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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA
LEANDRO BARRA NOVA
ESTRATÉGIAS ORGANIZACIONAIS NA BRF S/A
SÃO PAULO - SP
2020
RESUMO
O presente projeto teve como finalidade verificar como funcionam as operações por categoria de produtos, o controle de estoques e as relações interpessoais na empresa BRF S/A, mas especificamente em sua unidade localizada na cidade de Mooca-SP. A metodologia utilizada para a pesquisa foi a observação não participante, tendo em vista que o pesquisador trabalha nesta empresa e nesta unidade, sendo assim, sua condição de colaborador da empresa, permitiu que o mesmo tivesse acesso às informações necessárias para este trabalho. Como resultados da pesquisa, verificou-se que a empresa possui cinco categorias de produtos distintas, não utiliza a metodologia ABC para gerenciar seus estoques e mantém uma dinâmica de relações interpessoais baseada na gestão democrática.
Palavras-chave: Produtos; Estoques; Relações Interpessoais. 
ABSTRACT
The purpose of this project was to verify how the operations by product category, inventory control and interpersonal relations work at BRF S / A, but specifically at its unit located in the city of Mooca-SP. The methodology used for the research was non-participant observation, considering that the researcher works in this company and in this unit, therefore, his condition as an employee of the companies allowed him to have access to the information necessary for this work. As a result of the research, it was found that the company has five different product categories, does not use the ABC methodology to manage its stocks and maintains a dynamic of interpersonal relations based on democratic management.
Keywords: Products; Stocks; Interpersonal Relations.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO………………...……………………………………………………03
1.1. DADOS DA EMPRESA…………………………………………………………….03
1.2. MISSÃO, VISÃO E VALORES…………………………………………………….04
1.3. ESTRUTURA SOCIETÁRIA DA BRF S/A………………………………………..05
2. PLANEJAMENTO E OPERAÇÕES POR CATEGORIAS DE PRODUTOS....06
3. PLANEJAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUES………………………….....08
4. DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS…………………………….…11
5. CONCLUSÃO…………………………………………………………………….…14
REFERÊNCIAS……………………………………………………………………...……..16
1. INTRODUÇÃO
No atual cenário corporativo, totalmente globalizado e altamente competitivo, as empresas se vêem compelidas a acompanhar a evolução das inovações tecnológicas de todos os tipos, em todos os mercados, setores e sociedade onde estão inseridas.
Neste sentido, a categorização de produtos, a gestão de estoques e as dinâmicas de relacionamentos interepessoais se tornaram primordiais para que as orgtanizações produtoras de bens ou prestadoras de serviços evoluam em seus processos gerenciais para atender às necessidades, anseios e desejos do mercado consumidor.
Sendo assim, o objetivo deste projeto foi identificar a existência ou não de categorias de produtos, a importância dada pela empresa para cada um desses produtos ou serviços, formas de gerenciamento que a empresa mantém com cada um deles, formas de relacionamento com os fornecedores, formas de gerir os estoques, e dinâmicas de relações interpessoais, tudo na empresa BRF S/A, em sua unidade localizada na cidade de Mooca -SP.
A pesquisa foi realizada através de uma observação não participante, que segundo Marconi e Lakatos (2003), consiste no pesquisador entrar em contato com o grupo, a comunidade ou a realidade estudada, mas, sem se envolver nem integrar-se a ela, ou seja, observa “de fora”, presenciando o fato mas não participando dele.
1.1. DADOS DA EMPRESA 
A BRF S/A se trata da maior empresa de produção de proteína animal e maior exportadora de aves do Brasil, tem um portfólio de mais de 800 (oitocenteos) produtos, destacando-se aí a marca Sadia, marca de alimentos mais valiosa do Brasil, a Perdigão, que compõe 80% (oitenta por cento) das categorias do segmento de alimentos industrializados, e, a Qualy, que está presente em 7 (sete) de cada 10 (dez) lares brasileiros.
Figura 1 – BRF S/A no Brasil
Fonte: https://www.brf-global.com/
1.2. MISSÃO, VISÃO E VALORES DA EMPRESA
Missão da BRF S/A:
Oferecer alimentos de qualidade cada vez mais saborosos e práticos, para pessoas em todo o mundo. Fazemos isso por meio da gestão sustentável de uma cadeia viva, longa e complexa, que proporciona vida melhor a todos, do campo à mesa.
Visão da BRF S/A:
Prosperar nessa cadeia é um desafio diário que nos exige visão, coragem, empatia, conhecimento e responsabilidade.
Os valores da BRF S/A:
- Interdependência;
- Pessoas;
- Resultados.
1.3. ESTRUTURA SOCIETÁRIA DA BRF S/A
Figura 2 – Estrutura Societária da BRF S/A
Fonte: https://www.brf-global.com/
2. PLANEJAMENTO E OPERAÇÕES POR CATEGORIA DE PRODUTOS
Segundo Parente (2014), gerenciar por categorias de produtos é uma estratégia de negócios que pode potencializar em muito a satisfação dos clientes e facilitar as vendas, aumentando assim, por consequência natural dos fatos, a lucratividade da organização.
Para que esta estratégia funcione adequadamente, há que se estabelecer um sistema de preços ordenado e um planejamento organizado das gôndolas, para que o cliente perceba assim, um atrativo sortimento e posicionamento dos produtos.
Landini Júnior (2012) estabelece que são infinitas as formas de categorização dos produtos, mas, seja qual for a forma utilizada, sempre deverão cumprir os critérios de abrangência, flexibilidade e praticidade.
Picolli (2014) por sua vez, define categoria, como grupos de produtos ou serviços, que podem ser administrados e oferecem ao consumidor, uma percepção nítida de que estes se relacionam de alguma forma, vindo à satisfazer as suas necessidades e/ou desejos.
Este conceito de gerenciamento por categorias surgiu em 1987 através da substituição, em algumas organizações multinacionais, da gestão de produtos pela gestão de marcas, buscando-se assim, tornar mais eficiente e eficaz o sortimento de produtos para os consumidores.
Marques e Alcântara (2004), estabelecem seis elementos básico para a composição de um otimizado gerenciamento por categorias, a saber:
a. Estratégia;
b. Processos de negócios;
c. Cartão de metas;
d. Capacidade da organização;
e. Tecnologia da informação;
f. Relacionamentos de colaboração, e
g. Parceria com fornecedores.
Já para Lopes (2013), a metodologia a ser adodata para a implantação de uma estratégia de gerenciamento por categorias possui, na visão dos autores, sete passos sequenciais, são eles:
a. Definição da categoria;
b. Papel da categoria;
c. Avaliação da categoria;
d. Cartão de metas da categoria;
e. Estratégia da categoria;
f. Táticas da categoria, e
g. Implementação do plano
Conforme Avelar Júnior (2017), a identificação, a estrutura e os segmentos dos diversos produtos da empresa é que formam as categorias. Existe uma inter-relação entre eles e os mesmos encontram-se diante das mesmas condições operacionais entre si.
Como papel dessas categorias, são definidas as prioridades e o grau de importância a cada categoria atribuído pela organização.
A análise das informações sobre cada categoria, como a finalidade de entender o desempenho e identificar as diversas oportunidades para melhorar os resultados organizacionais, é chamada de avaliação da categoria.
Outro passo importante para a categorização dos produtos e serviços, consiste no cartão de metas, que se configura no estabelecimento dos objetivos do varejista e também dos seus fornecedores, dentro do plano de negócios daquela categoria.
O plano para que o papel da categoria seja efetivamente cumprido, denomina-se estratégia da categoria, com a identificação das oportunidades otimizando o uso dos recursos disponíveis para cada categoria.
As operações de sortimento, de preço, de apresentação nas gôndolas, das promoções e de abastecimento, compõe o que se chama táticas da categoria.
E por fim, mas não menos importante, vem a implementação, a qual determinará as responsabilidades para cada envolvido dentro de cada uma dascategorias.
Também existem níveis hierárquicos entre as classificações de produtos (Landini Júnior, 2012) onde um ítem de um sub-segmento faz parte de outro segmento, vindo a compor uma sub-categoria, que, por sua vez, está incluída numa categoria, que finalmente, estará incluída num departamento, que participa do mix de produtos da empresa, conforme ilustra a figura 3.
Figura 3 – Estrutura zoom do mix de produtos. 
Fonte: Parente, 2000 (adaptada) in Landini Júnior, 2012.
A empresa pesquisada possui como categorias de produtos as seguintes:
a. Hamburguer;
b. Empanado de frango;
c. Kibe;
d. Almôndegas;
e. Fatiados de frios.
Dentre esses, os mais importantes para a organização atualmente os hamburgers e enpanados da linha “Incrível Vegano”, justamente pelo seu apelo social e de saudabilidade.
No gerencimento desses produtos, a empresa se relaciona intimamente com os fornecedores, tendo em vista, que a grande maioria dos mesmos, pertencem à própria organização, formando uma organização celular.
3. PLANEJAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUE
Palomini e Carli (2008) definem que para o administrador poder analisar se os estoques são bem utilizados, bem localizados, bem manuseados e bem controlados, é primordial a existência de uma gestão de estoques eficiente e eficaz, mantendo-se sempre nos depósitos, materiais e peças que sejam suficientes para que a organização não enfrente problemas nem de excessos nem de faltas.
Conforme Ritzman e Krajewski (2004), há dois tipos de sistemas de estoques, que são:
a. Sistema de revisão periódica que consistem em repor os estoques periodicamente a um intervalo de tempo fixo, na quantidade necessária para atingir um nível de estoque previamente determinado; portanto, o tamanho do lote de reposição é variável;
b. Sistema de quantidade fixa que consistem em repor estoques sempre na mesma quantidade. 
Já Landini Júnior (2012), categoriza os estoques em:
a. materia‑prima;
b. produto em processo;
c. produto semiacabado;
d. produtos customizáveis;
e. produto acabado;
f. estoque de distribuição;
g. estoque em consignação;
h. MRO (materiais para manutencao, reparos e operacoes). 
Algumas destas categorias são ilustradas na figura 4.
Figura 4 – Categoria de estoque ao longo das etapas de um processo produtivo.
Fonte: Ching, 2007 (adaptada) in Landini Júnior (2012).
Ainda na visão do autor, os estoques acabam absorvendo um capital importante da empresa, o qual poderia ser utilizado em outros setores operacionais, mitigando assim, os fundos financeiros da organização, e pior, demandam o mesmo custo que qualquer outra atividade da empresa.
Sendo assim, controlar o estoque pode potencializar a rentabilidade da empresa. Segundou Slack et. al. (2002), este controle de estoque vem evoluindo cada vez mais para um sistema de gestão de estoque, que passa a administrar o fluxo de materiais e as fuções de suporte, como demonstrado na figura 5.
Figura 5 – Abrangencia do conceito de gestao de estoque em seus diversos estagios.
Fonte: Viana, 2000 (adaptada) in Landini Júnior (2012).
 
Uma ferramenta importante para a gestão de estoques, segundo Ballou (1993), trata-se da curva ABC. Esta ferramenta, de acordo com o autor, permite que a empresa consiga observar quais materiais e produtos possuem as maiores e menores demandas, facilitando sua alocação para efeito de uma armazenagem eficiente e eficaz.
Sabendo-se quais materiais e produtos possuem maiores e menores demandas, é possível organizá-los de forma a serem encontrados e distribuídos com muito mais facilidade, alocando os mais demandados em locais mais próximos da sua utilização e os menos demandados nos locais mais distantes, como mostra a figura 6.
Figura 6 – Estocagem por frequencia dos materiais.
Fonte: Moura, 1997 (adaptada) in Landini Júnior (2012).
A empresa pesquisada mantém continuamente produtos e materiais em estoque, suficientes para a manter a fábrica operando por uma semana.
A qualidade dos seus produtos é mantida em níveis elevados através da análise microbiológica e da inspeção dos produtos por côr, odor, e outras características pertinentes a cada produto.
A empresa não utiliza a classificação ABC e possui uma demanda diária de aproximadamente 50 t. (cinquenta toneladas) de produção
Seu inventário é realizado a cada 3 (três) meses e refere-se à contagem do estoque geral, tanto de matéria prima quanto de produtos acabados. 
A inovação tecnológica também se configura em um dos pilares de sustentação estratégica que permeia os processo produtivos da empresa em todas as suas etapas e em todas as linhas de produção: na fabricação de rações, na criação de animais, na produção de alimentos, na formulação de revisões e no portfólio de suas marcas.
4. DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS
Arten (2020) diz que as relações interpessoais numa organização devem levar à identificação do funcionamento dos relacionamentos entre as pessoas que compõem esta organização e a própria organização, e entre si mesmas.
Segundo a autora, esses relacionamentos podem ser otimizados, se existir na empresa fatores motivacionais, que levam as pessoas a se comprometerem com o trabalho e também com os objetivos comuns à todos.
Estes fatores formam o chamado “ciclo motivacional”, representado na figura 7 abaixo, onde, os gestores da empresa precisam estar conectados com as necessidades das pessoas, ilustradas no ciclo, pois, se as mesmas não forem supridas, inexiste motivação, e as relações interpessoais restam comprometidas.
Se não há motivação numa organização, o comportamento e as atitudes dos profissionais colaboradores sofrerá um interferência negativa, mais especificamente no tocante à comunicação e à relação interpessoal (Arten, 2020).
Nesses aspectos, o ambiente corporativo também influencia, portando, a organização para ter sucesso, precisa manter um ambiente favorável à satisfação dos desejos, anseios e necessidades das pessoas. Somente assim, a organização conseguirá obter um rendimento potencializado dos seus profissionais
.
Figura 7 – Ciclo Motivacional.
Fonte: Arten (2020)
Na abordagem clássica da administração, o ser-humano era visto como um ser que somente se motivava quando estavam envolvidos recursos financeiros, era o conceito do homo economicus (Porto, 2009).
Mas, ná década de 1930, de acordo com Bueno (2002), o ser-humano passa a ter mais importância social dentro da empresa, exigindo assim, a busca de mais e novos conhecimentos e técnicas, pois, a partir daí, o próprio mercado começou a exigir trabalhadores mais qualificados.
Chiavenato (2020) descreve as teorias “X” e “Y” de McGregor, que em meados do século XX, descobriu que o estilo de liderança dos gestores também influencia no comportamento e na motivação das pessoas.
Segundo o autor, pela “Teoria X”, os gestores devem agir autocraticamente, pois o indivíduo, pela sua própria natureza:
a. Não gosta de trabalhar;
b. Evita responsabilidades;
c. Prefere ser dirigido;
d. Precisa ser vigiado, orientado e punido;
e. Tem como principais motivações a segurança e o dinheiro.
Por outro lado, pela “Teoria Y”, pelo contrário, o gestor deve agir democraticamente, considerando que o indivíduo:
a. gosta de trabalhar;
b. possui capacidade de auto-orientação e autocontrole;
c. procura responsabilidades;
d. é criativo e competente;
e. tem como principal motivação a autorrealização.
E no sentido da “Teoria Y”, na empresa pesquisada, os líderes são democráticos e dão feedback contínuo aos colaboradores, administrando conflitos de maneira otimizada, buscando sempre o trabalho em equipe, facilitando os relacionamentos interpessoais.
A pesquisa organizacional e feita geralmente em um café com gerente onde os colaboradores tem a oportunidade de discutir sobre o trabalho e tirar dúvidas, sendo muito satisfatório para empresa e colaboradores.
Já em termos de motivação, todos os colaboradores de todos os níveis hierárquicos da empresa passam continuamente pelos programas de capacitação e treinamento promovidos pela organização, se certificando de que todas as áreas e cargos alcancdem a aprendizagemcontínua.
Figura 8 – Colaboradores em treinamento motivacional.
Fonte: https://www.brf-global.com/
Consistindo em um dos principais pilares de crescimento e fortalecimento da empresa, o desenvolvimento e a motivação estão presentes em todos os eventos, através de congressos, programas de aprendizagem, treinamentos, palestras, oficinas, entre outros. 
5. CONCLUSÃO
Com fundamento em todo o exposto neste trabalho, conclui-se que o sucesso de uma organização está ligado intimamente aos seus processos não somente produtivos, mas também, de gerenciamento de categorias de produtos, de estoques e de dinâmicas de relações interpessoais, mais especificamente, de ações de motivação.
A pesquisa cumpriu o objetivo inicial proposto de identificar a existência ou não de categorias de produtos, a importância dada pela empresa para cada um desses produtos ou serviços, formas de gerenciamento que a empresa mantém com cada um deles, formas de relacionamento com fornecedores, formas de gerir os estoques, e dinâmicas de relações interpessoais, tudo na empresa BRF S/A, mais especificamente em sua unidade localizada na cidade de Cajamar-SP.
A empresa pesquisada (Unidade Cajamar) mantém uma segmentação e categorização de seus produtos, destacando-se os pertencentes à linha “Incrível Vegano”, pelo apelo social e de saudabilidade muito importantes nos dias atuais, pois trata-se de uma categoria de produtos muito procurada pelo mercado consumidor, que por algum motivo, se nega a se alimentar de produtos de origem animal.
No tocante à gestão de estoques, verificou-se que a empresa busca manter matéria-prima e produtos acabados em quantidades reduzidas, suficientes para atender à demanda semanal, reduzindo assim os custos de armazenamento.
Porém, a empresa não se utiliza da curva ABC para manter e organizar os seus estoques.
Já em relação aos relacionamentos interpessoais, os gestores agem com base na “Teoria Y” de McGregor, conduzindo suas equipes através de uma gestão democrática e participativa.
Isso acaba por ajudar na motivação dos colaboradores. Aliás, este talvez seja o ponto onde a empresa se destaca, pois promove continuamente atividades motivacionais através de palestras, cursos, treinamentos, oficinas, congressos, entre outros, para capacitar e motivar seus profissionais de todos os níveis.
Por fim então, recomenda-se que a empresa BRF S/A, mantenha sua evolução contínua em termos de capacitação dos seus colaboradores, para uma eficiente e eficaz operação por categorias de produtos, que reflita sobre uma possível aplicação da curva ABC na gestão de seus estoques para potencializar as estratégias de armazenamento, e, otimize cada vez mais as ações motivacionais de seus profissionais, mantendo-se comprometidos com os objetivos organizacionais.
 
REFERÊNCIAS 
ARTEN, T. F. C. Dinâmica das relações interpessoais. São Paulo: Editora Sol, 2020.
AVELAR JUNIOR, O. V. Gerenciamento por categoria e armazenagem como estrategia competitiva em uma empresa de distribuição. In: Anais do VI Simpósio Internacional de Gestão de Projetos, Inovação e Sustentabilidade - VI SINGEP. Universidade Nove de Julho, UNINOVE, São Paulo-SP, 2017.
BALLOU, R. H. Logística Empresarial: transporte, administração e distribuição física. São Paulo: Atlas, 1993.
BUENO, M. As teorias de motivacão humana e sua contribuição para a empresa humanizada: um tributo a Abraham Maslow. Revista do Centro de Ensino Superior de Catalão – CESUC, Ano IV, nº. 06, 1º. Semestre, 2002.
CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. São Paulo: Atlas, 2020.
LANDINI JUNIOR, C. Planejamento e operacao por categoria de produto. São Paulo: Editora Sol, 2012.
LOPES, C. Guia de Gerenciamento Por Categoria: otimizando a relação entre varejo e indústria. São Paulo: M. Books, 2013.
MARCONI, M. A; LAKATOS, E. V. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2004.
MARQUES, E. F.; ALCÂNTARA, R. L. C. O uso da ferramenta gerenciamento por categoria na gestão da cadeia de suprimentos: um estudo multicaso. Revista Gestão & Produção, São Carlos, v.11, n.2, p.153-164, mai.-ago. 2004.
PALOMINO, R. C.; CARLI, F. Proposta de Modelo de Controle de Estoques em uma Empresa de Pequeno Porte. Anais do XXVIII Encontro Nacional De Engenharia De Produção. Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 13 a 16 de outubro de 2008
PARENTE, J.; BARKI, E. Varejo no Brasil. 2ª edição. São Paulo: Atlas, 2014.
PICOLLI, W. Product Manager The Nielsen Company. (2014). Disponível em: http://www.apras.org.br/mercosuper/palestras/wagner_picolli.pdf. Acesso em: 19/11/2020.
PORTO, A. Introdução à Escola Clássica de Administração Científica. 2009. Disponível em: http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/introducao-a-escola-classica-de-administracaocientifica/30540/. Acesso em 19/11/2020.
RITZMAN, L. P.; KRAJEWSKY, L. J. Administração da Produção e Operações. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
SLACK, N.; CHAMBLERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 2ªed. São Paulo: Atlas, 2002.
VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2000 in LANDINI JUNIOR, C. Planejamento e operacao por categoria de produto. São Paulo: Editora Sol, 2012.

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