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Basquetebol

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BASQUETEBOL
► A ORIGEM E HISTÓRIA
 Em 1891, o longo e rigoroso inverno de Massachussets (EUA) tornava impossível a prática de esportes ao ar livre. As poucas opções de atividades físicas em locais fechados se restringiam a entediantes aulas de ginástica, que pouco estimulavam os alunos.
 Foi então que Luther Halsey Gullick, diretor do Springfield College, colégio internacional da Associação Cristã de Moços (ACM), convocou o professor canadense James Naismith, de 30 anos, e confiou-lhe uma missão: pensar em algum tipo de jogo sem violência que estimulasse seus alunos durante o inverno, mas que pudesse também ser praticado no verão em áreas abertas.
 Depois de algumas reuniões com outros professores de educação física da região, James Naismith chegou a pensar em desistir da missão. Mas seu espírito empreendedor o impedia. Refletindo bastante, chegou à conclusão de que o jogo deveria ter um alvo fixo, com algum grau de dificuldade. Sem dúvida, deveria ser jogado com uma bola, maior que a de futebol, que quicasse com regularidade.
 
 Mas o jogo não poderia ser tão agressivo quanto o futebol americano, para evitar conflitos entre os alunos, e deveria ter um sentido coletivo. Havia outro problema: se a bola fosse jogada com os pés, a possibilidade de choque ainda existiria. Naismith decidiu então que o jogo deveria ser jogado com as mãos, mas a bola não poderia ficar retida por muito tempo e nem ser batida com o punho fechado, para evitar socos acidentais nas disputas de lances.
 A preocupação seguinte do professor era quanto ao alvo que deveria ser atingido pela bola. Imaginou primeiramente colocá-lo no chão, mas já havia outros esportes assim, como o hóquei e o futebol. A solução surgiu como um relâmpago: o alvo deveria ficar a 3,5m de altura, onde imaginava que nenhum jogador da defesa seria capaz de parar a bola que fosse arremessada para o alvo. Tamanha altura também dava certo grau de dificuldade ao jogo, como Naismith desejava desde o início.
 Mas qual seria o melhor local para fixar o alvo? Como ele seria? Encontrando o zelador do colégio, Naismith perguntou se ele não dispunha de duas caixas com abertura de cerca de 8 polegadas quadradas (45,72 cm). O zelador foi ao depósito e voltou trazendo dois velhos cestos de pêssego. Com um martelo e alguns pregos, Naismith prendeu os cestos na parte superior de duas pilastras, que ele pensava ter mais de 3,0m, uma em cada lado do ginásio. Mediu a altura. Exatos 3,05m, altura esta que permanece até hoje. Nascia a cesta de basquete. 
 James Naismith escreveu rapidamente as primeiras regras do esporte, contendo 13 itens. Elas estavam tão claras em sua cabeça que foram colocadas no papel em menos de uma hora. O criativo professor levou as regras para a aula, afixando-as num dos quadros de aviso do ginásio. Comunicou a seus alunos que tinha um novo jogo e se pôs a explicar as instruções e organizar as equipes. 
 Havia 18 alunos na aula. Naismith selecionou dois capitães (Eugene Libby e Duncan Patton) e pediu que escolhessem os lados da quadra e seus companheiros de equipe. Escolheu dois dos jogadores mais altos e jogou a bola para o alto. Era o início do primeiro jogo de basquete. Infelizmente nem Naismith nem seus alunos tomaram nota do dia que foi em que foi realizada a primeira partida de basquete. Sabe-se apenas que foi em dezembro de 1891.
 Como esperado, o primeiro jogo foi marcado por muitas faltas, que eram punidas colocando-se seu autor na linha lateral da quadra até que a próxima cesta fosse feita. Outra limitação dizia respeito à própria cesta: a cada vez que um arremesso era convertido, um jogador tinha que subir até a cesta para apanhar a bola. A solução encontrada, alguns meses depois, foi cortar a base do cesto, o que permitiria a rápida continuação do jogo.
 Após a aprovação da diretoria do Springfield College, a primeira partida oficial do esporte recém-criado foi realizada no ginásio Armory Hill, no dia 11 de março de 1892, em que os alunos venceram os professores pelo placar de 5 a 1, na presença de cerca de 200 pessoas.A primeira bola de basquete foi feita pela A. C. Spalding & Brothers, de Chicopee Falls (Massachussets) ainda em 1891, e seu diâmetro era ligeiramente maior que o de uma bola de futebol.
 As primeiras cestas sem fundo foram desenhadas por Lew Allen, de Connecticut, em 1892, e consistiam em cilindros de madeira com borda de metal. No ano seguinte, a Narraganset Machine & Co. teve a idéia de fazer um anel metálico com uma rede nele pendurada, que tinha o fundo amarrado com uma corda mas poderia ser aberta simplesmente puxando esta última. Logo depois, tal corda foi abolida e a bola passou a cair livremente após a conversão dos arremessos. Em 1895, as tabelas foram oficialmente introduzidas. 
 Naismith não poderia imaginar a extensão do sucesso alcançado pelo esporte que inventara. Seu momento de glória veio quando o basquete foi incluído nos Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936, e ele lançou ao alto a bola que iniciou o primeiro jogo de basquete nas Olimpíadas.
 Atualmente, o esporte é praticado por mais de 300 milhões de pessoas no mundo inteiro, nos mais de 170 países filiados à FIBA.
► POSIÇÕES
1. Armador Principal (Point Guard/PG):
 O armador é o organizador, o “cérebro” da equipe. É ele quem normalmente leva a bola da defesa para o ataque, observa o tipo de defesa da equipe adversária e escolhe a jogada ou movimento necessário para superá-la, através de códigos pré-estabelecidos pelo técnico.
 Estes movimentos fazem com que todos os jogadores saibam onde se posicionar e qual função (passe, deslocamentos, bloqueios, etc.) irão realizar para que sua equipe tenha a organização e sincronismo necessários para maior probabilidade de realização da cesta. O armador, normalmente é o atleta mais baixo e com melhor domínio de bola.
2. Escolta/Ala Armador/Lançador (Safety/Shooting Guard/ SG):
 Como o nome já diz, o escolta é o “ajudante” do armador. Muitos técnicos tentam, na defesa, impedir que o armador principal traga a bola para o ataque, visando prejudicar a organização ofensiva do adversário. Nesse caso, é a escolta quem assume o papel do armador principal e organiza a equipe.
 Em uma situação normal (armador fazendo a transição defesa-ataque) o escolta é normalmente o responsável pelas infiltrações, usando a velocidade para penetrar na defesa. Outra função importantíssima do escolta é disparar para o contra-ataque, tentando chegar à frente de todos os adversários, receber o passe longo e fazer a bandeja. O escolta, na grande maioria das vezes, é o jogador mais veloz da equipe.
3. Lateral/Ala (Small Forward/SF):
 O lateral normalmente é o jogador mais completo do time. Ele tem que ter a “leitura do jogo” semelhante a um armador. Sendo capaz de infiltrar no garrafão. Além de ter a responsabilidade de fechar o contra-ataque juntamente com o escolta.
 O ala também participa da disputa pelos rebotes, assim como o líbero e pivô. Dentro dessas características, o lateral transita por todas as vertentes inerentes a um jogador de basquete, porém, o arremesso de média e longa distância é praticamente sua “obrigação”.
4. Líbero/Ala Pivô (Power Forward/PF):
 Essa nomenclatura foi adotada recentemente pelos estudiosos do basquetebol e expressa fielmente, o que significa a função do antigo ala-pivô. O potencial de arremesso, força física e domínio dos fundamentos do atleta desta posição, normalmente vai determinar a filosofia ofensiva da sua equipe.
 Uma vez que o líbero tenha um bom arremesso, fundamento de corte e enfrente desvantagem física perante o adversário, o técnico adota a formação ofensiva chamada de 4 abertos, jogando no perímetro. Buscando movimentos de infiltração, desequilibrando a defesa e, facilitando assim, os arremessos de média e longa distância. Se o líbero leva vantagem física sobre o adversário, tem fundamentos de pivô e gosta do contato, o técnico posiciona o líbero próximo à cesta para que sua característica prevaleça sobre o adversário.
5. Pivô(Center/C):
 O pivô é o jogador que atua mais próximo à cesta, tanto na defesa, quanto no ataque. Sua principal função é brigar pela posição onde possa receber (ataque) ou impedir (defesa) o passe. Lutar pelos rebotes é uma obrigação dos pivôs. Na grande maioria das vezes é o atleta mais alto da equipe. Sua área de atuação é o garrafão.
 Uma vez que receba a bola, o pivô se torna fundamental, por isso a importância da conquista da posição, pois estando próximo da cesta a possibilidade de pontuar é iminente. Logo, é gerado um desequilíbrio na defesa, pois algum jogador da mesma deverá dobrar a marcação para impedir a cesta, facilitando assim a distribuição de passes para os jogadores do perímetro que, são ajudados pelo fato do seu marcador estar dobrando no pivô. Nesse caso, um bom passe gera um arremesso sem marcação.
► FUNDAMENTOS
● Controle de Corpo:
 Em toda modalidade esportiva é preciso que o iniciante domine seu próprio corpo em movimentos básicos como: saída rápida, parada brusca e mudança de direção. Dominar o corpo é de suma importância para a realização de movimentos e gestos específicos do basquetebol, pois este fundamento está presente tanto nas ações ofensivas, quanto nas defensivas. É comum, uma preocupação equivocada dos alunos enfatizarem somente a importância de fazer a cesta, com isso o aluno não toma conhecimento de seu próprio corpo, desconhecendo suas limitações e possibilidades.
 Caracteriza-se pela capacidade de realizar movimentos e gestos específicos do basquetebol exigidos pela dinâmica do jogo:
– Corridas para frente, trás e laterais
– Corrida com mudança de direção
– Fintas
– Giros
– Paradas bruscas: Interrupção do deslocamento para dificultar a ação da defesa
● Manejo de Bola:
 É um fundamento que tem como objetivo melhorar a habilidade geral do aluno no contato com a bola nas diversas possibilidades de movimentos com a bola, como rolar, tocar, quicar, segurar, lançar, enfim permitir o manuseio nos diversos planos do corpo, criando uma intimidade com a bola.
 Capacidade de manusear a bola em diversas situações de jogo. O professor deve criar oportunidades e incentivar as diversas possibilidades de manuseio da bola.
 Modo de segurar a bola:
– Ambas as mãos na parte lateral e posterior
– Dedos entreabertos
– Tocando a parte calosa dos dedos
– Cotovelos próximos ao corpo
● Drible
 O drible é um fundamento com a bola e é a forma pela qual o aluno se desloca pela quadra com a sua posse, sem infringir as regras do jogo. O drible é o ato de bater bola, impulsionando-a contra o solo com uma das mãos. A execução do drible pode ser descrita da seguinte maneira: a mão do drible é apoiada sobre a bola; com os dedos apontando para a frente; tronco ligeiramente inclinado à frente; pernas em afastamento ântero-posterior, sendo que à frente se coloca a perna oposta à mão do drible (drible com a mão direita – perna esquerda à frente). O drible é executado com movimentos coordenados de braço, antebraço, punho e mãos. A bola é empurrada de encontro ao solo, com um movimento de extensão do braço e ligeira flexão do punho ao seu final. A força empregada deverá ser tal que a bola retorne ao mesmo ponto de onde se originou o movimento, para que receba novo impulso. Nesta fase ascendente da bola haverá nova flexão do braço e a mão se apoiará sobre a bola para reiniciar o drible. Os movimentos serão contínuos e o olhar se voltará para à frente, e não para a bola.
 Tipos de drible:
– Alto ou de velocidade: utilizado para se deslocar em velocidade ou quando não sofre marcação. A bola é impulsionada à frente do corpo e lateralmente.
– Baixo ou de proteção: utilizado quando o jogador recebe uma marcação e há a necessidade de proteção. Maior flexão das pernas e a bola deve ser protegida com o corpo.
 Erros mais comuns:
– Bater com as duas mãos simultaneamente
– Olhar para a bola ou para o solo;
– Conduzir ou bater na bola, em vez de impulsioná-la;
– Na proteção da bola, colocar à frente a perna correspondente à mão do drible;
– Em deslocamento, driblar com a bola bem à frente do corpo e acima da linha da cintura, dificultando o deslocamento.
 Funções do drible:
– Livrar-se do adversário
– Melhorar a posição para o passe
– Penetrar na defesa adversária
– Proteger a bola quando for marcado
– Alterar o ritmo do jogo
● Passe
 O passe é um fundamento de ataque com a bola. Este fundamento constitui uma maneira de levar a bola de um ponto a outro da quadra, sem infringir as regras do jogo de basquetebol. Este fundamento é executado mediante lançamentos da bola entre elementos da mesma equipe, com o objetivo de conseguir um melhor posicionamento na quadra, para maior facilidade na obtenção de uma cesta.
 Os passes podem ser executados com uma ou ambas as mãos. No primeiro caso podem ser citados os passes: picado, à altura do ombro, por baixo e tipo gancho. No segundo podem incluir-se os passes: à altura do tórax, picado, acima da cabeça e baixo.
 Tipos de passes:
– Passe de peito: passe rápido, utilizado em curtas e médias distâncias, bola segue uma trajetória retilínea, auxílio da semi-flexão dos joelhos, inclinação do tronco á frente ou passada á frente
– Passe picado ou quicado: utilizado para custas distâncias, bola toca no solo antes de chegar ao companheiro, pode ser executado com uma ou duas mãos.
– Passe acima da cabeça: utilizado para curtas distâncias, especialmente para servir ao pivô ou quando se está bloqueado pelo marcador.
– Passe de ombro: utilizado para atingir longas distâncias, principalmente em jogadas de contra-ataque, o movimento inicia‐se à altura do ombro e ao lado da cabeça, trajetória da bola pode ser reta ou parabólica
– Passe de gancho: utilizado para grandes distâncias, principalmente para ligação do contra-ataque, exige muita força, baixa precisão.
● Arremesso
 O arremesso é um fundamento de ataque realizado com o objetivo de se conseguir a cesta. Em uma partida de basquetebol o atacante de posse de bola poderá executar um arremesso de diversas formas, dependendo de sua posição na quadra, da posição do adversário mais próximo e de sua velocidade de deslocamento. Em função desses parâmetros surgem alguns tipos de arremessos mais utilizados. São eles: a bandeja, o arremesso com uma das mãos e o jump. Pode-se citar ainda o arremesso tipo gancho, muito utilizado pelos pivôs por sua localização próxima à cesta. Serão descritos os três primeiros arremessos, por sua importância na aprendizagem do basquetebol e também, por serem os mais utilizados durante a partida.
– Bandeja: é um tipo de arremesso executado quando o atacante se encontra em deslocamento e nas proximidades da cesta adversária. A bandeja se caracteriza pela execução de dois tempos rítmicos e impulsão numa só perna. O atacante que irá arremessar se desloca em direção à cesta, com ou sem posse de bola.
 Bandeja com posse de bola (driblando). Pelo lado direito:
 Ao se aproximar da cesta, numa região que varia conforme a amplitude de sua passada, o atacante segura a bola com o pé direito à frente (primeiro tempo rítmico) e executa um passo à frente com a perna esquerda (segundo tempo rítmico) preparando-se para a impulsão. Esta é dada com a perna esquerda, elevando-se o joelho da perna direita à frente para ajudar no salto e equilíbrio do corpo. Durante a fase aérea, a perna esquerda será mantida estendida. Simultaneamente, o atacante deverá colocar a mão de arremesso (no caso, a direita) atrás e um pouco embaixo da bola, deixando a esquerda posicionada lateralmente e dando-lhe o necessário apoio. O braço e o antebraço de arremesso formarão entre si um ângulo de 90 graus, com o cotovelo apontando para a cesta. Quando estiver no ponto mais alto do salto, o atacante deverá realizar o movimento de arremesso, estendendo o braço correspondente em direção à cesta. Ao final do movimento de braço, o atacante realiza uma flexão do punho, dando à bola uma rotação contrária à sua trajetória. Após o arremesso, o atacante deverá retomar sua posição no solo amortecendoequilibradamente a queda com os dois pés. É importante que se ensine ao aluno já na iniciação a bandeja feita tanto pelo lado direito como pelo esquerdo. Pelo lado esquerdo diferencia a perna dos tempos rítmicos e o braço que irá realizar o arremesso.
 Bandeja sem posse da bola:
 Quando o atacante se aproxima da cesta sem a posse de bola, deverá recebê-la com a perna direita à frente (primeiro tempo rítmico), no caso da bandeja pelo lado direito. A partir daí o movimento segue a mesma descrição acima.
– Arremesso com uma das mãos:
 Outra forma de concluir o ataque é por meio do arremesso com uma das mãos. Esse tipo de arremesso é realizado quando o atacante estiver em deslocamento a qualquer distância da cesta. Atualmente ele é executado na iniciação, quando o aluno/jogador ainda não apresenta condições de realizar o “jump” (outro tipo de arremesso, que será abordada a seguir) e/ou na situação lance-livre. O atacante, de posse de bola e numa região da quadra que lhe permita o arremesso, deverá proceder da seguinte maneira (exemplo com a mão direita): Pés paralelos (pé direito ligeiramente à frente) e afastados naturalmente um do outro; o atacante deverá segurar a bola com a mão direita apoiada atrás e embaixo da mesma e com o braço e antebraço de arremesso formando um ângulo de noventa graus entre si. O braço deverá estar paralelo ao solo e o cotovelo apontando para a cesta. O movimento do arremesso inicia-se com uma semi-flexão das pernas e a seguir, quase simultaneamente, faz-se a extensão delas e do braço direito (para a frente e para cima). Com a extensão das pernas e do braço de arremesso, a bola é lançada à cesta com uma trajetória parabólica e uma rotação contrária à sua direção. A rotação da bola é possível com a flexão do punho ao final do movimento. Como conseqüência dessas ações, o final do arremesso poderá ser acompanhado por um salto.
– Arremesso do tipo “jump”:
 O termo “jump”, de origem inglesa, significa saltar, pular. Esse tipo de arremesso é o mais utilizado e um dos mais eficientes no basquetebol moderno. Sua principal característica é que o momento do arremesso coincide com o momento mais alto do salto. O “jump” pode ser realizado tanto partindo de uma posição estática quanto em deslocamento. Pode ser um arremesso de grande eficiência, podendo ser executado próximo à cesta ou também a longa distância.
● Rebote
 Em um jogo de basquetebol, toda vez que houver uma tentativa de arremesso os jogadores deverão se posicionar de tal forma que, se a cesta não for convertida, eles estarão em condições de conseguir a posse da bola. Portanto, o ato de recuperar a bola após um arremesso não-convertido é denominado rebote.
 O rebote pode ser classificado como: rebote de defesa ou defensivo e rebote de ataque ou ofensivo.
– Rebote de defesa: é a recuperação da bola por um defensor após o arremesso do adversário. O rebote de defesa pode ser dividido em fases distintas. Estas fases são: acompanhamento visual da trajetória da bola, bloqueio ao adversário, salto e tomada da bola e queda. A ação do rebote se inicia quando o atacante executa o arremesso. O defensor deverá tomar algumas atitudes para facilitar a sua ação de rebote caso o arremesso não seja convertido:
1. Acompanhar visualmente a trajetória da bola para se colocar adequadamente.
2. Ao mesmo tempo ele deverá se colocar entre a cesta e seu adversário, de frente para aquela. Não há uma distância definida para que o defensor se posicione em relação à cesta. Entretanto nunca deverá estar imediatamente sob ela. Com esta ação o defensor executará o bloqueio de rebote.
3. O bloqueio é executado com o corpo equilibrado e preparado para absorver os choques provocados pelos contatos corporais que ocorrem nesta fase do rebote.
4. Sincronizar o tempo de salto com a recuperação da bola, para poder tomar contato com a mesma no ponto mais alto do salto e da trajetória da bola. Esta pode ser considerada a fase mais difícil do rebote.
5. Ao recuperar a bola o defensor deve realizar a queda de forma equilibrada (sobre os dois pés) e protegê-la com o corpo (principalmente com os braços, abrindo os cotovelos).
6. Com a posse da bola e no solo, o jogador terá duas alternativas: passar para um companheiro melhor posicionado ou driblar para uma região menos congestionada da quadra (de preferência para as laterais).
– Rebote de ataque: é a recuperação da bola por um atacante após arremesso não convertido executado por um companheiro de equipe ou por ele mesmo. No rebote de ataque podem ser identificadas as mesmas fases do rebote de defesa. O atacante deverá tomar algumas atitudes para facilitar sua ação de rebote, caso o arremesso não seja convertido:
1. Proceder como nos itens 1 a 4 do rebote de defesa;
2. Ao recuperar a bola, e estando equilibrado no solo, o atacante deverá tentar um novo arremesso ou passá-la a um companheiro melhor posicionado para arremessar ou reiniciar o ataque.
 Obs.: Na fase aérea do rebote existe a possibilidade de o atacante tocar a bola para a cesta sem dominá-la. Esta ação é denominada “tapinha”.
► REGRAS
● Cada partida tem duração de 40 minutos (na NBA são 48 minutos), sendo dividida em quatro tempos de 10 minutos (na NBA são 4 tempos de 12 minutos). Em caso de empates ao final do jogo, são permitidas prorrogações de 5 minutos.
● A partida é supervisionada por três árbitros.
● O jogo começa quando um dos árbitros lança a bola para cima. A bola será, então, disputada pelos jogadores que se encontram no círculo central a partir do momento em que ela atingir o ponto mais alto de sua trajetória.
● O manejo da bola deve ser feito somente com as mãos. É proibido, entretanto, caminhar com ela em mãos por mais de dois passos. Deslocamentos maiores com a bola devem ser feitos quicando-a continuamente.
● A cesta é feita quando a bola atravessa o cesto adversário. Cada cesta de campo vale 2 pontos. Quando é feita antes da linha dos 3 pontos, vale, obviamente, 3 pontos. Por fim, um cesto de lance livre tem o valor de 1 ponto.
● É permitido a um jogador cometer no máximo 5 faltas (na NBA são 6 faltas). A partir disso, ele será eliminado da partida em questão.
● Não é permitido executar dois dribles consecutivos.
● Regra dos 5 segundos: Quando um jogador é marcado, ele só poderá manter a posse da bola por 5 segundos ou menos.
● Regra dos 3 segundos: É proibida a permanência de qualquer jogador da equipe que tenha a posse da bola por mais de 3 segundos na área restritiva da equipe adversária.
● Regra dos 8 segundos: Quando uma equipe ganha a posse da bola em sua zona de defesa, ela deve levar a bola até sua zona de ataque em, no máximo, 8 segundos.
● Regra dos 24 segundos: A equipe com a posse de bola tem 24 segundos para levar a bola ao cesto da equipe adversária e tentar lançá-la.
► BIBLIOGRAFIA
● www.coladaweb.com/educacao-fisica/basquete
● http://basqueteufvjm.wordpress.com/fundamentos-tecnicos/
● http://celticsbrasil.com.br/entenda-as-posicoes-do-basquete/
● http://regrasdoesporte.com.br/regras-do-basquete-da-fiba-e-nba-fundamentos-quadra-e-historia.html
 (
Aluno: Raphael Porto
Turma: 223
Matéria: Educação Física
Prof.ª.: 
Jorgette
)

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