Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
04/03/2021 Versão para impressão - A Ética Filosófica de Platão e a Ética das Virtudes de Aristóteles https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/nbt_cursos/humanidade_sociedade_etica/tema-02/index.html?print=1&access_token=eyJ0eXAiOiJKV1QiLCJhbGciOiJI… 1/33 A Ética Filosófica de Platão e a Ética das Virtudes de Aristóteles 04/03/2021 Versão para impressão - A Ética Filosófica de Platão e a Ética das Virtudes de Aristóteles https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/nbt_cursos/humanidade_sociedade_etica/tema-02/index.html?print=1&access_token=eyJ0eXAiOiJKV1QiLCJhbGciOiJI… 2/33 ©2018 Copyright ©Católica EAD. Ensino a distância (EAD) com a qualidade da Apresentação Fonte: https://goo.gl/6GV3ao A ética de Platão, como também a de Aristóteles, inscreve-se numa tradição que remonta aos chamados Sete Sábios, situados nas origens da filosofia e para os quais a sabedoria implica um certo comportamento virtuoso, uma certa educação do desejo, capaz de orientar a pessoa a desejar a sabedoria, a afeiçoar-se à sabedoria (phileín sophían [φιλείν σοφίαν]): eis aí o princípio do filosofar (philosophein [φιλοσοφείν]), tal como a tradição o conservou e transmitiu a Platão e a Aristóteles (FRÈRE, 1981, p. 22-25). Antes de começar o estudo deste conteúdo, visite o Portal da Grécia Antiga e conheça os Sete Sábios como introdução à ética para Platão e para Aristóteles, que são os dois temas abordados nesta aula. http://greciantiga.org/arquivo.asp?num=0210 Wagner Lopes Highlight Wagner Lopes Highlight 04/03/2021 Versão para impressão - A Ética Filosófica de Platão e a Ética das Virtudes de Aristóteles https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/nbt_cursos/humanidade_sociedade_etica/tema-02/index.html?print=1&access_token=eyJ0eXAiOiJKV1QiLCJhbGciOiJI… 3/33 ©2018 Copyright ©Católica EAD. Ensino a distância (EAD) com a qualidade da Infográfico Leia o infográfico abaixo e conheça mais da biografia dos sete sábios da Grécia. 04/03/2021 Versão para impressão - A Ética Filosófica de Platão e a Ética das Virtudes de Aristóteles https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/nbt_cursos/humanidade_sociedade_etica/tema-02/index.html?print=1&access_token=eyJ0eXAiOiJKV1QiLCJhbGciOiJI… 4/33 04/03/2021 Versão para impressão - A Ética Filosófica de Platão e a Ética das Virtudes de Aristóteles https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/nbt_cursos/humanidade_sociedade_etica/tema-02/index.html?print=1&access_token=eyJ0eXAiOiJKV1QiLCJhbGciOiJI… 5/33 Fonte: https://goo.gl/EkXYfe 04/03/2021 Versão para impressão - A Ética Filosófica de Platão e a Ética das Virtudes de Aristóteles https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/nbt_cursos/humanidade_sociedade_etica/tema-02/index.html?print=1&access_token=eyJ0eXAiOiJKV1QiLCJhbGciOiJI… 6/33 Fig. 1 - Platão. Fonte: https://www.google.com.br/ ©2018 Copyright ©Católica EAD. Ensino a distância (EAD) com a qualidade da Conteúdo A Ética Filosófica de Platão Platão foi o primeiro a enfrentar filosoficamente, isto é, com rigor de método e profundidade de reflexão, a questão do "Bem". A interrogação platônica visará à questão do "Bem em si mesmo" e de como este Bem se apresenta como bem-para-nós, ou seja, como bem na vida humana. Para iniciarmos o estudo do pensamento de Platão sobre a Ética, vamos olhar um de seus clássicos escritos conhecido como "Mito da Caverna". Platão, para explicar sua concepção de Ética, inventou o Mundo Ideal, lugar abstrato onde existe o Bem, a Verdade, a Justiça, o Belo e todas as noções perfeitas que existem. Em nosso mundo real, só percebemos a sombra deste mundo ideal, onde existe a luz plena. Para alcançar o mundo ideal, segundo Platão, precisamos de um método, a que ele chama de dialética. Platão foi discípulo de Sócrates, considerado por ele como "o homem mais sábio e mais justo de seu tempo" (PEGORARO , 2006), e dele herdou seus principais princípios que percorreram toda a sua filosofia. De Sócrates nada temos escrito, mas sabemos de sua vida e de seu pensamento por meio de seu discípulo mais iminente. Sócrates, que viveu no século IV a.C., foi o primeiro filósofo grego que se ocupou com a pessoa como prioridade e objeto de reflexão filosófica. Até então, a questão em que os filósofos se debatiam tinha como foco principal a natureza. Das palavras de Platão, sabemos que Sócrates não fazia sua reflexão filosófica a partir de um gabinete separado do mundo, mas sim do mundo vivido e experimentado pelas pessoas. É nas praças (Ágora), nas ruas, nos http://educaterra.terra.com.br/voltaire/cultura/caverna.htm Wagner Lopes Highlight Wagner Lopes Highlight Wagner Lopes Highlight Wagner Lopes Highlight Wagner Lopes Highlight Wagner Lopes Highlight Wagner Lopes Highlight Wagner Lopes Highlight Wagner Lopes Highlight 04/03/2021 Versão para impressão - A Ética Filosófica de Platão e a Ética das Virtudes de Aristóteles https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/nbt_cursos/humanidade_sociedade_etica/tema-02/index.html?print=1&access_token=eyJ0eXAiOiJKV1QiLCJhbGciOiJI… 7/33 Fig. 3 - Sócrates. Fonte: https://www.google.com.br/ mercados que Sócrates interpela seus interlocutores para buscar a verdade. Sob o lema "conhece-te a ti mesmo", que ficou registrado na história como emblemático em todos os tempos, Sócrates inaugurou o método da maiêutica. Isto é, a verdade já está no interior de cada um, basta um bom método para retirá-la. Este método, a maiêutica, é semelhante ao trabalho da parteira, que faz vir para fora a pessoa que está dentro do útero. Assim, também o é com a verdade, ela já está no interior das pessoas, mas precisa ser retirada de lá. Quem é justo e bom, seja homem ou mulher, é feliz e o injusto é infeliz. Não é possível que, a mulher ou o homem bom, aconteça algum mal nem na vida e nem na morte: os deuses deles se ocupam (SÓCRATES apud PEGORARO, 2006). Com esta premissa (a verdade já está no interior de cada um) e com este método (fazer a verdade aparecer por meio da maiêutica), Sócrates pretende recuperar o valor da dignidade moral da pessoa, em uma sociedade que tinha sérios problemas com a justiça e o bem. Esta verdade, contudo, tem seu sentido no desenvolvimento de virtudes que regulam a vida na sociedade, na "polis" (cidade) como diziam os gregos. É de se imaginar que este pensamento socrático, do qual bebeu Platão, não causou boa impressão entre as autoridades que se utilizavam do poder para tirar dele benefícios pessoais. Sócrates foi considerado como uma ameaça a estas autoridades e foi condenado à morte (que na época significava beber um veneno – cicuta) sob a acusação de "corromper a juventude". Fiel aos seus princípios, ele não quis se retratar e morreu lutando por sua verdade. Platão, que testemunhou o fim trágico de seu mestre, decidiu continuar seu caminho de busca da verdade, mas optou não pelo caminho do confronto, mas sim o da educação das cidadãs e dos cidadãos da polis, e esta educação por meio do caminho da dialética (PEGORARO, 2006). A Moral Ascética de Platão Wagner Lopes Highlight Wagner Lopes Highlight Wagner Lopes Highlight Wagner Lopes Highlight Wagner Lopes Highlight Wagner Lopes Highlight Wagner Lopes Highlight Wagner Lopes Highlight Wagner Lopes Highlight Wagner Lopes Highlight 04/03/2021 Versão para impressão - A Ética Filosófica de Platão e a Ética das Virtudes de Aristóteles https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/nbt_cursos/humanidade_sociedade_etica/tema-02/index.html?print=1&access_token=eyJ0eXAiOiJKV1QiLCJhbGciOiJI… 8/33 Para Platão, o que nos destrói são: a injustiça, a desmedida e a desrazão. A justiça é, na polis, reflexo da ordem e da harmonia do universo; pela justiça nos assemelhamos ao que é invisível, divino, imortal e sábio. Não peço que me mostres o exemplo de um ato justo, mas peço que me faças ver a essência por força da qual todas as condutas são justas (PEGORARO, 2006). A ética platônica não pode ser pensada sem se considerar o método que sua filosofia institui, isto é, a dialética. Em Platão a dialética é a busca do ser-em-side toda pessoa, ou seja, a Ideia (Ιδέα): alguém na sua imutabilidade e perfeição. Por exemplo, seja a noção de vertical: a dialética, como investigação filosófica, não se ocuparia "de tal ou tal imagem de vertical, mas de defini-la segundo seu ser necessário e constante" (GADAMER , 1994, p. 298. Tradução nossa). É a dialética, "ciência por excelência", que nos dá acesso a essa transparência do ser em si mesmo (o ser de todo ente na sua identidade), para além da transitoriedade e mudança a que está sujeito o mundo sensível, objeto das ciências empíricas. Assim, aplicada ao problema moral, a dialética platônica será o método que permite fundar a vida prática das pessoas empíricas na Ideia universal do Bem. Ao refletir sobre o tipo de existência que possa exprimir uma vida ética, isto é, a vida daquela e/ou daquele que busca o justo equilíbrio entre prazer e inteligência (bem entendido, trata-se aqui dos prazeres da alma, prazeres "verdadeiros", únicos capazes de se harmonizarem com o cultivo da inteligência, em oposição aos prazeres do corpo, intensos e desmesurados, que perturbam o espírito), a ética platônica primará por uma articulação essencial entre ética e estética, entre o Belo e o Bom. Como bem afirma Gadamer: O Belo, que engloba a aparência física e a retitude interior (areté [άρετή]), a alma como o corpo, não é outra coisa que o Bem sob sua forma dizível e manifesta. A medida e a proporção são atributos fundamentais do Belo, sendo o Belo a condição sob a qual um ente se dá a ver e merece ser visto. (GADAMER, 1994, p. 308. Tradução nossa) Wagner Lopes Highlight Wagner Lopes Highlight Wagner Lopes Highlight Wagner Lopes Highlight Wagner Lopes Highlight Wagner Lopes Highlight Wagner Lopes Highlight Wagner Lopes Highlight Wagner Lopes Highlight Wagner Lopes Highlight Wagner Lopes Highlight 04/03/2021 Versão para impressão - A Ética Filosófica de Platão e a Ética das Virtudes de Aristóteles https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/nbt_cursos/humanidade_sociedade_etica/tema-02/index.html?print=1&access_token=eyJ0eXAiOiJKV1QiLCJhbGciOiJI… 9/33 Visivelmente, na filosofia de Platão, a constituição da pessoa ética implica a compreensão e incorporação por esta de um Bem universal, o Bem enquanto Ideia, de tal modo que alguém, informado pela força deste Bem, consegue suplantar, em si mesmo, o excesso que ameaçaria a existência bela, aquela regida pelo equilíbrio (pela medida e pela proporção). Assim se conformam, na ética de Platão, o Belo e o Bom, pois, "uma forma é bela se ela constitui em si mesma um todo perfeitamente harmonioso. O Belo é, pois, a forma manifesta do Bem que, ele, informa os entes desde o interior" (GADAMER, 1994, p. 309. Tradução nossa). A beleza, implicada na ideia de coesão interna, de coerência e de harmonia, são igualmente requisitadas pela ideia de pessoa moral. Para Platão, a pessoa moral será aquela capaz de tomar consciência do Bem que é, o Bem na sua universalidade como Ideia, idêntico a si e constante, e de harmonizar-se internamente em consonância com este Bem em-si. Alguém ético, nesse sentido, concebe-se como projeto estético de si mesmo: tornar-se uma pessoa moral significa embelezar-se, buscar a beleza manifesta numa vida equilibrada, sem excessos. A vida moral será, pois, para Platão, identificada a uma vida moderada. Portanto, a Ideia de Bem apresenta três propriedades constitutivas: a proporção ou medida, a beleza e a verdade. A unidade ontológica do Bem definirá, nesta tríplice perspectiva, o horizonte de realização da existência moral: A medida não se refere a uma norma externa a pessoa à qual ela deva se conformar, mas "designa uma certa relação do sujeito a si mesmo, um modo de comportamento particular que carrega um nome: a moderação" (GADAMER, 1994, p. 310. Tradução nossa). A beleza, longe de ser um modelo estético fixo, ela aparece aqui como "forma aceitável na qual seu ser poderá se manifestar, pelos seus atos, em toda a sua transparência" (GADAMER, 1994, p. 310. Tradução nossa). A verdade caracteriza o modo como a pessoa se engaja no projeto de se forjar a si mesma como pessoa moral, de constituir para si uma existência digna do nome "boa", reconhecida como moral. Em outros termos, a verdade designa o caráter de autenticidade daquela e daquele que busca para si uma existência moral. É, pois, a verdade aquilo que "associa o prazer e o intelecto a fim de que sua união não seja abandonada ao acaso" (GADAMER, 1994, p. 310. Tradução nossa). Wagner Lopes Highlight Wagner Lopes Highlight Wagner Lopes Highlight Wagner Lopes Highlight Wagner Lopes Highlight Wagner Lopes Highlight Wagner Lopes Highlight Wagner Lopes Highlight Wagner Lopes Highlight Wagner Lopes Highlight Wagner Lopes Highlight Wagner Lopes Highlight 04/03/2021 Versão para impressão - A Ética Filosófica de Platão e a Ética das Virtudes de Aristóteles https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/nbt_cursos/humanidade_sociedade_etica/tema-02/index.html?print=1&access_token=eyJ0eXAiOiJKV1QiLCJhbGciOiJ… 10/33 A articulação destes três princípios, portanto, irá presidir aquela harmonização das diversas partes da qual se constitui a vida humana, ou seja, o prazer e o intelecto, num todo coeso, numa "medida determinada", guiando a pessoa em suas ações. Segundo Platão, porém, dentre as duas partes "misturadas", tendo em vista a realização de uma vida sob o signo do Bem, é o intelecto aquele que mais se aproxima do ideal de bem, caracterizado, como vimos, pela moderação, pois que os prazeres são, por sua própria natureza, i-moderados. Pode-se, assim, dizer que a filosofia moral de Platão está em total conformidade com sua Teoria das Ideias, a qual pressupõe um abandono progressivo dos sentidos na apreensão da essência das coisas. Este processo, na leitura de Reale (1991), se faz, em analogia com a prática da navegação, em dois movimentos: Para Refletir Pela dialética, Platão abandona o mundo sensível - onde não há verdadeira realidade, pois na terra tudo não passa de sombras ou de cópias do verdadeiro ser – e sobe ao Mundo Inteligível das Ideias, que são a realidade em si mesma. Dessa forma, Platão faz uma profunda cisão entre o mundo sensível e corporal, de um lado e o mundo inteligível e espiritual, de outro, inclusive separando totalmente Alma e corpo dos humanos. O que você pensa sobre essa cisão entre o corporal ou sensível e o espiritual ou inteligível? Essa separação, não revela uma desvalorização de tudo o que está no mundo, inclusive um desprezo da vida e da terra, como critica Nietzsche? A ascese ou a renúncia dos prazeres corporais que atrapalham o trabalho do espírito é Justificável? Será que os prazeres espirituais também não podem atrapalhar a dialética? Será que não existem paixões que seriam espirituais? Pense seriamente sobre isso, pois na contemporaneidade considera-se a pessoa como uma única realidade corporal-espiritual, cujos atos são ao mesmo tempo espirituais e corporais. Por isso filósofo existencialista Gabriel Marcel pergunta: "Será que somos uma carne espiritual ou um espírito carnal?" Será que não somos essa realidade indivisível? Pense fundo sobre tudo isso. Wagner Lopes Highlight Wagner Lopes Highlight Wagner Lopes Highlight 04/03/2021 Versão para impressão - A Ética Filosófica de Platão e a Ética das Virtudes de Aristóteles https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/nbt_cursos/humanidade_sociedade_etica/tema-02/index.html?print=1&access_token=eyJ0eXAiOiJKV1QiLCJhbGciOiJ… 11/33 Primeira navegação – na qual se utilizam as velas ao vento (método dos naturalistas, fundado sobre os sentidos). Segunda navegação – esta se dá quando o navegador leva adiante o barco, na ausência do vento, com o auxílio dos remos, procedimento este mais exigente e cansativo, equivalente metafórico do novo método de acesso à verdade, fundado nos raciocínios e postulados. Esta "segunda navegação" que o filósofo deve empreender corresponde propriamente à dialética: para alcançar a essência (a natureza verdadeira) do Bem, é preciso buscar alcançá-lopela contemplação, dirigir o intelecto para além do mundo sensível. A verdade está na Ideia, na sua forma interior, e não na sua forma visível. O pensamento deve então voltar-se para a forma interior ou essência das coisas, isto é, a natureza puramente inteligível ou realidade íntima do que é. A partir da metáfora da "segunda navegação", Platão afirmará que as coisas que captamos com os olhos do corpo são formas físicas; porém, as coisas que captamos com o "olho da alma" são, ao contrário, formas não-físicas. O "ver" da inteligência capta formas inteligíveis que são essências puras: o Bem, o Verdadeiro, o Belo, o Justo etc. Essa hierarquia está assentada na ontologia geral de Platão, na qual o sensível só é em função do supra-sensível. Portanto, o valor das coisas somente é valor se subordinado ao valor superior da alma. É importante lembrar que, para Platão, assim como para Sócrates e Aristóteles (nosso próximo estudo), a ética são virtudes que devem ser seguidas na polis, ou seja, na sociedade, na relação com o "outro". E, de modo especial, para Platão, tem como sua finalidade a construção de uma sociedade onde a justiça seja seu maior valor. Do mundo Ideal é que retiramos o conceito de Justiça e pela razão devemos apreendê-lo e praticá-lo na vida em sociedade. Passemos a estudar, agora, a ética de Aristóteles, discípulo de Platão. A Ética das Virtudes de Aristóteles Você estudou que o caminho de Platão para definir o horizonte da vida boa, ou seja, da vida plenamente realizada (a existência moral), passa por uma análise minuciosa dos modelos possíveis de existência humana, os quais devem, em última instância, serem confrontadas com a estrutura geral do Bem em-si a fim de se verificar que gênero de existência é digno de ser chamado "bom" Wagner Lopes Highlight Wagner Lopes Highlight Wagner Lopes Highlight 04/03/2021 Versão para impressão - A Ética Filosófica de Platão e a Ética das Virtudes de Aristóteles https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/nbt_cursos/humanidade_sociedade_etica/tema-02/index.html?print=1&access_token=eyJ0eXAiOiJKV1QiLCJhbGciOiJ… 12/33 (GADAMER, 1994, p. 37-38). No diálogo platônico em que este exame é feito, seguindo o emprego do método dialético, a discussão em torno do "lugar" reservado aos "prazeres" é central. Mas, trata-se aqui, bem entendido, do tipo de prazer do qual se pode igualmente dizer que ele é "bom" para o homem, isto é, do prazer que pode se harmonizar com a atividade intelectual, ao invés de a perturbar, como o fazem os prazeres do corpo. Esse gênero de prazer, dito "verdadeiro", deverá ser "acomodado" à razão (logos) segundo os critérios que caracterizam a moderação: proporção, beleza e verdade. Aristóteles (2004) aprofundará a concepção platônica da vida boa, concordando quanto à ideia de que o prazer não constitui o bem maior para a pessoa. Entretanto, deslocando a questão para o campo conceitual, Aristóteles atacará justamente a pretensão de fundamento ontológico do bem humano que o "Mundo das Ideias" de Platão apresenta. A crítica de Aristóteles à moral platônica terá como alvo esta estrutura na qual está fundada sua concepção do ideal de Bem, fundamento a partir do qual uma vida pode ser avaliada e distinguida como "boa", isto é, como moral. Como nota Gadamer: Ao conceder unicamente à Ideia, o ser propriamente dito, Platão é conduzido a interpretar o bem humano em função da Ideia de Bem. (...) A unidade da realização do homem é, assim, derivada de determinações ontológicas gerais que se aplicam a todo ente suscetível de ser e de escapar ao fluxo inconstante do 'devir'. (GADAMER , 1994, p. 322. Tradução nossa) Para Aristóteles, a questão do que é o bem para alguém não se resolve pela busca de um tipo ideal de vida boa, na qual teriam as pessoas que inspirar-se. Por mais que se possa considerar que um "modelo" de vida que se ligue à natureza racional humana seja mais propício ao pleno desenvolvimento do caráter, o bem para a pessoa é sempre decidido em situações já dadas, numa determinada cultura, num determinado tempo histórico, enfim, no horizonte de um determinado ethos, e aí nenhuma teoria geral do bem pode oferecer respostas adequadas, ou respostas últimas para cada situação. 04/03/2021 Versão para impressão - A Ética Filosófica de Platão e a Ética das Virtudes de Aristóteles https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/nbt_cursos/humanidade_sociedade_etica/tema-02/index.html?print=1&access_token=eyJ0eXAiOiJKV1QiLCJhbGciOiJ… 13/33 A pessoa age sempre em contextos concretos, nos quais, a cada vez, ela é chamada a posicionar-se, a dar respostas, a decidir o que é o melhor a ser feito. Ora, nenhuma escolha que ela deva fazer pode ser deduzida de uma Ideia universal do Bem, se é que ela existe. As escolhas humanas variam de acordo com o contexto e, portanto, o que é o bem, ou o que é a escolha boa, depende dos fatores implicados em cada caso. Daí surge também a dificuldade de se pensar a ética como ciência, no sentido em que a entendemos no nosso tempo, isto é, como saber que forneça os princípios gerais – universais e imutáveis (leis) – a partir dos quais se possa iluminar e solucionar os casos particulares. Como bem expressa Gadamer: Saber, de antemão, antes mesmo que se ponha a situação concreta da ação, o que se deve fazer para ser justo e estar seguro de si, é uma exigência à qual nenhuma ciência do homem e de seu agir pode satisfazer. (GADAMER, 1994, p. 323. Tradução nossa) Proceder assim significa desconsiderar as condições sob as quais a existência humana se dá. Todo o esforço da ética enquanto disciplina autônoma será, a partir de Aristóteles, o de pensar, ante essa fragilidade e instabilidade que são inerentes ao ser-aí da pessoa, possibilidades de existência que possam pretender a certa constância; e, nesse sentido, pensar as práticas que mereçam tornar-se habituais, sem que se abandone, no entanto, as exigências de concretude que condicionam a vida prática humana. Desse modo a ética se apresentará como "ciência prática, capaz de "estudar e esclarecer esta compreensão factual da existência na sua invariabilidade mediana" (GADAMER, 1994, p. 324. Tradução nossa). É somente nesse sentido que podemos afirmar, como o faz Gadamer (1991, p. 321), que Aristóteles é "o fundador da ética filosófica". O autor de Ética a Nicômaco não centrará sua reflexão sobre as noções de "virtude" ou de "bem" tomadas em si, mas partirá de uma compreensão do ethos como horizonte de realização de uma vida boa, orientada pela vivência da virtude em situação. Isso significa que a pessoa ética não tem diante de si, ao agir, um modelo ético universalmente válido, ou seja, válido independentemente da situação concreta na qual se encontra e age. Assim, não basta "aprender" o que é o bem para tornar-se ético. A pessoa ética deve 04/03/2021 Versão para impressão - A Ética Filosófica de Platão e a Ética das Virtudes de Aristóteles https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/nbt_cursos/humanidade_sociedade_etica/tema-02/index.html?print=1&access_token=eyJ0eXAiOiJKV1QiLCJhbGciOiJ… 14/33 desenvolver uma capacidade prática ou sagacidade (é isto o que significa a phrónesis [φρόνησις]) que o possibilite a agir com retidão. Gadamer o precisa: O conceito de Ethos que ele [Aristóteles] toma por fundamento significa precisamente que a 'virtude' não consiste num saber, que a possibilidade do saber depende, ao contrário, do que se é; ora, este ser mesmo de cada um recebeu previamente sua marca de uma educação e de um modo de vida. (GADAMER, 1991, p. 321. Tradução nossa). Há, portanto, em Aristóteles, uma consideração atenta das determinações práticas que condicionam o agir humano. A análise aristotélica da phrónesis [φρόνησις] reconhece no próprio saber moral um modo da pessoa moral que, assim, não é separável de todo o concreto que seu autor chama Ethos. O saber moral conhece o que é realizável, o que uma situação exige, e o conhece em virtude de uma reflexão que remete a situação concreta ao que se tem em geral por direito e bom. (GADAMER, 1991, p.321. Tradução nossa) O Bem Supremo do Homem: a Felicidade Em suas ações, a pessoa sempre tende a fins que correspondem ao bem. Contudo, nem todos os fins dispostos para a ação equivalem em importância. Por vezes, buscamos certos fins (relativos) em vista de outros mais elevados. Mas esse processo deve ter um termo: todos os nossos fins e propósitos estão em função de um fim último e de um bem supremo. A pessoa tem seu ser no viver, no sentir e na razão. É, no entanto, a vida virtuosa aquela que possibilita alguém viver racionalmente. 04/03/2021 Versão para impressão - A Ética Filosófica de Platão e a Ética das Virtudes de Aristóteles https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/nbt_cursos/humanidade_sociedade_etica/tema-02/index.html?print=1&access_token=eyJ0eXAiOiJKV1QiLCJhbGciOiJ… 15/33 As Virtudes Éticas As virtudes éticas na pessoa resultam do hábito: o que é próprio da pessoa é que ela é capaz de estabelecer fins que visem à justiça e, pelo exercício, de atualizar esse bem. Assim como não existe virtude fora de uma vida virtuosa, não existe justiça senão na realização do que é justo. Agindo com justiça, a pessoa desenvolve o senso de justiça, tornando-se apta a agir justamente em outras circunstâncias. Para Aristóteles, o contrário da virtude é o excesso, ou demais ou de menos. Portanto, virtude implica a ideia de uma justa medida (o justo meio entre extremos, dos quais um é por falta e outro por excesso). Assim, por exemplo, a coragem será o justo meio entre os excessos da temeridade e da covardia; a temperança, o justo meio entre os excessos da intemperança e da insensibilidade; a liberalidade, o justo meio entre os excessos da avareza e da prodigalidade; etc. Os excessos da vida sensível somente podem ser mediados pela superior atividade da alma, a razão, capaz de impor aos sentimentos e ações a justa medida. De todas as virtudes, a justiça será a mais elevada, precisamente por ser a característica do justo meio. As Virtudes Dianoéticas ou Intelectuais São as virtudes da parte mais elevada da alma, a alma racional. Sendo duas as funções da alma, cada qual terá uma perfeição e virtude própria: Razão prática (aquela que conhece as coisas contingentes e variáveis): sagacidade / prudência (phrónesis), saber Para Refletir Será que nascemos virtuosos? Ou será que podemos aprender as virtudes? Será que Aristóteles tem razão quando diz que as virtudes éticas são aprendidas por nós pelo hábito? O que você pensa sobre tudo isso? Reflita seriamente sobre essas questões e procure debatê-las com seus colegas. Aprimore seu pensamento por meio do debate! 04/03/2021 Versão para impressão - A Ética Filosófica de Platão e a Ética das Virtudes de Aristóteles https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/nbt_cursos/humanidade_sociedade_etica/tema-02/index.html?print=1&access_token=eyJ0eXAiOiJKV1QiLCJhbGciOiJ… 16/33 deliberar sobre o que é bem ou mal para a pessoa. Na Ética a Nicômaco, Aristóteles a define como "um estado verdadeiro, acompanhado de razão veraz, que conduz a ação quando está em jogo as coisas boas ou más para o homem" (ARISTÓTELES, 2004, 1140b). Esta virtude tem o fundamental papel de auxiliar a pessoa na determinação dos meios idôneos para se alcançar os verdadeiros fins; é, portanto, uma virtude que capacita alguém na direção de sua vida prática. Razão teórica: aquela que conhece as coisas necessárias e universais. Esta nos conduz à sabedoria (sophia [σοφία]). Ela é superior porque, ao contrário da prudência (que está ligada ao que há de mutável na pessoa), a sabedoria diz respeito ao que está acima da pessoa, ao que é mais elevado do que a condição dos seres vivos. Não há, contudo, conforme reflexão de Bodéus (1982), uma oposição entre os gêneros de vida que acompanham estas duas virtudes, ou seja, entre vida política e vida meditativa. Evidentemente, Aristóteles situa a vida meditativa em primeiro plano, como sendo o gênero de vida mais propício a realizar a existência ideal para alguém. Antes de tudo, é preciso considerar que no ato meditativo alguém não o fará jamais de modo exclusivo, como o faria um ser "imaterial", como são os deuses. Isto quer dizer que a vida meditativa é uma vida humana e que se dedicar à meditação, como o faz a filósofa e o filósofo, deve também ter uma vida guiada por uma capacidade prática, a capacidade para saber deliberar quando a situação exige, como o fazem as pessoas na política. Se alguém pretendesse dedicar-se apenas ao cultivo de sua razão, negligenciando a sabedoria prática - a sagacidade /prudência (phrónesis) –, estaria em contradição com sua própria inteligência, a qual é exigida em toda tomada de decisão. A sabedoria é superior à sagacidade, mas não oposta a esta, pois a pessoa sábia é também sagaz e ela não pode pretender ser uma coisa sem ser também a outra. A vida meditativa (cume do edifício ético aristotélico) só pode ter lugar em uma sociedade na qual ela tem razão de ser. Esta sabedoria prática ou sagacidade, que nos permite determinar um fim bom enquanto realizável na prática, buscando então eleger o melhor meio para tal fim, mostra-nos que não basta decidir quanto ao que é bom para dizermos que tal ou tal ação seja ética. Como bem nota Gadamer: 04/03/2021 Versão para impressão - A Ética Filosófica de Platão e a Ética das Virtudes de Aristóteles https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/nbt_cursos/humanidade_sociedade_etica/tema-02/index.html?print=1&access_token=eyJ0eXAiOiJKV1QiLCJhbGciOiJ… 17/33 O realizável não é somente o que é bom (recht), mas também o que é útil, ordenado a um fim e, nessa medida, 'direito' (richtig). A compenetração destas duas 'retidões' no comportamento prático do homem constitui manifestamente para Aristóteles o bem humano. (1991, p. 323. Tradução nossa) Uma pessoa não é ética porque busca realizar, em suas ações, algo (pro)posto como sendo um bem em si, mas porque é capaz de entrever o bem que deve ser, algo que, realizável na prática, revele ao mesmo tempo o próprio agente, seu caráter (êthos). Nossas ações se entrecruzam com as ações de outras pessoa, e é esse entrelaçamento o que constitui o mundo social. Assim, as ações de pessoas e grupos vão se alargando, alcançando aquilo que constitui o bem comum, aquilo que concerne ao interesse coletivo. Nesse sentido, dirá Ricoeur (1995, p. 15), "o desígnio da felicidade não para a sua trajetória na solidão, mas no meio da cidade", em outras palavras, o terreno onde se realiza a ética, se nos inspiramos em Aristóteles, não é o abandono da pessoa em face de seus valores e princípios pessoais, mas a sua concretização em harmonia com aquilo que é igualmente desejável para os outros, e isto é o bem comum. Desse modo, a ética aristotélica encontra na política seu horizonte último de efetivação. Com efeito, afirma o filósofo no Livro I de sua Ética à Nicômaco (1094b): "Ainda que a finalidade seja a mesma para um homem isoladamente e para uma cidade, a finalidade da cidade parece de qualquer modo algo maior e mais completo". Por outro lado, a vida política é visada por Aristóteles numa certa perspectiva: ele inclina-se por uma "vida política reformada, mais do que pôr-se em favor de um novo gênero de vida" (BODÉUS , 1982, p. 30. Tradução nossa). Esta "vida política reformada", certamente, não equivaleria a uma vida intelectual, votada à pesquisa da verdade. Todavia, ela deve ao mesmo tempo em que realiza o bem comum, aperfeiçoar a pessoa política enquanto tal, pois se "a política é a sagacidade considerada na relação com os outros" (BODÉUS, 1982, p. 33) e uma vez que a "sagacidade se conjuga com a virtude moral" (ARISTÓTELES, 2004. Tradução nossa), vemos porque, para Aristóteles, a atividade política "é uma excelência (a sagacidade) 04/03/2021 Versão para impressão - A Ética Filosófica de Platão e a Ética das Virtudes de Aristóteles https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/nbt_cursos/humanidade_sociedade_etica/tema-02/index.html?print=1&access_token=eyJ0eXAiOiJKV1QiLCJhbGciOiJ… 18/33 que permite alguém alcançar seu bem último no exercícioda virtude moral praticada por ela mesma nas relações como os outros" (BODÉUS, 1982, p. 33). É somente neste sentido que a vida meditativa é superior à vida política, pois ela contém já, em si, os mesmos valores que esta. À distinção da moral platônica, a ética aristotélica não pretende direcionar o olhar das pessoas para um fundamento universal do Bem, único capaz de orientar a pessoa em sua vida prática. Como bem afirma Gadamer (1991, p. 322. Tradução nossa): "Não é nos conceitos universais de coragem e justiça etc., que se cumpre o saber moral, mas, ao contrário, na aplicação concreta que determina, à luz deste saber, o que é realizável aqui e agora". A ação humana não depende apenas das faculdades de que dispõe a pessoa, mas ela implica também as condições dadas pela circunstância na qual ela age (GADAMER, 1991, p. 324). A ação não se dá, portanto, apenas porque alguém determina-se a agir de tal ou tal modo. O que "ambienta" a ação também conta para o conteúdo da ação mesma: a pessoa dotado de phrónesis não tem o consolo da norma moral universal que o manteria ao abrigo das circunstâncias, à distância do concreto da vida humana ordinária, comum; ela não pode, pois, se contentar em apenas "aplicar", em cada caso, o que determina a Lei (moral), como o preconizam os "legalistas" no nosso tempo. Este caráter condicionado da ação humana não significa tão somente uma limitação desta. Ela indica apenas que a pessoa que age o faz em meio a determinações sociais e políticas concretas. Depois de ter estudado as éticas de Platão e Aristóteles, você agora está preparado para entender a ética agostiniana e a tomista, pois essas éticas cristãs foram construídas sobre os alicerces da filosofia grega: Agostinho assumiu a filosofia ética de Platão e Tomás de Aquino a de Aristóteles. Estes serão os assuntos abordados na próxima aula. Até lá! 04/03/2021 Versão para impressão - A Ética Filosófica de Platão e a Ética das Virtudes de Aristóteles https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/nbt_cursos/humanidade_sociedade_etica/tema-02/index.html?print=1&access_token=eyJ0eXAiOiJKV1QiLCJhbGciOiJ… 19/33 ©2018 Copyright ©Católica EAD. Ensino a distância (EAD) com a qualidade da Saiba Mais Para ampliar seu conhecimento a respeito desse assunto, veja as sugestões da docência, abaixo: Para compreender melhor o conceito de bem de Platão, leia o artigo de Jayme Paviani: A ideia do bem em Platão. Para aprofundar seu conhecimento a respeito das virtudes éticas, leia o texto A virtude e a felicidade em Aristóteles. Para entender melhor as éticas de Platão e Aristóteles, leia este texto de Bento Silva Santos sobre seus conceitos de Felicidade: Ética e "Felicidade" em Platão e Aristóteles: semelhanças, tensões e convergências. http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/viewFile/1527/989 http://embaixadoresdaprevencao.com.br/gerenciador/uploads/arquivos/arquivo_52.pdf http://www.puc-rio.br/parcerias/sbp/pdf/3-jorge.pdf 04/03/2021 Versão para impressão - A Ética Filosófica de Platão e a Ética das Virtudes de Aristóteles https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/nbt_cursos/humanidade_sociedade_etica/tema-02/index.html?print=1&access_token=eyJ0eXAiOiJKV1QiLCJhbGciOiJ… 20/33 ©2018 Copyright ©Católica EAD. Ensino a distância (EAD) com a qualidade da Referências ALENCASTRO, Mário Sérgio; HEEMANN, Ademar. Uma ética para a civilização tecnológica. Disponível em: <www.anppas.org.br>. APEL, Karl-Otto. Teoría de la verdad y ética del discurso. Barcelona: Buenos Aires: México: Paidós, 1995. ARENDT, Hannah. A dignidade da política: ensaios e conferências. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1993. ARENDT, Hannah. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1983. ARISTÓTELES. Ethique à Nicomaque. Traduction et présentation par Richard Bodéüs. Paris: Flammarion, 2004. ARISTÓTELES. Ética a Nicômacos. 3. ed. Tradução do grego, introdução e notas de Mário Gama Kury. Brasília: UnB, 1992. (Edição consultada: Éthique à Nicomaque, traduction et présentation par Richard Bodéüs, Paris, Flammarion, 2004). ARISTÓTELES. Métaphisique. Tome I, Livre A-Z. Traduction et notes par J. Tricot. Paris: Librarie Philosophique Vrin, 1991a. ARISTÓTELES. Métaphisique. Tome II, Livre H-N. Traduction et notes par J. Tricot. Paris: Librarie Philosophique Vrin, 1991b. ASSMANN, Hugo. A igreja eletrônica e seu impacto na América Latina. Petrópolis, Vozes, 1986. ASSMANN, Hugo. Idolatria do mercado. Rio de Janeiro: Vozes, 1989. ASSMANN, Hugo. Quando a vivência da fé remexe o senso comum dos pobres. In: Ver. Ecle. Brasil (REB), set. 1986, p. 04/03/2021 Versão para impressão - A Ética Filosófica de Platão e a Ética das Virtudes de Aristóteles https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/nbt_cursos/humanidade_sociedade_etica/tema-02/index.html?print=1&access_token=eyJ0eXAiOiJKV1QiLCJhbGciOiJ… 21/33 561-569. ASSMANN, Hugo. Teologia desde la praxis de la liberacion. Salamanca, Ed. Sígueme, 1973. p. 89s. BELLONI, Maria Luiza. Educação a distância. Campinas, SP: Editora Autores Associados, 1999. BENTHAM, J. Uma introdução aos princípios da moral e da legislação. São Paulo: Nova Cultural, 1989. BICCA, Luiz. O conceito de liberdade em Hegel. Síntese Nova Fase. São Paulo. vol. XIX, n. 56, p. 25-47, jan./mar., 1992. BOBBIO, Norberto. Elogio da serenidade e outros escritos morais. São Paulo: Ed. UNESP, 2002. BODÉÜS, Richard. Le philosophe et la cité: Recherches sur les rapports entre morale et politique dans la pensée d'Aristote. Paris: Les Belles Lettres, 1982. BOFF, Leonardo. Ethos Mundial: um consenso mínimo entre os humanos. Brasília: Letra Viva, 2000. BOFF, Leonardo. Ética da vida. 2. ed. Brasília, DF: Letra Viva, 2000. BOFF, Leonardo. Ética e moral. A busca dos fundamentos. Petrópolis: Vozes, 2003. BOFF, Leonardo. Saber cuidar. Ética do humano, compaixão pela terra. 3 ed. Petrópolis: Vozes, 1999. BORGES, M. D. L.; DALL'AGNOL, D. et al. Ética. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 2003. BROWN, Marvin T. Ética nos negócios. São Paulo: Makron Books, 1993. BUBER, Martin. Eu e tu. Tradução do alemão, introdução e notas por Newton Aquiles Von Zuben. 8. ed. São Paulo: Centauro, 2001. CANTO-SPERBER, M.; OGIEN, R. Que devo fazer? São Leopoldo: Unisinos, 2004. 04/03/2021 Versão para impressão - A Ética Filosófica de Platão e a Ética das Virtudes de Aristóteles https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/nbt_cursos/humanidade_sociedade_etica/tema-02/index.html?print=1&access_token=eyJ0eXAiOiJKV1QiLCJhbGciOiJ… 22/33 CARBONARI, Paulo Cesar. Ética da responsabilidade solidária: estudo a partir de Karl-Otto Apel. Passo Fundo: IFIBE, 2002. CASTORIADIS, C. Encruzilhadas do labirinto III: o mundo fragmentado. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992. (edição consultada: Le monde morcelé : Les Carrefours du labyrinthe III, deuxième édition, Paris, Seuil, 1990, coll.« La couleur des idées »). CASTORIADIS, C. A instituição imaginária da sociedade. 3. ed. Trad. Guy Reynaud. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982. CASTORIADIS, C. As encruzilhadas do labirinto I. Trad. Carmen Sylvia Guedes e Rosa Maria Boaventura. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987 (edição consultada: Les carrefours du labyrinthe I, Paris, Seuil, 1978). CASTORIADIS, C. As encruzilhadas do labirinto II: os domínios do homem. Trad. José Oscar de Almeida Marques. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. CASTORIADIS, C. Post-scriptum sur l'insignifiance: Entretien avec Daniel Mermet. Paris: Editions de l'Aube, 1998. CÍCERO. De fato. In: Twenty-eight volumes. Vol. IV, with an english translation by H. Rackmam. Cambridge: Harvard University Press, 1982. COMTE-SPONVILLE, André. Pequeno tratado das grandes virtudes. São Paulo: Martins Fontes, 2000. COMTE-SPONVILLE, André. Apresentações da Filosofia. Lisboa: Piaget, 2000. (Pensamento e Filosofia) COMTE-SPONVILLE, André. Uma educação filosófica. São Paulo: Martins Fontes, 2001. CONCHE, Marcel. Fragments. Paris: PUF, 1986. CORDUA, Carla. El mundo ético: ensayos sobre la esfera del hombre en la filosofía de Hegel. Barcelona:Antrohopos, 1989. CRUZ, Tadeu. Tecnologia da informação e a empresa do século XXI. São Paulo, Atlas, 1998. 04/03/2021 Versão para impressão - A Ética Filosófica de Platão e a Ética das Virtudes de Aristóteles https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/nbt_cursos/humanidade_sociedade_etica/tema-02/index.html?print=1&access_token=eyJ0eXAiOiJKV1QiLCJhbGciOiJ… 23/33 DARWALL, S. Philosophical ethics. Boulder: Westview Press, 1998. DELA-SÁVIA, Sérgio. Ética como discurso da ação. In: Ética hoje. Brasília: Universa, v. 1, n. 1, p. 81-93, maio de 2002. DIAS, Maria Cristina Longo Cardozo. A ampliação do espaço da moral no utilitarismo de John Stuart Mill: uma comparação com a moral no utilitarismo de Bentham. Tese (doutorado em Filosofia) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011. Disponível em: <www.teses.usp.br/teses/disponiveis/.../2011_MariaCristinaLongoCardosoDias_VRev.pdf Acesso em: 20 ago. 2016. DOUGLAS, Willian. Políticas públicas x políticas sociais? Maio 2012. Disponível em: <blogdowilliandouglas.Blogspot.com.br/2012/05/politicas- publicas x políticas sociais.html>. Acesso em: 7 out. 2016. DURKHEIM. As formas elementares da vida religiosa: o Sistema Totêmico na Austrália. Trad. Paulo Neves. São Paulo: Martins Fontes, 2000. DUSSEL, Enrique. Ética comunitária. Tradução Jaime Clasen. Petrópolis, RJ: Ed. Vozes, 1986. DUSSEL, Enrique. Ética da libertação: na idade da globalização e da exclusão. Petrópolis: Vozes, 2000. DUSSEL, Enrique. Filosofia da libertação. São Paulo: Piracicaba: Loyola/UNIMEP, 1976. DUSSEL, Enrique. Método para uma filosofia da libertação. São Paulo: Loyola, 1986. DUSSEL, Enrique. Para uma ética da libertação da Latino América II: Eticidade e moralidade. Tradução Luiz João Gaio. São Paulo: Loyola, 1982. ERMOUT, A.; MEILLET, A. Dictionnaire étymologique de langue latine: histoire des mots. 4. ed. Paris: Éditions Klincksieck, 1994. 04/03/2021 Versão para impressão - A Ética Filosófica de Platão e a Ética das Virtudes de Aristóteles https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/nbt_cursos/humanidade_sociedade_etica/tema-02/index.html?print=1&access_token=eyJ0eXAiOiJKV1QiLCJhbGciOiJ… 24/33 FERNÁNDEZ SANTILLÁN, José. Norberto Bobbio: o filósofo e a política: antologia. Rio de Janeiro: Contraponto, 2003. FLEISCHMANN, Eugène. La philosophie politique de Hegel: sous forme d'un commentaire des Fondementes de la pholosophie du droit. Paris: Librairie Plon, 1964. ______. La science universelle ou la logique de Hegel. Paris: Librairie Plon, 1968. FORNET-BETANCOURT, Raúl; GÓMEZ-MULLER, Alfredo (Orgs.) Posições atuaisda Filosofia Européia. São Leopoldo: Nova Harmonia, 2002. FREITAG, Barbara. Itinerários de Antígona: a questão da moralidade. Campinas: Papirus, 1992. FRÈRE, Jean. Les grecs et le désir de l'être: des préplatoniciens à Aristote. Paris: Les Belles Lettres, 1981. GADAMER, Hans-Georg. L'éthique dialectique de Platon: Interprétation phénoménologique du Philèbe. essai traduit de l'allemand par Florence Vatan et Véronika von Schenck. Arles: Actes Sud, 1994. GADAMER, Hans-Georg. Sur la possibilité d'une Éthique philosophique. In: L'art de comprendre: écrits II. Herméneutique et champs de l'expérience humaine. Paris: Aubier, 1991. GADAMER, Hans-Georg. Vérité et méthode: Les grandes lignes d'une herméneutique philosophique. Edition intégrale revue et complétée par Peirre Fruchon, Jean Grodin et Gilbert Merlio. Paris: Seuil, 1996. GALVÃO, Pedro. Introdução. In: MILL, John Stuart. Utilitarismo. Tradução, introdução e notas de Pedro Galvão. Porto: Editora Porto, 2006, p. 12. Disponível em: <http.//www.libertarianismo.org/livros/jsmutilitarismo.pdf>. Acesso em: 29 ago. 2016. GÓMEZ PÉREZ, Rafael. Introducción a la Etica Social. 3. ed. Madrid: Rialp, 1989. 04/03/2021 Versão para impressão - A Ética Filosófica de Platão e a Ética das Virtudes de Aristóteles https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/nbt_cursos/humanidade_sociedade_etica/tema-02/index.html?print=1&access_token=eyJ0eXAiOiJKV1QiLCJhbGciOiJ… 25/33 GUIMARÃES, Antonio Sergio Alfredo. Racismo e anti-racismo no Brasil. Fusp Editora 34, 2003. HABERMAS, J. Conhecimento e interesse. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. ______. Consciência moral e agir comunicativo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989. ______. O discurso filosófico da modernidade. Lisboa: Dom Quixote, 1990. ______. Teoria do agir comunicativo. Madrid: Taurus, 1987. HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Tradução Tomaz da Silva, Guaracira Lopes Louro. 5. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. HARE, R. M. A linguagem da moral. São Paulo: Martins Fontes, 1996. HARTMANN, Nicolai. A filosofia do idealismo alemão. Trad. José Gonçalves Belo. 2. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1983. HEGEL, G. W. Filosofia da história. Tradução de Maria Rodrigues e Hans Harden. Brasília: UNB, 1995. HEGEL, G. W. La raison dans l'histoire: introduction à la Philosophie de l'histoire. Traduction nouvelle, introduction et notes par Kostas Papaioannou. Paris: Union Générale d'Editions, 1979. HEGEL, G. W. Princípios de la filosofía del derecho o derecho natural y ciencia política. Traducción del allemán por Juan Luís Vermal. Buenos Aires: Sudame ri cana, 1975. HEGEL, G. W. Science de la logique: la logique subjective ou doctrine du concept. Deuxième tome. Traduction, présentation et notes par Pierre-Jean Labarrière et Gwendoline Jarczyk. Paris: Aubier, 1981. HEIDEGGER, Martin. Être et temps. Traduction nouvelle et intégrale du texte de la dixième édition par Emmanuel Martineau. Paris: Authentica, 1985. 04/03/2021 Versão para impressão - A Ética Filosófica de Platão e a Ética das Virtudes de Aristóteles https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/nbt_cursos/humanidade_sociedade_etica/tema-02/index.html?print=1&access_token=eyJ0eXAiOiJKV1QiLCJhbGciOiJ… 26/33 HELFER, Inácio; ROHDEN, Luiz; SCHEID, Urbano. O que é filosofia? São Leopoldo: Ed. UNISINOS, 2003. HERKENHOFF, João Baptista. Curso de Direitos Humanos:Gênese dos Direitos Humanos, v. 1, São Paulo, Editora Acadêmica, 1994. HINKELAMMERT, Franz J. As armas ideológicas da morte. São Paulo: Paulinas, 1983. HUME, D. Tratado da natureza humana. São Paulo: Unesp/Imprensa Oficial SP, 2000. IMBERT, Francis. A questão da ética no campo educativo. Tradução de Guilherme João de Freitas Teixeira. Petrópolis: Vozes, 2001. INWOOD, Michael. Dicionário Hegel. Tradução Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1997. JONAS, Hans. El principio de la responsabilidad: ensayo de una ética para la civilización tecnológica. Barcelona: Herder, 1995. JAPIASSU, Hilton; MARCONDES, Danilo. Dicionário básico de Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1991. JONAS, Hans. O princípio da vida: fundamentos para uma biologia filosófica. Petrópolis: Vozes, 2005. KANT, Emmanuel. Fondements de la métaphysique des mœurs. Traduction, notes et postface par Victor Delbos. Préface de Monique Castillo. Paris: Le Livre de Poche, 1993. KANT, I. Fundamentação da metafísica dos costumes e outros textos. São Paulo: Abril Cultural, 1980. KANT, I. Textos seletos. Petrópolis: Vozes, 1985. KANT, Immanuel. Crítica da razão prática. São Paulo: Martins Fontes, 2002. KREMER-MARIETTI, Angèle. A ética. Campinas: Papirus, 1989. 04/03/2021 Versão para impressão - A Ética Filosófica de Platão e a Ética das Virtudes de Aristóteles https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/nbt_cursos/humanidade_sociedade_etica/tema-02/index.html?print=1&access_token=eyJ0eXAiOiJKV1QiLCJhbGciOiJ… 27/33 KUHN. Thomas. La estructura de las revoluciones cientificas. México, 1973. KÜNG, Hans. Projeto de Ética Mundial. Uma moral ecumênica em vista da sobrevivência humana. 3. ed. São Paulo: Paulinas, 2001. KÜNG, Hans. Religiões do mundo. Em busca de pontos comuns. Campinas: Verus, 2004. LADRIÈRE, Jean. Ética e pensamento científico: abordagem filosófica da problemática bioética. São Paulo: Letras & Letras/SEAF, 2001. LÉVINAS, Emmanuel. Entre nós. Ensaios sobre a alteridade. Petrópolis: Vozes, 1997. ______. Éthique et Infini. Paris: Fayard, 1982. ______.Ética e infinito: Diálogos com Philippe Nemo. Tradução de João Gama revisado por Artur Moirão. Edições 70,1982. LOWI, Michael. As aventuras de Karl Marx contra o Barão de Munchausen. São Paulo: Busca Vida, 1987. MACINTYRE, A. Depois da virtude. Bauru: EDUSC, 2001. MACKIE, J. Ethics: Inventing right and wrong. Londres: Penguin Books, 1977. MAGNIEN, Victor; LACROIX, Maurice. Dictionnaire Grec- Français. Paris: Librairie Classique Eugène Belin, 1969. MANCE, Euclides A. Emmanuel Levinas e a alteridade. Revista Filosofia, Curitiba, v. 7, n. 8, p. 23-30, 1994. (PUC-PR). MARÍAS, Julián. A felicidade humana. São Paulo: Duas Cidades, 1989. MARX, K.; ENGELS, F. A ideologia alemã. São Paulo: Abril Cultural, 1975. MENEZES URENA, Enrique. O mito do cristianismo socialista. São Paulo: Loyola, 1982. 04/03/2021 Versão para impressão - A Ética Filosófica de Platão e a Ética das Virtudes de Aristóteles https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/nbt_cursos/humanidade_sociedade_etica/tema-02/index.html?print=1&access_token=eyJ0eXAiOiJKV1QiLCJhbGciOiJ… 28/33 MILL, john Stuart. Liberdade. Trad. Eunice Ostrensky. São Paulo: Martins Fontes. 1999. MILL, John Stuart. Utilitarismo. Trad. Alexandre Braga Massela. São Paulo: Iluminuras, 2000. MILL, John Stuart. Utilitarismo. Trad. Eunice Ostrensky. São Paulo: Martins Fontes, 1999. MILL, John Stuart. Utilitarismo. Tradução, introdução e notas de Pedro Galvão. Porto: Editora Porto, 2006, p. 12. Disponível em: http.//WWW.libertarianismo.org/livros/jsmutilitarismo.pdf>. Acesso em: 29 ago. 2016. MOORE, G. E. Principia ethica. São Paulo: Ícone, 1998. MOSER, Antônio. Biotecnologia e Bioética. Para onde vamos? Petrópolis: Vozes, 2004. MUNANGA, Kabengele. A identidade negra no contexto da globalização. In: Etnos Brasil, ano I, n. 1, mar. 2002, pp.11-20. MUNANGA, Kabengele. Negritude: usos e sentidos. 2. ed. São Paulo: Ática, 1988. NAGEL, Thomas. A última palavra. São Paulo: Ed. Unesp, 2001. NALINI, José Renato. Ética geral e profissional. 6. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008. NERI, D. Filosofia moral: manual introdutivo. São Paulo: Edições Loyola, 2004. NIETZSCHE, F. Obras incompletas. São Paulo: Abril Cultural, 1978. NIETZSCHE. Crepúsculo dos ídolos. 3. ed. Lisboa: Guimarães, 1996. NISKIER, Arnaldo. Educação à distância. A tecnologia da esperança. São Paulo: Loyola, 1999. 414p. 04/03/2021 Versão para impressão - A Ética Filosófica de Platão e a Ética das Virtudes de Aristóteles https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/nbt_cursos/humanidade_sociedade_etica/tema-02/index.html?print=1&access_token=eyJ0eXAiOiJKV1QiLCJhbGciOiJ… 29/33 OK CONCURSOS. Conceito de políticas públicas e atores sociais. Disponível em: <http:// www.okconcursos.com.br/apostilas/apostila- gratis/134-politicas publicas/1175-conceito de politicas- publicas-e-atores-sociais#.V_eEyvkrLrc>. Acesso em: 7 out. 2016. OLIVEIRA, Júlio Ferreira de. Ethos e Politeia: os fundamentos da concepção marxiana da economia. São Leopoldo: Ed. Unisinos, 2004. OLIVEIRA, Manfredo A. de. A leitura hegeliana da Revolução Francesa. Síntese Nova Fase. São Paulo, vol. XVIII, n. 52, p. 73-88, jan./mar. 1991. OLIVEIRA, Manfredo Araújo de. Ética e práxis histórica. São Paulo: Ática, 1995. OLIVEIRA, Manfredo Araújo de. Ética e racionalidade moderna. São Paulo: Loyola, 1993. OLIVEIRA, Manfredo Araújo de. Ética e sociabilidade. 2. ed. São Paulo: Loyola, 1993. ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS – ONU. Declaração Universal dos Direitos Humanos. Disponível em: < http://www.onu.org.br/img/2014/09/DUDH.pdf>. Acesso em: 27 set. 2016. PARIJS, P. V. O que é uma sociedade justa? São Paulo: Editora Ática, 1997. PEGORARO, O. Ética dos maiores mestres através da história. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2006. PINEAU, Gaston. O sentido do sentido In: NICOLESCU, Basarab. Educação e transdisciplinaridade. Trad. Duarte Vera, Maria F. de Mello e Amenca Sommerman. Brasília: Unesco, 2000. PIPPIN, Robert. "Rationalité et priorité de la vie éthique selon Hegel", Revue Germanique Internationale, Hegel: droit, histoire, société, Paris, PUF, n. 15, 2001. http://www.okconcursos.com.br/apostilas/apostila-gratis/134-politicas http://www.onu.org.br/img/2014/09/DUDH.pdf 04/03/2021 Versão para impressão - A Ética Filosófica de Platão e a Ética das Virtudes de Aristóteles https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/nbt_cursos/humanidade_sociedade_etica/tema-02/index.html?print=1&access_token=eyJ0eXAiOiJKV1QiLCJhbGciOiJ… 30/33 PIRES, Cecilia. A alegria como condição da cidadania. In: Perspectiva Filosófica, volume VIII, n. 16, jul./dez. 2001. Revista Semestral do Departamento de Filosofia da UFPE. Recife: Ed. UFPE, 2002. PIRES, Cecilia. Ética da necessidade e outros desafios. São Leopoldo: Ed.Unisinos, 2004. PIRES, Hindenburgo Francisco. "Ethos" e mitos do pensamento único globaltotalitário. In: Terra Livre, v. 16, 2001, pp. 153-167. PLATÃO. A república. Tradução, introdução e notas de Maria Helena da Rocha Pereira. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2000. PLATÃO. O político. (Edição consultada: Œuvres complètes, II, traduction nouvelle et notes par Léon Robin avec la collaboration de M.J. Moreau, Paris, Gallimard, 1950, coll.« Bibliothèque de la Pléiade »). POUTIGNAT, Philippe. Teorias da Eticidade. Seguido de grupos étnicos e suas fronteiras de Fredrik Barth/ Philippe Poutignat, Jocelyne Streiff-fenart; tradução de Elcio Fernandes. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1998. (Biblioteca básica) QUESTÕES de gênero. Portal da Fundação Perseu Abramo [Online]. 21 nov. 1999. Disponível em: <http://www2.fpa.org.br/portal/modules/news/article.php? storyid=416>. Acesso em: 12 mar. 2008. RAWLS, J. Uma teoria da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 1997. REALE, Giovanni. Para uma nova interpretação de Platão: Releitura da metafísica dos grandes diálogos à luz das "doutrinas não-escritas". Trad. Marcelo Perine. São Paulo: Loyola, 2000. REALE, Giovanni. Storia della filosofia antica. Volume II. Ottava edizione. Milano: Vita e Pensiero, 1994. REIS, A. M. V. Ensino a Distância... mega tendência atual. São Paulo: Editora Imobiliária, 1996. 04/03/2021 Versão para impressão - A Ética Filosófica de Platão e a Ética das Virtudes de Aristóteles https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/nbt_cursos/humanidade_sociedade_etica/tema-02/index.html?print=1&access_token=eyJ0eXAiOiJKV1QiLCJhbGciOiJ… 31/33 RICOEUR, Paul. O justo ou a essência da justiça. Tradução de Vasco Casimiro. Lisboa: Instituto Piaget, 1995. RICOEUR, Paul. Soi-même comme un autre. Paris: Seuil, 1990. RITTER, J. Hegel. Et la révolution française suivi de personne et propriété selon Hegel. Paris: Beauchesne, 1970. RIZZO JÚNIOR, Ovídio. Controle social efetivo de políticas públicas. (Livro) São Paulo: Biblioteca Virtual da USP, 2009. Disponível em: <http://www.teses usp.br/teses/disponíveis/2/2133/tde-18112009- 094825/publico/tese_Ovidio_Rizzo_USP.pdf>. Acesso em: 7 out. 2016. ROSEMBERG, Marc J. E-Learning. Implementando com sucesso aprendizado on-line na sua empresa. São Paulo: Makron Books, 2002. ROSENFIELD, Denis L. Política e liberdade em Hegel. São Paulo: Brasiliense, 1983. ROSS, W. D. The right and the good. Oxford: Oxford University Press, 1930. SÁ, A. Lopes. Ética profissional. São Paulo: Editora Atlas, 2001. SALAS ASTRAIN, Ricardo. Ética Intercultural: (Re) lecturas del pensamiento lati noamericano. Santiago: Ediciones UCSH, 2003. SALGADO, Joaquim C. A ideia de justiça em Kant: seu fundamento na liberdade e na igualdade. Belo Horizonte: UFMG, 1986. SÁNCHEZ VÁZQUEZ, Adolfo. Ética. 16. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1996. SÁNCHEZ VÁZQUEZ, Adolfo. Filosofia da Práxis. Rio de Janeiro. Paz e Terra, 1977. SEVERINO, Emanuele. A filosofia moderna. Trad. José Eduardo Rodil. Lisboa: Edições 70, s.d. 04/03/2021 Versão para impressão - A Ética Filosófica de Platão e a Ética das Virtudes de Aristóteles https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/nbt_cursos/humanidade_sociedade_etica/tema-02/index.html?print=1&access_token=eyJ0eXAiOiJKV1QiLCJhbGciOiJ…32/33 SIDEKUM, A. (Org.). Ética do discurso e filosofia da libertação: modelos complementares. São Leopoldo: Ed. UNISINOS, 1994. SIMIÃO, D. S.; MARCHI, L. Falando em Gênero... novas práticas de relações de gênero no trabalho com setores populares. Curitiba-PR: ASITEPP, 1995. 23p. SINGER, P. Ética prática. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998. SINGER, Peter. Ética prática. Trad. Jefferson Luiz Camargo. São Paulo: Martins Fontes, 1998. SMITH, A. A riqueza das nações: investigação sobre sua natureza e suas causas. São Paulo: Abril Cultural, 1983. TAYLOR, Charles. As fontes do self: a construção da identidade moderna. São Paulo: Loyola, 1997. TEIXEIRA, Ana Claudia; SERAFIEM, Lisandra. Controle social das políticas públicas. Boletim Repente, n. 29, São Paulo, ago. 2008. Disponível em: <http://Polis.Org.br/publicações/1058/1058.pdf>. Acesso em: 6 out. 2016. TERNAY, Henry d'Aviau. A relação ética e política em Kant e Hegel: ruptura e/ou integração. Síntese Nova Fase. São Paulo, vol. XVIII, n. 49, p. 55-70, abr./jun. 1990. TERNAY, Henry d'Aviau. Totius Latinitatis Lexicon, opera et studio Aegidii Forcellini. Tomus Quartus, Prati, Typis Aldinianis, 1868. TOFFLER, Alvin. A terceira onda. Tradução de João Távora. 27. ed. Rio de Janeiro: Record, 2003. TUGENDHAT, E. Lições sobre ética. 2. ed. Petrópolis: Editora Vozes, 1997. VAZ, Henrique C. de Lima. Escritos de Filosofia II: ética e cultura. 3. ed. São Paulo: Loyola, 2000. VIEIRA, Leonardo A. A herança kantiana da concepção hegeliana do direito e da moral. In: Síntese Nova Fase, vol. 04/03/2021 Versão para impressão - A Ética Filosófica de Platão e a Ética das Virtudes de Aristóteles https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/nbt_cursos/humanidade_sociedade_etica/tema-02/index.html?print=1&access_token=eyJ0eXAiOiJKV1QiLCJhbGciOiJ… 33/33 XXIV, n. 77, 1997, pp. 163-179. WEIL, Eric. Filosofia política. Tradução Marcelo Perine. São Paulo: Loyola, 1990. WEIL, Eric. Hegel. Et l'Etat: cinq conférences. 2. ed. Paris: Librairie Philosophique J. Vrin, 1966. ZILLES, Urbano. Projeto de uma ética mundial. In: Teocomunicação 156, v. 37, jun. 2007, pp. 223-229.
Compartilhar