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Estagio Final- ABA supervisionado-pos

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Página 7 de 10
1 – Introdução
 O Estagio Curricular do curso de pós-graduação em ABA – Análise Comportamental Aplicada ao Autismo, realizado no Espaço Florescer Multi_terapias, no ano de 2022, com carga horaria de 40 horas, onde foram realizadas as observações e participações em práxis pedagógicas e clínicas diversificadas, com as atividades propostas para o atendimento dos pacientes e aprendentes da psicóloga Clara Chifarelli – CRP 05/66886, que levam a registrar, analisar e avaliar situações de casos clínicos, bem como os casos com encaminhamentos escolares, de fonoaudiólogos e psicólogos para as terapias de desenvolvimento cognitivo, com base em auxiliar a teoria da aprendizagem escolar juntamente com a ludicidade, levando o aprendente a uma melhor compreensão na vida acadêmica e em suas funções executadas diariamente.
 O estágio clínico proporciona um conhecimento em termos de habilidades a serem trabalhadas para um melhor desempenho profissional.
 Para Bianchi, Alvarenga e Bianchi (2002, p. 16) “estágio é um período de estudos práticos para aprendizagem e experiências e envolve ainda, supervisão, revisão, correção e exame cuidadosos.”
 O Estágio Curricular proporciona o elo fundamental entre o profissional e o aprendente, construindo um campo de atuação comum onde são compartilhados avanços e desafios.
 É no estágio clínico que se tem a oportunidade de observar o concreto e vivenciar um pouco da realidade e constatar que a atuação é fundamental para a construção da identidade profissional.
 Vale ressaltar que o estágio está presente na matriz curricular do curso, como disciplina não-obrigatória. Nesse sentido, o estágio supervisionado em questão faz parte do Curso da Pós- graduação do Instituto Souza.
 A metodologia de utilização nas entrevistas e na aplicação de testes e provas, trará uma maior integração teórico-prática entre as atividades centradas nas áreas de formação profissional do curso, auxiliando na solução dos problemas que ocorrem em relação à teoria x prática. É uma oportunidade de associar e documentar os conhecimentos gerais e específicos adquiridos, as habilidades que o profissional precisa desenvolver para saber fazer e as atitudes que repercutem no posicionamento pessoal frente às exigências ambientais. Ao lado dos demais componentes curriculares o Estágio assume um caráter de pesquisa, de investigação nas organizações e de questionamento das práticas em andamento. 
	
2- Desenvolvimento
 A observação do estágio de 40 horas ocorreu de maneira proveitosa, no espaço Florescer–, situado no Shopping Alvorada, Claudionor Peri, 86 - sobreloja- sl 05 – Vilar dos Teles – São João de Meriti/RJ.
 O espaço colaborador concedente (colaborou e possibilitou), possui aspectos em sua organização que contemplam o seu desempenho perante a comunidade, oferecendo atendimentos na área de saúde mental com fonoaudiólogo, psicólogo, psicomotricista, neuropsicopedagoga, psicanalista, nutricionista e psicopedagogo.
 O espaço utilizado atende de acordo com a realidade acompanhando a questão econômica do bairro.
 O estágio de 40h00 min foi realizado com a carga horária de 20:00h de observação e de 20:00h em participação com acompanhamento da supervisão Drª Clara Chifarelli – onde a própria atende as quartas-feiras das 9:00 h às 17:00h.Vale ressaltar que as sessões são estritamente sigilosas e não deverão serem descritas em detalhes para terceiros.
 O espaço possui três salas de atendimento equipadas com material adequado aos procedimentos executados, uma antessala com computador, copiadora, interfone, telefone, internet, máquina de cartão e equipamento de som, também conta com uma bancada para café, juntamente com um corredor com dois banheiros.
 O ambiente é muito agradável, todos foram receptíveis e se relacionaram muito bem no período de estágio.
 Nos tempos atuais surgem inúmeros problemas de transtornos e dificuldades na aprendizagem, que por meio da instituição escolar não é sanado. É clara a deficiência educacional e os problemas na aprendizagem requerem medidas e profissionais capacitadas para lidar com tais problemas.
 A escola vive um momento de fracasso e incapacidade onde todo processo educativo apresenta inúmeras falhas no que se refere à capacidade do aprendizado do aluno o corpo docente não consegue transpor o seu conhecimento, pois se encontra preso a metodologias que muitas vezes se tornam ineficazes para casos especiais contribuindo para esse fracasso, onde se faz necessário a atuação do profissional em Psicopedagogia, Neuropsicopedagogia, Psicologia e Psicanalise ou até mesmo um psiquiatra com medicamentos. De acordo com Bossa (2000), "o fracasso escolar é um sintoma complexo que revela não apenas dificuldades do aluno, mas também questões relacionadas ao ambiente educativo e à relação entre ensino e aprendizagem." 
 Com todo contexto na vida escolar, podemos ressaltar a importância da formação acadêmica do professor de sala e o trabalho paralelo dos profissionais capacitados para intervir de forma multidisciplinar e transdisciplinar em que a atuação da família é essencial para formação dos valores sentimentos e autoestima pois o fracasso escolar afeta o sujeito em sua totalidade. "O papel do professor é inegavelmente crucial no processo educativo, e sua formação acadêmica sólida é um pilar fundamental para promover experiências de aprendizado enriquecedoras." - Nóvoa (2009)
 Pode o profissional atuar de maneira que esclareça as dúvidas do aprendente?
 Esse profissional pode levar o docente a compreender melhor os transtornos e dificuldades?
 Durante o estágio foi possível observar a atuação da Psicóloga com a entrevista com a família, onde foram expostas as queixas e relatado as dificuldades do aprendente juntamente com a autorização para iniciar as sessões, a terapia feita com uma dinâmica de relação entre os familiares como comunicação, expressão, figura de autoridade, afetividade, sintomas apresentados, tonicidade de voz, entre outros aspectos. Feita a observação da postura familiar e o enquadramento é apresentado o tempo de atendimento, cronograma de horários, custo, valores, contrato, período das sessões e técnicas aplicáveis.
 Após a entrevista familiar exploratório situacional inicia-se uma abordagem de sequencias de dados:
*EFES
*Anamnese (desde a gestação)
*Sessões Lúdicas
* Provas e Testes
* Prognostico (Síntese Diagnóstica)
*Devolutiva
*Jogos Pedagógicos / Arteterapia/ Caixa de Areia.
*Atividades de lateralidade/ referência logica
*Consciência fonológica/Teste de compreensão oral
 A Psicóloga segue a linha do processo de aplicações, avaliações e análise do aprendente, realizando devolutivas sempre que necessário preenchendo relatório das sessões e intervenções e passando o informe.
 Durante todas as sessões executadas no espaço clínico, foi possível acompanhar uma variedade de casos com aprendentes de várias faixas etárias (individual e em grupo), apresentando muitos tipos de dificuldades escolares, dislexia, autismo, síndrome de down, transtorno compulsivo, transtorno emocional, afetivo e TDAH, onde a profissional utilizou diversos tipos de recursos para os atendimentos restritos e não-restritos.
 No processo de atendimento foi possível a interação com os aprendentes na prática seguindo as instruções da psicóloga. Também foi possível acompanhar a preparação da sala, separação de material, juntamente com a observação de entrevista de anamnese e de preenchimento de formulários. Não foram autorizados utilizar os relatos de qual paciente foi avaliado e qual teste foi utilizado pelo profissional, neste relatório, apenas foram autorizados os relatos de intervenções simples com instrumentos não-restritos como segue abaixo as observaçõesde algumas sessões.
 De um modo geral, o estágio prático realizado sob a supervisão da Drª Clara Chifarelli, propôs uma compreensão em alguns atendimentos para a análise de aplicações que verificam as funções executivas dos processos cognitivos através das atividades propostas ao aprendente. 
	 Durante uma das sessões foi possível participar nos atendimentos na prática, autorizada e acompanhada pela Drª Clara Chifarelli com a aplicação de atividades lúdicas para melhorar o desempenho dos aprendentes. Já as aplicações com os testes citados no cronograma não foram liberadas para serem descritos em relatório, com é o caso do WASI é um teste de uso restrito utilizado com uma aplicação simples de apresentação de fichas cuja a correção é realizada pela própria editora que emiti um resultado em pdf (foram aplicados de acordo com as diretrizes da editora ). Somente foi possível a observação da aplicação do profissional habilitado.
 Nas observações de uma aprendente menina de 8 anos cursando o 3º ano do ensino fundamenta I, com dificuldades na aprendizagem com problemas de atenção e na escrita, apresenta uma grafia desordenada e contagem não precisa, na ortografia tem dificuldades com silabas e com dígrafos e não compreende ão/am, sua postura é bem relapsa e sente-se pouco confortável, usa óculos as vezes, mas necessita sempre! Em uma atividade para a troca de fonemas foi utilizado sussurrofone onde é possível que a mesma, ouvisse o som das silabas nas palavras e exercícios de escrita com identificação de imagens, ditado e completar palavras.
 No caso de uma aprendente menina de 7 anos, repetente do 1° ano do ensino fundamental I, possui dificuldades com a leitura, escrita em bastão, a fonética das vogais não é precisa, não consegue perceber os dígrafos, o lado emocional está bem instável. A atividade apresentada para o momento da intervenção e treinamento foram com exercícios de ortografia, leitura de texto fatiado, produção de frases a partir de imagens, para o lado emocional foi apresentado o jogo das emoções, que se torna fundamental para esclarecer pontos relevantes para seu desenvolvimento.
 No caso de uma aprendente menina 6 anos, com síndrome de down, que possui uma boa percepção, conseguindo identificar objetos, de comportamento instável e difícil, sua personalidade é forte, não lê, não reconhece letras, tem dificuldades na proporção de massa. A psicóloga utiliza recursos para surpresas como um espelho para redirecionar a atenção. As atividades propostas foram executadas ludicamente como uma pescaria de objetos para nomear, uma colagem para coordenação com a letra inicie e a identificação (consciência fonológica para aliteração), uma ordenação de tamanhos com massinha de modelar.
 Na observação do caso da aprendente menina 6 anos, foi possível observar a anamnese, sendo a primeira sessão, onde uma apresentação com a aprendente que se encontrava muito nervosa, tímida, sensível, com o lado emocional em transferência afetiva familiar, não consegue perceber a dimensão de espaço, utilizou a massinha de modelar.
 Aprendente menino 10 anos, repetente do 4º ano, não lê claramente, possui dificuldades e troca de fonemas, possivelmente seja disléxico (apresenta muitas características) os exercícios de leitura de imagens em cartas apresentaram resultados positivos para melhorar na escrita.
 Aprendente menina 6 anos, apresenta ansiedade e Toc, a escrita é espelhada, corresponde bem a parte cognitiva e pensamento ordenado, durante a sessão ficou muito nervosa e só pegou a massa de modelar, se estressou com a caixa de areia, contudo saiu-se bem nas atividades mais lúdicas.
 Aprendente menino 7 anos, repetente do 1º ano, apresenta dificuldades na aprendizagem na escrita apresenta troca de fonemas, dificuldades em reconhecer algumas vogais, foram executadas tarefas com ordenação e construção de palavras, consciência fonética, pois ele não é capaz de executar leitura um jogo de silabas para formar palavras e identificar o número de silabas. 
 Aprendente menino 9 anos, 3º ano, dificuldade em memorização, durante as sessões foi apresentado alfabeto móvel e vogais, ordenação e construção de palavras, consciência fonética, pois ele não é capaz de executar leitura fluente, e um jogo de silabas, da memória e o raça-cuca e alguns exercícios de posição e imagens e ditados.
 Aprendente menino 8 anos, autista verbal, gosta de brincar com bonecos e super-heróis, miniaturas, recorte e colagens, massa de modelar. A atividade proposta utiliza o gosto de brincar com bonecos para executar os recortes de imagens e as colagens em partes para montar (ABA naturalística), consegue seguir algumas ordens é um pouco inquieto, gosta de realizar as tarefas no tatame.
3- Considerações Finais
 O estágio é sempre enriquecedor e bastante proveitoso em relação a pontos de vivência no cotidiano, aumentando os índices de experiência profissional para a futura atuação, levando assim a percepção de vários aspectos normativos e educativos. 
 O estágio curricular mesmo não sendo obrigatório é um componente fundamental no processo formativo, proporcionando oportunidades para o exercício da atividade profissional na realidade em que vai atuar.
 É o momento de começar a refletir sobre sua ação de construção e reconstrução da aprendizagem enquanto aprendiz inserido agora em uma, formação continuada, necessária para realimentação do ciclo ação-reflexão- ação. Pode-se constatar esta preocupação em Pimenta (1994, p.121), “O estágio supervisionado, é visto como atividade teórica instrumentalizada da práxis do futuro professor.”
 O estágio faz – se criar perspectivas em relação a atuação do pedagogo, que são provenientes de dúvidas no campo de relação e formação de um ser.
 Um ponto importante para além da atuação do profissional são os conhecimentos que adquirimos por leituras e pesquisas de grandes autores e não necessariamente temos que citá-los em uma observação das práticas de uma outra pessoas.
4- Referencias
BOSSA, N. A Psicopedagogia no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2000.
CASTILLO, H.V. A leitura de textos literários vs textos científicos por leitores incipientes. In: WITTER, G. P. (Org) Leitura: textos e pesquisas. Campinas: Alínea, 1999
COUTINHO, M. T. C.; MOREIRA, M. Psicologia da educação: um estudo dos processos psicológicos do desenvolvimento e aprendizagem humanos, voltado para a educação – ênfase nas abordagens interacionistas do psiquismo humano. 10. Ed. Rev. e Ampl. Belo Horizonte: Lê, 2004.
FERREIRO, Emilia. A escrita … antes das letras in: SINCLAIR, Hermine (Ed.) A produção de notações na criança: linguagem, número ritmos e melodias. São Paulo: Cortez Editora, 1990.
GOKHALE, S.D. A Família Desaparecerá? In Revista Debates Sociais nº 30, ano XVI. Rio de Janeiro, CBSSIS, 1980.
 MERY, Janine. Pedagogia Curativa, Escolar e Psicanálise. Mn Porto Alegre: Artes Médicas, 1985.
MONTESSORI, Maria. A criança. Rio de Janeiro: Nórdica, 1983, 256 p.
PAÍN, Sara. Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985.
 PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e representação. 2a ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1975.
  ROSSINI, Maria Augusta Sanches. Pedagogia afetiva. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.
SCOZ, Beatriz. Psicopedagogia e realidade escolar: o problema escolar e de aprendizagem. 2ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes. 1994.
  SOARES, Magda. (2001). Letramento: um tema em três gêneros. 2ª ed. B. H.: Autêntica.
 VISCA, Jorge. Clínica Psicopedagógica: Epistemologia Convergente. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987.
 VISCA, Jorge. O diagnóstico operatório na prática psicopedagógica. São José dos Campos: Pulso Editorial, 2008.
 WEISS, Maria Lucia L. Psicopedagogia Clínica – uma visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem escolar.Rio de Janeiro: 12ª edição, 2007
ZORZI, J.L. Aprendizagem e distúrbios da linguagem escrita: questões clínicas e educacionais. Porto Alegre, ArtMed, 2003.

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