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RELATORIO DE ESTAGIO - Luzia 2

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Prévia do material em texto

FACULDADE DAS AMÉRICAS 
LETRAS – INGLÊS 
 
 
 
 
LUZIA DINIZ GONÇALVES 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO 
 
 
 
 
MAIO, 2021 
1. INTRODUÇÃO 
O Estágio Supervisionado foi realizado no Serviço de Convivência e 
Fortalecimento de Vínculos (SCFV) do município de Assunção\PB, durante o 
período de 02 (dois) meses. Iniciado no dia 01 (primeiro) de março de 2021 
(dois mil e vinte e um), terminado no dia 26 (vinte e seis) de maio de 2021 (dois 
mil e vinte um) pela estagiária Luzia Diniz Gonçalves, no grupo de crianças e 
adolescentes com idade entre nove e treze anos, sob a supervisão da Equipe 
de Coordenação do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos do 
município. 
Considerando que o processo educativo está presente em espaços 
formais e não formais, este relatório tem o objetivo de relatar as vivencias em 
espaços não escolares, conhecer o espaço físico, a aplicação das atividades e 
o desenvolvimento dos usuários. 
Tendo em vista a importância do estágio supervisionado para a 
formação acadêmica e o campo profissional do acadêmico é através do estágio 
que se vivencia a teoria e a prática. Sendo assim, o estágio supervisionado é 
uma atividade curricular obrigatória que se configura a partir da inserção do 
aluno no espaço sócio - institucional, objetivando a capacitação para o 
exercício profissional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTÁGIO 
Nesse texto será abordado a experiência de estágio no município de 
Assunção-PB, quando no ano de 2005 (dois mil e cinco) aderiu ao programa 
sócio assistencial PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil), hoje 
com nova nomenclatura, Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 
(SCFV). 
Este serviço é realizado em grupos, organizado a partir de percursos, de 
modo a garantir aquisições progressivas aos seus usuários, de acordo com o 
seu ciclo de vida, a fim de complementar o trabalho social com famílias e 
prevenir a ocorrência de situações de risco social. Organiza-se de modo a 
ampliar trocas culturais e de vivências, desenvolver o sentimento de pertença e 
de identidade, fortalecer vínculos familiares e incentivar a socialização e a 
convivência comunitária. 
Trata-se de um serviço da Proteção Social Básica do SUAS, 
regulamentado pela Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais 
(Resolução CNAS nº 109/2009). Foi reordenado em 2013 por meio da 
Resolução CNAS nº01/20131. 
Possui caráter preventivo e proativo, pautado na defesa e afirmação dos 
direitos e no desenvolvimento de capacidades e potencialidades, com vistas ao 
alcance de alternativas emancipatórias para o enfrentamento da 
vulnerabilidade social. Possui articulação com o Serviço de Proteção e 
Atendimento Integral à Família - PAIF, de modo a promover o atendimento das 
famílias dos usuários destes serviços, garantindo a matricialidade sociofamiliar 
da política de assistência social. 
 
 
 
 
 
1 MDS, resolução nº109, 2009, Acesso em: https:// www.mds.gov.br 
 
3. OBJETIVO DO SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE 
VÍNCULOS 
O Serviço é desenvolvido a partir de ações preventivas e proativas 
complementando os serviços desenvolvidos com as famílias acompanhadas 
pelo PAIF (Serviço de proteção Integral as famílias), visando o enfrentamento 
de situações de isolamento, enfraquecimento e rompimento de vínculos 
familiares e comunitários, além de situações discriminatórias e estigmatizadas; 
por meio de ações centradas no fortalecimento da auto estima, dos laços de 
solidariedade e dos sentimentos de pertença e coletividade com atividades 
lúdicas, artístico- cultural, esportivas seguindo as orientações da tipificação dos 
serviços socioassistenciais. 
 
5. PÚBLICO DO SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE 
VÍNCULOS 
Os usuários do SCFV são divididos em grupos a partir de faixas etárias, 
considerando as especificidades dos ciclos de vida. O trabalho nos grupos é 
planejado de forma coletiva, contando com a participação ativa do técnico de 
referência, dos orientadores sociais e dos usuários. 
De acordo com a Tipificação Nacional dos Serviços 
Socioassistenciais2 (Resolução CNAS nº 109/2009), 
constitui o público do SCFV: Crianças até 6 anos, 
em especial: • Crianças com deficiência, com 
prioridade para as beneficiárias do BPC; • Crianças 
cujas famílias são beneficiárias de programas de 
transferência de renda; • Crianças encaminhadas 
pelos serviços da Proteção Social Especial; • 
Crianças residentes em territórios com ausência ou 
precariedade na oferta de serviços e oportunidades 
de convívio familiar e comunitário; • Crianças que 
vivenciam situações de fragilização de vínculos. 
 
2 MDS, resolução nº109, 2009, Acesso em: https:// www.mds.gov.br 
Crianças e adolescentes de 6 a 15 anos, em 
especial: • Crianças e adolescentes encaminhados 
pelos serviços da Proteção Social Especial: 
Programa de Erradicação do Trabalho Infantil 
(PETI); Serviço de Proteção e Atendimento 
Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI); • 
Crianças e adolescentes em situação de 
acolhimento ou que já retornaram ao convívio 
familiar após medida protetiva de acolhimento; • 
Crianças e adolescentes com deficiência, com 
prioridade para as beneficiárias do BPC; • Crianças 
e adolescentes cujas famílias são beneficiárias de 
programas de transferência de renda; Acompanhe 
sempre as atualizações deste material de consulta. 
33 • Crianças e adolescentes de famílias com 
precário acesso à renda e a serviços públicos. 
(MDS, resolução nº 109/2009. Acesso em: 
https://www.mds.gov.br/webarquivos/public/resoluc
ao_CNAS_N109_%202009.pdf). 
O serviço conta com um amplo cronograma (atividades temáticas, aula 
de dança, violão, futebol, oficina artística, rodas de conversas, intercâmbios, 
gincanas, dentre outros). Ferramentas usadas como estratégias de promoção a 
convivência e a ressignificação de experiências conflituosas, violentas e 
traumáticas vivenciadas pelos usuários do serviço. 
As intervenções devem ser pautadas em experiências 
lúdicas, culturais e esportivas como formas de expressão, 
interação, aprendizagem, sociabilidade e proteção social, 
conforme prevê a Tipificação Nacional de Serviços 
Socioassistenciais (Resolução CNAS n° 109/2009)3. 
 
 
 
 
3 MDS, resolução nº109, 2009, Acesso em: https:// www.mds.gov.br 
4. COMPOSIÇÃO DA EQUIPE 
A equipe é composta por um técnico de nível superior, um orientador 
social e seis facilitadores de oficinas temáticas, onde realizam atividades 
criativas, lúdicas e com temas transversais, comprometidos com o 
desenvolvimento sociofamiliar das crianças e adolescentes assistidos. 
 
5. OBSERVAÇÕES 
O SCFV funciona em dois turnos de 02(duas) horas, 03 (três) vezes por 
semana, com grupos divididos por faixa etária, seguindo um cronograma de 
atividades diversificado, com planejamento semanal que segue todas as 
especificidades do público alvo, considerando suas histórias de vida e o 
diagnóstico do perfil dos grupos de crianças e adolescentes. 
Quanto ao espaço físico, é observado um espaço amplo e de fácil acesso 
para a realização das atividades do SCFV. 
As principais datas comemorativas do calendário são festejadas com 
apresentações culturais, estudo das histórias e significados das datas; bem 
como a entrega de brindes e guloseimas nas culminâncias dos projetos. Além 
disso, os beneficiários também são contemplados com atividades de lazer 
(passeios) e serviços de cantina, onde são oferecidos dois lanches a cada 
turno, os usuários tem atividades diversificadas de acordo com o planejamento 
da equipe, levando sempre em consideração a opinião das crianças e 
adolescentes. 
Pois, o funcionamento e desenvolvimento do serviço em questão, se 
adequa a realidade do município de modo que, a tipificação oferece o direito a 
flexibilização em acordo com a realidade de cada município. 
Periodicamente os beneficiários recebem visitas dos profissionaisdo 
CRAS, CREAS do município, que ofertam palestras educativas e 
acompanhamento psicossocial de acordo com as necessidades dos mesmos. 
Ainda, se observou a existência de vínculos, acolhimento, participação e 
respeito entre os usuários e profissionais, onde os mesmos demonstram 
gostarem do ambiente, pois apesar das dificuldades diárias devido a pouca 
oferta dos recursos, existe um ambiente saudável. Sendo assim, acredita se 
que o SCFV vem cumprindo o seu principal objetivos respeitando os eixos 
norteadores: Convivência Social, Participação e Direito de ser. 
 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A experiência desse estágio proporcionou momentos prazerosos e de 
aprendizagem mútua extremamente enriquecedora, oportunizando a 
articulação entre teoria e prática. Foi de grande valia as observações 
realizadas, pois tivemos oportunidades que nos proporcionaram momentos de 
afetividade, construção de vínculos com as crianças e adolescentes; além do 
aprendizado e crescimento profissional, através da experiência adquirida 
durante o estágio. O qual, é possível perceber que a vivência no SCFV vai 
além do que é proposto em seus documentos e objetivos; pois cada história de 
vida compõe um verdadeiro ambiente de garantias de direitos individuais e 
familiares; onde é possível preservar os vínculos e lutar por uma vida digna dos 
beneficiários e suas famílias. 
Assim, fica compreendido a importância desse estágio para nossos 
estudos, pois através do estágio que se colocam em prática os conhecimentos 
aprendidos na academia e também se colocar como um profissional apto a 
enfrentar os desafios no campo profissional, e na vida pessoal. 
Finalmente, acreditarmos que a educação é transformação. Portanto, o 
degrau que levará todos ao futuro. 
 
“Sem afetividade não existe acolhimento” 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BRASIL,http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/per
guntas_e_respostas/PerguntasFrequentesSCFV_032017.pdf. 
 
MDS, Resolução nº109, 2009, Acesso em: https:// www.mds.gov.br. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS

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