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Anatomia - Hipófise

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ANATOMIA – AULA 02
Glândula hipófise
É uma estrutura ovoide de tonalidade vermelho-acinzentada com 1,2 a 1,5 cm em seu maior diâmetro, que é o latero-lateral; o diâmetro rostrocaudal é de cerca de 1 cm, e a espessura é de 0,5 cm. Seu peso no homem adulto é de 0,5 a 0,6g sofrendo variações principalmente em relação a estatura. 
Embora a glândula hipófise não mude de tamanho após o nascimento em meninos, nas meninas ela se torna menor, retornando ao volume natal durante a quinta década de vida. É ainda maior na mulher e há um discreto aumento durante a gravidez, podendo pesar até um grama na multípara. 
A hipófise se aloja na sela túrcica ou fossa hipofisária no corpo do osso esfenoide. Ela está ligada ao hipotálamo pela haste ou infundíbulo. 
A hipófise é coberta superiormente por um diafragma, o diafragma da sela, de formato circular, derivado da meninge dura-máter. Esta última é perfurada centralmente por uma abertura para o infundíbulo e separa a face anterossuperior da glândula hipófise do quiasma óptico. As meninges fundem-se com a cápsula da glândula hipófise e não são camadas separadas.
Relações Anatômicas Importantes
Estão em estrita proximidade com a glândula hipófise as seguintes estruturas:
· Artéria carótida interna;
· Seio circular e intercavernoso;
· Nervos ópticos;
· O quiasma e os tratos ópticos; 
· Seio esfenoidal.
(Em crânios com grandes seios esfenoidais, a hipófise pode estar separada deste espaço aéreo apenas por uma delgada lâmina óssea e o revestimento dural da sela)
A hipófise é dividida em 2 partes: neuro-hipófise e adeno-hipófise. Essa divisão toma por base seu desenvolvimento embriológico, sua morfologia no adulto e suas funções. Essas duas principais porções da glândula não são facilmente distintas no órgão total, mas podem ser identificáveis em um corte sagital mediano, por causa da diferença de coloração (a adeno, que constitui cerca de 3/4 da glândula, é altamente vascularizada e por isso aparece + escura. A neuro, por outro lado, é de cor pálida, mantendo continuidade com o cérebro que lhe está logo acima).
A neuro-hipófise inclui a:
· Parte posterior (pars nervosa, parte nervosa ou lobo neural);
· Haste infundibular; e
· Eminência mediana.
A adeno-hipófise inclui a:
· Parte anterior (pars distalis, parte distal ou parte glandular),
· Parte intermediária (pars intermedia); e 
· Parte tuberal (pars tuberalis).
Circundando a haste infundibular, encontra-se a parte tuberal, um componente da adeno-hipófise. A principal massa da adeno-hipófise pode ser dividida na parte anterior (parte distal, ou pars distalis) e na parte intermediária (pars intermedia), as quais estão separadas na vida fetal e pós-natal pela fenda hipofisária, um vestígio da bolsa de Rathke, da qual a adeno-hipófise se desenvolve. Normalmente obliterada na infância, remanescentes podem persistir na forma de cavidades císticas frequentemente presentes próximo ao limite entre a adeno-hipófise e a neuro-hipófise, e às vezes invadindo o lobo neural.
Vascularização
As artérias para a hipófise são as:
· Artérias hipofisárias superiores; 
· Ramos da carótida interna e das aa. cerebrais anterior e posterior; e 
· Uma única artéria hipofisária inferior, ramo da parte cavernosa da a. carótida interna. 
As artérias hipofisárias superiores suprem a eminência mediana, a parte superior do infundíbulo e, através das artérias das trabéculas, a parte inferior do infundíbulo. A neuro-hipófise é suprida por ambos os conjuntos dos vasos hipofisários. 
As artérias da eminência mediana e do infundíbulo terminam em ramificações características de capilares, que são mais complexos na parte superior do infundíbulo. Na eminência mediana, eles formam um plexo externo (ou plexo do “manto”) e um plexo interno (ou plexo “profundo”). 
O plexo externo, abastecido pelas artérias hipofisárias superiores, é contínuo com o plexo infundibular e é drenado pelos vasos porta-hipofisários longos, que descem para a parte distal. O plexo interno encontra-se em meio ao plexo externo e é suprido por este. Ele é contínuo posteriormente com o leito capilar infundibular e, como o plexo externo, é drenado pelos vasos porta-hipofisários longos. Vasos porta-hipofisários curtos seguem da parte inferior do infundíbulo até a parte distal. Ambos os tipos de vasos porta-hipofisários abrem-se em capilares fenestrados, que se encontram em meio aos cordões secretores na parte distal da adeno-hipófise e fornecem a maior parte de seu sangue. Não existe um suprimento arterial direto. O sistema porta-hipofisário carreia os fatores liberadores de hormônios, provavelmente elaborados de neurônios hipotalâmicos.
Existem três possíveis vias para a drenagem venosa da neuro-hipófise:
· Para a adeno-hipófise, através de vasos porta-hipofisários curtos e longos;
· Para os seios venosos da dura-máter, através das grandes veias hipofisárias inferiores; e 
· Para o hipotálamo, através de capilares que seguem para a eminência mediana. 
A drenagem venosa transporta os hormônios hipofisários da glândula para seus alvos e também facilita o controle da secreção por mecanismo de feedback. Entretanto, a drenagem venosa da adeno-hipófise parece restrita: poucos vasos conectam-na diretamente com as veias sistêmicas, de modo que as vias pelas quais o sangue sai permanecem obscuras.
Inervação 
A parte distal não tem inervação específica ou ainda não está totalmente esclarecida. A neuro-hipófise recebe fibras dos núcleos supra-óptico, núcleo arqueado e núcleo paraventricular do hipotálamo através do feixe-hipotalâmico-hipofisiário por onde chegam peptídeos e aminas que controlam o lobo anterior. 
Essa seta abaixo que está sem nome é a a. hipofisária inferior.

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