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1 semana de desenvolvimento embrionário

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Kerolyn Cibelle- Medicina- Unit 
 
 
 
 
 
O desenvolvimento humano inicia-se na fecundação, 
quando um espermatozoide se une ao ovócito, para 
formar uma única célula, o zigoto. Essa célula 
altamente especializada, totipotente (capaz de 
diferenciar-se em qualquer tipo celular), marca o 
início de cada um de nós como indivíduo único. O zigoto 
contém os cromossomos e os genes derivados da 
mãe e do pai. Ele se divide muitas vezes e 
transforma-se, progressivamente, em um ser 
humano multicelular, por meio da divisão, migração, 
crescimento e diferenciação celulares. 
 
 
É o processo de formação e desenvolvimento das 
células germinativas especializadas, os gametas 
(ovócitos/espermatozóides) a partir de células 
precursoras bipotentes.. 
O espermatozóide e o ovócito (gametas masculino e 
feminino) são células sexuais altamente 
especializadas. Cada uma dessas células contém a 
metade do número de cromossomos (número 
haploide) presentes nas células somáticas (as células 
do corpo). 
O número de cromossomos é reduzido durante a 
meiose, um tipo especial de divisão celular que ocorre 
somente durante a gametogênese. A maturação dos 
gametas é chamada de espermatogênese no sexo 
masculino e de ovogênese no sexo feminino. 
» Meiose 
É um tipo de divisão celular que compreende duas 
divisões meióticas. Por meio dela as células 
 
 
 
 
 
germinativas diplóides podem gerar gametas 
haplóides. 
Meiose 1: 
- Reducional= o número de cromossomos é reduzido 
de diplóide para haplóide 
Meiose II: 
- Equacional= cada cromossomo de cromátide dupla 
se divide e há formação de 4 células filhas. 
- Semelhante à mitose. 
 
1ª semana de desenvolvimento 
embrionário 
Etapa 1- Módulo 3- Aula 3// Embriologia clínica- Moore. 
 
gametogênese 
Kerolyn Cibelle- Medicina- Unit 
 
A meiose possibilita: 
✓ Redução do número cromossômico de 
diploide para haploide, produzindo, assim, 
gametas haplóides. 
✓ Arranjo aleatório dos cromossomos 
materno e paterno entre os gametas. 
✓ Reposiciona os segmentos dos 
cromossomos materno e paterno, por meio 
de cruzamento de segmentos 
cromossômicos, que “embaralham” os 
genes, produzindo a recombinação do 
material genético. 
 
 
A fecundação é uma sequência complexa de eventos 
moleculares coordenados que se inicia com o contato 
entre um espermatozoide e um oócito e termina com 
a mistura dos cromossomos maternos e paternos na 
metáfase da primeira divisão mitótica do zigoto; o 
embrião unicelular. 
O processo da fecundação leva aproximadamente 24 
horas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Normalmente, o local da fecundação é a ampola da 
tuba uterina. Se o ovócito não for fecundado na 
ampola, ele passa lentamente pela tuba e chega ao 
corpo do útero, onde se degenera e é reabsorvido. 
Embora a fecundação possa ocorrer em outras 
partes da tuba, ela não ocorre no corpo do útero. 
Sinais químicos (atrativos) secretados pelos ovócitos 
e pelas células foliculares circundantes guiam os 
espermatozóides capacitadosv(quimiotaxia dos 
espermatozoides) para o oócito. 
É dividida em 6 fases: 
As duas primeiras estão relacionadas a atuação do 
acrossoma na região do óvulo. 
» Maturação dos espermatozóides 
Os espermatozóides recém-ejaculados são incapazes 
de fecundar um ovócito. Os espermatozóides devem 
passar por um período de condicionamento, ou 
capacitação, que dura aproximadamente 7 horas. 
A capacitação dos espermatozóides ocorre enquanto 
eles estão no útero ou na tuba uterina pela ação de 
substâncias secretadas por essas regiões. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 2-13 A reação acrossômica e o 
espermatozoide penetrando o oócito. O 
FERTILIZAÇÃO/ fecundação 
 
Kerolyn Cibelle- Medicina- Unit 
 
detalhe da área destacada em A é mostrado 
em B. 1, Espermatozoide durante a 
capacitação, um período de 
condicionamento que ocorre no trato genital 
feminino. 2, Espermatozoide passando pela 
reação acrossômica, na qual se formam 
perfurações no acrossoma. 3, 
Espermatozoide digerindo um caminho pela 
zona pelúcida graças à ação das enzimas 
liberadas do acrossoma. 4, Espermatozoide 
após entrar no citoplasma do oócito. Note 
que as membranas plasmáticas do 
espermatozoide e do oócito se fusionaram e 
que a cabeça e a cauda do espermatozoide 
entram no oócito, deixando a membrana 
plasmática do espermatozoide ligada à 
membrana plasmática do oócito. 
Durante esse período, uma cobertura glicoproteica e 
de proteínas seminais é removida da superfície do 
acrossoma do espermatozóide. O acrossoma do 
espermatozóide capacitado se liga a uma 
glicoproteína (ZP3) da zona pelúcida. 
Quando os espermatozóides capacitados entram em 
contato com a corona radiata que envolve o ovócito 
secundário, eles passam por alterações moleculares 
complexas que resultam no desenvolvimento de 
perfurações no acrossoma. 
Ocorrem, então, vários pontos de fusão da 
membrana plasmática do espermatozóide com a 
membrana acrossômica externa. 
As mudanças induzidas pela reação acrossômica 
estão associadas à liberação de enzimas da vesícula 
acrossômica que facilitam a fecundação, incluindo a 
hialuronidase e a acrosina. 
A medida que o óvulo cresce ele produz uma camada 
protetora chamada de zona pelúcida. A zona pelúcida 
apresenta 2 camadas para garantir que a fertilização 
só ocorra com um único espermatozóide. Enquanto o 
óvulo produz a zona pelúcida ele armazena grânulos 
corticais (enzimas) na periferia, que tem a função de 
alterar a zona pelúcida. 
Após o primeiro espermatozóide tentar entrar na 
zona pelúcida, as enzimas reconhecem e modificam a 
estrutura, para mudar a “fechadura” (especificidade 
da enzima, modelo chave- fechadura). Assim as 
enzimas do acrossoma não tem mais como se 
prender ao substrato da zona pelúcida e não entra 
outro espermatozóide. 
OBS: Os gêmeos nascem ou pela liberação de mais de 
um óvulo da mulher ou após a fertilização quando 
ocorre divisão da estrutura fecundada. 
 Fases 
1. Passagem de um espermatozóide através 
da corona radiata. Resultado da liberação de 
enzimas da vesícula acrossômica do 
espermatozóide. 
2. Penetração da zona pelúcida. A formação 
de uma passagem também é resultado da 
ação de enzimas acrossômicas. 
3. Alteração nas propriedades da zona 
pelúcida, tornando-a impermeável a outros 
espermatozoides (reação zonal). A 
composição dessa cobertura glicoprotéica 
extracelular muda após a fecundação. 
4. Fusão das membranas plasmáticas do 
oócito e do espermatozóide (não é a 
ruptura da membrana do óvulo, se não a 
célula morre!!). As membranas plasmáticas 
ou celulares do ovócito e do 
espermatozóide se fundem e se rompem 
na região da fusão. A membrana celular 
espermática (membrana plasmática) e as 
mitocôndrias não entram. 
5. Término da segunda divisão meiótica do 
ovócito e formação do pronúcleo feminino. 
6. Formação do pronúcleo masculino. 
O ovócito contendo os dois pronúcleos haploides é 
denominado ovótide. Logo que os pronúcleos se 
fundem em um único agregado diploide de 
cromossomos, a ovótide se torna um zigoto. 
A primeira célula do embrião formada vai ser 
encaminhada pelos cílios da tuba uterina para o 
endométrio 
Kerolyn Cibelle- Medicina- Unit 
 
A fecundação promove: 
• Estimula o ovócito a completar a segunda divisão 
meiótica. 
• Restaura o número diploide normal de cromossomos 
(46) no zigoto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Resulta na variação da espécie humana por meio da 
mistura de cromossomos paternos e maternos. 
• Determina o sexo cromossômico do embrião. 
• Causa a ativação metabólica da ovótide (ovócito 
quase maduro) e inicia a clivagem do zigoto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Clivagem do zigoto 
Kerolyn Cibelle- Medicina- Unit 
 
A clivagem consiste em divisões mitóticas repetidas 
do zigoto, resultando em um aumentorápido do 
número de células (blastômeros). Essas células 
embrionárias tornam-se menores a cada divisão, 
porque não há o aumento do tamanho do embrião. 
A clivagem ocorre conforme o zigoto passa pela tuba 
uterina em direção ao útero. Durante essa fase, o 
zigoto continua dentro da zona pelúcida (antes 
impedia a entrada de mais de um espermatozóide). 
Após o estágio de nove células, os blastômeros 
mudam sua forma e se agrupam firmemente uns 
com os outros para formar uma bola compacta de 
células. Esse fenômeno, a compactação, ocorre 
quando as células passam a produzir moléculas de 
adesão e aderem à membrana de uma célula à outra, 
se fixando. 
A compactação possibilita uma maior interação célula-
célula e é um pré-requisito para a separação das 
células internas que formam o embrioblasto (massa 
celular interna) do blastocisto. 
Quando existem 12 a 32 blastômeros, o ser humano 
em desenvolvimento é chamado de mórula. A mórula 
se forma aproximadamente 3 dias após a 
fecundação e chega ao útero 
Após a fase de mórula, a qual é responsável por 
chegar no útero, ela se acomoda na região ventral da 
parede do órgão, se acomodando em secreções 
uterinas (das glândulas do útero) que vão nutrir o 
embrião quando ele se implantar, mas já iniciam 
fazendo esse processo. 
A zona pelúcida nesse momento está desgastada e a 
secreção uterina, o líquido, começa a fazer pressão 
e entrar através da zona pelúcida, isso contribui para 
formar o blastocisto (buraco central) 
 
 
 
 
 
 
Logo após a mórula ter alcançado o útero (cerca de 
4 dias após a fecundação), surge no interior da 
mórula um espaço preenchido por líquido, a cavidade 
blastocística. O líquido passa da cavidade uterina 
através da zona pelúcida para formar esse espaço. 
Conforme o líquido aumenta na cavidade blastocística, 
ele separa os blastômeros em duas partes: 
• Uma delgada camada celular externa, o trofoblasto, 
que formará a parte embrionária da placenta. 
Formação do blastocisto 
Kerolyn Cibelle- Medicina- Unit 
 
• Um grupo de blastômeros localizados centralmente, 
o embrioblasto (massa celular interna), que formará 
o embrião. 
É essa estrutura chamada de blastocisto maduro que 
vai se fixar ao endométrio, porém para isso é preciso 
que a zona pelúcida degenere e desapareça. 
Depois que o blastocisto flutuou pelas secreções 
uterinas por aproximadamente 2 dias, a zona pelúcida 
gradualmente se degenera e desaparece. 
A degeneração da zona pelúcida permite o rápido 
crescimento do blastocisto. Enquanto está flutuando 
no útero, o blastocisto obtém nutrição das secreções 
das glândulas uterinas. 
Aproximadamente 6 dias após a fecundação (dia 20 
de um ciclo menstrual de 28 dias), o blastocisto adere 
ao epitélio endometrial, normalmente adjacente ao 
polo embrionário. 
Agora o embrião vai encontrar diretamente com as 
células da mãe (antes existia zona pelúcida que 
impedia). 
O blastocisto se prende ao epitélio de revestimento 
da mãe, ou seja, ocorre a nidação. 
O contato das células do trofoblasto com o epitélio 
endometrial provoca: 
» Multiplicação 
» Migração 
» Diferenciação dessas células 
O trofoblasto prolifera e dá origem a duas 
estruturas: 
o Citotrofoblasto 
o Sinciciotrofoblasto: estrutura que se 
preocupa em implantar o embrião, digerindo 
(através de enzimas) a parede do 
endométrio e colocando o embrião lá dentro. 
O sincício absorve essa região do 
endométrio e posteriormente forma a 
placenta. 
Essas estruturas são responsáveis por produzir o 
HCG, que serve para avisar ao corpo lúteo que há 
implantação do embrião e manter os níveis de 
progesterona em alta. Isso até a 20ª semana, quando 
a placenta é de fato produzida e não há mais 
necessidade do HCG. 
A primeira semana de gestação propriamente dita é 
quando ocorre a completa fixação desse embrião no 
endométrio. 
 
 
No final da primeira semana, o blastocisto está 
superficialmente implantado na camada compacta do 
endométrio e obtém a sua nutrição dos tecidos 
Kerolyn Cibelle- Medicina- Unit 
 
maternos erodidos. O sinciciotrofoblasto, altamente 
invasivo, se expande rapidamente em uma área 
conhecida como polo embrionário, adjacente ao 
Embrioblasto. 
O sinciciotrofoblasto produz enzimas que erodem os 
tecidos maternos, possibilitando ao blastocisto se 
“entocar”, ou seja, se implantar, no endométrio. As 
células endometriais também participam controlando 
a profundidade da penetração do sinciciotrofoblasto. 
As células sinciciotrofoblásticas deslocam as células 
endometriais no local de implantação. As células 
endometriais sofrem apoptose (morte celular 
programada), o que facilita a invasão.

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