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INCONTINENCIA URINARIA E BEXIGA NEUROGÊNICA

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INCONTINENCIA URINARIA
Principais queixas
· Incontinências aos esforços
· Frequência urinária
· Urgência urinária
· Urge-incontinência
· Noctúria
· Enurese noturna (perde toda urina)
· Doenças sistêmicas (HAS, doenças neurológica e psiquiátricas)
· Antecedentes de patologias do trato urinário
· Uso de drogas que possam afetar o Trato U. I. (sedativos, alcool, anticolinérgicos, bloqueadores α-adrenérgicos e diuréticos)
· Status hormonal – baixos níveis de estrogênio podem levar sintomas urinário
EXAME FISICO E GINECOLOGICO
· Lesões do assoalho pélvico
· Prurido vulvar
· Lesões irritativas
· Diário miccional (perguntas – 35 itens)
DIAGNÓSTICO
Estudo urodinâmico (enche a bexiga com soro, paciente fica ligado a um aparelho e ele começa a urinar e vai formar gráficos).
1. Perfil pressórico uretral
2. Cistometria (com que pressão perde urina?), sinaliza defeito esfincteriano se <60mmHg ou hipermobilidade do colo vesical se com >90mmHg
3. Urofluxometria
4. Eletromiografia
Video-urodinamico: padrão ouro (estudo +radiologia)
Uretrocistografia
**Se perde urina depois da cirurgia: não faz estudo urodinâmico, cistoscopia ou passa uma sonda ou cateter enche a bexiga com azul de metileno e coloca-se uma compressa na vagina da paciente
CLASSIIFICAÇÃO
	Incontinência uretral
	1. Incontinência urinária de esforço
· Deficiência esfincteriana intrínseca
· Hipermoilidade do colo vesical (ângulo entre colo e uretra)
	2. Bexiga hiperativa (alterações da musculatura do detrusoR)
	3. Incontinência mista (de esforço ou hiperativa)
	4. Incontinência por transbordamento (paciente prostático ou com bexiga hipoativa- sem contrações)
Extra uretral: congênita ou adquirida (fistulas)
DE ESFORÇO – TRATAMENTO
Clínico:
· TRH (Terapia de reposição hormonal)
· Duloxetina (inibidor da recaptação da serotonina e norepinefrina)
· Drogas α-adrenérgicas
· Exercícios perineais, pessários e cones vaginais: fisioterapia
Cirúrgico:
· Burch – colpossuspenção retropúbica (pegava a bexiga e suspendia,contudo não e mais feita pois com o tempo voltava a cair)
· Kelly-Kennedy – colporrafia anterior via vaginal
· Sling – faixa suburetral via vaginal
· Injeções periuretrais de colágeno ou silicone / melhor é o carbono líquido.
BEXIGA HIPERATIVA
Técnicas fisioterápicas
Tratamento farmacológico – drogas anti-colinérgicas
· Cloridrato de oxibutinina 5 MG 2X AO DIA = principal droga.
· Imipramina
· Tartarato de tolterodin
MISTA
POR TRANSBORDAMENTO (obstrução ou bexiga hipoativa)
BEXIGA NEUROGÊNICA
Tipos de receptoras de bexiga: colinérgicos, alfa e beta adrenérgicos.
Disfunções vésico-esfincterianas de origem neurogênica:
· Lesão supra-pontina - AVC (polaciúria, urgiincontinencia): adequar ingesta hídrica, drogas inibidoras da contratilidade (anticolinérgicos e toxina botulínica)
· Lesão supra-sacral – medula (altera sensibilidade, incontinência, ITU de repetição; dá trabeculação, divertículo e fibrose vesical): cateterismo intermitente, anticolinérgico (Cloridrato de oxibutinina 5 MG 2X AO DIA), cirurgia de ampliação vesical (colocar um segmento do sigmoide), toxina botulínica, esfincterotomias.
· Lesões sacrais e periféricas: cateterismo intermitente, micção por valsalva, micção por crede, micção de horário.
NOVAS ABORDAGENS:
· Reconstrução do trato urinárico com matriz acelular
· Marcapasso vesical

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