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1) João utiliza regularmente o serviço de TV por assinatura, mas tornou-se inadimplente. Em razão das dívidas, passou a receber mensagens frequentes, inclusive por SMS no celular com frases de deboche, o chamado de caloteiro. Ajuizou ação requerendo a condenação da empresa ao pagamento por danos morais e a devolução em dobro das quantias que lhe foram cobradas. A empresa contestou alegando ter agido legalmente e recorreu pedindo a condenação de João ao pagamento do débito acrescido
Multa monatória de 10%, conforme previsto em contrato. Qual seria a decisão do juiz neste caso?
Resposta:
O primeiro fato que deve ser analisado está relacionado a questão da exposição do devedor a situação vexatória ou ameaças pela dívida não sendo é admitido, a empresa se utilizar de ameaças para cobrar o devedor, nisto o CDC dispõe no sentido que “in verbs”:
Art. 42. Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça. 
Parágrafo único. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável. (Grifo nosso)
No que se refere a devolução em dobro o parágrafo único regula que apenas se for indevida a dívida onde não é o caso de João. Agora no caso da multa moratória apenas é devido 2% de acordo com art. 52, §1° do CDC, descreve que:
Art. 52. No fornecimento de produtos ou serviços que envolva outorga de crédito ou concessão de financiamento ao consumidor, o fornecedor deverá, entre outros requisitos, informá-lo prévia e adequadamente sobre:
§ 1° As multas de mora decorrentes do inadimplemento de obrigações no seu termo não poderão ser superiores a dois por cento do valor da prestação. (Grifo nosso)
Portanto, o valor de 10% de multa moratória requerida por João deve ser reformado para o valor previsto no dispositivo que o teto máximo de dois porcento do valor da prestação. O juiz deve julgar parcialmente procedente ao pedidos iniciais, condenando a empresa a pagar a João por danos morais e também condenar João a pagar a divida em atraso.
2) Costa deve para a Lavanderia que se localiza ao lado de seu edifício. Quando sai de casa costuma se disfarçar para que o dono não o veja e não possa assim cobrar a dívida. O dono da Lavanderia sabendo que tão cedo não irá receber seu dinheiro, manda fazer uma faixa com letras vermelhas que diz: Aqui neste edifício mora um caloteiro, sem-vergonha, que se chama Costa! E pendura a faixa no poste de luz em frente do Edifício de Costa. Consoante os termos do Código de Defesa do Consumidor, tal cobrança seria:
Resposta:
A exposição do consumidor de forma vergonhosa atingindo sua moral ou por ameaças por algum débito se torna abusiva a cobrança, devendo ser julgado penalizado o fornecedor ou prestador de serviço que se utiliza de artifícios nos quais expõe o consumidor ao ridículo, assim descreve o art. 71, caput do CDC que pune:
Art. 71. Utilizar, na cobrança de dívidas, de ameaça, coação, constrangimento físico ou moral, afirmações falsas incorretas ou enganosas ou de qualquer outro procedimento que exponha o consumidor, injustificadamente, a ridículo ou interfira com seu trabalho, descanso ou lazer:
Pena Detenção de três meses a um ano e multa.

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