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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIÃO DAS AMÉRICAS
EDERSON DE ASSIS FERREIRA SILVA
SUPERVISÃO E ACOMPANHAMENTO NA EXECUÇÃO 
DA OBRA DE UMA HABITAÇÃO UNIFAMILIAR
FOZ DO IGUAÇU
2020
EDERSON DE ASSIS FERREIRA SILVA
SUPERVISÃO E ACOMPANHAMENTO NA EXECUÇÃO 
DA OBRA DE UMA HABITAÇÃO UNIFAMILIAR
Relatório de estágio entregue por Ederson de Assis Ferreira Silva como requisito parcial para aprovação na disciplina de Estágio Curricular Supervisionado, ministrada pelo professor Me. Eng. Israel Krindges no curso de Engenharia Civil.
FOZ DO IGUAÇU
2020
LISTA DE FIGURAS 
Figura 1 - Residência unifamiliar - Imagem meramente ilustrativa	9
Figura 2 - Madeiramento da cobertura	10
Figura 3 - Visão superior do madeiramento do telhado	11
Figura 4 - Execução dos marcos	11
Figura 5 - Telhas e rufos	12
Figura 6 - Reboco nas paredes externas e internas	13
Figura 7 - Efeito final da massa fina	13
Figura 8 - Instalação sanitária	14
Figura 9 – Preparação e concretagem do contrapiso no segundo pavimento	15
Figura 10 - Contrapiso do segundo pavimento finalizado	16
Figura 11 - Malha de aço	16
Figura 12 - Posicionamento das instalações elétricas	17
Figura 13 - Contrapiso térreo	17
Figura 14 - Contramarco e pingadeira	18
Figura 15 - Revestimento cerâmico	18
Figura 16 - Levantamento muro de alvenaria fundo terreno	19
Figura 17 - Levantamento muro de alvenaria frente terreno	20
Figura 18 - Pergolados	20
SUMÁRIO
1.	CAMPO DE ESTÁGIO	5
1.1.	DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO ESTAGIÁRIO	5
1.2.	DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA	5
1.3.	DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO SUPERVISOR	5
2.	TEMA E DELIMITAÇÃO	5
2.1.	TEMA	5
2.2.	DELIMITAÇÃO DO TEMA	5
3.	DEMANDA DO CAMPO DE ESTÁGIO	6
4.	OBJETIVOS	6
4.1.	OBJETIVO GERAL	6
4.2.	OBJETIVOS ESPECÍFICOS	6
5.	REVISÃO BIBLIOGRÁFICA	6
5.1.	ATUAÇÃO PROFISSIONAL DO ENGENHEIRO CIVIL	6
5.2.	NORMA REGULAMENTADORA	7
5.3.	ACOMPANHAMENTO DE OBRA	7
5.4.	CARACTERÍSTICAS DO PLANEJAMENTO	8
5.5.	A IMPORTÂNCIA DO PROJETO DE ENGENHARIA	8
6.	ATIVIDADES DESENVOLVIDAS	9
6.1.	DESCRIÇÃO	9
6.2.	EQUIPE DA OBRA	9
6.3.	SERVIÇOS ACOMPANHADOS	10
6.4.	COBERTURA DA EDIFICAÇÃO	10
6.5.	REVESTIMENTOS PAREDES	12
6.6.	INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS	14
6.7.	CONTRAPISO	15
6.8.	PREPARAÇÃO PARA RECEBIMENTO DAS ESQUADRIAS	17
6.9.	DETALHES EM REVESTIMENTO CERÂMICO	18
6.10.	LEVANTAMENTO E ACABAMENTO DE ALVENARIA DAS FACHADAS EXTERNAS	19
6.11.	EXECUÇÃO DOS PERGOLADOS	20
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO	21
CAMPO DE ESTÁGIO
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO ESTAGIÁRIO
Nome: Ederson de Assis Ferreira Silva
RA: 219345
Curso: Engenharia Civil
Telefone: (45) 9 9954-0563
E-mail: edersondeassisfs@gmail.com
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO SUPERVISOR
Nome: Luciano Menez Gomes de Souza
Título: Engenheiro Civil
Carga: Supervisor de obras/ Engenheiro Civil
Telefone: (45) 9 8407 8375
E-mail: lmg.souzaeng@gmail.com
TEMA E DELIMITAÇÃO
TEMA
Construção civil – execução de obras.
DELIMITAÇÃO DO TEMA
Supervisão e acompanhamento nos processos de execução de obras de uma habitação unifamiliar.
DEMANDA DO CAMPO DE ESTÁGIO
Presenciar a execução das etapas de uma obra residencial unifamiliar. Bem como a supervisão na qualidade e segurança dos processos construtivos.
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
Adquirir conhecimentos de gestão de obras e métodos práticos de execução através do acompanhamento do desenvolvimento de atividades da obra de uma residência unifamiliar de dois pavimentos no município de Foz do Iguaçu – PR.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
a) Acompanhamento dos trabalhos para execução de uma obra;
b) Registrar através de fotos os procedimentos encontrados nas obras de acordo com cada etapa;
c) Tomar conhecimento sobre a execução na prática das etapas de construção;
d) Descrever sobre os processos vistos em obra, sendo eles cobertura da edificação, revestimentos paredes, instalações hidrossanitárias, contrapiso, preparação para recebimento das esquadrias, detalhes em revestimento cerâmico, levantamento e acabamento de alvenaria das fachadas externas, execução dos pergolados.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
ATUAÇÃO PROFISSIONAL DO ENGENHEIRO CIVIL
A atuação do Engenheiro Civil, segundo Cavalcanti et al. (2011), é bem abrangente com aplicações em quase todos os setores da atividade humana, contribuindo em um amplo mercado de trabalho em razão de suas inúmeras atribuições profissionais. Cabe a este profissional a elaboração e coordenação de projetos, estudos, fiscalização, gerenciamento, avaliações, perícias e supervisão das atividades ligadas à construção de habitações, edifícios, aeroportos, rodovias, ferrovias, hidrovias, pontes, túneis, galerias, canais e passagens, arruamentos, loteamentos, geotécnica, planejamento, gerenciamento e estudos de viabilidade técnica e econômica de obras, entre outras.
NORMA REGULAMENTADORA
Na execução das obras faz-se necessário observar a NR-18 (BRASIL, 2013), que estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção. Consideram-se atividades da Indústria da Construção as constantes do Quadro I, Código da Atividade Específica, da NR 4 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho e as atividades e serviços de demolição, reparo, pintura, limpeza e manutenção de edifícios em geral, de qualquer número de pavimentos ou tipo de construção, inclusive manutenção de obras de urbanização e paisagismo.
 ACOMPANHAMENTO DE OBRA 
A indústria da construção civil nos últimos anos demonstrou um notável crescimento no mercado de trabalho, por motivo de sua grande abrangência e diversificação em suas atividades, que contêm desde a construção de edifícios, pontes, barragens, fundações, estradas, aeroportos e outras infraestruturas onde contribuem arquitetos e engenheiros civis em colaboração com técnicos de outras áreas. A atividade da construção civil é de extrema importância para a geração de empregos na sociedade com uma grande atuação na mão de obra em diversos setores, além de ser um fator de crescimento no país com redução do déficit habitacional com a construção de novas moradias (SILVA, 2016). 
Com o crescimento da concorrência, torna-se necessário uma mão-de-obra cada vez mais especializada e um melhor gerenciamento dos processos, aumentando assim a importância do planejamento e das inovações tecnológicas para a execução dos serviços com maior produtividade e qualidade (SILVA, 2011). 
Segundo Borges (2013), a responsabilidade das empresas para desenvolver o controle e o planejamento dentro da construção civil é principalmente a responsabilidade em tentar igualar as tomadas de decisões, ao longo do período de execução da obra, através de estudos, diagnósticos e também através da identificação de desvios ocorridos em relação ao próprio planejamento inicial.
		De acordo com Cruz (2015), o acompanhamento da obra consiste numa fase complementar a execução do projeto que se desenvolve concomitantemente à execução da obra, que pressupõe a gestão técnica e administrativa da implantação do projeto diretamente na obra. À esta supervisão técnica da obra podem estar relacionadas as atividades relacionadas ao gerenciamento da obra, que consiste na administração dos serviços referentes com a execução da obra que concedem um rigoroso controle de todas as atividades associadas aos serviços que compreende desde o rigoroso cumprimento do cronograma físico financeiro até a qualidade e quantidade dos materiais e mão de obra empregados na obra.
 CARACTERÍSTICAS DO PLANEJAMENTO 
A construção civil é conhecida como uma das mais importantes atividades para o desenvolvimento econômico, ambiental e social do mundo, mas mesmo assim se comporta como grande geradora de impactos sociais e ambientais quer seja pelo uso de recursos naturais, pela modificação da paisagem, pela geração de resíduos ou pelos numerosos registros de acidentes do trabalho (PINTO, 2005). 
Saurin et al (2006) afirma que o setor de edificações é frequentemente citado como exemplode setor atrasado, com baixos índices de produtividade e elevados desperdícios de recursos.
De acordo com Handa (1988 apud SAURIN, 2006), mão-de-obra da construção é normalmente citada como a responsável por este quadro de baixo desempenho, sendo comum considerar os operários de negligentes ou incapazes. Entretanto, os funcionários, muitas vezes, não sabem o que devem executar e não dispõem dos adequados instrumentos e materiais de trabalho, ou mesmo de um local em boas condições para executar seus serviços.
O desperdício pode representar perdas de 25% a 30% de todo o custo da obra, tratando-se de valores consideráveis. A falta de projetos e planejamento contribuiu com 70% deste problema, produzindo algumas falhas e erros ocasionando um retrabalho constante (COUTINHO; FERRAZ, 1994 apud VIEIRA, 2006).
 A IMPORTÂNCIA DO PROJETO DE ENGENHARIA 
O projeto é um dos elementos fundamentais do processo de produção no setor da construção. Neste serão feitas escolhas que será o guia de execução de uma obra. “É importante para que as necessidades do usuário sejam entendidas e transformadas na melhor solução arquitetônica, o que inclui não só a estética como as condições de habitação, acesso e conforto”, ressalta a arquiteta e mestre em engenharia Marcia Menezes dos Santos, diretora da Unidade de Projetos Especiais do Centro de Tecnologia de Edificações (PORTAL METALICA, 2015).
O projeto antecipa e direciona como, quando e por quem as operações serão efetuadas. Com o estudo do projeto de construção da obra, os prognósticos são mais precisos, o processo pode ser otimizado, e o bom resultado tem maior garantia. (SILVA, 2016)
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
DESCRIÇÃO
A obra trata da construção de uma habitação unifamiliar de dois pavimentos em alvenaria, como representado na Figura 1, constando 267,64 m² de área construída, localizada no município de São Miguel do Iguaçu – PR, Rua Souza Naves, Centro, lote 13, quadra 68. A mesma conta com uma suíte com closet, dois quartos, sala de jogos, brinquedoteca, três banheiros, sala de estar, sala de jantar, cozinha, lavanderia, adega, área de lazer, depósito e garagem com capacidade para dois carros.
Figura 1 - Residência unifamiliar - Imagem meramente ilustrativa
Fonte: GF Arquitetura
EQUIPE DA OBRA
A equipe da obra é formada por 6 operários, sendo eles: 
a) 1 mestre de obras; 
b) 2 pedreiros;
c) 3 ajudantes. 
SERVIÇOS ACOMPANHADOS
A obra foi acompanhada durante dois meses e meio de estágio supervisionado, e as atividades que foram acompanhados no período podem ser listados da seguinte forma:
a) Cobertura da edificação;
b) Revestimento paredes;
c) Instalações hidrossanitárias;
d) Contrapiso;
e) Preparação para recebimento das esquadrias;
f) Detalhes em revestimento cerâmico;
g) Levantamento e acabamento de alvenaria das fachadas externas;
h) Execução dos pergolados.
COBERTURA DA EDIFICAÇÃO
Nos primeiros dias de estágio, foi possível acompanhar a etapa do telhado. O mestre de obra, com a ajuda de um servente, seguiu o projeto de cobertura previamente elaborado e montou todo o madeiramento do telhado, composto por terças, caibros e ripas, como mostra na Figura 2 e Figura 3. As terças foram posicionadas na longitudinal, apoiadas e fixadas na laje por escoras. Os caibros posicionados na transversal, estes estão sobre as terças para transferir as cargas para a mesma. Por fim as ripas também posicionadas na longitudinal, nelas que são apoiadas as telhas e são responsáveis de transferir a carga das telhas para os caibros.
Figura 2 - Madeiramento da cobertura
Fonte: Campo de pesquisa (2019).
Figura 3 - Visão superior do madeiramento do telhado
Fonte: Campo de pesquisa (2019).
Parte da cobertura era composta por laje inclinada o que fez necessário a colocação de mestras para apoiar as telhas (Figura 4). Com a ajuda dos EPIs necessários a equipe marcou a distância de cada com a ajuda de uma linha de nylon, então assentaram as taliscas que serviram de marca para execução das mestras.
Figura 4 - Execução dos marcos
Fonte: Campo de pesquisa (2019).
Fez-se necessário a instalação de rufos em determinados pontos para impedir que a água infiltre na residência e na parte da caixa d’água precisou colocar uma pequena calha para escoar a água pluvial.
Por último colocaram as telhas planas de concreto na cor grafite, encaixadas nas ripas e mestras do telhado em um esquema de fixação por fiadas. Começando pelo beiral, as telhas foram encaixadas por meio de sobreposição, colocando a telha sobre a telha da fiada anterior e encaixada na ripa de sua respectiva fiada. Pela a inclinação ser de 60% não precisou fixar no madeiramento. As cumeeiras foram assentadas com argamassa após uma camada de manta asfáltica.
Na Figura 5 pode ser observado as telhas de concreto e os rufos instalados.
Figura 5 - Telhas e rufos
Fonte: Campo de pesquisa (2019).
REVESTIMENTOS PAREDES
Para acabamento nas paredes primeiro preparou-se uma camada de chapisco, com finalidade de uniformizar a superfície quanto à absorção e melhorar a aderência do revestimento. Este foi aplicado jogando a argamassa contra a parede, criando um acabamento áspero e irregular cria uma base aderente que ajuda nas próximas etapas. 
A camada seguinte procedeu com o reboco, a aplicação seguiu após colocação das mestras de reboco e réguas, então aplicado a argamassa com colher de pedreiro e esperado um tempo para massa descansar, como mostrado na Figura 6, então começou o sarrafeamento com uma régua de alumínio de forma a obter uma parede com superfície regular. O requadro das portas, janelas e escada foram executados nesta etapa, deixando com acabamento para receber as esquadrias e revestimento cerâmico. 
Figura 6 - Reboco nas paredes externas e internas
Fonte: Campo de pesquisa (2019).
Com o intuito de alisar as paredes e corrigir quaisquer imperfeições, aplicou-se uma camada de massa fina, posto com uma desempenadeira de pedreiro e realizado o acabamento em movimentos circulares com a própria desempenadeira e espumas (Figura 7). Essa etapa foi realizada nas paredes parte interna e externa da casa, e no teto do segundo piso, onde não será instalado o forro de gesso.
Figura 7 - Efeito final da massa fina
Fonte: Campo de pesquisa (2019).
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
Instalação hidrossanitária consiste no conjunto de tubos, conexões, peças e equipamentos implantados em uma edificação em todos os ambientes que necessitam e viabilizam a alimentação e distribuição de água e também permite a coleta dos resíduos da água não utilizada em consumo, transportando-os até o local adequado para descarte.
Não houve o acompanhado da instalação da água fria durante o estágio, ficando apenas a parte sanitária. O projeto sanitário havia sido previamente elaborado, o que facilitou o trabalho. Toda instalação da tubulação de esgoto seguiu a posição das peças sanitárias de forma de ficar escondido no gesso ou colunas falsas, sempre cuidando com a estética da casa. (Figura 8). 
Na obra utilizaram tubos e conexões de PVC branco próprios para esgoto. No pavimento superior fixaram a tubulação na laje utilizando arames, e no térreo escavaram os locais necessários. Todo o esgoto foi ligado em caixas de passagem e caixas de gordura, para então serem encaminhados até a fossa séptica. O sistema de esgoto tem seu escoamento realizado pela gravidade, portanto as tubulações têm certa declividade para que o escoamento possa ocorrer.
Figura 8 - Instalação sanitária
Fonte: Campo de pesquisa (2019).
CONTRAPISO
O segundo pavimento estava adiantado, por este motivo o contrapiso foi executado primeiro neste local. Executado sobre a laje para conferir uma melhor vedação e regularizar a superfície, para em seguida poder realizar o assentamento da cerâmica e/ou colocação do piso laminado.
Após retirar qualquer resto de materiais, ocorreu o varrimento e lavagem do local, garantindo que estava completamente limpo. A partir do nível de referência executou as mestras, cuidando pontos em que o contrapiso será mais baixo, como nos banheiros, por exemplo. Em seguida realizaram o contrapiso, coma ajuda dos carrinhos de mão colocaram a argamassa e utilizando uma régua de alumínio apoiada sobre as mestras, sarrafearam toda a superfície (Figura 9). O local então é umedecido com água e com o auxílio de uma desempenadeira é deixado bem uniforme (Figura 10). Neste momento também é deixado o espaço para as soleiras das portas, que serão instaladas nas etapas seguintes da obra.
Figura 9 – Preparação e concretagem do contrapiso no segundo pavimento
Fonte: Campo de pesquisa (2019).
Figura 10 - Contrapiso do segundo pavimento finalizado
Fonte: Campo de pesquisa (2019).
Para o térreo, primeiro retirou todos os restos de materiais e entulhos para então compactar o solo, deixando preparado para receber uma camada de pedra brita. Na área a garagem utilizou uma malha de aço, para evitar que o contrapiso rache ou não tenha a qualidade esperada (Figura 11). Após o posicionamento das instalações elétricas (Figura 12), foi executado o contra piso seguindo os mesmos passos do pavimento superior (Figura 13).
Figura 11 - Malha de aço
Fonte: Campo de pesquisa (2019).
Figura 12 - Posicionamento das instalações elétricas
Fonte: Campo de pesquisa (2019).
Figura 13 - Contrapiso térreo
Fonte: Campo de pesquisa (2019).
PREPARAÇÃO PARA RECEBIMENTO DAS ESQUADRIAS
Na etapa de esquadrias acompanhou apenas a colocação dos contramarcos e pingadeiras. 
O contramarco é um contorno de alumínio que foi chumbado em todas as janelas para possibilitar a instalação das esquadrias de alumínio na etapa final da obra, evitando assim danos às janelas decorrentes da obra.
As pingadeiras também foram colocadas, além da parte estética, essas dão um acabamento de proteção que desvia a água da chuva impedindo que a mesma escorra e manche as paredes da fachada. Serve também para evitar o acúmulo de água que consequentemente poderia deteriorar a alvenaria por conta da umidade acumulada. A Figura 14 mostra o resultado final da instalação do contramarco e pingadeira.
Figura 14 - Contramarco e pingadeira
Fonte: Campo de pesquisa (2019).
DETALHES EM REVESTIMENTO CERÂMICO
Nesta etapa, observou o assentamento do revestimento cerâmico em detalhes da fachada, como mostrado na Figura 15. Primeiro realizou um estudo de paginação, pensando a melhor forma de fixá-las sem prejudicar a estética. Então aplicou-se a argamassa cimentcola externa com o auxílio de uma desempenadeira e então colocada as peças de 7x26 cm utilizando espaçadores de 5mm, cortando as peças quando necessário com um cortador de cerâmica. O excesso de argamassa nas juntas removido e após 72 horas foi realizado o rejuntamento.
Figura 15 - Revestimento cerâmico
Fonte: Campo de pesquisa (2019).
LEVANTAMENTO E ACABAMENTO DE ALVENARIA DAS FACHADAS EXTERNAS
Inicia-se pela construção da vala da fundação com 40 cm de profundidade no limite do terreno e depois de compactar o fundo houve a colocação do concreto. Então deu-se início ao levantamento dos muros de alvenaria com 2,20 m de altura, aproveitando apenas o muro do vizinho do lado esquerdo, no qual teve que ser aumentado 60 cm. A fachada seguiu o projeto realizado pelos arquitetos.
Foram utilizados blocos cerâmicos de seis furos com dimensão de 9x14x24 cm e cada trecho com comprimento de 2,50 m, deixando um espaço de 20 cm entre cada trecho. Após a marcação ser feita na primeira fiada, era iniciado a segunda fiada de tijolos cerâmicos, assim utilizando uma linha de nylon como guia e prumo, com isso garantindo o nivelamento, alinhamento, planicidade e perpendicularidade. 
Em seguida, executou os pilaretes, fixando as fôrmas de madeira dos espaços deixados entre os trechos, e colocado uma armadura composta com 6 barras de 8mm e amarradas com estribos de 6mm. Por fim, preenchido com concreto, formando assim as colunas que darão sustentação ao muro. Por este conter mais de 2 m de altura, fez-se necessário a execução de uma cinta de concreto armado, seguindo o mesmo processo, as fôrmas foram fixadas em toda a sua extensão, colocado a armadura e então concretado.
Por fim, após a instalação dos eletrodutos da elétrica, o muro foi chapiscado e rebocado seguindo os mesmos passos utilizados na parte das paredes internas e externas da residência
A Figura 16 e Figura 17 mostram a execução dos muros na parte posterior e fachada do terreno.
Figura 16 - Levantamento muro de alvenaria fundo terreno
Fonte: Campo de pesquisa (2019).
Figura 17 - Levantamento muro de alvenaria frente terreno
Fonte: Campo de pesquisa (2019).
EXECUÇÃO DOS PERGOLADOS
Na parte externa da residência construíram sete pergolados de concretos, formado por pilares e vigas paralelas. Além da parte estética esse elemento tem a função de criar um ambiente com sombra e ao mesmo tempo com iluminação natural. 
Para a execução, primeiramente cavaram o espaço para a estaca e confeccionaram as fôrmas, então posicionaram e escoraram as mesmas no local, cuidando para estarem alinhadas, niveladas e prumadas. A seguir, iniciaram os trabalhos para o posicionamento das armaduras das vigas e lajes, amarrando num pilar previamente executado e na estaca. Por fim, deu-se início à molhagem das fôrmas e a concretagem (Figura 18).
Figura 18 - Pergolados
Fonte: Campo de pesquisa (2019).
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora 18: Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção. 2013.
BORGES, J. F. Gestão de Projetos na Construção Civil. Revista Especialize On-line IPOG. 5ª Ed. Goiânia, 2013.
CAVALCANTI, I. et al. Construção Civil. Escola politécnica de Pernambuco. Recife, 2011.
COUTINHO, L.; FERRAZ, J. C. et al. Estudo da competitividade da indústria brasileira. In: VIEIRA, Helio Flávio. Logística aplicada à construção civil: como melhorar o fluxo de produção nas obras. São Paulo: PINI, 2006. 42 p.
CRUZ, D. D. Execução de um edifício residencial multifamiliar residêncial: Fontana Colombo. Lages – SC, 2015.
HANDA, V.; LANG, B. Construction site planning In: SAURIN, Tarcisio Abreu; FORMOSO, Carlos Torres. Planejamento de canteiros de obra e gestão de processos. Porto Alegre: ANTAC, 2006.
PINTO, Tarcísio de Paulo. Gestão ambiental de resíduos da construção civil: a experiência do SindusCon-SP. São Paulo: Obra Limpa, 2005. 6 p.
PORTAL METALICA. A importância do projeto de construção na concepção e execução de uma obra. Disponível em: <https://metalica.com.br/a-importancia-do-projeto-de-construcao-na-concepcao-e-execucao-de-uma-obra-2/>. Acesso em: 19 de outubro de 2019.
SAURIN, Tarcisio Abreu; FORMOSO, Carlos Torres. Planejamento de canteiros de obra e gestão de processos. Porto Alegre: ANTAC, 2006.
SILVA, Cleyson Halla da. Acompanhamento de obras e projetos de construção civil na cidade de Otacílio Costa - SC. Lages - SC, 2016. 
SILVA, Marize Santos Teixeira Carvalho. Planejamento e Controle De Obras. Salvador, 2011.

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