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Saúde Coletiva e Atenção Primária em Saúde Atributos essenciais Acesso de primeiro contato Longitudinalidade Coordenação Integralidade Atributos Derivados Orientação Familiar Orientação Comunitária Competência Cultural Acesso de primeiro contato: “acessibilidade e utilização dos serviço de saúde como fonte de cuidado a cada novo problema ou novo episódio de um mesmo problema de saúde, com exceção das verdadeiras emergências e urgências médicas.” É possível analisar esse atributo no momento em que o agente chega à casa dos pacientes, momento em que ele tenta definir os problemas, além das decorrentes metas terapêuticas a serem aplicadas. No entanto, esse contato é dificultado devido à resistência cultural do núcleo familiar. Longitudinalidade: “existência de uma fonte continuada de atenção, assim como sua utilização ao longo do tempo. A relação entre a população e sua fonte de atenção deve se refletir em uma relação interpessoal intensa que expresse a confiança mutua entre os usuários e os profissionais de saúde.” Essa definição não pôde ser estabelecida no primeiro momento, tendo em vista que a família nunca havia frequentado núcleos médicos, com o intuito de promover da maneira mais adequada a saúde familiar. Após o ocorrido, é perceptível que será desenvolvido o atributo da longitudinalidade, principalmente com o cuidado gestacional da mulher. Coordenação do cuidado: “pressupõe alguma forma de continuidade seja por parte do atendimento pelo mesmo profissional, seja por meio de prontuários médicos, ou ambos, além do reconhecimento de problemas abordados em outros serviços e a integração deste cuidado no cuidado global do paciente. O provedor de atenção primária deve ser capaz de integrar todo cuidado que o paciente recebe através da coordenaçãoentre os serviços.” Tal atributo é estabelecido no momento em que diferentes ordens laborais de saúde, como enfermeiros, médicos, agentes, dentistas, nutricionista e psicólogo, totalizam o estabelecimento do cuidado. Isso não foi muito especificado no episódio, mas devido às necessidades, provavelmente foi estabelecido. Integralidade: “leque de serviços disponíveis e prestados pelo serviço de atenção primária. Ações que o serviço de saúde deve oferecer para que os usuários recebam atenção integral, tanto do ponto de vista do caráter biopsicossocial do processo saúde- doença, como ações de promoção, prevenção, cura e reabilitação adequadas ao contexto da APS, mesmo que algumas ações não possam ser oferecidas dentro das unidades de APS. Incluem os encaminhamentos para especialidades médicas focais, hospitais, entre outros.” O estabelecimento desse atributo é articulado com o anterior, pois há a preocupação do paciente além do físico, definindo, por exemplo, a necessidade de cuidar do psicológico do paciente, devido a carências econômicas que interferem na qualidade de vida. A exemplo, as influências culturais que interferem até mesmo na entrada da família na UBS, sendo necessária uma flexibilização da paramentação da equipe multidisciplinar para promover as terapias. Orientação Familiar: “na avaliação das necessidades individuais para a atenção integral deve-se considerar o contexto familiar e seu potencial de cuidado e, também, de ameaça à saúde, incluindo o uso de ferramentas de abordagem familiar.” Este atributo é perceptível em quase todo o episódio, pois desde o ínicio há a tentativa de estabelecer cuidados para com a família. No entanto, uma real aplicação do que era necessário, só foi possível nos últimos minutos do episódio. Orientação Comunitária: “reconhecimento por parte do serviço de saúde das necessidades em saúde da comunidade através de dados epidemiológicos e do contato direto com a comunidade; sua relação com ela, assim como o planejamento e a avaliação conjunta dos serviços.” Este atributo seria derivado do anterior, mas ,neste episódio, não há o desenvolvimento do cuidado para com toda a comunidade propriamente, mas sim parte dela. Mas, exemplificando, um modo de ação de tal atributo, são os atos de promoção em saúde, em que há ações de ensino-aprendizado de questões epidemiológicas locais Competência Cultural: “adaptação do provedor (equipe e profissionais de saúde) às características culturais especiais da população para facilitar a relação e a comunicação com a mesma.” Já nos primeiros minutos de filme, é possível observar o agente comunitário assustado com a condição estrutural do local de visita domiciliar. Com o desenvolver do episódio, é notória a diferença cultural entre a realidade técnica do agente de saúde da Unidade Básica de Saúde e a família visitada, pois desde o primeiro contato o paciente foi agressivo com as tentativas terapêuticas dos profissionais, sendo o contato médico-paciente de difícil estabelecimento. Tal dificuldade persistiu até que o Dr. Paulo, um dos únicos a entenderem as questões plurais da família, estabeleceu novos modos de abordagem a fim de atribuir os cuidados necessários para com a família. Membros T5 A Adriano Alves de Oliveira 1220100176 Camila Guimarães Santos 1220100181 João Victor de Barros Carvalho de Carmo 1220100201 Thalita Langue Gonzalez 1820100128
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