro membros). Elas
se apresentam em animais de quatro membros pois são responsáveis pela formação do plexo
braquial que é responsável pelos membros superiores e do plexo lombo-sacral responsável
pelos membros inferiores. Esses plexos são as inervações oriundas das intumescências e
responsáveis pelos controles dos membros.
Temos as intumescências, é uma parte da Medula Espinal mais “gordinha”, que vai ter
nervos que vão sair e entrar nessa região da intumescência, justamente por causa da
concentração do número de neurônios existentes que vão para os membros superiores e
inferiores. Então comparando com a região toráxica (uma quantidade de nervos relativamente
bom, mas são nervos bem finos que vão inervar uma musculatura bem fina do tronco, então
não precisa de uma inervação mais complexa, então o movimento desses músculos são mais
simples), diferente dos músculos relacionados aos membros superiores e inferiores, pois tem
uma quantidade maior de músculos e consequentemente de neurônios também, sendo nervos
mais grossos e mais longos. Então as intumescências servem para suportar os nervos mais
grossos e robustos que passam pela região.
FUNÇÕES DA MEDULA ESPINAL
A Medula espinal vai ter três funções básicas, obviamente ela tem várias funções mas
resumimos as funções em três, uma referente aos neurônios aferentes, outra aos eferentes e
outra relacionada ao controle de vísceras. Então essas três funções estão relacionadas
diretamente a Medula espinal, relacionado obviamente a entrada e saída de fibras nervosas,
axônios, que vão sair e entrar pelos nervos espinais, compostos por fibras aferentes e
eferentes, somáticas (controla motricidade voluntária) ou viscerais (que controlam o
movimento das vísceras ou recebem estímulos das próprias vísceras).
Sendo assim, a primeira função é receber fibras aferentes, oriundas dos receptores
sensoriais do tronco e dos membros, ou seja, essa função é relacionada aos neurônios
aferentes sensitivos, ela recebe essas fibras e neurônios. A segunda função é controlar o
movimento do tronco e dos membros, ou seja, ela controla através dos neurônios eferentes,
então os neurônios eferentes motores vão sair da medula espinal e vão em direção a
musculatura, não só musculatura, podem ir a algumas glândulas também. A terceira função é
fornecer inervação autonômica para a maioria das vísceras, ou seja uma inervação que nós
não temos controle sobre ela, nisso entra as vísceras abdominais, as glândulas abdominais,
como o fígado, o pâncreas, as adrenais, etc, e vão também controlar o movimento dessas
vísceras e receber informações delas, tudo através de neurônios aferentes e eferentes, só que
viscerais, ou seja, que entram ou saem da própria medula espinal.
Dessa forma, entendendo essas três funções básicas, entendendo que essa medula
espinal tem uma forma alongada e se ajusta da coluna vertebral, temos que entender que essa
coluna vertebral, formada por vértebras, também vai ter segmentos da medula espinal
(segmento cervical, vários segmentos, vários cortes).
Existem 31 segmentos, dando origem a 31 nervos. 8 segmentos cervicais, 12 torácicos,
5 lombares, 5 sacrais e 1 coccígeo. Então esses segmentos vão até o final da medula espinal.
Na região caudal da coluna vertebral já não tem medula espinal, o tamanho da medula espinal
é diferente da coluna vertebral.
Preto é a coluna vertebral e Vermelho é a medula espinal.
A medula espinal de um recém nascido é do mesmo tamanho da coluna vertebral, a
partir dos 4 meses de vida a coluna vertebral começa a crescer bem mais que a medula
espinal. Abaixo da medula espinal tem apenas nervos, formando a cauda equina, de mais ou
menos L1 até S3, a cauda equina são fibras neuronais que vão formar nervos, já são
consideradas sistema nervoso periférico, são formadas por axônios.
Sendo formadas por axônios, nesse caso, não tem uma organização parecida com o
Sistema Nervoso Central. A cauda equina se refere ao Sistema Nervoso Periférico. Dessa
forma, pode-se relacionar essa posição da medula espinal à posição da coluna vertebral, por
exemplo: nessas letras e números, tem-se a chamada “origem óssea” da medula espinal
(localizada acima da C1), acima dela, tem-se o tronco encefálico e, abaixo, tem-se a medula
espinal.
Obs.: Caso caia em prova “qual é a origem da medula espinal?” Se, na alternativa não
tiver a palavra ‘ósseo’, pode descartá-la.
A origem da medula espinal se dá no forame magno. Na região da base do crânio,
tem-se um “buraco” grande (o forame magno), que está em um osso específico (que forma a
região da nuca) e é por ele que vai se formar a medula espinal. O término ósseo da medula
espinal encontra-se entre as vértebras L1 e L2. No caso da imagem, estão sendo
representados os nervos espinais. Não existe C8 em relação às vértebras (só vai até a C7), e
C8 em relação ao nervo e ao segmento espinal, apesar de os nervos terem, sim, relação com
as vértebras.
Obs.:
● Primeira vértebra lombar: L1;
● Segunda vértebra lombar: L2;
● Terceira vértebra lombar: L3;
● Primeira vértebra torácica: T1;
● Primeira vértebra cervical: C1;
Na punção lombar, o médico mapeia a medula espinal até chegar entre a L1 e a L2. Ao
chegar nelas, são contadas duas vértebras de vantagem para baixo, entre a L3 e a L4, onde a
agulha é inserida. A escolha desse local se dá justamente pelo fato de não haver mais medula
espinal, e, assim, não ter risco de fazer alguma alteração física ou farmacológica nela.
A origem da medula espinal está relacionada a estrutura anatômica, mesmo sem ter
um osso definido, a origem é dada através da decussação das pirâmides que é um cruzamento
de fibras nervosas, saindo do encéfalo cruzando entre o tronco encefálico e a medula espinal,
na qual, cerca de 80% das fibras que vêm do encéfalo/nervosas trocam de lado e vão para o
outro antímero. A decussação das pirâmides fica localizada em cima do forame magno
(imagem 2 e 3). O cone medular é o final da medula espinal, que fica entre a vértebra lombar
1 e a vértebra lombar 2 (L1 e L2).
Esse cruzamento faz com que a pessoa tenha um AVC, que atinge a área motora de um
lado, masa sintomatologia é desenvolvida no antímero oposto, ou seja, se uma pessoa tiver
um acidente em uma artéria cerebral média, sendo apenas de um lado, o outro lado que será
afetado.
PERGUNTA: Eu vi em uma série que um indivíduo batia a cabeça no lado direito e tinha perda da
sensibilidade no lado esquerdo. Isso é originado dessa decussação?
RESPOSTA: Sim, exatamente.
PERGUNTA: É por isso que o lado direito do cérebro controla o lado esquerdo do corpo?
RESPOSTA: Sim, mas é muito mais complexo, essa decussação é uma entre várias que o corpo
possui e vai ser correspondida com outros cruzamentos no córtex cerebral, tendo N tipos de
cruzamentos de comunicação de áreas corticais. (será visto em matérias mais a frente).
MENINGES
Membrana que envolve e protege a medula espinal, sendo divididas em três: as
mais superficiais e as mais profundas.
A dura-máter é a membrana mais externa, e que apresenta uma estrutura mais
resistente que as outras. A aracnóide é a mais fina e delicada, fica logo abaixo da dura-máter,
coladas. A pia-máter é a mais separada, e possui vários “espaços” entre as meninges,
chamados de espaços meningeais: o espaço entre a medula óssea e a dura-máter é chamado de
epidural (tem relação direta com a anestesia epidural), e o espaço subdural se localiza entre a
dura-máter e a aracnóide. Ele também é chamado de virtual, pois as duas meninges estarão
coladas uma à outra, então não possuirá uma grande quantidade de líquido cefalorraquidiano.
A maior parte do líquido (especializado em relação às características do sistema nervoso) que
subirá pela medula espinal estará em um espaço chamado de subaracnóide.
O entendimento desses espaços é importante, pois em casos de, por exemplo, punção
espinal, por meio da qual o médica retira o líquido para análise (procura de doenças
encefálicas), ele conta até L1 e L2, e quando chega até o final da medula espinal, conta mais
dois espaços de distância para poder realizar a punção.
Então, veja: temos a medula espinhal, entre L1 e L2, e entre a L3 e L4 será aplicada a
agulha. Nessa região, não há nada além de fibras nervosas.
PERGUNTA DO ALUNO: PROFESSOR, AQUELES “CHOQUES” QUE O
PACIENTE SENTE NA PERNA DURANTE A PUNÇÃO, É DEVIDO AOS NERVOS
DO SISTEMA PERIFÉRICO?
R: Sim, exatamente. É justamente pelo toque da agulha nesses nervos.
PERGUNTA DO ALUNO: QUAIS PROFISSIONAIS PODEM REALIZAR
ESSE PROCEDIMENTO?
R: Anestesiologistas e neurologistas.
Espaço epidural: onde há uma concentração de tecido adiposo, além de uma
quantidade de nervos, veias(plexo venoso) e artérias(plexo arterial). Então, o espaço epidural
não vai ser um espaço do sistema nervoso, será, na verdade, ocupado por tecido adiposo.
Espaço subdural: onde a dura-máter está colada a aracnóide. É o espaço entre essas
duas, ele praticamente não existe.
Espaço subaracnóide: grande, possui a maior quantidade de liquor.
Essas meninges vão servir para proteger o sistema nervoso, pois irão envelopa-lo em
um meio líquido, o qual irá absorver os impactos diários. Ademais, o liquor possui outras
funções relacionadas ao transporte e distribuição de substâncias e íons por todo o sistema
nervoso; além da função relacionada à regulação da temperatura desse sistema, ele vai ser
responsável por resfriar o sistema em relação aos níveis de atividade nervosa. Por exemplo, a
atividade mental advinda de muito estudo irá esquentar o sistema nervoso, por meio da
atividade elétrica. O líquor será responsável por tentar amenizar esse aquecimento da medula
espinal.
SUBSTÂNCIA BRANCA
● É periférica;
● É formada por fibras, a maioria delas mielínicas, que sobem e descem na medula e
podem ser agrupadas em funículos ou cordões;
● Funículos (cordões) são ascendentes e descendentes, irão levar informação para o
encéfalo e trazer do encéfalo para a medula espinal.
OBS: a divisão da substância cinzenta e da substância branca está relacionada a uma
característica apresentada na medula espinal e no encéfalo.
SUBSTÂNCIA CINZENTA
● Localiza-se por dentro da branca;
● Apresenta a forma de uma borboleta ou “H”;
● Concentra corpos de neurônios;
● Cornos (colunas).
A substância branca é formada por axônios mielinizados (bainha de mielina que
proporciona a coloração esbranquiçada), ou seja, é pelo axônio que vai se dirigir para o
encéfalo e deste para a medula espinal. Já na substância cinzenta vai haver uma concentração
de corpos de neurônios.
Neurônios desenhados de preto pelo professor estão na substância cinzenta . O axônio do
neurônio está indo pra fora na substância branca.
Esses cornos são marcados por suas características funcionais. Por exemplo, o corno
posterior vai ter interneurônios e a chegada dos dendritos dos neurônios sensitivos. O corno
lateral é uma concentração de neurônios que vão controlar mecanicamente ou motoramente as
vísceras, uma vez que a medula espinal é responsável por esse controle; ele vai estar presente
nos segmentos torácicos e nos primeiros segmentos lombares, mas vai sumir antes da terceira
vértebra. O corno anterior concentra os neurônios motores, estes surgindo a partir desse
corno.
Pergunta do Professor: SE NÓS NÃO TIVÉSSEMOS ESSA IMAGEM(ACIMA), COMO
EU IDENTIFICARIA AS DIFERENÇAS DOS CORNOS?
R: Identificaria-mos que o Corno Posterior é sempre o mais fino e o Corno Anterior é sempre
o mais largo. Há também a presença da estrutura chamada fissura mediana anterior,
significando que esta é a região mais anterior da medula, por essa estrutura está
completamente na parte anterior e assim diferenciando as partes anterior e posterior.
Temos também as divisões da substância branca. São eles comumente denominados
funículo posterior, funículo lateral e funículo anterior.
Professor fez as marcações dos funículos posterior(azul), lateral(vermelho) e
anterior(amarelo)
OBS: Em atividade nós veremos que a substância branca possui também sulcos que
delimitam essas divisões de funículos. (Ver na imagem seguinte)
O professor mostra os diversos elementos(fissura,cornos, sulcos…) presentes na medula
espinal.
Explicando a imagem: O professor marcou o neurônio sensitivo(bolinha azul) e disse que
ele vai formar as estruturas em azul, chamadas de Radículas/Filamentos Radiculares que
está ligada ao sulco posterior e assim levando a informação para a substância cinzenta. O
neurônio motor(bolinha vermelha) que sai da substância cinzenta está sendo ligada a radícula
anterior pelo sulco anterior e assim formando a raiz anterior e posteriormente formando o
nervo misto(círculo vermelho).
OBS: A parte chamada Raiz fica entre as radículas e o nervo.
Os diversos elementos citados anteriormente.
Os nervos também se dividem em Ramo Dorsal ligados aos músculos eretores da
espinha e Ramo Ventral para inervar a musculatura do tórax.
Além da medula espinal ter essa característica segmentar, a informação mais
importante em relação a ela é que cada segmento vai inervar, receber informação sensitiva de
uma área da pele e levar informação motora para regiões/grupos musculares específicos.
Essas áreas de informações nós chamamos:
● Dermátomo: Área de pele inervada por uma raiz dorsal(sensitiva).
Imagem das áreas inervadas para cada segmento de nervo sensitivo
● Miótomo: Grupo de músculos inervados a partir de um único segmento medular.
Tabela referente aos músculos inervados e seus
respectivos segmentos de nervos medulares.
O professor aponta com o mouse para cada uma das áreas enquanto fala como cada uma
enerva a área colorida.
A região T4, que é a região do mamilo, a informação tátil de pressão e vibração vai
ser captada através de receptores sensoriais e levada pelo neurônio sensitivo para a medula
espinal. O neurônio que vai formar o nervo T4 (Nervo torácico 4). E assim por diante, o
nervo torácico 5 vai enervar a área T5, o nervo torácico 6 vai enervar a área T6. O nervo
lombar 1 vai enervar essa área da virilha e por aí vai. O nosso corpo é enervado em relação a
sensibilidade.
Se tivermos uma lesão medular e essa lesão comprometer alguns nervos específicos,
por exemplo os nervos mistosdo nervo cervical 5º, então vamos perder a sensibilidade do
nervo superior, nessa região C5 da imagem. Pois tivemos uma lesão no nervo C5. Isso é o
que chamamos de Dermátomos, que será muito trabalhada futuramente na dermatologia e na
neurologia. São regiões importantes para aferirmos lesões medulares ou até mesmo lesões no
sistema nervoso periférico.
Além do dermátomos, temos os miótomos que são até um pouco parecidos com os
dermátomos, mas ao contrário do dermátomo, eles são fibras eferentes que vão inervar os
grupos musculares. Por exemplo, temos aqui na imagem os grupos deltóides, e esse músculo
deltóide vai ser inervado justamento pelo segmento medular 5. Então o segmento medular 5
vai levar nervos para esse músculo, nervo C5, que recebe o mesmo nome do segmento.
Assim como temos o bíceps braquial que vai ser inervado pelo segmento C6, o nervo C6. O
tríceps pelo segmento C7 e por aí vai, chegando no quadríceps que vai ser inervado pelo
segmento L4, o quarto segmento lombar. Esses grupos musculares vão ser inervados por
regiões diferentes da nossa medula espinal, que caracteriza o miótomo.
Agora entramos nessa característica relacionada a lesões na medula espinhal, essa
imagem mostra os níveis de lesões conforme essa lesão for avançando em nossa coluna
vertebral.
Por exemplo, essa lesão que vou aferir agora é uma lesão de secção total da medula
espinhal. E nessa secção total da medula espinhal teremos uma série de características em
relação às lesões. Por exemplo, se houver uma lesão a nível do segmento S3 a S5, a lesão vai
fazer com que o indivíduo perca o controle do intestino e da bexiga graças ao entorpecimento
do períneo. Pois por mais que não tenha mais medula espinhal nessa região S3 a S5, já que
ela acaba entre L1 e L2, mas existem nervos e uma lesão nessa região será também uma lesão
nos nervos que controlam o sistema simpático e parassimpático da bexiga e do intestino.
Teremos outros tipos de lesões também, como por exemplo uma lesão nas vértebras
T12 e L1, Essa é uma lesão que vai desenvolver certa paralisia e perda da sensibilidade
abaixo da virilha. Essa região já atinge a medula espinhal e também alguns nervos que vão
formar o plexo lombo sacral, e terá uma perda de sensibilidade e do sistema motor abaixo da
virilha. O indivíduo ainda irá andar, mas com uma certa dificuldade, a depender da lesão.
Outro exemplo é na região T2 a T4, ainda na região torácica, essa lesão irá fazer com
que o indivíduo desenvolva uma total paralisia dos membros inferiores e do tronco, além de
uma perda de sensibilidade de toda a região abaixo do mamilo. Pois esse é um trauma
vertebro-medular torácico alto, e atinge nervos que irão controlar o tronco.
Subindo a lesão um pouco mais, na região entre C1 e C5. Nessa lesão que é a cervical
alta, é uma lesão extremamente grave, a pior lesão medular que pode ocorrer. Porque ela irá
paralisar os músculos utilizados pela respiração, como nervo frênico por exemplo. Então
nessa região existem nervos responsáveis pela nossa respiração, além dos nervos
responsáveis pelos movimentos das regiões superiores e inferiores. Uma lesão nessa área
geralmente é fatal.
Então podemos ver que quanto mais alta a lesão vertebro-medular, mais severos serão
os sintomas apresentados pelo indivíduo. Justamente por conta dessa característica de
segmentação da medula espinhal em relação aos miótomos e aos dermátomos.
Passando para a parte dos reflexos, iremos antes ver as organizações dos funículos
posterior, anterior e lateral, só que esses funículos são formados por tratos ascendentes e
tratos descendentes. Quando falamos de tratos ascendentes, é a respeito das fibras nervosas
que vão levar as informações da medula espinhal para o encéfalo, e nesse caso ele é um trato
aferente ou sensitivo. Tudo que está em azul nessa imagem é considerado trato sensitivo, e irá
levar essa informação sensitiva para o nosso cérebro. Já os tratos descendentes são formados
por fibras motoras.
Os tratos motores são formados por fibras motoras. Os tratos marcados de vermelho,
também conhecidos como fibras, são tratos descendentes que vão do encéfalo para a medula
espinal e dali será encaminhado pela raiz anterior e pelo nervo espinhal.
VIAS IMPORTANTES
Córtico-espinhal: é uma via motora importante, que fará o cruzamento das
pirâmides, e onde há o limite do tronco encefálico e da medula espinal.
Trato córtico-nuclear: é uma via motora que irá levar informação motora do córtex
para o tronco encefálico, mais especificamente os núcleos dos nervos cranianos.
Fascículo grácil e cuneiforme: é uma via sensitiva onde terá relação direta com a via
da propriocepção, tato epicrítico e sensibilidade vibratória.
Trato espino talâmico lateral ou neoespinotalâmico: é uma via térmico-dolorosa,
sendo uma via clássica da dor, que levará informação dolorosa. Toda dor sentida será levada
por esta via até chegar ao córtex, ao encéfalo.
Trato espino-talâmico anterior: é uma via tato-pressão, que trabalhará
características protopáticas, ou seja, características grosseiras do tato e pressão.
REFLEXOS MEDULARES
O reflexo é uma resposta motora inconsciente a um estímulo sensitivo. O reflexo será
uma ação motora, que não se consegue controlar. Ocorre por ser uma organização neural já
formada geneticamente para que a resposta aconteça automaticamente.
A medula espinal terá uma pré-programação em relação às sinapses dos neurônios
sensitivos e motores para que faça ou desenvolva a ação. Dessa forma, vamos ter algumas
características relacionadas a estes tipos de reflexos.
Obs: temos uma série de reflexos, como por exemplo, reflexos encefálicos.
Teremos três tipos de reflexos básicos MEDULARES:
● Reflexo de estiramento muscular;
● Reflexo tendinoso de golgi;
● Reflexo flexor ou de retirada (ou reflexo de extensão cruzada).
Iremos possuir uma organização em relação a este nosso reflexo.
1. Receptor sensorial: irá captar a informação, ou seja, o estímulo físico, representado
pelo prego. Lembre que existem receptores que são o próprio neurônio sensitivo
modificado, como é o caso dos receptores térmicos, e há também outros que são os
próprios receptores.
2. Neurônio sensorial: levará a informação para a própria medula espinal passando
pela raiz dorsal, gânglio espinal, fazendo sinapse com o neurônio de associação ou
interneurônio.
3. Centro de integração: A medula, onde ocorre a sinapse com o neurônio de
associação ou interneurônio. Onde há retransmissão de neurônios sensoriais para
motores.
4. Neurônio motor: Após a sinapse com o neurônio motor, este leva a informação para
o órgão efetuador, para a estrutura muscular.
Reforçando, temos essa organização, onde teremos uma parte relacionada ao SNC e
outra parte relacionada ao SNP.
Os receptores sensoriais é onde temos a entrada de sinal por estímulo físico ou
químico, como temperatura, odor, tato, vibração. Dessa forma, os receptores sensoriais
transformarão o estímulo químico ou físico em estímulo elétrico, e depois mandará a
informação para o neurônio aferente, que em seguida levará ao centro de integração, que
nesse caso é a medula espinal.
Vale salientar que às vezes temos a presença de interneurônios e outras vezes tem-se
a comunicação direta entre o neurônio aferente e eferente. Mas em ambas as ocasiões teremos
sinapse com o neurônio eferente, que levará a resposta para o órgão efetuador, para que este
desenvolva uma resposta. Cabe-se destacar que todo arco reflexo terá essa sequência.
Obs: O arco reflexo não terá relação com o encéfalo, ou seja, a resposta é
medular, vem da MEDULA. Nesse caso do arco reflexo medular, a medula é o centro
integrador, é a região central para essa resposta.
PERGUNTA: ENTÃO OS REFLEXOS NÃO SEGUEM OS TRATOS ASCENDENTES
E DESCENDENTES?
RESPOSTA: Exatamente isso, eles vão para o segmento da medula espinal, chegando e
retornando no mesmo segmento, na mesma medula. Então as vias vistas anteriormente
(professor está se referindo as vias relacionadas aos tratos descendentes e ascendentes)
apenas são para propriocepção, ou seja,para a sensibilidade, para que seja possível chegar à
informação no cérebro em relação a um toque e no caso ser possível senti-lo. No entanto,
para o ATO REFLEXO não, pois é automático da medula espinal, o cérebro não possui
controle nenhum deste reflexo.
“Por que o cérebro não tem controle nenhum sobre esse reflexo?”
Porque deve ser rápido, para proteção e economia do ATP, e principalmente, pela
velocidade da resposta, por não precisar chegar à informação no córtex, para o córtex
processar e depois mandar a resposta, passando pelo cerebelo e depois a medula espinal.
Essas respostas devem ser automatizadas por estarem relacionadas a proteção do nosso corpo.
Por exemplo, ao pegar um objeto quente, a pessoa larga o objeto antes mesmo de sentir que
estava quente.
ARCO REFLEXO
“Por que o corpo largou antes?”
Porque não é preciso queimar as mãos, para se obter uma resposta do corpo, a mesma
reação acontece, por exemplo, quando uma pessoa ao caminhar na rua descalço pisar em um
pedaço de vidro, não é preciso que ela corte o pé até que haja sangramento para que a mesma
possa retirar o seu pé antes de ocasionar uma lesão tecidual maior proporção, contudo, há
uma tentativa de retirada do pé realizada através do reflexo de retirada.
Portanto, os reflexos estão relacionados não só com a proteção, mas também com a
habilidade ou características de forças motoras muscular, por isso a vinda tem que ser através
da medula, pois é a região do sistema nervoso central mais rápida, se estivesse uma outra
região mais próxima do órgão efetor seria essa outra região o que não vem ao caso tornando a
medula a região mais próxima para garantir uma resposta adequada, por isso, vai-se até a
medula e volta. Só chega informação no cérebro de forma proprioceptiva, informações
sensitivas que alertam (“opa aquilo estava quente,mas eu já me livrei”), tornando-se essencial
a compreensão das características do arco reflexo.
Explicando a imagem: Está relacionado com o estiramento, por exemplo, é apontado na
imagem acima o reflexo do tendão patelar (1), e logo em siga um martelinho(2) que
estimulará o tendão e puxará as fibras do quadríceps (3), onde tem-se a presença do fuso
muscular (imagem esquerda) que irá captar a contração e o estiramento da fibra muscular (se
está ou não estirando) que levará medula do sistema nervoso central sofrendo assim uma
sinapse com o neurônio sensitivo( em azul) e diretamente com o neurônio motor (em
vermelho), tal ato levará a informação motora tanto para a musculatura anterior da coxa o
quadríceps (4) quanto para a posterior (5), porque a musculatura posterior ao invés de contrair
deve-se relaxar, já na anterior há um processo de contração. Ambos são classificado em
músculos agonista e antagonista, sendo o último aquele que não se movimenta a fim de que o
agonista realize movendo tendo-se então o reflexo miotático, tem-se nos reflexos miotáticos
relacionados a várias regiões, entre eles: mandibular, cubital. Então desenvolve-se os
movimentos o reflexo do tendão que é o do bíceps femoral (6) que realiza o movimento de
elevar ao antebraço.
Reflexo essencial na detecção do estiramento músculo realizada para preparação do
músculo.
OBS: Além do processo miotático tem-se também o processo miotático inverso: que não
é consenso ainda, foi abordado pelo professor para que os alunos estudassem suas
características, pois segundo a literatura ele trabalha o relaxamento muscular.
Ao imaginar-se com 3 colegas segurando um piano pesado, 2 desses colegas
retiram-se restando apenas 2, o fuso muscular irá detectar o maior aumento na tensão
muscular fazendo com que desperte o reflexo miotático inverso que é a liberado tensão
muscular, ou seja, o músculo enfraquece para que a tensão seja liberada e a ruptura da própria
musculatura seja evitada.
(1 na figura) demonstra-se o envolvimento do espaço entre o tendão e entre o músculo
estriado esquelético, detecta portanto o estiramento no ligamento dessa inserção muscular, e
logo depois enviará a informação para a medula espinal(2) para que obtenha-se uma resposta
relacionada ao relaxamento muscular(3). Dessa forma, esse reflexo tendinoso regulará a
tensão muscular entre o músculo e a ação existente.
Obs: não foi dada a aula sobre tecido muscular, mas o músculo é formado pelo ventre
muscular que irá se contrair é uma outra estrutura branca que é o tendão que segura o
músculo ao osso. Apontados na figura 1 da imagem acima.
Ex. 1: na queda de braço o órgão tendinoso de Golgi (1) detectará a informação frente
a queda de braço (2), levará o estiramento/relaxamento do tendão (3) para a medula espinhal
(4), onde sofrerá uma série de sinapse, incluindo duas sinapses de neurônios motores(5)
levando ao músculo agonistas(6) e antagonista (7) suas respectivas funções. No caso
abordado foi detectado uma força menor, um estiramento mais fraco que faz com que a tensão
do músculo seja maior onde uma resposta será desenvolvida em relação a ação motora.
Ex. 2: Por exemplo, pega-se um copo, aparentemente esse copo estará leve, ao adicionar uma
série de coisas pesadas a esse copo ele vai forçando a mão que o segure para baixo a medida
de coisas que forem selecionadas, tal fenômeno ocorre porque o copo através desses órgãos
tendinosos detectam a alteração em relação a tensão do ligamento, logo depois será
desenvolvida uma resposta na qual, caso houver um peso maior o músculo será contraído em
maior proporção, caso haja um peso menor consequentemente a contração será menor
PERGUNTA: ESSA RESPOSTA É A NÍVEL DE MASSA CINZENTA?
RESPOSTA: Sim, a resposta está no nível de massa cinzenta.
Reflexo de retirada (reflexo de extensão cruzada): É uma variante do reflexo de retirada,
no exemplo citado na imagem (lado esquerdo) ao queimar a ponta do dedo com a vela (1) a
mão será puxada(2), pois os receptores sensoriais (3) enviam a informação até a medula
espinhal(4) onde será garantida uma resposta para o afastamento/retirada do membro.
entretanto, tal resposta não é simplificada, uma vez que, está associada a vários grupos
musculares.
REFLEXO DE RETIRADA (REFLEXO DE EXTENSÃO CRUZ)
Outro exemplo de reflexo de retirada: você está caminhando em casa, pega um alfinete
e pelas costas espeta o braço esquerdo de uma pessoa.
PP: O QUE A PESSOA FAZ DE IMEDIATO?
RP: A pessoa não vai olhar e depois sair. A pessoa vai sair de imediato pelo lado
oposto. Vai se afastar pelo lado oposto do qual foi lesionada. Isso está relacionado ao reflexo
de retirada.
PA: PROFESSOR, NESSES ARCOS SEMPRE ESTÁ ENVOLVIDO APENAS
UM SEGMENTO DA MEDULA ÓSSEA?
RP: Sim, exatamente! Nesses casos simples sim, só um segmento da medula por vez,
mas tem alguns casos mais complexos que será mais de um segmento da medula.
Existem reflexos intersegmentares também, como por exemplo quando pegamos e
alisamos a barriga de um cachorro, percebe-se que a pata do cachorro começa a fazer um
movimento de coceira, de coçar.
Nesse caso, o reflexo que o cachorro apresenta é intersegmentar, que trabalha em
vários segmentos da medula espinal, diferentemente do exemplo citado (do alfinete) que
trabalha apenas um segmento da medula espinal. Assim, tem-se esse reflexo de extensão
cruzada.
Vamos entender o que é ele com um exemplo: caminhando na rua e pisar num prego,
a primeira coisa que se faz é puxar a perna e levantar, retirar a perna. Ocorre um problema: se
a pessoa está em pé, andando, se retirar a perna direita, através do arco reflexo,
provavelmente irá cair, porque estava no movimento automático de andar.
Neste caso, a natureza da medula espinal “pensou”: não, eu tenho que organizar isso,
não é só puxar o pé, não é só retirar o membro inferior. Precisa ter uma resposta também para
o outro lado, para garantir que a pessoa não vai cair no chão.
Dessa forma tem-se, quando um indivíduo pisa no prego: ele eleva a perna, possui um
neurônio sensitivo levando essa informação para a medula espinal, sofrendo sinapse na região
do corno inferior e levando essa informação para os músculos agonistas e antagonistas da
perna, que vai fazercom que a perna seja retirada, se eleve.
Ao mesmo tempo, esse neurônio sensitivo vai fazer sinapse com os neurônios de
associação que vão levar essa informação lá para o outro lado, lá para o outro antímero da
medula espinal. Vai sofrer sinapse com neurônios motores que vai levar essa informação
motora para a musculatura oposta, para que, se retire a perna direita e à esquerda entre em
contração muscular que evite que o indivíduo caia.
Dessa forma teremos um reflexo de extensão cruzada, porque vai atingir os dois
cornos da medula espinal.
Olha só quando ocorre o cruzamento bem definido: indivíduo pisou no prego, levou
essa informação pelo neurônio sensitivo, que chegou à medula espinhal, faz sinapse com
vários neurônios de associação, que por sua vez fazem sinapses com neurônios motores da
mesma perna e esse membro inferior é puxado. Vai ter também um cruzamento de fibras, para
o outro lado da coluna, ou seja, para a coluna anterior do antímero oposto, que vai fazer
sinapse com neurônios motores e vão levar a informação para a musculatura da coxa
(musculatura anterior da coxa), para que ela se mantenha em contração e desta forma
mantenha a estabilidade da musculatura, evitando que o indivíduo caia. Este é o reflexo de
extensão cruzada em relação ao membro inferior.
Então, dessa forma, utilizando o programa Kahoot, pode-se fazer algumas questões.
PERGUNTA DO KAHOOT: IDENTIFIQUE O TIPO DE ANOMALIA PRESENTE NA
IMAGEM INDICADA NA SETA:
Resposta: microcefalia - encéfalo apresenta aspecto atrofiado.
Comentário do professor: Então, temos uma imagem com aspecto normal de uma criança e
outra com microcefalia com o cérebro atrofiado. Esse é um aspecto relacionado ao
desenvolvimento embrionário onde em uma das fases do desenvolvimento cortical, no caso
não será otimizado, onde haverá alterações genéticas em relação aos componentes genéticos
o que pode ocasiona a ocorrência na criança de microcefalia como também, alterações em
crianças de mulheres grávidas que adquiram o Zika vírus, na maioria das crianças
desenvolvendo a microcefalia como alterações no desenvolvimento cortical. O importante é
reconhecer o que está fora do padrão normalidade no que diz respeito ao crescimento
encefálico.
PERGUNTA DO KAHOOT: IDENTIFIQUE A ESTRUTURA DO SISTEMA
NERVOSO PRESENTE NA IMAGEM:
Resposta: Medula espinal e cauda equina
Comentário do Professor: PP-PORQUE NÃO É MEDULA ESPINAL APENAS? Preste
atenção, eu coloquei apenas o sistema nervoso e não o sistema nervoso central. Essa é uma
imagem de ressonância magnética onde se identifica corpos vertebrais e algumas estruturas
que são tipo uma almofada que são os discos intervertebrais. A medula espinal que faz parte
do sistema nervoso central (próximo às L1-L5 na imagem ) e a cauda equina semelhante a
fios na imagem que é parte do sistema nervoso periférico. Visualiza-se em branco o líquor ou
líquido céfalo raquidiano envolvendo essas estruturas da medula espinal e cauda equina.
PA: SE A CAUDA EQUINA SERIA O RABO QUE TEM NA FASE EMBRIONÁRIA ?
RP : Não. O rabo que tem na fase embrionária na nossa espécie é justamente a cauda que nós
herdamos de outras espécies, já a cauda equina é semelhante ou análoga à crina do cavalo ou
cauda do cavalo.
PERGUNTA KAHOOT: MARQUE A ALTERNATIVA QUE APRESENTA
CORRETAMENTE AS ESTRUTURAS ASSINALADA EM A E C,
RESPECTIVAMENTE.
Resposta: A- Bulbo e Cerebelo.
Comentário do Professor: Essas estruturas, algumas como a medula espinal, como esse E que
é uma região de conexão, o canal central da medula espinal (Leva o líquor por essa região
central). Temos o tronco encefálico e dá pra ver o quarto ventrículo acima em branco que está
cheio de líquido e o próprio cerebelo com sua árvore cerebelar. Na imagem parece ter um
tumor, não houve detalhamento sobre o tumor, apenas das demais estruturas.
PERGUNTA DO KAHOOT: MARQUE A ALTERNATIVA QUE REPRESENTA
CORRETAMENTE A ANOMALIA CEREBRAL APRESENTADA NA IMAGEM.
Reposta: Hidrocefalia - Acúmulo de líquido entre estruturas encefálicas.
COMENTÁRIO DO PROFESSOR.: A imagem mostra uma região central do encéfalo. A
região central é justamente as dos ventrículos laterais e esses ventrículos eram para estarem
pequenos, só que estão inchados, estão cheios de líquidos cérebro-espinhal e esse liquor é
uma derivação, uma alteração em relação ao próprio líquido cérebro espinhal. A criança pode
nascer com uma alteração na produção, ela pode nascer com muito mais liquor do que o
necessário ou um adulto pode adquirir através de um tumor, através de uma encefalite,
através de uma cefalite, meningites, de vírus ou traumas. No caso da criança com hidrocefalia
inata, ou seja, nasceu com a doença, ela tem perímetro encefálico crescido. Por que o
perímetro encefálico cresce? Por que os ossos dessa criança no crânio ainda não estão
fundidos/fixados, pois essa criança precisa de crânio móvel para facilitar a saída dela no canal
do parto, mais também para facilitar o crescimento do encéfalo. Então nesse caso a criança
com hidrocefalia vai ter um aumento de perímetro encefálico. A cabeça da criança com
hidrocefalia vai crescer absurdamente, ela vai ter o córtex cerebral comprimido e muito
estrago cortical, gerando dificuldade com habilidades motoras e cognitivas.
PERGUNTA DO KAHOOT.: MARQUE A ALTERNATIVA QUE APRESENTA
CORRETAMENTE A ANOMALIA APRESENTADA NA IMAGEM.
Resposta: Siringomielia - Acúmulo anormal de líquido no canal central medular.
Comentário do professor.: O QUE SERIA SIRINGOMIELIA? É a concentração de
líquido. Na ressonância apresenta esse acúmulo e esse líquido se acumula por característica
genética ou formada por cisto que é um espaço cheio de líquido. Os tipos de cistos são: o
cisto na medula espinhal e o cisto relacionado a estrutura da medula espinhal, que é o canal
central da medula espinhal onde passa um liquor que irá se acumular, dando origem à
siringomielia. A siringomielia pode ter uma disfunção genética que vai acumular uma maior
concentração de liquor e vai formar um cisto que irá comprimir várias áreas da medula
espinhal. Essa anomalia é muito grave porque comprime as áreas não só em relação à
substância cinzenta, mais a branca também. Nesse caso é comum se ter uma tetraplegia,
porque dependendo do tipo de compressão atinge os tratos sensitivos e motores. Aqui mal
vemos a medula espinha de tão grave que está. A parte central da medula vai está cheia do
líquido cérebro-espinhal e isso causa muitos problemas para o indivíduo, mas dependendo do
grau pode causar problemas menores.
ALUNO: eu marquei porque vi compressão e relacionei com hidrocefalia que pressiona o
córtex, não sei se faz sentido.
PROFESSOR: É isso, é tipo a mesma coisa da hidrocefalia, mas ocorrendo na medula
espinhal. Apenas na medula, por uma falha da própria, no canal central da medula permitindo
com que forme um cisto.
PERGUNTA DO KAHOOT.: IDENTIFIQUE A ALTERAÇÃO MORFOLÓGICA
OCORRIDA NA IMAGEM ABAIXO
Resposta: Trauma vértebro medular – Trauma que acomete a medula e a coluna
vertebral.
Comentário do professor.: Aqui se tem as vértebras cervicais e a medula espinhal com um
trauma entre a C5 a C6, trauma bem grave. Só depois da recuperação é que vai poder
observar o quão grave foi, o quão as lesões relacionadas à medula espinhal. Mas só de olhar
já dá pra ver que foi uma lesão bem grave. Pode haver muitas lesões e rompimentos de
filamentos da própria medula espinhal ou até a morte do indivíduo.
PA: PROFESSOR, SERIA UMA HÉRNIA DE DISCO CERVICAL?
R: Não, nesse caso não. No caso da hérnia de disco as vértebras deveriam estar bonitinhas e o
problema seria que o disco intervertebral se projetaria na direção da medula espinhal. Esse
disco funciona como um colchão que ajuda na articulação para as vértebras.
KAHOOT: IDENTIFIQUE A ALTERAÇÃO MORFOLÓGICA SINALIZADA PELA
SETA, QUE OCORRE NA IMAGEM ABAIXO:
R: Espinha bífida- falha no fechamento embrionário da coluna vertebral.
Comentário do professor: A região indicada pela seta vermelha deveria ser fechada com o
saco Dural e com as outras vértebras. Porém, nesse caso não seformou porque houve uma má
formação em uma estrutura embrionária chamada de bulbo neural, que vai formar o sistema
nervoso. Esse bulbo neural ele tem que fechar para poder formar todo o sistema nervoso,
porque se ele parte dele não se fecha, vai formar a espinha bífida, podendo ser essa que
mostra na imagem acima onde não há formação da estrutura óssea mas tem pele. Já na
meningocele, no final da coluna vertebral há uma formação de uma bolsa externa que sai
dessa coluna e lá dentro pode alojar o sistema nervoso -cauda equina (mielomeningocele) ou
somente um líquido cefalorraquídeo (meningocele)
KAHOOT: IDENTIFIQUE A ESTRUTURA NA MARCAÇÃO DA ESTRELA:
R: corno posterior da substância cinzenta medular.
KAHOOT: IDENTIFIQUE A ESTRUTURA NA MARCAÇÃO DA ESTRELA:
R: Funículo anterior da substância branca medular
KAHOOT: IDENTIFIQUE A ESTRUTURA NA MARCAÇÃO DA ESTRELA E NA
SETA, RESPECTIVAMENTE:
R: cauda equina e filamento terminal da medula espinal
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: A parte final da medula espinal (onde a seta está
indicando) é uma estrutura chamada filamento terminal da medula espinhal que é formada
pela continuação da piamater. Ou seja, a piamater vai continuar pela medula espinhal
formando um filamento que irá se fixar na cauda equina (região final da medula).

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