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Basicamente, o que este critério de evidenciação nas demonstrações contábil-financeiras das transações ocorridas na entidade nos diz, é que em determinadas situações, a essência (o que realmente aconteceu) irá se chocar com a forma (um instrumento de reconhecimento legal: NF ou contrato por exemplo). Quando deparar-se com situações desta natureza o preparador das demonstrações contábeis deverá exercer seu julgamento a respeito da relevância, magnitude, capacidade de mensuração, grau de incerteza e impacto da transação sobre a qualidade da informação contábil. e assim decidir se reconhece a operação de acordo com sua forma ou sua essência. Exemplo: imagine que um empresa formaliza um contrato de compra e venda de um veículo, no qual em total acordo com o comprador firma-se que a entrega física do mesmo só ocorrerá 3 meses após a assinatura do contrato pois é o tempo que a empresa vendedora precisa para fazer uma nova aquisição. Ou seja reconhecidamente, a empresa mesmo não tendo a propriedade legal do bem, ainda terá sua posse, usufruindo dos riscos e benefícios do mesmo. Neste caso, após analisar os pontos mencionados (relevância, magnitude, capacidade de mensuração, incerteza e impacto) o preparador das demonstrações contábil-financeira poderá optar por seguir a essência da transação, assim mantendo o bem como propriedade da companhia durante os três meses. ESSÊNCIA SOBRE A FORMA
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