Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Herança Monofatorial Chamada Gregor Mendel (1822-1884) – Pai da genética O trabalho de Mendel Terminologias Primeira Lei de Mendel – Lei da Segregação Relações Intra-alélicas Sistemas de Acasalamento (pular) Cruzamentos Especiais (pular ‘Tamanho De Amostras’ ‘Em Cruzamento-Teste’ e ‘Em Autofecundação’) 1) Cruzamento teste 2) Autofecundações 3) Retrocruzamentos > Referência: CRUZ, C.D.; VIANA, J.M.S.; CARNEIRO, P.C.S.; BHERING, L.L. “Genética Volume II –GBOL: software para ensino e aprendizagem de genética”. 2°Edição. Editora UFV. 326 p. > Programa Gbol–site: ftp://ftp.ufv.br/dbg/biodata/ > Gbolonline: http://arquivo.ufv.br/dbg/gbolhtm/gbol0.htm ftp://ftp.ufv.br/dbg/biodata/ http://arquivo.ufv.br/dbg/gbolhtm/gbol0.htm Gregor Mendel (1822-1884) – Pai da genética > Genética: ciência que estuda a herança e variação dos caracteres (Willian Bateson) > Caracteres, ou características, são atributos utilizados para definir um indivíduo, ou uma população de indivíduos, e podem ser qualitativos ou quantitativos - caracteres qualitativos são, em geral, controlados por um único gene, ou uns poucos, e sofrem pequenas ou nenhuma influência do ambiente, sendo, portanto, denominados de caracteres de herança monogênica ou monofatorial - caracteres quantitativos são de herança poligênica, ou seja, condicionados por muitos genes, cujos efeitos são muito influenciados pelo ambiente > A genética qualitativa, ou Mendeliana, é a parte da genética que estuda a herança e variação dos caracteres qualitativos veremos a genética quantitativa em outro capítulo... O trabalho de Mendel > Monge do Mosteiro de Brunn (Áustria) > Experimentos de hibridação com ervilhas (Pisum sativum) e postulou leis sobre a hereditariedade - outros realizaram hibridações, mas Mendel teve maior êxito devido a: Material escolhido: ervilha a) bastante variabilidade, havendo genitores contrastantes para vários caracteres b) espécie é de fácil cultivo e ocupa pouco espaço; c) ciclo é relativamente curto e a planta é diplóide (2n=2x=14 cromossomos) d) autógama, atingindo a homozigose e pureza por processo natural de propagação Metodologia: Mendel destacou-se por ter adotado procedimentos metodológicos científicos e criteriosos, analisando, inicialmente, um caráter por vez; trabalhou com pais puros e quantificou apropriadamente os resultados obtidos. > Estudou 7 características, cada uma com 2 manifestações fenotípicas Característica Dominância Recessividade Tipo de inflorescência axilar terminal Forma da casca da semente lisa rugosa Cor dos cotilédones amarelos verdes Cor da casca da semente cinza branco Forma da vagem normal sulcada Cor da vagem verde amarela Altura da planta alta anã Terminologias > Caráter (contração de característica): detalhe de um organismo – ex: altura de planta, cor da pele > Fenótipo: particularidade observada no caráter como resultado da ação do genótipo (G) sob influência do ambiente (A) F = G + A > Genótipo: é a constituição genética expressa e latente do organismo (Ex: genó. DD, Dd ou dd) > Gene: determinante hereditário; unidade de herança; unidade de DNA localizada num ponto (loco) fixo do cromossomo > Alelo: forma alternativa do gene – podem ocorrer 2 ou mais (série alélica) para dado gene (Ex: gene A com 3 alelos - A1,A2,A3; gene B com 2 alelos: B, b) > Heterozigoto: indivíduo que tem alelos diferentes (A e a - Aa) em locos correspondentes de cromossomos homólogos – podem ser duplo-heterozigoto (AaBb), triplo-heterozigoto (AaBbCc) > Homozigoto: indivíduo que tem alelos iguais (a e a) em locos correspondentes de cromossomos homólogos - podem ser homozigotos para 1 (aa), 2 (AABB), ou em todos os locos (AAbbCC...nn) > Linhagem endógama: obtida do cruzamento de indivíduos aparentados ou por autofecundação > Linhagens isogênicas: 2 ou + linhagens que diferem geneticamente em 1 só loco > Linhagem pura: linhagem homozi. em todos os locos, obtida de autofecun. sucessivas de 1 plta > Híbrido: indivíduo obtido do cruzamento de 2 genitores geneticamente diferentes Primeira Lei de Mendel – Lei da Segregação > Experimento realizado por Mendel Alta (pura) x Anã (pura) Cruzamento inicial: envolveu genitores puros (homozigotos) de fenótipos contrastantes altos e anões F1 100% Alta Geração F1: na 1° filial (F1) (híbrido) toda a descendência era alta. Isto é, o fenótipo anão havia desaparecido. Em seguida, autofecundou F1X F2 ¾ Alta : ¼ Anã Geração F2: na 2° filial (F2), resultante da autofec. das plts F1, obteve-se descendência formada por 1064 plts 787 altas (¾) e 277 plts anãs (¼) Teste das plts F2 F2AnãsF3 100%Anãs X Teste da F2 anã: autofec das plts anãs da geração F2gerava progênie F3 sempre com plts de fenótipo anão e, consequentemente, essas plts F2 anãs eram puras, ou seja, de mesmo genótipo que o genitor anão utilizado no cruzamento inicial 1/3 F2AltasF3 100% Altas X 2/3 F2Altas F3 3/4Altas e 1/4Anãs X Teste das F2 altas: do total das plantas altas da geração F2: a) 1/3 delas eram puras, ou seja, quando autofecundadas formavam progênies F3 com 100% de plantas altas; o genótipo deste 1/3 era igual ao genótipo do genitor alto utilizado no cruzamento inicial b) 2/3 restantes eram impuros (ou segregavam), isto é, quando eram autofecundadas, produziam plts F3 na proporção de 3 altas:1 anã; o genótipo deste 2/3 era igual genótipo das plantas da geração F1 > Conclusões de Mendel: L1 x L2 contrastantes para um determinado caráter F1 F2 que apresentava: a) Relação de Aparência (Fenotípica) = 3/4 altas : 1/4 anãs b) Relação de Pureza (Genotípica) = 1/4 alta pura : 2/4 alta não-pura : 1/4 anã pura > Hipótese: se cada caráter tivesse sendo controlado por 2 fatores determinantes de modo que o indivíduo tivesse os 2, mas os gametas apenas 1, a explicação dos resultados seria: > 1ª Lei de Mendel: os fatores genéticos (hoje chamados de alelos) ocorriam aos pares nos indivíduos, mas apenas um é passado ao descendente por intermédio dos gametas Linhagem 1 (Alta) AA x Linhagem 2 (Anã) aa F1 (Alta) Aa Gametas da F1 ½ A ½ a ½ A ¼ AA ¼ Aa ½ a ¼ Aa ¼ aa Relação de Pureza (ou Genotípica)= 1/4 Alta pura (atribuídos a AA): 2/4 Alta não-pura (atribuídos a Aa): 1/4 Anã pura (atribuídos a aa) Relação de Aparência (Fenotípica) = 3/4 Alta (atribuídos a A-, ou seja, AA + Aa): 1/4 Anã (atribuídos a aa) > Experimento realizado por Mendel Alta (pura) x Anã (pura) Cruzamento inicial: envolveu genitores puros (homozigotos) de fenótipos contrastantes altos e anões F1 100% Alta Geração F1: na 1° filial (F1) (híbrido) toda a descendência era alta. Isto é, o fenótipo anão havia desaparecido. Em seguida, autofecundou F1X F2 ¾ Alta : ¼ Anã Geração F2: na 2° filial (F2), resultante da autofec. das plts F1, obteve-se descendência formada por 1064 plts 787 altas (¾) e 277 plts anãs (¼) Teste das plts F2 F2AnãsF3 100%Anãs X Teste da F2 anã: autofec das plts anãs da geração F2gerava progênie F3 sempre com plts de fenótipo anão e, consequentemente, essas plts F2 anãs eram puras, ou seja, de mesmo genótipo que o genitor anão utilizado no cruzamento inicial 1/3 F2AltasF3 100% Altas X 2/3 F2Altas F3 3/4Altas e 1/4Anãs X Teste das F2 altas: do total das plantas altas da geração F2: a) 1/3 delas eram puras, ou seja, quando autofecundadas formavam progênies F3 com 100% de plantas altas; o genótipo deste 1/3 era igual ao genótipo do genitor alto utilizado no cruzamento inicial b) 2/3 restantes eram impuros (ou segregavam), isto é, quando eram autofecundadas, produziam plts F3 na proporção de 3 altas:1 anã; o genótipo deste 2/3 era igual genótipo das plantas da geração F1 AA aa Aa ¼AA:2/4Aa aa aa AA aa ¼AA:2/4Aa aa > 1° Lei de Mendel é consequência da segregação, ou separação, dos alelos na meiose indivíduos Aa produzem gametas contendo apenas alelos ‘A’ ou ‘a’, pois há a separação deles na: - anáfase I caso n tenha ocorrido permuta entre o referido gene e ocentrômero - anáfase II caso tenha ocorrido permuta entre o referido gene e o centrômero > Espera-se formação de gametas A e a na mesma probabilidade (1/2) > Mendel cruzou genitores contrastantes para as outras características e explicou os resultados de maneira semelhante ao modelo para explicar a herança da altura Característica Dominância Recessividade Tipo de inflorescência axilar terminal Forma da casca da semente lisa rugosa Cor dos cotilédones amarelos verdes Cor da casca da semente cinza branco Forma da vagem normal sulcada Cor da flor roxa branca Cor da vagem verde amarela Altura da planta alta anã > Tipo de inflorescência 858 4/4 651 X X = 3,03/4 858 100% 651 x X = 75%=3/4 858 4/4 207 X X = 0,97/4 858 100% 207 x X = 25%=1/4 A1A1 A 2A2 A1A2 ¼A1A1 2/4A1A2 ¼A2A2 A2A2¼A 1A1 2/4A1A2 A1A1 A2A2 > Forma da casca da semente > Cor dos cotilédones > Cor da flor > 100% = 1/1 100% = 1/1 1/1 50% = 1/2 50% = 1/2 50% = 1/2 50% = 1/2 1/4 1/4 1/4 1/4 Relações Intra-alélicas > Importante estudar para entender porque AA e Aa propiciam o mesmo fenótipo > Gene: determinante hereditário; unidade de herança; unidade de DNA localizada num ponto (loco) fixo do cromossomo > Alelo: forma alternativa do gene – podem ocorrer 2 ou mais (série alélica) para dado gene (Ex: gene A com 3 alelos - A1,A2,A3; gene B com 2 alelos: B, b) > O que são relações intra-alélicas? - são as relações entre alelos de um determinado loco - Ex: alelos do loco A/a interagem entre si ‘A’ interage com ‘a’ - relações intra-alélicas = interações alélicas (entre alelos do mesmo loco) - 4 interações/relações: 1) Dominância completa 2) Codominância 3) Ausência de dominância 4) Letais 1) Dominância completa > Um alelo é capaz de suprimir a manifestação do outro, quando em heterozigose, de forma que o fenótipo do heterozigoto é igual ao fenótipo apresentado por um dos homozigotos (homozigoto dominante) - V suprime a expressão de v - fenótipo do heterozigoto (F1 - Vv) = fenótipo do homozigoto dominante (Pai 1 - VV) > O alelo que suprime a expressão do outro é chamado de dominante, e o alelo que tem sua expressão suprimida é chamado de recessivo - V é o alelo dominante e v é o alelo recessivo, ou V > v - o genótipo VV é chamado de homozigoto dominante - o genótipo vv é chamdo de homozigoto recessivo > A seq de DNA do V é transcrita, a do v não > Heterozigoto: indivíduo que tem alelos diferentes (A e a) em locos correspondentes de cromossomos homólogos – podem ser duplo-heterozigoto (AaBb), triplo-heterozigoto (AaBbCc) > Homozigoto: indivíduo que tem alelos iguais (a e a) em locos correspondentes de cromossomos homólogos - podem ser homozigotos para 1 (aa), 2 (AABB), ou em todos os locos (AAbbCC...nn) vvVV Vv 2) Codominância > Ocorre quando ambos os alelos de um gene são expressos (transcritos) integralmente no heterozigoto, de forma que o fenótipo deste heterozigoto é distinto em relação aos dois homozigotos (dominante e recessivo) - a transcrição de ambos os alelos resulta em produtos ativos que se manifestam na determinação do fenótipo do indivíduo > Em 1927, Landesteiner e Levine descobriram antígenos nos glóbulos vermelhos no sangue, denominados antígeno M e N. Todas as pessoas podem ser classificadas em M, N ou MN - Co = as 2 formas alélicas se ‘co-expressam’ no heterozigoto - Diferente da DOMINÂNCIA (só 1 alelo manifesta no heterozigoto) > Mendel não apresentou resultados de codominância, mas estudamos aqui dada a relação com o assunto Grupo Sanguíneo Antígenos Genótipo M M LM LM N N LN LN MN M e N LM LN - Ex.: cor da pelagem em galináceos > AA = preto; aa = branco; Aa = azul (ambos se expressam) > Relação genotípica F1 = 1/1 Aa > Relação fenotípica F1 = 1/1 azul > Relação genotípica F2 = ¼ AA: 2/4 Aa: ¼ aa > Relação fenotípica F2 = ¼ Preto: 2/4 Azul: ¼ Branca > a transcrição de ambos os alelos resulta em produtos ativos que se manifestam na determinação do fenótipo do indivíduo Gametas Pais 1/1 a 1/1 A 1/1 Aa Gametas da F1 ½ A ½ a ½ A ¼ AA ¼ Aa ½ a ¼ Aa ¼ aa 1.3. Ausência de dominância - Apenas um dos alelos é expresso (transcrito) quando em heterozigose, mas o fenótipo do heterozigoto é diferente e intermediário aos dois homozigotos em função de um efeito de dosagem dos alelos que proporciona diferença quantitativa no transcrito - Cor da flor em Mirabilis jalapa V produz enzima v não produz enzima VV = Vermelho (alta concentração do pigmento) vv = branco (sem pigmento) Vv = rosa (menor concentração de pigmento) > Análises bioquímicas para diferenciar AD e CODOMI > Relação genotípica F2 = ¼ VV: 2/4 Vv: ¼ vv > Relação fenotípica F2 = ¼ Verme: 2/4 Rosa: ¼ Branca 4) Alelos letais > Interação entre alelos de um mesmo loco ou de locos diferentes > a manifestação fenotípica do alelo é a morte do indivíduo, seja na fase pré-natal ou pós-natal (anterior à maturidade) > Surgem de mutações de um alelo normal > Os portadores de alelos letais dominantes morrem antes de deixar descendente, sendo esses alelos rapidamente removidos da população C’C’ e C’c morrem, só sobram cc > Os alelos letais recessivos só resultam na morte do indivíduo quando em homozigose - os heterozigotos podem não apresentar efeitos fenotípicos deletérios - eles permitem que esses alelos permaneçam na população, mesmo que em baixa freqüência c’c’ morre, sobram CC e Cc’ > Ex: gene C/c que controla a quantidade de clorofila na flor ornamental boca-de-leão CC = folha verde Cc’ = folha verde-clara c’c’ = letal > A interação dos letais altera tanto as proporções fenotípicas quanto genotípicas, de modo que a proporção em uma progênie descendente de cruzamento entre indivíduos afetados é 1/3 normal (CC): 2/3 afetados (Cc’) Gametas dos Afetados Cc’ ½ C ½ c’ ½ C ¼ CC ¼ Cc’ ½ c’ ¼ Cc’ ¼ c’c’ - Em razão da relação da dominância entre os alelos, têm-se na descendência de um heterozigoto (Aa) (PARA UM GENE) várias proporções fenotípicas ou genotípicas, conforme ilustrado a seguir: ACaso os afetados (heterozigotos), apesar de não morrerem, apresentem um fenótipo ligeiramente diferente do normal (homo. dominante ou recessivo) ; BCaso os afetados (heterozigotos) apresentem o mesmo fenótipo do normal (homo. dominante ou recessivo) Relação de Dominância RG na descendência de um heterozigoto RF na descendência de um heterozigoto Dominância completa 1AA:2Aa:1aa 3A-:1aa Codominância 1AA:2Aa:1aa 1AA:2Aa:1aa Ausência de dominância 1AA:2Aa:1aa 1AA:2Aa:1aa Homozigoto letal 1CC:2Cc’ ou 1cc:2C’c 1Normal: 2Afetados A ou 1NB Gametas dos Afetados C’c ½ C’ ½ c ½ C’ ¼ C’C’ ¼ C’c ½ c ¼ C’c ¼ cc Gametas dos Afetados Cc’ ½ C ½ c’ ½ C ¼ CC ¼ Cc’ ½ c’ ¼ Cc’ ¼ c’c’ Cruzamentos especiais 1) Cruzamento Teste > O cruzamento entre um indivíduo (I) qualquer com outro em homozigose recessiva para os genes envolvidos no controle do caráter em estudo > Importância em estudos de ligação fatorial (Cap8) e em estudos de identificação de genótipos > Ex – seja uma espécie de planta em que o controle genético da resistência a doença é: - genótipo A- (AA ou Aa) = fenótipo resistente - genótipo aa = fenótipo suscetível - seja uma planta de fenótipo dominante (resistente) qual o genótipo dela, AA ou Aa? - a identificação do verdadeiro genótipo torna-se possível analisando a descendência do cruzamento-teste, pois, neste caso, surgem 2 possibilidades: - a) Se surgirem só descendentes resistentes, conclui-se que o indivíduo é AA, com uma determinada probabilidade de certeza; b) Se surgirem descendentes resistentes e susceptíveis, conclui-se que o indivíduo é Aa. Relação de dominância completa entre os alelos do loco A/a: A > a A (_) x aa 1 a ( ) 1 resistente = ( ) A(_) x aa 1 a ( ) ½ resistente = ( ) ½ suscetível = 2) Autofecundações > É um processo de propagação sexuada, verificado naturalmente em muitas espécies vegetais que contam com os aparelhos reprodutores masculino e feminino na mesma planta > Tambémé utilizado em programas de melhoramento, com vistas a obtenção de linhagens homozigóticas, para produção de híbridos heteróticos a partir de seus intercruzamentos > Se uma população de heterozigotos (100% Aa) é autofecundada, a descendência (F2) será de: - 50% de heterozigotos (Aa) e 50% de homozigotos (AA + aa) - assim, em apenas 1 geração de autofecundação a frequência de heterozigoto (Aa) reduz-se à metade esse fato se verifica nas gerações seguintes, ou seja, se a F2 for novamente autofecundada, ter-se-á: -E após sucessivas gerações de autofecundação? F2 Prob AA Aa aa AA Aa aa Total F3 Prob AA Aa aa F2 Prob AA Aa aa AA 0 0.1=0 Aa 1,0 1.1/4=0,25 1.2/4=0,5 1.1/4=0,25 aa 0 0.1=0 Total 1,0 0,25 0,50 0,25 F3 Prob AA Aa aa 0,25 0,25.1=0,25 - - 0,50 0,5.¼=0,125 0,5.2/4=0,25 0,5.¼=0,125 0,25 - - 0,25.1=0,25 1,00 0,375 0,25 0,375 Linhagem 1 (AA) x (aa) Linhagem 2 Geração F1 F2 Aa (100%) 25% AA 50%Aa 25%aa F3 37,5 % AA 25%Aa 37,5%aa 12,5% AA 12,5% aa F∞ 50 % AA 0,0%Aa 50%aa 6,25% AA 6,25% aa F4 43,75 % AA 12,5%Aa 43,75%aa ... • Estrutura genética das autógamas F(A)=1/2; F(a)=1/2 F(A)=1/2; F(a)=1/2 F(A)=1/2; F(a)=1/2 F(A)=1/2; F(a)=1/2 F(A)=1/2; F(a)=1/2 Cada indivíduo deixa 4 descendentes > Predição da descendência após n gerações de autofecundação em uma pop qualquer - A frequência de heterozigotos será reduzida à metade a cada geração de autofecundação e, portanto, pode ser estimada por meio de: - f(Hn) = (1/2) n f(Ho); em que f(Hn): frequência de heterozigotos após n gerações de autofecundações; f(Ho): frequência inicial de heterozigotos - f(Dn) = f(Do) + ½ [f(Ho) - f(Hn)] - f(Rn) = f(Ro) + ½ [f(Ho) - f(Hn)] - ex: população constituída inicialmente por 20 AA, 40 Aa e 40 aa - f(AA)=20/100=0,2 f(Aa)=40/100=0,4 f(aa)=40/100=0,4 freq após 3 gerações de autofec.? - f(Ho) = 0,4 - f(Hn) = (1/2)³ f(Ho)= (1/2)³ (0,40) = (1/8) (0,40) = 0,05 = 5% Aa - f(Dn) = 0,2 + ½ [0,4 – 0,05] = 0,2 + ½ [0,35] = 0,2 + 0,175 = 0,375 = 37,5% AA - f(Rn) = 0,4 + ½ [0,4 – 0,05] = 0,4 + ½ [0,35] = 0,4 + 0,175 = 0,575 = 57,5% aa - A redução na freqüência de heterozigotos foi, portanto, de 35% (de 0,40 para 0,05), dos quais 17,5% contribuíram para o acréscimo de aa (totalizando 57,5%) e 17,5% para o acréscimo de AA (totalizando 37,5). 3) Retrocruzamento > Cruzamento de um descendente com qualquer um de seus genitores > Usado no melhoramento de plantas para transferência de 1 ou poucos genes > Ex: cultivar COMERCIAL [C] suscetível a uma doença (genótipo aa) controlada pelo gene A/a - cultivar NÃO COMERCIAL/SILVESTRE [S] resistente à mesma doença (genótipo AA) - como conseguir o cultivar COMERCIAL com o alelo de resistência do NÃO COMERCIAL, mas preservando ao mesmo tempo as características do primeiro? > Conclusões: a) freq de indivíduos resist : susc na geração RCn é de 50% cada (½ Aa : ½ aa) b) a similaridade dos indivíduos na geração RCn com o genitor não-recorrente (S) será (1/2) (n+1) RC1 com S = (1/2) (1+1) = ¼; RC2 com S = (1/2) (2+1) = 1/8... RC7 com S = (1/2) (7+1) = 1/256 c) a similaridade dos indivíduos na geração RCn com o genitor recorrente (C) será 1- [(1/2) (n+1)] RC1 com C = 1–[(1/2) (1+1)]= 1-¼ = 3/4; RC2 com C =1–[(1/2) (2+1)]= 1-1/8 = 7/8 ... RC7 com C = 1 – [(1/2)(7+1)]= 1 - 1/256 = 255/256 Cruz. original: C(aa) x S(AA) F1: 1/1 Aa e ½ C : ½ S - F1 resistência = 1/1 resistente (Aa) - F1 similaridade = ½ C + ½ S F1 tem metade das caracte. de C e de S - Como fazer F1 se parecer + com C e manter o alelo de resistência A? RC Retro. 1: F1 (Aa) x C (aa) Descen. RC1: ½ Aa : ½ aa -RC1 res.= ½ Aa : ½ aa -> elimina ‘aa’ com inoculação do patógeno -RC1 sim.=½F1+ ½C = ½ (½C + ½S) + ½C = ¼C + ¼S + ½C = ¾C + ¼S Retro. 2: RC1 (Aa) x C (aa) Descen. RC2: ½ Aa:½ aa -RC2 res.= ½ Aa : ½ aa -> elimina ‘aa’ com inoculação do patógeno -RC2 sim.= ½RC1 + ½C= ½(¾C + ¼S) +½C= 3/8C + 1/8S + ½C= 7/8C +1/8S Retro.3: RC2 (Aa) x C(aa) Descen. RC3: ½ Aa:½ aa -RC3 res.= ½ Aa : ½ aa -> elimina ‘aa’ com inoculação do patógeno -RC3 sim.= ½ RC2 +½C= ½(7/8C+1/8S)+½C=7/16C+1/16S+½C=15/16C+1/16S > Conclusões: a) freq de indivíduos resist : susc na geração RCn é de 50% cada (½ Aa : ½ aa) b) a similaridade dos indivíduos na geração RCn com o genitor não-recorrente (S) será (1/2) (n+1) RC1 com S = (1/2) (1+1) = ¼; RC2 com S = (1/2) (2+1) = 1/8... RC7 com S = (1/2) (7+1) = 1/256 c) a similaridade dos indivíduos na geração RCn com o genitor recorrente (C) será 1- [(1/2) (n+1)] RC1 com C = 1–[(1/2) (1+1)]= 1-¼ = 3/4; RC2 com C =1–[(1/2) (2+1)]= 1-1/8 = 7/8 ... RC7 com C = 1 – [(1/2)(7+1)]= 1 - 1/256 = 255/256 Cruz. original: C(aa) x S(AA) F1: 100% Aa e 50 C : 50 S - F1 resistência = 100% resistente (Aa) - F1 similaridade = 50 C + 50 S F1 tem metade das caracte. de C e de S - Como fazer F1 se parecer + com C e manter o alelo de resistência A? RC Retro.1: F1 (Aa) x C (aa) Des. RC1: ½ Aa: ½ aa -RC1 res= ½ Aa : ½ aa -> elimina ‘aa’ com inoculação do patógeno -RC1 sim=50F1+50C= 50 (50C+50S) +50C = 25C +25S +50C = 75C + 25S Retro.2:RC1(Aa)xC(aa) Des. RC2: ½ Aa:½ aa -RC2 res.= ½ Aa : ½ aa -> elimina ‘aa’ com inoculação do patógeno -RC2 sim.=50RC1+50C=50(75C+25S)+50C=37.5C+12.5S+50C=87.5C +12.5S Retro.3:RC2(Aa)xC(aa) Descen. RC3: ½ Aa:½ aa -RC3 res.= ½ Aa : ½ aa -> elimina ‘aa’ com inoculação do patógeno -RC3 sim.=50RC2+50C=50(87.5C+12.5S)+50C=43,75C+6.25S+50C=93,75C+6,25S d) deve ser ressaltado que após 7 gerações de retrocruzamentos, tem-se material genético com praticamente todas as características da variedade original C (99,6% de semelhança) recuperada entretanto, o genótipo é ainda heterozigoto (Aa) para o loco de resistência assim, é necessário o intercruzamento (ou autofecundação) entre os indivíduos Aa, de forma que se obtenha na descendência indivíduos C homozigotos (AA) para o loco A/a RC7F1 99,6% C e ½ aa RC7F1 99,6% C e ½ Aa multiplico este material e vendo p o produtor RC7F4 99,6% C e AA RC7 F2 ¾ A- (1/4 AA : 2/4 Aa) xxxxxx ¼ aa xxxxxx RC7 F3 100% resist. (AA) xxxxxx ¾ resist xxxxxx e ¼ susce xxxxxx >
Compartilhar