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Formação e desenvolvimento dentário P4M4 (1)

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Formação e desenvolvimento dentário 
	
Objetivo 1: entender a formação e o desenvolvimento dos dentes, 
destacando a sua função	
Apesar	 de	 cada	 dente	 se	 desenvolver	 como	 uma	 estrutura	
independente	 e	 de	 tipos	 dentários	 morfologicamente	 diferentes,	
isto	 é,	 incisivos,	 caninos,	 pré-molares	 e	 molares	 formarem-se	
finalmente,	o	processo	de	desenvolvimento	do	dente,	denominado	
odontogênese,	é	basicamente	o	mesmo.	 Inicia-se	 como	 resultado	
da	 interação	do	 epitélio	 oral	 com	o	 ectomesênquima	 subjacente,	
originando	 a	 banda	 epitelial	 primária	 e,	 em	 seguida,	 a	 lâmina	
dentária.	 Os	 germes	 dentários	 seguem,	 subsequentemente,	 as	
fases	 de	 botão,	 capuz,	 campânula,	 coroa	 e	 raiz.	 A	 formação	
específica	 dos	 diversos	 tecidos	 que	 constituirão	 o	 dente	 e	 suas	
estruturas	de	suporte,	entretanto,	inicia-se	a	partir	da	campânula.	
Desse	 modo,	 esses	 processos	 recebem	 denominações	 também	
específicas.	Assim,	dentinogênese,	amelogênese,	cementogênese	e	
osteogênese	 correspondem,	 respectivamente,	 à	 formação	 de	
dentina,	esmalte,	cemento	e	osso.	
A	 banda	 epitelial	 primária	 subdivde-se	 nas	 laminas	 vestibular	 e	
dentária	
	O	cordão	epitelial,	sofre,	quase	imediatamente	após	sua	formação,	
uma	 bifurcação,	 resultando	 em	 duas	 populações	 epiteliais	
proliferativas	 que	 seguem	 a	 mesma	 forma	 dos	 arcos,	 correndo,	
portanto,	uma	paralela	à	outra.	
Lamina vestibular:	subdivisão	 externa	 da	 banda	 epitelial	 primária	
que	da	ligar	a	uma	fenda	que	futuramente	irá	constituir	o	fundo	do	
saco	 do	 sulco	 vestibular,	 localizada	 entre	 a	 bochecha/lábios	 e	 os	
futuros	arcos	dentários.	
Lamina dentária:	situada	 medialmente	 á	 anterior	 é	 responsável	
pela	 FORMAÇÃO	 DOS	 DENTES,	 representando	 um	 futuro	 arco	
dentário	
	
FASE DE BOTÃO: Representa	o	verdadeiro	inicio	da	formação	de	cada	
dente	
Nessa	 fase,	 existe	 uma	 lata	 proliferação	 do	 epitélio	 oral	 e	 alta	
proliferação	do	ectomesenquima	
1.	Crescimento	do	epitélio	oral	em	direção	ao	ectomesenquima	
2.	Concentração	 de	 células	 abaixo	 do	 botão	 (	 representando	 a	
proliferação	do	ectomesenquima)	
>>	dando	origem	e	um	formato	chamado	de	botão	
		
	
	FASE DE CAPUZ: 
Ocorre	a	proliferação	do	epitélio	oral	e	do	ectomesenquima	
>>	 Essas	 células	 ectomesenquimais	 começam	 a	 se	 concentrar	 no	
meio	 do	 botão,	 e	 já	 que	 está	 se	 proliferando,	 esse	 botão	 precisa	
crescer,	mas	 ele	 encontra	 uma	 resistência	 do	 ectomesenquima	 e	
não	 consegue	 crescer	 verticalmente,	 fazendo	 com	que	 ele	 cresça	
para	os	lados.	E	por	isso,	ele	adquire	a	forma	de	capuz.	
	
	
A	 imagem	 representa	 a	 resistência	 ectomesenquimal	 e	 o	
crescimento	das	bordas	do	botão	
	Na	 fase	 de	 capuz,	 é	 encontrado	 as	 estruturas	 que	 vão	 formar	 o	
germe	dentário	
1. Órgão do esmalte : formado	por	tudo	aquilo	que	veio	do	epitélio	
oral	primitivo	
É	 dividido	 em	 3	 regiões,	 que	 são:	 epitélio	 interno	 do	 órgão	 do	
esmalte,	epitélio	externo	e	retículo	estrelado	
2. Papila dentária:	células	ectomesenquimais	localizadas	abaixo	do	
botão.	São	responsáveis	pela	formação	da	dentina	e	da	polpa	
3. Folículo dentário:	 células	 ectomesenquimais	 que	 envolvem	 as	
estruturas	 do	 germe	 dentário,	 que	 futuramente	 irá	 formar	 o	
periodonto	
	
FASE DE CAMPANULA:	
Há	 uma	 alta	 diferenciação	 celular,	 o	 que	 faz	 com	 que	 surja	mais	
estruturas,	como:	
1. Alça cervical:	localizada	na	base	da	campanula	e	é	formada	pela	
junção	 do	 epitélio	 interno	 do	 órgão	 do	 esmalte	 com	 o	 epitélio	
externo	do	órgão	do	esmalte.	
>>	vai	ser	importante	para	a	formação	da	raiz,	futuramente.	
	
2. Estrato intermediário: surge	 entre	 o	 reticulo	 estrelado	 e	 o	
epitélio	interno	do	órgão	do	esmalte.	
>>	responsável	pela	formação	do	esmalte	
	
>>	nessa	 fase,	o	germe	dentário	 fica	 isolado	de	outras	estruturas,	
pois	o	folículo	dentário	vai	cobrir	todas	as	estruturas	do	germe.	
>>	 dobramento	 do	 epitélio	 interno	 do	 órgão	 do	 esmalte,	 dando	
origem	ao	formato	da	futura	coroa	do	dente.	
>>	diferenciação	dos	odontoblastos e ameloblastos:	
Após	 esses	 eventos,	 as	 células	 de	 epitélio	 interno	 localizadas	 nos	
vértices	 das	 cúspides,	 até	 então	 cilíndricas	 baixas	 com	 núcleo	
próximo	 à	 lâmina	 basal,	 tornam-se	 cilíndricas	 altas.	O	 seu	 núcleo	
passa	 a	 se	 localizar	 do	 lado	 oposto	 à	 papila	 dentária.	 Após	 esse	
fenômeno,	 denominado	 inversão	 da	 polaridade,	 essas	 células	 se	
denominam	pré-ameloblastos.	
>>	 todas	 as	 mudanças	 que	 ocorreram	 o	 epitélio	 interno,	 vai	
provocar	 uma	 mudança	 na	 papila,	 então,	 a	 presença	 desses	
ameloblastos,	 o	 processo	 de	 diferenciação	 induz	 as	 células	 da	
papila	a	se	transformarem	e	diferenciarem	nos	odontoblastos	
>>	 Esses	 odontoblastos	 são	 células	 maduras	 que	 conseguem	
produzir	dentina	(dentina	do	manto,	pois	é	a	primeira	dentina	que	
está	sendo	produzida).	
>>	 todo	 esse	 processo	 que	 acontece	 na	 papila	 dentária,	
diferenciação	dos	odontoblastos,	formação	de	dentina,	vai	 induzir	
os	 pre-ameloblastos	 a	 se	 transformarem	 em	 ameloblastos	
maduros	e	eles	começam	a	secretar	a	primeira	matriz	de	esmalte	
(esmalte	não	está	completamente	formado)	
	
 FASE DE COROA: 
Também	chamada	de	fase	avançada	de	campanula	
Vai	acontecer,	basicamente,	o	que	acontecia	na	fase	de	campanula:	
os	 ameloblastos	 secretando	 esmalte	 e	 os	 odontoblastos	
secretando	dentina.	Mas	esse	processo,	vai	ser	mais	acentuado.	
	A	fase	de	coroa	caracteriza-se	pela	deposição	de	dentina,	de	fora	
para	dentro	do	germe	dentário,	e	de	esmalte,	de	dentro	para	fora.	
Os	 eventos	 específicos	 correspondentes	 à	 dentinogênese	 e	 à	
amelogênese	
FASE DE RAIZ: 
ALÇA	CERVICAL:	responsável	pela	formação	da	raiz	
ESMALTE É	PRODUZIDO	PELOS	PRE	AMELOBLASTOS	QUE	 IDUZIAM	
OS	 ODONTOBLASTOS	 A	 PRODUZIR	 DENTINA	 CORONÁRIA	 -	 mais	
superficial	-	(MAS	FICA	FALTANDO	A	DENTINA	RADICULAR	-	da	raiz)	
Quais	são	as	células	que	vão	induzir	os	odontoblastos	a	produzirem	
a	dentina	 radicular,	 já	que	na	 raiz	não	 tem	pré	ameloblastos	pois	
não	possui	esmalte?	
RESPOSTA: Na	 fase	 de	 raiz,	 a	 alça	 cervical	 vai	 crescer	 em	 sentido	
apical,	proliferando	as	suas	células	nesse	sentido.	Porém,	todas	as	
estruturas	do	germe	dentário	está	 coberta	pelo	 folículo	dentário.	
Ou	seja,	esse	folículo	está	ao	redor	de	todas	as	estruturas	do	dente,	
fazendo	 uma	 certa	 resistência	 pro	 crescimento	 apical	 da	 alça	
cervical.	 Fazendo	 com	 que,	 ela	 não	 cresça	 verticalmente,	
precisando	 sofrer	 uma	 dobradura,	 chamada	 de	 DIAFRAGMA	
EPITELIAL.	
Como	 não	 há	 aprofundamento	 no	 sentido	 vertical,	 a	 região	
proliferativa	fica	restrita	à	dobra	que	se	continua	com	o	diafragma	
epitelial.	A	partir	desse	momento,	as	células	epiteliais	continuam	a	
proliferar,	 originando	 outra	 estrutura:	 a	 bainha	 epitelial	 radicular	
de	Hertwig.	Desse	modo,	as	duas	estruturas,	bainhas	radiculares	e	
diafragma	 epitelial,	 são	 contínuas	 e	 constituídas	 pelas	 mesmas	
células.	
E	 essas	 bainha	 de	 Hertwig	 que	 vai	 induzir	 a	 diferenciação	 dos	
odontoblastos	e	a	formação	da	dentina	radicular.	
	
ESSA	 FASE	 DE	 RAIZ	 ACONTECE	 MESMO	 DEPOIS	 DA	 ERUPÇÃO	
DENTÁRIA	
Objetivo 2: conhecer as estruturas do dente, explicando as suas 
funções 
	
Os	 dentes	 são	 divididos	 em	quatro	 quadrantes	na	 boca,	 com	 a	
divisão	 ocorrendo	 entre	 as	 arcadas	 superior	 e	 inferior	
horizontalmente	e	ao	longo	da	linha	média	da	face,	verticalmente.	
Essa	divisão	deixa	oito	dentes	adultos	em	cada	quadrante,	e	separa	
os	 pares	 opostos	 do	 mesmo	 osso	 alveolar,	 bem	 como	 seus	
correspondentes	 na	 arcada	 oposta.	 Para	 entender	 melhor	 os	
desenvolvimento	dos	dentes	da	infância	até	a	vida	adulta.	
Cada	quadrante	contém:	
·	um	 incisivo	 medial;	um	 incisivo	 lateral;	 um	 canino;	 dois	 pré-
molares;	entre	dois	a	três	molares	
	Os	dentes	 decíduos	são	 os	dentes	primários	 que	 surgem	
inicialmente	 em	bebês,e	 são	mais	 comumente	 conhecidos	 como	
dentes	de	leite.	
Há	20	dentes	decíduos,	listados	em	baixo:	
·	quatro	incisivos	mediais;	quatro	incisivos		laterais;	quatro	caninos;	
quatro	primeiros	molares;	quatro	segundos	molares	
Função dos dentes: 
Os	incisivos	são	 usados	 para	 cortar	 e	 morder,	 os	caninos	para	
prender,	e	os	pré-molares	e	molares	para	triturar.	
As	principais	funções	dos	dentes	incluem:	
·	a	 mastigação	 do	 alimento	 que	 o	 transforma	 em	 um	 bolus	 que	
pode	ser	facilmente	deglutido	para	continuar	a	digestão	
·	dar	estrutura,	suporte	tecidual	e	forma	à	face	
·	auxiliar	na	pronúncia	de	sons	durante	a	fala	
Estrutura do dente 
	
Superfície articular 
As	 superfícies	 articulares	 na	 parte	 mais	 superior	 das	 coroas	 dos	
dentes	 são	 formadas	 para	 realizar	 a	 função	 do	 dente.	 Assim,	 os	
dentes	 anteriores	 do	 canino	 direito	 até	 o	 canino	 esquerdo	
possuem	uma	 única	 borda	 incisiva	que	 pode	 cortar	 e	 fatiar	 um	
pedaço	 de	 alimento,	 enquanto	 os	 pré-molares	 e	 molares	
possuem	cúspides,	fossas	e	fissuras	que	 são	 capazes	 de	 triturar	 e	
amassar	a	comida,	tornando-a	fácil	de	ser	deglutida.	
Coroa	
A	coroa	do	dente	é	a	parte	visível	do	dente	na	boca,	enquanto	a	
raiz	 encontra-se	 escondida	 sob	 a	 gengiva	 e	 o	 osso	 alveolar.	 Ela	
possui	uma	coloração	branca	perolada	a	amarela,	dependendo	da	
espessura	 do	 esmalte,	 da	 idade	 do	 paciente,	 sua	 higiene	 oral	 e	
estilo	 de	 vida.	 O	esmalte	é	 a	 camada	 externa	 do	 dente	 e	 é	
extremamente	dura	e	durável.	
	
Sob	 esse	 exterior	 rígido	 encontra-se	 uma	 segunda	 camada	 de	
tecido	 macio,	 que	 é	 levemente	 mais	 escura,	 conhecida	
como	dentina.	Essa	é	a	cápsula	que	separa	o	tecido	externo	duro	e	
a	 frágil	cavidade	pulpar	que	é	a	camada	mais	 interna	do	dente,	e	
contém	os	vasos	sanguíneos	e	nervos.	
	
	
O	 esmalte	 e	 a	 dentina	 (mostrados	 na	 imagem,	 respectivamente)	
devem	estar	intactos	para	que	o	dente	permaneça	vivo	e	saudável,	
e	uma	vez	que	qualquer	bactéria	entre	a	câmara	pulpar,	o	dano	é	
irreversível.	
	
	
 Raiz 
As	 raízes	 dos	 dentes,	 sejam	 única	 ou	 múltiplas	 em	 número,	
possuem	 cada	 uma	 duas	 das	 três	 camadas	 mencionadas	
previamente	em	sua	constituição.	
	
.	 O	cemento	é	 histologicamente	 diferente	 do	 esmalte,	 mas	 atua	
como	seu	equivalente	desde	logo	abaixo	da	linha	gengival,	e	cobre	
toda	 a	 raiz	 do	 dente.	 O	 ponto	 de	 encontro	 entre	 o	 esmalte	 e	 o	
cemento	é	conhecido	como	junção	cemento-esmalte.	
	
Objetivo 3: Entender como ocorre a erupção dentária, destacando 
os seus processos 
O	processo	pelo	qual	o	dente	se	desloca	do	local	em	que	inicia	seu	
desenvolvimento	–	a	cripta	óssea	(local	que	envolve	todo	o	germe	
dentário)	 –	 até	 alcançar	 o	 plano	 oclusal	 funcional	 denomina-se	
erupção dentária. 
Classicamente,	a	erupção	dentária	 foi	dividida	em	três	 fases:	pré-
eruptiva,	 eruptiva	 e	 pós-eruptiva.	 Na	 fase	 considerada	 eruptiva,	
entretanto,	podem	ser	diferenciados	alguns	momentos,	nos	quais	
ocorrem	 mudanças	 tanto	 na	 velocidade	 da	 erupção	 quanto	 nas	
estruturas	envolvidas	no	processo.	Por	esse	motivo,	é	mais	didático	
dividir	 a	 erupção	 dentária	 em	 cinco	 fases:	movimentação	 pré-
eruptiva,	erupção	 intraóssea,	penetração	na	mucosa,	erupção	pré-
oclusal	e	erupção	pós-oclusal.	
Movimentação pré-eruptiva: 
Ocorre	do	 inicio	do	desenvolvimento	dentário	até	a	 conclusão	da	
fase	da	coroa.	
Durante	a	fase	de	coroa	da	odontogênese,	como	consequência	da	
deposição	 de	 dentina	 e	 esmalte,	 o	 germe	 dentário	 aumenta	 de	
tamanho.	Esse	crescimento	faz	com	que	a	cripta	óssea	que	rodeia	
o	 germe	 sofra	 reabsorção	 em	 suas	 superfícies,	 a	 fim	 de	 tornar	
possível	 a	 acomodação	 da	 coroa	 em	 crescimento.	 Além	 disso,	 os	
ossos	da	maxila	e	da	mandíbula	estão	em	franco	crescimento	neste	
momento	 do	 desenvolvimento	 craniofacial,	 o	 que	 possibilita	
também	a	acomodação	dos	dentes	em	formação.	
Quando	termina	a	fase	de	coroa,	os	epitélios	interno	e	externo	do	
órgão	 do	 esmalte	 proliferam	 em	 direção	 apical	 e,	 em	 razão	 de	
estarem	rodeados	pelo	folículo	dentário	e	o	osso	da	base	da	cripta,	
dobram-se,	constituindo	o	diafragma	epitelial.	Entretanto,	isso	não	
significa	 que	 o	 osso	 da	 base	 não	 sofra	 reabsorção.	 Uma	 leve	
reabsorção	 é	 observada	 nesse	 momento,	 evidenciada	 pelos	
osteoclastos	que	reabsorvem	pequenas	porções	da	base	da	cripta	
óssea.	
	
Fase de erupção intraóssea 
Na	fase	de	erupção	intraóssea,	o	germe	dentário	se	desloca	para	
a	cavidade	oral	
A	 fase	 de	 erupção	 intraóssea	 corresponde	 ao	 deslocamento	 do	
germe	dentário	 a	partir	 da	 sua	posição	 inicial	 na	 cripta	óssea	até	
sua	penetração	na	mucosa	oral.	
Inicia-se	na	fase	da	raiz,	quando	a	raiz	começa	a	ser	formada	
	
	
Por	 volta	do	 início	da	erupção	 intraóssea,	o	 folículo	que	 rodeia	o	
germe	 dentário	 torna-se	 muito	 denso,	 denominando-se,	 dessa	
maneira, folículo dentário propriamente dito. Esse	folículo	adere	ao	
epitélio	 externo	 do	 órgão	 do	 esmalte,	 formando	 uma	 camada	
densa,	facilmente	distinguível	do	tecido	ectomesenquimal	frouxo	e	
altamente	vascular	que	o	separa	das	paredes	ósseas	da	cripta.	
	
Movimento eruptivo extraósseo ou fase de penetração na 
mucosa 
Passagem	do	germe	dentário	pela	via	eruptiva,	até	chegar	no	ep.	
oral.	
Velocidade	da	erupção	se	torna	mais	rápida.	
Germe	 chega	 a	 pressionar	 a	 lâmina	 própria	 da	 mucosa	 oral,	
comprimindo	 alguns	 vasos	 sanguíneos	 e	 outras	 estruturas,	
causando	 edema	 e	 prurido	 na	 região,	 pouco	 antes	 do	
aparecimento	do	dente	na	cavidade	oral.	
Movimento Pós eruptivo: 
Manutenção	 do	 dente	 erupcionado	 na	 sua	 posição	 oclusal,	
enquanto	 os	 maxilares	 continuam	 a	 crescer.	 à	 Fase	 demorada,	
continuo	por	toda	vida	do	dente,	desenvolvimento	e	manutenção	
da	oclusão.	
Cemento	 (celular)	 completa	 sua	 formação,	 fechando	 o	 ápice	
radicular.	
Teorias da erupção dentária: 
*	 Vários	 aspectos	 da	 erupção	 dentária	 ainda	 permanecem	
desconhecidos	*	
Embora	 a	 erupção	dentária	 tenha	 sido	 extensivamente	 estudada,	
até	hoje	há	apenas	 teorias	 sobre	o	 seu	mecanismo.	Ao	 longo	das	
últimas	décadas,	praticamente	 todas	as	estruturas	do	dente	e/ou	
suas	 estruturas	 de	 suporte	 têm	 sido	 em	 algum	 momento	
consideradas	 responsáveis	 pelo	movimento	 eruptivo.	 Assim,	 as	
teorias	 classicamente	 formuladas	 foram:	 o	 crescimento da raiz;	 a	
pressão hidrostática aumentada na polpa e/ou na região apical	do	ligamento	
periodontal;	a	formação	e	reabsorção	do	osso	da	cripta;	a	tração do 
dente em formação a partir da contração dos fibroblastos do	ligamento	e/ou	
das	fibras	colágenas.	
Objetivo 4: Diferenciar os dentes de leite e os permanentes, 
destacando as suas funções 
	
Depois	de	mais	ou	menos	seis	anos	de	idade,	os dentes decíduos	
(também	 conhecidos	 como	 dentes	 do	 bebê,	 dentes	 de	 leite	 ou	
dentes	 decíduos)	 caem	 e	 são	 substituídos	 pelos	 dentes	
permanentes.	 De	 acordo	 com	 a	Associação	 Odontológica	
Americana,	 os	 dentes	 de	 leite	 começam	 a	 aparecer	 na	 boca	 da	
criança	aos	seis	meses	de	idade	e	vão	continuar	até	mais	ou	menos	
ela	 completarem	 seis	 anos	 quando	 iniciará	 a	 troca	 da	 dentição	
decídua	 para	 a	 permanente.	 Os	 dentes	 de	 leite	 têm	 um	 papel	
importante	 ao	 ajudar	 a	 criança	 a	 aprender	 a	 mastigar	 e	 falar	 e	
servem	para	manter	espaço	para	os	futuros	dentes	permanentes.	
Composição 
De	acordo	com	a	Academia	Americana	de	Pediatria	(AAP),	o	dente 
decíduo	é	menos	mineralizado	do	que	o	dente	permanente,	sendo	
bem	mais	brancos	que	os	dente	permanente.	Se	uma	criança	tem	
uma	dentição	mista,	 com	dentes	decíduos	e	permanentes,	 é	 fácil	
saber	quais	são	os	dentes	permanentes,	 já	que	eles	tendem	a	ser	
um	pouco	maiores	. Devido ao esmalte da dentição decídua ser mais 
fino, o consumo de açúcar atrelado a uma inadequada higienização bucal 
pode levar a um risco maior de desenvolver cárie nos dentes primários,o	
que	também	é	conhecido	como	cárie da mamadeira,	forma	mais	
comum	de	cárie	em	crianças	com	idade	inferior	a	3	anos,	de	modo	
que	é	 importantíssimo	 ir	ao	dentista	 regularmente	para	 iniciar	os	
seus	cuidados	com	a	saúde	bucal	desde	pequeno.	
	
Estrutura 
O	 formato	dos	dentes	de	 leite	 é	 um	pouco	diferente.	Quando	os	
dentes	 permanentes	 da	 frente	 nascem,	 eles	 têm	 geralmente,	 de	
acordo	 com	 a	 AAP,	 um	 pequeno	 número	 de	
irregularidades/ondulações	 na	 borda,	 as	 quais	 são	 conhecidas	
como	 flor-de-lis	 ou	 a	 famosa	 serrinha,	 que	 se	 desgastam	 com	 o	
passar	 do	 tempo,	 deixando-os	 mais	 uniformes	 Se	 os	 dentes	
encaixarem	 corretamente,	 os	 mamelos	 vão	 se	 desgastar	 com	 o	
tempo.	
Uma	vez	que	os	dentes	decíduos	são	concebidos	para	cair,	eles	têm	
raízes	com	formatos	diferentes	aos	dos	dentes	permanentes,	 isso	
segundo	o	 site	Saúde	das	 Crianças,	 as	 raízes	da	dentição	decídua	
são	mais	finas	que	as	raízes	dos	dentes	permanentes.	
Número de dentes 
Outra	 grande	 diferença	 entre	 os	 dentes	 primários	 e	 os	 dentes	
decíduos	 é	 o	 número	 deles.	 De	 acordo	 com	 a	Associação	
Odontológica	Americana,	normalmente	as	pessoas	têm	20	dentes	
de	 leite	 e	 32	 permanentes,	 incluindo	 os	 quatro	 dentes	 do	 siso.	
Parte	do	que	determina	a	diferença	em	termos	numéricos	é	o	fato	
de	que	a	boca	de	uma	criança	é	muito	menor	que	a	de	um	adulto,	
as	 crianças	 não	 têm	 espaço	 para	 8	 a	 12	 molares.	 No	 entanto,	 à	
medida	 que	 as	 crianças	 crescem,	 a	mandíbula	 também	 cresce	 dá	
espaço	aos	dentes	adicionais.

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