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Radiologia e Saúde do Trabalhador

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18
UNIVERSIDADE PAULISTA
SEPI- SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL INTERATIVO 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM VII E VIII 
RADIOMED MANAUS
MANAUS
2020
UNIVERSIDADE PAULISTA
SEPI- SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL INTERATIVO 
WILSON MELO DE SOUSA
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM VII E VIII
RADIOMED MANAUS
Trabalho apresentado ao curso de Logística da Universidade Paulista – SEPI, como requisito obrigatório de nota, para cumprimento das disciplinas de Gerenciamento de Transporte, Logística para Importação e Exportação, Desenvolvimento Sustentável.
MANAUS
2020
RESUMO
Para adequada interpretação das imagens radiografias são necessários conhecimentos básicos sobre a formação da imagem e das radiações ionizantes. Acredita-se que a valorização no trabalho inicia com ações que privilegiem a segurança ocupacional, de modo a prevenir agravos e promover a saúde do trabalhador. 
Palavra chave:Radiologia. Saúde. Diagnóstico.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
GERENCIAMENTO DE TRANSPORTE	6
LOGÍSTICA PARA IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO	22
DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL	26
CONCLUSÃO	31
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	32
INTRODUÇÃO
Os raios X são radiações eletromagnéticas de pequeno comprimento de onda que se propagam em linha reta, com a velocidade da luz, e ioniza a matéria, inclusive o ar. Podem atravessar corpos opacos, ser absorvidos ou refletidos pela matéria, dependendo do peso atômico desta e da energia dos raios.4
São doenças decorrentes da exposição a radiações ionizantes: neoplasias, síndromes mielodisplásicas, anemia aplástica, púrpura e outras manifestações hemorrágicas, agranulocitose e outros transtornos especificados dos glóbulos brancos; polineuropatia induzida pela radiação; blefarite, conjuntivite, catarata, pneumonite, fibrose pulmonar, gastroenterite e colite tóxica, radiodermatite e outras afecções da pele e do tecido conjuntivo, infertilidade masculina, entre outras.
Considerando que muitos técnicos desempenham suas funções em ambiente sem renovação adequada do ar, com sistemas deficientes de ventilação, preparam soluções e revelam radiografias, sem EPI adequado, entre outros riscos físicos, químicos, ergonômicos e psicossociais, este estudo reveste-se de relevância, na medida em que busca explorar morbidades que acometem estes trabalhadores. 
Logo que os raios X foram descobertos, pouco se sabia a respeito da sua constituição. No início do século XX foram encontradas evidências experimentais de que os raios X seriam constituídos por partículas. No entanto, e para a surpresa da comunidade científica, Walther Friedrich e Paul Knipping realizaram um experimento em 1912, no qual conseguiram fazer um feixe de raios X atravessar um cristal, produzindo interferência da mesma forma que acontece com a luz. Isto fez com que os raios X passassem a ser considerados como ondas eletromagnéticas. Porém, por volta de 1920 foram realizados outros experimentos, que apontavam para um comportamento corpuscular dos raios X.
A detecção dos raios X pode ser feita de diversas maneiras, a principal é a impressão de filmes fotográficos que permite o uso medicinal e industrial através das radiografias. Outras formas de detecção são pelo aquecimento de elementos à base de chumbo, que geram imagens termográficas, o aquecimento de lâminas de chumbo para medir sua intensidade, além de elementos que possuem gases em seu interior a exemplo da válvula Geiger-Müller utilizada para a detecção de radiação ionizante e radiação não ionizante. Podendo ainda ser difratado através de um cristal e dividido em diversos espectros de onda. Sensores (Foto transistores ou foto diodos) captam uma ou algumas faixas de espectro, e são amplificados e digitalizados, formando imagens. Esse último processo (difração de raios X, por cristais) é comumente utilizado em equipamentos de inspeção de bagagens e cargas.
5
GERENCIAMENTO DE TRANSPORTE6
A logística tem exercido um papel dinâmico e importante como disseminadora de informações. Porém, conforme o uso que se faça dessas informações, a logística pode auxiliar de modo positivo ou prejudicar seriamente a empresa. Segundo expõe Novaes (2007), a logística é u conceito que permite a realização das metas definidas pela empresa e, sem ela, não há como concretizar essas metas de forma adequada.
Nesse contexto, “todo o processo logístico, que vai da matéria-prima até o consumidor final, é considerado entidade única, sistêmica, em que cada parte do sistema depende das demais e deve ser ajustada visando o todo” (NOVAES, 2007, p. 13).
De acordo com Fleury, Wanke e Figueiredo (2008), a logística é um paradoxo sendo, ao mesmo tempo, um conceito gerencial dos mais modernos e uma das atividades econômicas mais antigas.
Para Ballou (2007), a concepção logística agrupa as atividades relativas ao fluxo de produtos e serviços para administração coletiva. Essas atividades englobam atividades de comunicação, transporte e estoques. A empresa precisa, portanto, focalizar o controle e a coordenação coletivos das atividades logísticas para alcançar ganhos potenciais.
Segundo Bowersox e Closs (2001), a logística envolve diversos setores da empresa, integrando informações, transporte, estoque, armazenamento, manuseio de materiais e embalagem. Abrange, assim, o planejamento, a implementação e o controle do fluxo e do armazenamento de produtos, com as respectivas informações sobre eles, do ponto de origem ao ponto de consumo.
O processo de integração das informações entre os setores de transporte, estoque, armazenamento e movimentação tem sido considerado um fator estratégico importante na promoção de resultados positivos para a empresa, já que a competência logística é alcançada por meio de um alto nível de gerenciamento (VARGAS, 2005).
Com o advento da globalização, devido à constante quebra de barreiras comerciais, o mercado se tornou altamente competitivo, exigindo a busca incessante da excelência e da qualidade dos produtos e serviços para atender ao cliente de forma mais satisfatória. É nesse contexto que o complexo e extenso ramo da logística é desafiado em toda a sua extensão, particularmente quanto à gestão do transporte, por ser este o responsável pela movimentação de mercadorias e estar sendo constantemente influenciado pelas tecnologias emergentes (VARGAS, 2005).7
IMPORTÂNCIA DO SEGMENTO DE TRANSPORTES: Segundo Ballou (2007), a administração de transportes é o braço operacional da função de movimentação que é realizada pela atividade logística cujo objetivo é assegurar que o serviço de transporte seja realizado de modo eficiente e eficaz. Para o autor, o transporte é, sob qualquer ponto de vista, seja militar, político ou econômico, a atividade mais importante do mundo.
Na operação logística, as atribuições do transporte estão relacionadas, principalmente, às dimensões de tempo e utilidade de lugar. De acordo com Nazário (apud FLEURY; WANKE; FIGUEIREDO, 2008, p. 126):
O transporte de mercadorias tem sido utilizado para disponibilizar produtos onde existe demanda potencial, dentro do prazo adequado às necessidades do comprador. Mesmo com o avanço de tecnologias que permitem a troca de informações em tempo real, o transporte continua sendo fundamental para que seja atingido o objetivo logístico, que é o produto certo, na quantidade certa, na hora certa, no lugar certo ao menor custo possível.
O sistema de transportes é, portanto, de importância fundamental na economia. É um setor que cria alto nível de atividade na economia e refere-se a um conjunto de trabalho, facilidades e recursos que movimentam a economia. A capacidade de movimentação inclui carga e pessoas, além da distribuição de outros sistemas intangíveis, como comunicações telefônicas, energia elétrica e serviços médicos. A maior parte da movimentação de carga é realizada através de cinco modos básicos de transportes, quais sejam: ferrovia, rodovia, hidrovia, dutos e aerovias (BALLOU, 2007).
Os modais de transporte têm importância e uso conforme a carga transportada e pela vantagem própria do modo. O modo duto é eficiente na movimentaçãode produtos líquidos ou gasosos (geralmente petróleo e derivados, gases em grande volume e produtos suspensos em líquidos ou fluidos) em grandes distâncias; os dutos de gás natural não conseguem competir com outras formas de transporte, devido à limitação de produtos que abarca.
O modo aéreo não tem muitos limites quanto ao produto transportado, mas o alto custo do frete, em comparação com outros modais, restringe o transporte aéreo aos produtos que compensam efetivamente seus custos elevados por melhor nível de serviço, como peças e equipamentos eletrônicos, instrumentos óticos, confecções finas, peças de máquinas e flores.8
O modo hidroviário transporta, principalmente, produtos a granel, como carvão, minérios, coque, cascalho, areia, petróleo, ferro e aço semiprocessados, grãos e cimento, que são produtos de baixo valor específico e não perecíveis e podem ser transportados de forma lenta e sazonal, com baixo custo do frete (BALLOU, 2007).
O transporte ferroviário opera com maior capacidade de carga, sendo mais eficiente em termos de consumo de combustível e de custos operacionais diretos, tendo, porém, a desvantagem de ter custos fixos altos sendo, portanto, mais viável o uso desse modo para deslocamentos de cargas maiores, como produtos a granel (grãos, minérios, fertilizantes, combustíveis). Para baratear os custos pode-se construir terminais de carga e descarga e utilizar vagões apropriados para agilizar as operações (NOVAES, 2007).
O modo rodoviário transporta a maior parte dos produtos manufaturados, no Brasil, embora seja considerado viável apenas para curtas distâncias, devido ao custo do frete. A grande vantagem do transporte rodoviário está na facilidade de se chegar a qualquer ponto do território nacional, com exceção de poucos locais.
No Brasil, segundo Novaes (2007), fica difícil utilizar todas as opções modais, por diversos motivos: as ferrovias não formam uma rede com boa cobertura no território nacional; o transporte marítimo também possui pouca amplitude; o transporte aéreo presta-se mais para transporte de passageiros, apesar de estar sendo procurado para transporte de carga internacional, com tendência ao crescimento, devido à globalização. Apesar disso, é o modal mais expressivo no território brasileiro.
Quanto à rede ferroviária, embora ainda seja relativamente pequena, seu potencial junto aos grandes centros tem crescido, sendo observado melhoria constante nos serviços de transporte ferroviário, após a privatização, sendo, porém, ainda, necessário melhorar o traçado e a via permanente, o material rodante (vagões, locomotivas) e aprimorar as operações.
O transporte de cargas pode ser realizado por um ou mais modais, mas a intermodalidade não é comum no Brasil, devido, principalmente, às dificuldades legais que envolvem a regulamentação da intermodalidade. Porém, conforme Fleury, Wanke e Figueiredo (2008, p. 146): “a utilização de mais de um modal representa agregar vantagens de cada modal, que podem ser caracterizadas tanto pelo serviço, quanto pelo custo. Associado a essas possibilidades deve-se considerar o valor agregado dos produtos a serem transportados”.9
O setor de transportes está envolvido em um mercado francamente concorrencial e que, além disso, vem sofrendo profundas alterações oriundas do desenvolvimento tecnológico e da globalização da economia. Na busca por instrumentos que possam contribuir para a melhoria na gestão das frotas e para a modernização dos recursos disponíveis, e dada a constatação do êxito da primeira edição nos meios empresarial e acadêmico, lança-se agora uma edição totalmente revisada, com destaque para os capítulos 9 e 10, os quais receberam diversas atualizações notadamente no que se refere a aspectos de legislação e novas tecnologias. 
Questões relacionadas a dimensionamento, operação e renovação de frotas, especificação de veículos, custos, planejamento da manutenção, acomodação de cargas e passageiros, além da aplicação de inovações tecnológicas no setor, foram pesquisadas a partir da bibliografia existente e apresentadas pelos autores com base em suas experiências e na prática observada nas empresas. Gerenciamento de Transporte e Frotas vem ao encontro das atuais necessidades do mercado de transportes, que exigem não só a otimização das operações, mas também a constante atualização dos métodos e equipamentos de trabalho.
O gerenciamento eficaz de transportes e frotas exige conhecimentos, qualificação e atualização contínua, para trabalhar com custos cada vez menores, sem comprometer a qualidade do resultado final da operação, e consequentemente, a segurança e a satisfação dos operadores, do usuário e do cliente.
Qualidade e produtividade formam a base para o aumento da eficiência, também na administração de transportes e veículos. Para as empresas, isso levará à rentabilidade e competitividade, contribuindo para o seu crescimento sustentável. Para a administração pública, implicará em gastos menores, e na manutenção de uma frota de maior vida útil, com amplos benefícios para comunidade.10
Para essa administração eficiente e eficaz, é imprescindível o estabelecimento de uma estrutura organizacional sistêmica de cada unidade da área de transporte, conjugando-as com as suas respectivas missões. Grande parte das decisões estratégicas da gestão de uma frota tem como pontos de análise, a problemática do controle e redução dos custos operacionais dos veículos, os sistemas de manutenção, bem como o Planejamento e formação da frota de veículos de uma Organização.
TMS (Transportation Management System), conhecido como Sistema de Gerenciamento de Transporte ou ainda Sistema de Gestão de Transporte e Logística, é um software para melhoria da qualidade e produtividade de todo o processo de distribuição. Este sistema permite controlar toda a operação e gestão de transportes de forma integrada. O sistema é desenvolvido em módulos que podem ser adquiridos pelo cliente, consoante as suas necessidades. Este sistema controlam os processos de um transportador, abrangendo as áreas comerciais, operacionais, sac. seguros, faturamento, financeira e logística. Um TMS visa ser integrado com um sistema de ERP, desta forma ao emitir um CT-e ou NFS-e, por exemplo, a integração financeira, fiscal e contábil ocorrerá automaticamente.
O sistema tem como finalidade identificar e controlar os custos inerentes a cada operação, sendo importante identificar e medir os custos de cada elemento existente na cadeia de transporte, a qual envolve não só o veículo em si, mas também a gestão dos recursos humanos e materiais, o controle das cargas, os custos de manutenção da frota e índices de discrepâncias nas entregas, bem como as diversas tabelas de fretes existentes (peso, valor, volume) apresentando o modelo que melhor se ajusta.
Um TMS permite obter o custo mínimo de operação, pois permite visualizar e controlar todos custos inerentes à gestão de transporte, controlar a qualidade dos serviços realizados interna e externamente ou por terceiros e estabelecer metas de qualidade conforme as necessidades. Também aumenta a disponibilidade da frota, prevendo possíveis problemas que possam ocorrer nas partes mecânica e eléctrica do veículo e informações detalhadas e de fácil acesso que permitem uma rápida tomada de decisão.
Para se ter uma ideia da importância da aplicação do TMS dentro de uma empresa é preciso saber quanto representa o custo do transporte. Numa indústria, o custo do transporte é, em geral, o segundo maior, ficando apenas atrás do custo de produção. Os encargos com o transporte variam entre 1/3 e 2/3 do total dos custos logísticos que englobam abastecimento, movimentação, armazenagem e distribuição.11
MARQUES (2002) afirma que a gestão de transportes é parte essencial de um sistema logístico. É a atividade responsável pelos fluxos de matéria prima e produto acabado entre todos os elos da cadeia logística. Utiliza grande número de ativos, que se encontram dispersos geograficamente, o que torna a gestão de transportes ainda mais complexa. A alta complexidade gerencial,intensa utilização de ativos e a gestão sob um grande fluxo físico de produtos torna o transporte a maior conta individual de custos logísticos, que varia entre 1/3 (um terço) e 2/3 (dois terços) do total dos custos logísticos das empresas. Desta forma, um bom gerenciamento de transportes pode garantir melhores margens para a empresa, através de reduções de custos e/ou uso mais racional dos ativos, e um bom nível de serviço para os clientes, através do aumento da disponibilidade de produtos, reduções nos tempos de entrega, entre outros benefícios.
Na gestão de transportes existem decisões a serem tomadas em três níveis na qual podemos citar nível operacional, nível tático e nível estratégico. O TMS visa auxiliar no planejamento, execução, monitoramento e controle das atividades relativas a consolidação de carga, expedição, emissão de documentos, entregas e coletas de produtos, rastreabilidade da frota e de produtos, auditoria de fretes, apoio à negociação, planejamento de rotas e modais, monitoramento de custos e nível de serviço, e planejamento e execução de manutenção da frota.
Um TMS é uma solução para três grandes grupos de empresas:Empresas de transporte (transportadoras, operadores logísticos); Empresas que usam transporte próprio como apoio ao seu negócio; Empresas que utilizam transportes de terceiros.
O custo de um TMS varia de acordo com as necessidades da empresa e a sua área de atuação, já que os módulos são independentes. É interessante lembrar que se pode encontrar uma variedade de soluções no mercado, sendo necessário avaliar a real necessidade de determinados recursos disponíveis nos programas de TMS. Um TMS é uma solução que, se for bem implementada, proporciona economias e maior controle dos recursos materiais, humanos e monetários na gestão do transporte, reduzindo, assim, os custos logísticos relacionados com o transporte, o qual representa uma parcela significativa de custos dentro da cadeia logística. É conveniente entender que o TMS pode (e deve) ser integrado a ERP, CRM e outros módulos que otimizam o processo empresarial.12
TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS: O transporte rodoviário tem sido considerado o meio de transporte mais comum e eficiente no território nacional, apesar do custo do frete. De acordo com Arnold (1999), comparado aos demais meios de transporte, o caminhão tem um custo de aquisição relativamente baixo, sendo o meio de transporte mais adequado para a distribuição de pequenos volumes a áreas mais abrangentes.
No Brasil, o sistema de transportes rodoviários é regulamentado e fiscalizado pela ANTT, que tem como atribuições específicas a promoção de estudos e levantamentos relativos à frota de caminhões, empresas constituídas e operadores autônomos, de transporte rodoviário de cargas. Também é função da ANTT organizar e manter um registro nacional de transportadores rodoviários de carga. Com as inovações tecnológicas, a ANTT estuda a viabilidade de criar um sistema de registro virtual que incrementará o acesso dos transportadores, com maior comodidade para a inscrição dos mesmos no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas, registro este obrigatório à atividade de transporte rodoviário de cargas.
As vantagens do transporte rodoviário, apresentadas por Ballou (2007), são: serviço porta a porta, sem necessidade de carregamento ou descarga entre origem e destino; frequência e disponibilidade dos serviços; velocidade e conveniência.
Segundo Valente, Passaglia e Novaes (2001), o modo rodoviário atinge, praticamente, todos os pontos do território nacional, sendo o mais expressivo no transporte de cargas, no Brasil. Geralmente, o transporte de carga é realizado por empresas privadas ou transportadoras. A administração das atividades de transporte, em uma empresa, fica por conta dos setores de: administração, operações, finanças, marketing e recursos humanos, podendo, também, haver outros setores vinculados, dependendo da microestrutura da transportadora. Dessas, a diretoria de operações está diretamente ligada à gestão da frota.13
Conforme os autores citados, o setor de operações controla os meios utilizados para garantir a movimentação das cargas e a sua administração; nessas atividades, estão incluídos os serviços realizados pela equipe de operações, a manutenção e postos de serviço da empresa, os veículos de coleta e entrega, os veículos de longo curso, os armazéns, o pessoal do setor, a área física de movimentação, as instalações e os equipamentos de movimentação interna de cargas.
A empresa pode possuir frota e equipamentos próprios ou contratar serviços diretamente. A frota própria permite o ganho de desempenho operacional melhor, maior disponibilidade e capacidade de transporte e menores custos, porém parte da flexibilidade financeira precisa ser conduzida a investimentos na capacidade de transporte ou num arranjo contratual a longo prazo.
A decisão pela obtenção de frota própria depende do volume de carga; se este for elevado, compensa, economicamente, possuir o meio de transporte. Em algumas situações, mesmo com custos maiores, a empresa pode necessitar de frota própria, pelos seguintes motivos: “(1) entrega rápida com confiabilidade muito elevada; (2) equipamento especial geralmente indisponível; (3) manuseio especial da carga e (4) um serviço que deve estar disponível assim que necessário” (BALLOU, 2007, p. 133).
O gerente de transportes confronta-se com a decisão de optar entre o serviço de terceiros ou de obter frota própria. Essa decisão leva em conta a análise do balanço entre os custos e o desempenho, e, também, a flexibilidade do operador, o crédito, a reciprocidade ou relacionamento de longo prazo com o transportador, em caso de terceiros.
A administração do transporte contratado de terceiros difere da movimentação realizada por frota própria. Nos serviços contratados, é preciso analisar a negociação de fretes, a documentação da empresa e dos veículos, a auditoria e consolidação de fretes; na frota própria, devem ser gerenciados o despacho, o balanceamento de carga e a roteirização. Com relação à frota própria, uma das razões para a empresa ter ou alugar uma frota de veículos é obter melhor desempenho na entrega e diminuir os custos. “Muitas vezes, o gerente de tráfego deve administrar uma mistura de transporte próprio e de terceiros” (BALLOU, 2007, p. 139).14
A administração da frota requer o balanceamento das cargas, para verificar perdas de ida e de retorno. A gestão da programação dos veículos requer a integração dos fretes de retorno com a distribuição dos produtos, para que o veículo não rode vazio. É preciso programar o uso eficiente do equipamento, para minimizar os custos e garantir o nível de serviço almejado.
Nesse aspecto, para Novaes (2007), o transporte rodoviário de carga possui uma diferenciação nas operações, segundo a capacidade do veículo, que é chamado de lotação completa e de carga fracionada.
No caso de haver necessidade de entregas mais frequentes, devido à exigência dos clientes ou de redução de estoques, assim como pela pulverização dos pontos de destino no território nacional, utiliza-se a carga fracionada, por questões de custos. Assim, lotes de proporções reduzidas são deslocados, por exemplo, do terminal da transportadora, numa primeira cidade, para um terminal intermediário, onde sofre nova triagem para ser conduzida ao destino final. Muitas vezes, há mais do que um terminal de trânsito no percurso de uma determinada remessa, e a quantidade de operações intermediárias faz com que o tempo de viagem aumente, bem como o custo do transporte. Entretanto, se a carga fosse transportada por veículo completo, nessas circunstâncias, o custo do transporte ficaria muito alto e a frequência entre as entregas para um mesmo destino ficaria prejudicada, podendo o cliente vir a recorrer a outro fornecedor.
Ainda segundo o autor, a lotação completa corresponde à transferência de produtos entre a fábrica e um centro de distribuição em um veículo maior, completamente lotado. Nesse modo operacional, além do transportede uma quantidade maior, há três ganhos principais de custo: “o veículo é [...] maior, com custo mais baixo por unidade transportada; por ser mais homogênea, a carga é melhor arrumada dentro do caminhão [...]; eliminam-se inúmeras operações intermediárias [...] com expressiva redução dos custos de movimentação da carga” (NOVAES, 2007, p. 245).
Comenta ainda o autor que o transporte rodoviário de carga também se distingue pela estrutura de propriedade do veículo, pois grande parte da frota brasileira está nas mãos de autônomos, contratados por empresas ou transportadores para deslocamento de lotação completa ou transporte de carga fracionada, principalmente para distribuição urbana de produtos. A frota própria da empresa, assim, pode ser parcial, o que evita a permanência ociosa da frota quando a demanda cai.15
O transporte é uma das funções logísticas que possui papel fundamental nas estratégias da rede logística. As funções logísticas estão integradas entre si e não podem ser vistas de forma isolada; ao mesmo tempo, estão também integradas à função de Marketing, sendo um componente operacional importante da estratégia de Marketing. Com isso, segundo Fleury, Wanke e Figueiredo (2008, p. 127), torna-se “necessária a geração de soluções que possibilitem flexibilidade e velocidade na resposta ao cliente, ao menor custo possível, gerando assim maior competitividade para a empresa”.
A gestão do transporte, portanto, está integrado às estratégias logísticas e de Marketing, e o gerente de transportes e de operações precisa ter uma visão de todos os componentes do sistema operacional.
GESTÃO DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO NOS DIAS ATUAIS: A gestão do transporte rodoviário é de relevância na execução eficaz e eficiente das operações de transporte. A logística preocupa-se com os vários aspectos que envolvem o produto, desde a armazenagem e manuseio das mercadorias, até o transporte seguro da carga. O gestor dessas operações deve conhecer todo o sistema de distribuição, inter-relacionando essas atividades com as demais informações de outros setores importantes da empresa. A distribuição física de produtos envolve diversos componentes físicos e informacionais, que são: instalações físicas, estoque de produtos, veículos, informações diversas, custos e pessoal. Todos esses componentes estão interligados e é função logística cuidar para que cada elemento seja administrado adequadamente (NOVAES, 2007).
Cada componente que constitui o sistema de distribuição da empresa representa um fator importante de gestão logística. As instalações físicas fornecem espaço para mercadorias até sua transferência para as lojas ou clientes. Devem facilitar a descarga dos produtos, o transporte interno e o carregamento dos veículos de distribuição.
A gestão do estoque dos produtos deve ser de tal forma que os custos de estocagem não onerem excessivamente a empresa, já que, nos últimos tempos, pela variedade de produtos e opções, houve um acréscimo dos níveis de estoque, e muitos produtos permanecem estocados nas fábricas, centros de distribuição atacadista, distribuidores e varejistas, representando um encargo elevado para as empresas. Atualmente, busca-se a redução de estoques para que a empresa possa ser mais competitiva no mercado.16
A gestão dos veículos de transporte também requer atenção especial. Como os produtos são comercializados em pontos diferentes do local de fabricação, a distribuição requer o uso de veículos, geralmente caminhões, para fazer a transferência dos produtos da fábrica até o depósito do atacadista, ao centro de distribuição do varejista e às lojas. A decisão acerca do tamanho e capacidade dos veículos é função do gestor de operações logísticas, podendo ser a lotação completa para veículos maiores e, em caso de abastecimento de lojas ou frequência maior nas entregas, opta-se por veículos menores (NOVAES, 2007).
De grande importância para a gestão do sistema de distribuição são as informações de natureza diversas (cadastro de clientes, quantidade de produtores a serem entregues a cada cliente, condições para entrega e acondicionamento dos produtos, roteiros de distribuição), e outras informações relevantes para a operação logística.
A modernidade trouxe a possibilidade de planejar, programar e controlar boa parte das atividades logísticas de distribuição através de programas de software, que auxiliam na preparação dos romaneios de entrega, roteiro dos veículos, controle dos pedidos, devoluções, monitoramento da frota, entre outros aspectos. A tecnologia a ser utilizada para isso (hardware) deve ser prevista, também, na atividade administrativa.
Outro elemento necessário para que a empresa seja competitiva e operacional e que deve ser constantemente avaliado pelo gerente logístico é o custo de deslocamento do produto. A transferência de produtos de um local para outro provoca um custo de transporte que é medido, geralmente, pela distância e pela quantidade de carga deslocada. Portanto, faz parte de uma gestão eficaz do setor logístico e do sistema de distribuição a “disponibilidade de uma estrutura de custos adequada e constantemente atualizada” (NOVAES, 2007, p. 254).
O pessoal também é considerado como um componente de grande importância para o bom andamento do processo, no transporte rodoviário de cargas. O sistema de distribuição de uma empresa requer pessoal devidamente treinado e capacitado para que ela funcione a contento. Não basta apenas contar com equipamentos sofisticados e informações nas atividades logísticas; é necessária a reciclagem do elemento humano, em todos os níveis.17
O motorista e seu ajudante, ao fazerem uma entrega, têm contato direto com o cliente e, se mal orientados ou mal treinados, podem transmitir imagem negativa sobre a empresa para a qual trabalham. Da mesma forma, os empregados que trabalham no centro de distribuição e noutras atividades correlatas precisam estar a par dos conceitos básicos de Logística, de forma a desempenhar suas tarefas em sintonia com os objetivos estratégicos da empresa. A administração da empresa deve se reciclar permanentemente, devido às mudanças constantes que se observam na estratégia e nas operações das organizações. (NOVAES, 2007, p. 255)
Uma gestão que não considere todos os componentes da logística, em especial o elemento humano, pode levar a empresa à falência. É o caso de uma empresa transportadora que, por não considerar a integração dos componentes logísticos e da informação dos demais setores, teve que abrir falência.
Nesse caso, descrito por Bartholomeu (2005), um único aspecto que deixou de ser considerado, significou o fim da empresa. O empresário atentou para o gerenciamento dos diversos aspectos da empresa; sempre atento ao desenvolvimento do mercado do transporte, optou pela diversificação, informatizou a empresa, contratou consultores (operadores externos), buscou soluções em gestão. Porém, no que diz respeito ao pessoal, deixou uma brecha, por meio da confiança extrema nos motoristas dos veículos, que aplicaram o “esquema da cabritagem”. A empresa teve que vender a frota própria devido aos problemas com o pessoal, que, por sua vez, acarretou prejuízos e altos custos para a empresa, apesar de ter um gerenciamento adequado nos demais componentes logísticos.
De acordo com Cruz (2005, p. 12), “em tempos de desonestidade institucionalizada, a saída é investir em treinamento, tecnologia de ponta e ações sociais para minimizar a gatunagem”. Em uma das empresas citadas pela autora, a estratégia usada para contratar pessoal com qualidade é o estudo detalhado do perfil profissional.18
A integração de informações, com a adoção de roteirização, uso de celulares, rádio, internet, para bloqueio do veículo em caso de irregularidades, também tem sido estratégias adotadas pelas empresas que adotam uma gestão logística eficiente.
Enfatiza-se, portanto, a necessidade de uma gestão integrada da logística e do transporte rodoviário, em todos os seus aspectos. A gestão da logística, como demonstrado, é imprescindível para que a empresa obtenha êxito e permaneçano mercado. Todos os elementos são importantes na estratégia da empresa para alcançar maior eficácia.
Algumas empresas brasileiras já fazem uso do gerenciamento de riscos para coibir o desvio de combustível e de pneus, adotando um redesenho de rotas e sistemas de monitoramento e rastreamento, além de buscar novos fornecedores de serviços. Os pneus, por exemplo, são numerados e identificados com o nome da empresa, sendo realizadas inspeções na partida e na chegada. Os postos de abastecimento, os locais de parada, os serviços de borracharia, além de outros fatores, tudo tem sido controlado e gerenciado de modo a evitar a cabritagem e o aumento de custos com o transporte.
Um dos fatores que mais necessitam de uma gestão eficaz é o custo do transporte. Isso porque, segundo Fleury, Wanke e Figueiredo (2008), o transporte é o responsável pela maior parte dos custos logísticos em uma empresa. A preocupação com a redução dos custos do transporte deve ser constante.
De acordo com Bowersox e Closs (2001), para poder tomar decisões eficazes é preciso conhecer os aspectos econômicos que envolvem a atividade de transporte. Alguns dos fatores mais importantes a serem considerados são: distância: que afeta diretamente os custos variáveis, como combustível, manutenção, mão-de-obra, e outros; volume: com o aumento do volume de carga, os custos por unidade transportada diminuem, pela diluição dos custos fixos de coleta e entrega e dos custos administrativos; densidade: relação entre o peso e espaço da carga, pela qual é cotado o custo do produto; facilidade de acondicionamento: a quantidade de unidades de carga influi, pois grandes quantidades podem ser melhor acomodadas em uma unidade da mesma carga; facilidades de manuseio: o acondicionamento do produto influi na carga e descarga, no uso de equipamentos especiais, alterando os custos; responsabilidade: o transportador podem necessitar de seguro ou responsabilizar-se por danos. 
Melhorar a embalagem e a proteção individual reduz o custo; mercado: influi diretamente nos custos do transporte, devido aos desequilíbrios entre produção e demanda nas diferentes localidades.19
Conforme Arnold (1999), os custos fixos são os que não variam conforme o volume de produtos transportados, como, por exemplo, o custo de compra de um caminhão. Entretanto, os custos variáveis representam a maior expressão no transporte rodoviário, sendo eles, o combustível, despesas de manutenção do veículo, salário do motorista, entre outros.
De acordo com Lima (1998), a classificação dos custos é realizada considerando parâmetros. No setor de transportes, a classificação de custos é feita em relação à distância percorrida, considerando-se a unidade variável a quilometragem; dessa forma, todos os custos que independem do deslocamento do caminhão são considerados custos fixos e todos os que variam conforme a distância percorrida são chamados custos variáveis.
Na gestão dos custos do transporte, alguns itens são considerados como essenciais para análise, os quais são: depreciação; remuneração do capital; pessoal (motorista, auxiliares); seguro do veículo; IPVA/seguro obrigatório; custos administrativos; combustível; pneus; lubrificantes; manutenção; pedágio. Custos considerados complementares, como escolta ou equipamentos de segurança e específicos devem ser computados para garantir a eficácia do custeio.
Cada item, portanto, deve ser considerado, para que a gestão do transporte, aliada às demais informações logísticas, tenha eficácia. Um modelo que pode ser aplicado na gestão do transporte, proporcionando bons resultados no controle dos custos, é dado por Vargas (2005).
Este é apenas um exemplo de uma técnica que pode auxiliar na gestão do transporte rodoviário, considerando que é essencial, para a empresa, manter seus custos o mais baixo possível, e, para isso, é necessário conhecer todos os itens que oneram o transporte para, com o auxílio dessas e das demais informações inerentes a esse setor, se possa tomar decisões acertadas no momento apropriado.20
A necessidade de uma gestão mais eficaz no transporte de cargas é primordial para a permanência da empresa no mercado. Acerca da gestão do transporte de cargas rodoviário, Ballou (2007, p. 137), comenta:
A administração de tráfego ou de transportes é o braço operacional da função de movimentação realizada pela atividade logística. Sua principal responsabilidade é garantir, todo dia, que as operações de transporte sejam executadas eficaz e eficientemente.
O gestor de transportes, portanto, deve estar apto a enfrentar quaisquer dificuldades que a movimentação da carga e os cuidados peculiares com a operação apresentem, para poder tomar as decisões corretas no momento certo.
Para o gerenciamento das operações logísticas, a empresa pode optar por um gestor interno ou um gestor contratado. O gestor contratado é chamado por Fleury, Wanke e Figueiredo (2008, p. 134), de “operador logístico” que, segundo os autores, é “um fornecedor de serviços logísticos integrados, capaz de atender a todas ou quase todas necessidades logísticas de seus clientes, de forma personalizada”. Esses operadores podem ser especialistas em ativos ou em informação e gestão. A decisão pela contratação de um operador logístico ou pelo gestor interno depende, geralmente, de se analisar o impacto sobre os custos e o controle operacional.
Seja qual for a escolha do gestor de operações logísticas, sua gestão precisa estar baseada em informações e capacidade analítica, o que permite identificar e implementar as melhores soluções possíveis para atender às necessidades da empresa e dos clientes.
Segundo os autores, a complexidade das operações logísticas gera mais custos e a necessidade de investir em tecnologias mais sofisticadas requer uma estratégia mais eficaz para haver maior agregação de valor e maior diferenciação competitiva. Entre os aspectos que exigem maior cuidado no gerenciamento da logística estão: o desenvolvimento tecnológico e o conceito de diferenciação, que requer o lançamento contínuo de novos produtos; a globalização; a política de segmentação de mercados que exige canais de distribuição variados e diferentes padrões de serviço; diminuição do ciclo de vida dos produtos; exigência por melhores serviços por parte dos clientes e consumidores. “Objetivando gerenciar eficazmente essa crescente complexidade, as organizações logísticas têm buscado maior sofisticação tecnológica” (FLEURY; WANKE; FIGUEIREDO, 2008, p. 137).
De modo geral, portanto, a gestão da logística e, especialmente do transporte rodoviário de cargas, tem a finalidade maior de manter os custos minimizados, bem como garantir a competitividade da empresa. De acordo com Vargas (2005), as empresas atuais buscam um gerenciamento mais abrangente de todo o processo, para que, ao conhecer melhor as particularidades do mesmo, não venham a amargar prejuízos, podendo, ainda, melhorar o nível de qualidade junto aos seus clientes.21
O processo de tomada de decisões requer que a informação sobre o processo operacional do transporte e do setor logístico seja integrada, para não sofrer distorções. A integração da informação e dos componentes da Logística oferece respaldo à gestão eficiente do transporte.
LOGÍSTICA PARA IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO22
Realizar uma importação é o ato de comprar um produto estrangeiro, você compra algo que não se encontra em seu país. E qual a importância de realizar uma importação? Produtos importados são muitas vezes mais barato que produtos Nacionais e se encontra produtos fora que geralmente você não encontra em seu País. Também é importante salientar o contrário à exportação, que é o ato de vender um produto Nacional para outros países.
O Brasil tem vários produtos para exportação, principalmente no setor da agronomia (produtos alimentícios), tem grande foco e saem com muita frequência. Mas o desenvolvimento de produtos eletrônicos é muito estreito e quase sempre é desenvolvido por empresas estrangeiras com fabricas no País, dessa forma a importação se torna um mercado extremamente atrativopara pessoas com baixos recursos que não podem pagar pelo preço ofertado nas lojas de eletrônicos comuns, realizando a compra fora do País o usuário economiza de 50% a 90% por cento o que não é um absurdo falar.
Recentemente o governo brasileiro abril as portas para o comercio externo, facilitando assim a entrada de produtos estrangeiros, principalmente da China, neste ano 2011 já observamos uma queda no setor pela presidente Dilma, mas acredito que manterá alianças já formadas com os Chineses por certo que o governo por ela adotado é o mesmo do ex presidente Lula, apesar da taxação de 100% nos brinquedos que entram no País não há alterações no setor de eletrônicos.
É necessário também analisar os benefícios e contras de realizar uma importação em seu País, poderíamos entender que uma importação prejudica a economia Nacional em determinado setor, em nosso caso o de eletrônicos ao realizar uma importação você deixa de consumir o produto Nacional, é certo que um País que realiza mais importações que exportações é mais pobre, mas levamos para a perspectiva de que o ato de importar um produto gera benefícios e contras, o brasileiro se beneficia economicamente, mas isolado do País, enquanto fica mais rico devido a economia e o País fica mais pobre devido a escolha do indivíduo.
O comercio seja Nacional ou Estrangeiro, obedece certas regras para uma harmonia superior, algo que na pratica não ocorre de fato pelo que a desigualdade entre países é evidente. 23
Mas levando para o lado que se uma pessoa compra um produto mais barato realizando uma importação, deve-se considerar que ela economiza e libera mais verbas para a realização de outras atividades, quem sabe investir em sua educação, melhor qualidade de alimentos e muitas outras opções. Indo mais a fundo um empresário que traz seus produtos de fora, principalmente importadores não registrados que é nosso caso e que revende para empresas e clientes finais observa-se notoriamente uma geração de renda para ele que não é distribuída ao governo em forma de impostos, esta renda que ele pode transformar em melhores condições de vida para ele e sua família, melhorando qualidade na educação dos seus filhos e conforto pessoal. No ponto de vista da lei, é errado! Mas se um País não pode abrir portas para o seu povo as pessoas devem procurar meios para terem melhor qualidade de vida.
Benefíciossão muitas as causas que podem levar uma pessoa importar um produto, entre elas citamos algumas que são: Produtos com preço baixo, principalmente eletrônicos.
Mercadorias que vem de outros países principalmente China são muitas vezes mais baratos que produtos nacionais e que passam pelas leis do País, ou seja, que são tributados e que recebem as tarifas Federais e Estaduais.
A gama de produtos ofertados pela China é muito grande e a qualidade a cada dia está melhorando mais, antes um produto não poderia ser comprado neste País sem ter problemas futuros, mas já notamos como a qualidade dos mesmos tem aumentado, assim como sua diversidade que vai desdês roupas e utensílios domésticos a celulares e computadores.
Devido os produtos serem muito baratos e assim como o transporte muito barato, muitas empresas Chineses oferecem a possibilidade de enviar o produto por frete grátis, o que torna muito valoroso para o importador.
Você também pode comprar produtos importados como forma de gerar uma renda extra, considero muito importante para pessoas desempregadas ou que querem trabalhar a partir de casa.
Para empresas registradas é necessário pagar ao menos 7 diferentes tributos, junto com a (DI) Declaração de Importação.
Estabelece requisitos e condições para a atuação de pessoa jurídica importadora em operações procedidas para revenda a encomendam-te predeterminado.24
É calculado com base no valor aduaneiro e alíquotas que podem variar dependendo do tipo de produto que será importado. Varia conforme as alíquotas de cada Estado Brasileiro. É uma alíquota geral de 1,65% variando um pouco para determinados produtos. É um valor geral de 7,6 variando um pouco para determinados produtos. Tem uma taxa de 5% sobre importações de serviços. Está relacionado à compra de moeda estrangeira e tem alíquota de 0,38%. Fora essas taxas há outros impostos, como o adicional de frete - AFRMM e tarifas aduaneiras. Mas o governo isenta algumas taxas para empresas que importam produtos. No caso de quem não é uma empresa e quer realizar importações para fins de revenda ou como cliente final deve estar atento ao tributo alfandegário! Isto quer dizer que seu produto dependendo do preço, peso e tamanho pode ser taxado entre 60% a 100%. Este tributo nada mais é que a junção de algumas taxas citadas acima que neste tópico dei o nome de tributo alfandegário pelo mesmo não ter um esclarecimento muito claro de todas as taxas incidentes em cima do seu produto, quando se é taxado pela alfandega geralmente chega uma carta pelos correios solicitando que retire sua mercadoria em uma agencia próxima mediante o pagamento das taxas.
Um grande entrave para realizar importações da China é a demora para você ou seu cliente receber o produto, geralmente 45 dias corridos a partir do momento que ele é postado, antes deste período a compra ainda é analisada pela operadora do cartão! O que leva em média de 1 a 2 dias e também há o período que até ser postado que leva até 7 dias, resumindo fica algo em torno de 1 mês e 25 dias, mas isso é relativo, já recebi produtos em 20 dias uteis. Um período longo, mas que compensa pela qualidade dos produtos e preços realmente baixos.
Apesar das grandes dificuldades enfrentadas pelo importador, seja ele empresa ou anônimo, não devemos nos abalar ou sentir receosos ao comprar fora, mas conhecer os métodos de importação, como funciona o sistema brasileiro e chinês deste mercado é de vital importância para realizar importações, você deve conhecer a fundo mesmo para saber lidar melhor com seus clientes e claro lidar melhor com problemas que possam ocorrer com este método de trabalho prevendo antes que ocorra e saber tomar as devidas precauções.25
O termo exportação tem origem no vocábulo latim exportatĭo e menciona a ação e o efeito de exportar (vender mercadorias para outro país). A exportação também é o conjunto das mercadorias ou dos géneros que se exportam. 
Por exemplo: “A exportação chinesa registou um aumento de 152% na última década”, “O pequeno país caribenho precisa de incrementar a sua exportação para equilibrar a balança comercial”, “O meu tio trabalha numa empresa dedicada à exportação de alimentos para o mercado europeu”.
Pode-se dizer, portanto, que uma exportação é um bem ou serviço que é enviado para outra parte do mundo com fins comerciais. O envio pode realizar-se por diversos modos de transporte, seja terrestre, marítimo ou aéreo. Pode até tratar-se de uma exportação de serviços que não implique o envio de algo físico. É o caso de aqueles que prestam os seus serviços através da Internet (os tradutores, por exemplo) e que enviam os seus trabalhos em formato digital (documentos de texto, imagens, etc.).
As exportações fazem sempre referência ao tráfego legítimo de mercadorias e serviços. Por isso, as condições são regidas pelas legislações do país emissor (o exportador) e do país receptor (o importador). É habitual as nações incluírem uma série de obstáculos e condicionantes à importação para que não se prejudiquem os produtores locais. Estas medidas, com efeito, afetam os países exportadores.
No caso do comércio ilegal (como o tráfego de drogas ou o tráfico de armas), não se considera que se trate de uma exportação, uma vez que se desenvolve fora de qualquer âmbito legislativo e não está sujeito a regras.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL26
Desenvolvimento sustentável significa obter crescimento econômico necessário, garantindo a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento social para o presente e gerações futuras.
O termo desenvolvimento sustentável foi utilizado pela primeira vez, em 1983, por ocasião da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelaONU. Presidida pela então primeira-ministra da Noruega, GroHarlemBrudtland, essa comissão propôs que o desenvolvimento econômico fosse integrado à questão ambiental, estabelecendo-se, assim, o conceito de “desenvolvimento sustentável”.
Os trabalhos foram concluídos em 1987, com a apresentação de um diagnóstico dos problemas globais ambientais, conhecido como “Relatório Brundtland”. Na Eco-92 (Rio-92), essa nova forma de desenvolvimento foi amplamente difundida e aceita, e o termo ganhou força. Nessa reunião, foram assinados a Agenda 21 e um conjunto amplo de documentos e tratados cobrindo biodiversidade, clima, florestas, desertificação e o acesso e uso dos recursos naturais do planeta.
Portanto, para que ocorra o desenvolvimento sustentável é necessário que haja uma harmonização entre o desenvolvimento econômico, a preservação do meio ambiente, a justiça social (acesso a serviços públicos de qualidade), a qualidade de vida e o uso racional dos recursos da natureza (principalmente a água).
Para ser alcançado, o desenvolvimento sustentável depende de planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são finitos. Esse conceito representou uma nova forma de desenvolvimento econômico, que leva em conta o meio ambiente.
Muitas vezes, desenvolvimento é confundido com crescimento econômico, que depende do consumo crescente de energia e recursos naturais. Esse tipo de desenvolvimento tende a ser insustentável, pois leva ao esgotamento dos recursos naturais dos quais a humanidade depende.
Atividades econômicas podem ser encorajadas em detrimento da base de recursos naturais dos países. Desses recursos depende não só a existência humana e a diversidade biológica, como o próprio crescimento econômico.
O desenvolvimento sustentável sugere, de fato, qualidade em vez de quantidade, com a redução do uso de matérias-primas e produtos e o aumento da reutilização e da reciclagem.27
O desenvolvimento econômico é vital para os países mais pobres, mas o caminho a seguir não pode ser o mesmo adotado pelos países industrializados. Mesmo porque não seria possível.
Caso as sociedades do Hemisfério Sul copiassem os padrões das sociedades do Norte, a quantidade de combustíveis fósseis consumida atualmente aumentaria 10 vezes e a de recursos minerais, 200 vezes.
Ao invés de aumentar os níveis de consumo dos países em desenvolvimento, é preciso reduzir os níveis observados nos países industrializados.
Os crescimentos econômico e populacional das últimas décadas têm sido marcados por disparidades. Embora os países do Hemisfério Norte possuam apenas um quinto da população do planeta, eles detêm quatro quintos dos rendimentos mundiais e consomem 70% da energia, 75% dos metais e 85% da produção de madeira mundial.
No Brasil, assim como nos outros países emergentes, a questão do desenvolvimento sustentável tem caminhado de forma lenta. Embora haja um despertar da consciência ambiental no país, muitas empresas ainda buscam somente o lucro, deixando de lado as questões ambientais e sociais. Ainda é grande no Brasil o desmatamento de florestas e uso de combustíveis fósseis. Embora a reciclagem do lixo tenha aumentado nos últimos anos, ainda é muito comum a existência de lixões ao ar livre. A poluição do ar, de rios e solo ainda são problemas ambientais comuns em nosso país.
Desenvolvido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2002, tem como objetivo estabelecer comparações entre regiões do Brasil e com outros países, no tocante ao desenvolvimento sustentável. São utilizados dados econômicos, sociais, institucionais e ambientais. O último IDS, apresentado pelo IBGE em 2012, mostrou avanços nos últimos anos no tocante ao desenvolvimento sustentável no país. Porém, ainda estamos muito atrás com relação ao que tem sido feito nos países mais desenvolvidos.
É um modo de consumir capaz de garantir não só a satisfação das necessidades das gerações atuais, como também das futuras gerações. Isso significa optar pelo consumo de bens produzidos com tecnologia e materiais menos ofensivos ao meio ambiente, utilização racional dos bens de consumo, evitando-se o desperdício e o excesso e ainda, após o consumo, cuidar para que os eventuais resíduos não provoquem degradação ao meio ambiente. Principalmente: ações no sentido de rever padrões insustentáveis de consumo e minorar as desigualdades sociais.28
Adotar a prática dos três 'erres': o primeiro R, de REDUÇÃO, que se recomenda evitar adquirir produtos desnecessários; o segundo R, de REUTILIZAÇÃO, que sugere que se reaproveite embalagens, plásticos e vidros, por exemplo; por fim, o terceiro e último R, de RECICLAGEM, que orienta separar o que pode ser transformado em outro produto ou, então, em produto semelhante.
A primeira etapa para conquistar o desenvolvimento sustentável é reconhecer que os recursos naturais são finitos. Usar os bens naturais, com critério e planejamento. A partir daí, traçar um novo modelo de desenvolvimento econômico para a humanidade.
Confunde-se muito desenvolvimento com crescimento econômico. São coisas distintas: Desenvolvimento que depende do consumo crescente de energia e recursos naturais, que as atividades econômicas são incentivadas em detrimento ao esgotamento dos recursos naturais do país, é involução. É insustentável e está fadado ao insucesso. Desenvolvimento sustentável está relacionado à qualidade, ao invés da quantidade, com a redução de matéria-prima e produtos. Implica em mudanças nos padrões de consumo e do nível de conscientização.
O conceito de desenvolvimento sustentável é um conceito que abrange várias áreas, assentando essencialmente num ponto de equilíbrio entre o crescimento económico, equidade social e a proteção do ambiente.
A Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural adiciona um novo enfoque na questão social, ao afirmar que” a diversidade cultural é tão necessária para a humanidade como a biodiversidade é para a natureza" torna "as raízes do desenvolvimento entendido não só em termos de crescimento económico mas também como um meio para alcançar um mais satisfatório intelectual, emocional, moral e espiritual ". Nessa visão, a diversidade cultural é a quarta área política do desenvolvimento sustentável.
A Divisão da Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável enumera as seguintes áreas como incluídas no âmbito do desenvolvimento sustentável:29
O conceito inclui noções de sustentabilidade fraca, de sustentabilidade e ecologia profunda. Diferentes concepções revelam também uma forte tensão entre ecocentrismo e o antropocentrismo. O conceito permanece mal definido e contém uma grande quantidade de debates a respeito de sua definição.
Durante os últimos dez anos, diversas organizações têm tentado medir e monitorizar a proximidade com o que consideram a sustentabilidade através da aplicação do que tem sido chamado de métricas e indicadores de sustentabilidade.
O desenvolvimento sustentável é dito para definir limites para o mundo em desenvolvimento. Enquanto os atuais países de primeiro mundo, poluído significativamente durante o seu desenvolvimento, os mesmos países incentivam os países do terceiro mundo a reduzir a poluição, o que, por vezes, impede o crescimento. Alguns consideram que a implementação do desenvolvimento sustentável implica um retorno aos estilos de vida pré-modernos.
A sustentabilidade económica, enquadrada no âmbito do desenvolvimento sustentável é um conjunto de medidas e políticas que visam a incorporação de preocupações e conceitos ambientais e sociais. Aos conceitos tradicionais de mais valias económicas são adicionados como fatores a ter em conta, os parâmetros ambientais e socioeconômicos, criando assim uma interligação entre os vários setores.
Assim, o lucro não é somente medido na sua vertente financeira, mas igualmente na vertente ambiental e social,o que potência um uso mais correto quer das matérias primas, como dos recursos humanos. Há ainda a incorporação da gestão mais eficiente dos recursos naturais, sejam eles minerais, matéria prima como madeira ou ainda energéticos,de forma a garantir uma exploração sustentável dos mesmos, ou seja, a sua exploração sem colocar em causa o seu esgotamento, sendo introduzidos elementos como nível óptimo de poluição ou as externalidades ambientais, acrescentando aos elementos naturais um valor económico.
A sustentabilidade sócio-política centra-se no equilíbrio social, tanto na sua vertente de desenvolvimento social como socioeconômica. É um veículo de humanização da economia, e, ao mesmo tempo, pretende desenvolver o tecido social nos seus componentes humanos e culturais.30
Neste sentido, foram desenvolvidos dois grandes planos: a agenda 21 e as Metas de desenvolvimento do milénio.
A Agenda 21 é um plano global de ação a ser tomada a nível global, nacional e local, por organizações das Nações Unidas, governos, e grupos locais, nas diversas áreas onde se verificam impactos significativos no ambiente. Em termos práticos, é a mais ambiciosa e abrangente tentativa de criação de um novo padrão para o desenvolvimento do século XXI, tendo por base os conceitos de desenvolvimento sustentável.
As Metas de desenvolvimento do milénio (MDM) surgem da Declaração do Milênio das Nações Unidas, adoptada pelos 191 estados membros no dia 8 de Setembro de 2000. Criada em um esforço para sintetizar acordos internacionais alcançados em várias cúpulas mundiais ao longo dos anos 1990relativos ao meio-ambiente e desenvolvimento, direitos das mulheres, desenvolvimento social, racismo, entre outras, a Declaração traz uma série de compromissos concretos que, se cumpridos nos prazos fixados, segundo os indicadores quantitativos que os acompanham, deverão melhorar o destino da humanidade neste século. 
Esta declaração menciona que os governos "não economizariam esforços para libertar nossos homens, mulheres e crianças das condições abjetas e desumanas da pobreza extrema", tentando reduzir os níveis de pobreza, iliteracia e promovendo o bem estar social. Estes projetos são monitorizados com recurso ao Índice de Desenvolvimento Humano, que é uma medida comparativa que engloba três dimensões: riqueza, educação e esperança média de vida.
CONCLUSÃO31
Constata-se, atualmente, urna tendência para substituir a oligarquia burocrática por urna nova oligarquia tecnocrática/informática.
O que isto significa é que também a informática, ou melhor, a função informática, tende a criar os seus objetivos, e lógica própria que acabam por influenciar os objetivos e lógicos da organização onde se insere, transformando-se assim, igualmente, num novo poder com autonomia relativa.
Facilmente se pode constatar o "computo centrismo" patente na maioria dos processos de inserção da informática, conduzidos na perspectiva da tecnologia, onde a analise das organizações e do mundo têm por centro os equipamentos e as suas possibilidades.
Considerando que a informática está presente hoje em praticamente todos os campos de atividades, é grande sua interface com as demais áreas profissionais. Em certa medida, de todos os profissionais são exigidos conhecimentos em informática, para uma atuação mais eficiente e eficaz no mundo laboral. 
Em razão disto, a estruturação de currículos nas demais áreas requer a inclusão de competências, habilidades e bases tecnológicas da área de Informática, com graus de profundidade diretamente relacionados à maior ou menor dependência desta ao processo produtivo objeto da formação bem como à sua vinculação com as atividades fim ou meio.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS32
Barreto, A. C. C.; Oliveira, C. B. Jr.; Medeiros, D. S. A. de; Brasil, G. H. de A. P. e Carvalho, T. C. A. de (2000) Cadeia de Transporte de Hortifruti do Supermercado Nordestão. Universidade Potiguar, Programa de Especialização em Logística Empresarial, Natal, Rio Grande do Norte. Benson, D; Bugg, R. and Whitehead, G. (1994) Transport and Logistics. Woodhead-Faulkner. London. Bowersox, Donald J. and Closs, David J. (1996) Planning and Design Techniques. Logistical Management - The Integrated Supply Chain Process. McGraw-Hill, Singapura. CALIPER (1996) Crouting and Logistics with TransCAD 3.0. Version 3.0, Microsoft Windows, Caliper Corporation, USA. ACKERMAN, Kenneth B. - Practical handbook of warehousing. 4ª ed. Nova Iorque: Chapman & Hall, 1997. ISBN 978-041-212-511-9MULCAHY, David E. - Warehouse distribution and operations handbook. Nova Iorque: Mcgraw-Hill, 1994. ISBN 978-007-044-002-9TOMPKINS, James A.; SMITH, Jerry D. eds. - The warehouse management handbook [Emlinha]. 2ª ed. Raleigh, NC: Tompkins Press, 1998. [Consult. 5 Jun. 2008]. Disponívelem WWW: <URL:http://books.google.com/books?id=oHkA15BCY9MC&hl=pt-PT>. ISBN 978-096-586-591-3

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