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ANAMNESE E HABILIDADES DE
COMUNICAÇÃO
Discente: Mírian Santos da Silva
Faculdade Pitágoras de Medicina 
Eunápolis - BA
“Conheça todas as teorias, domine
todas as técnicas, mas ao tocar
uma alma humana, seja apenas
outra alma humana.”
Carl Jung
ANAMNESE 
VEM DO GREGO: ANÁMNESIS - AÇÃO DE TRAZER À MENTE.
São informações obtidas durante a consulta, que constituem
a história clínica do paciente e que são utilizadas para
auxiliar e conduzir a avaliação médica.
Acolhimento;
Abordagem centrada na pessoa;
Escuta ativa, passiva e mista;
Vínculo médico-paciente;
Comunicação adequada.
Elementos essenciais 
O QUE É COMUNICAÇÃO?
É a troca de informações entre duas
pessoas ou mais que acontece por
diferentes meios.
Comunicação verbal
Comunicação não-verbal
TIPOS DE COMUNICAÇÃO
Oral 
Escrita
 Gestos, códigos, sinais, expressões
faciais ou corporais, entre outras.
Comunicação não-verbal
Por que eu preciso ter uma boa comunicação na 
prática médica?
Base de qualquer relação, principalmente, quando o objetivo é
criar um vínculo;
A qualidade da comunicação médico-paciente influencia na
satisfação do paciente, no estresse e na adesão aos
tratamentos;
A maioria dos processos legais na prática médica é devido a má
comunicação.
Existe uma anamnese perfeita?
Sim, existe a anamnese perfeita, mas é aquela que
corresponde a situação do seu paciente e que pode ser
adaptada. 
Criança, adulto, idoso;
Interferências (ex: acompanhante);
Acessibilidade ao paciente.
E é preciso considerar:
Identificação;
Queixa principal;
História da doença atual;
História patológica pregressa;
Hábitos e condições de vida;
Histórico familiar;
Investigação dos diversos aparelhos.
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ROTEIRO DE ANAMNESE
Doenças da infância; doenças adulto; alergias;
cirurgias prévias; imunizações, exames de
rastreamento; traumatismos; transfusões
sanguíneas; internações hospitalares.
Nome; idade; sexo; estado civil; naturalidade;
residência; profissão e religião.
Como começou? Quando? Como é? Onde? É
frequente? Intensidade de 0-10? Fatores de
melhora e piora? Mudança de hábitos? Irradia?
Uso de medicações? Tem outro sintoma?
O porquê que o paciente veio a consulta, escreva
exatamente o que ele falou.
Exemplo: "Estou com dor no ombro"
Identificação
Queixa Principal
História da Doença
Atual
História Patológica
Pregressa
Presença de doenças crônicas (familiares de 1°
grau) exemplo, diabetes mellitus, hipertensão
arterial, hipercolesterolemia, entre outros;
histórico de câncer; acidente vascular encefálico
(AVE); infarto agudo do miocárdio (IAM), etc.
Alimentação; uso de álcool e drogas; local de
habitação; prática de atividade física; condições
socioeconômicas, ambientais e culturais.
Hábitos e
Condições de Vida
Histórico Familiar
Geral
Pele
Crânio
Face
Olhos
Ouvidos
Nariz e Cavidades paranasais
Boca
Investigação dos diversos aparelhos
Pescoço
Tórax
Abdômen
Gastrointestinal
Genitália feminina
Genitália masculina
Urinário
Sistema vascular
CASO CLÍNICO 01
M.S.H, sexo masculino, 21 anos, comparece sozinho a Unidade Básica
de Saúde (UBS) para a primeira consulta. A enfermeira informa que o
paciente é surdo e que não tem nenhum intérprete na unidade, como
você conduz a anamnese?
Acolhimento;
Conhecimento da Língua Brasileira de Sinais;
Acessibilidade.
CASO CLÍNICO 02
F.P.I, sexo feminino, 38 anos, chega ao hospital em que você está
atendendo para a primeira consulta, invade o seu consultório, sobe em
uma cadeira e diz que é Maomé e que tem uma mensagem para passar
aos pacientes internados e que não irá sair enquanto não deixar a
mensagem. Como você conduz a anamnese? 
Acolhimento;
Vínculo médico-paciente;
Anamnese adequada para a situação.
OBRIGADA!
Ambulatório de Pediatria
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BICKLEY, Lynn S., SZILAGYI, Peter G. Bates: Propedêutica Médica. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2016.
MOIRA S. T. et al. Medicina Centrada na Pessoa: transformando o método clínico.
Porto Alegre: Artmed, 2010.
PORTO, Celmo Celeno; PORTO, Arnaldo Lemos. Exame clínico: bases para a
prática médica. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2017.
STEWART, M. et al. Tratado de Semiologia Medica. Rio de janeiro: Elsevier, 2015.
VAN DER MOLEN, H. T; LANG, G. Habilidades da consulta na escuta médica. In:
LEITE, A. J. M.; CAPRARA, A.; COELHO FILHO, J. M. (Org.). Habilidades de
comunicação com pacientes e famílias. São Paulo: Sarvier, 2007, p. 47-66.

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