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Músculo Esquelético

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1 Por Beatriz Escorel 
Professor Diego Araujo – Aula 10 
Fisiologia Médica I – Músculo Esquelético 
ESTRUTURA 
→ Um músculo esquelético é um conjunto de fibras 
musculares. 
→ Músculo > vários fascículos > várias fibras. 
 
→ A fibra muscular é composta por várias 
miofibrilas, essas miofibrilas possuem 
filamentos grossos e filamentos finos. Além 
disso, existem invaginações na membrana, 
os Túbulos T e há, também, retículo 
sarcoplasmático. 
→ Cada miofibrila possui filamentos grossos, 
formados por miosina e titina, e filamentos 
finos, formados por actina, troponina e 
tropomiosina (também tem a nebulina). 
 
 
→ O sarcômero, presente na miofibrila, está entre 
um disco Z e outro. 
→ A banda A é composta por filamento grosso e 
possui a linha M a dividindo ao meio. 
→ A banda I é composta apenas por filamento fino. 
→ A zona H só tem filamento grosso e está no 
sarcômero. 
• A miosina (forma os filamentos grossos) é 
uma proteína motora com capacidade de 
produzir movimento. As projeções que 
formam as cabeças de miosina possuem 
uma região elástica em dobradiça que 
permite o movimento das cabeças em torno 
do ponto de fixação. 
• A actina forma os filamentos finos. 
• A nebulina e a titina asseguram o 
alinhamento adequado dos filamentos 
dentro de um sarcômero. 
 
 
CONTRAÇÃO E RELAXAMENTO 
1. Conversão de um sinal químico em sinal elétrico 
(ACh > PA >Ca+). 
 
2 Por Beatriz Escorel 
2. PA muscular produz um sinal de cálcio, o qual, 
por sua vez, ativa o ciclo de contração-
relaxamento. 
3. Ciclo de contração-relaxamento (teoria dos 
filamentos deslizantes de contração muscular). 
• Na contração, há encurtamento do sarcômero e 
aproximação dos discos Z. 
• Há gasto de ATP tanto para contrair (posição 
engatilhada: interação fraca) quanto para 
relaxar (miosina solta-se da actina). 
 
CONTRAÇÃO 
1) O neurônio somatomotor libera ACh na junção 
neuromuscular. 
2) Gera PA. 
3) O PA penetra no túbulo T, mudando a 
conformação no receptor de DHP. 
4) Essa mudança libera Ca+ do retículo 
sarcoplasmático para o citosol. 
5) O Ca+ liga-se a troponina e permite a liberação 
do sítio de ligação e permite a ligação entre 
actina e miosina. 
6) As cabeças de miosina se ligam ao sítio “livre” 
na actina e executam o movimento de força. 
7) O filamento de actina desliza em direção ao 
centro do sarcômero. 
 
RELAXAMENTO 
8) As bombas de cálcio (atp) do retículo 
sarcoplasmático bombeiam o Ca+ de volta ao 
RS. 
9) A redução de Ca+ citosólico desfaz a ligação de 
cálcio com troponina. 
10) A tropomiosina volta a cobrir o sítio de ligação. 
Quando as cabeças da miosina são liberadas, os 
elementos elásticos puxam os filamentos de 
volta para a posição de repouso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELAÇÃO COMPRIMENTO-TENSÃO 
• Se a sobreposição dos filamentos grosso e finos 
do músculo em repouso for muito grande ou 
muito pequena, haverá redução da tensão 
(força) desenvolvida. 
 
TIPOS DE FIBRA MUSCULAR 
• Oxidativas de contração lenta: menor diâmetro 
e coloração mais escura devido a mioglobina. 
Resistente à fadiga. 
RIGOR MORTIS 
Após a morte, quando o metabolismo 
cessa e o suprimento de ATP se esgota, 
os músculos são incapazes de ligar 
mais ATP e, por isso, os músculos 
permanecem no estado de rigidez. Os 
músculos paralisam em decorrência 
das fortes ligações cruzadas que 
permanecem imóveis. 
 
3 Por Beatriz Escorel 
• Glicolíticas de contração rápida (dois tipos): 
diâmetro menor e coloração pálida pela pouca 
presença de mioglobina. Baixa resistência à 
fadiga.

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