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Teste objetivo- Civil III

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO
CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS
CURSO DE DIREITO
DISCIPLINA: CIVIL III
Prof. Clarice Marinho
TESTE OBJETIVO
Verificada a evicção da coisa adquirida por meio de um contrato oneroso com cláusula expressa de exclusão da garantia da evicção, o evicto não poderá recobrar integralmente o preço que pagou pela coisa, ainda que alegue que desconhecia o risco, ou que não o assumiu. *
Falso ok
Art. 449. Não obstante a cláusula que exclui a garantia contra a evicção, se esta se der, tem direito o evicto a receber o preço que pagou pela coisa evicta, se não soube do risco da evicção, ou, dele informado, não o assumiu.
Quando um dos contratantes cumpriu apenas parcialmente ou de forma defeituosa a sua obrigação, cabível se torna a oposição pela outra parte da exceção de contrato parcialmente não cumprido. 
VERDADEIRO
Art. 476. Nos contratos bilaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida a sua obrigação, pode exigir o implemento da do outro.
Na execução do contrato, cada contratante tem a faculdade de pedir a resolução, se o outro não cumpre as obrigações avençadas. Essa faculdade pode resultar de estipulação ou de presunção legal. Quando as partes a convencionam, diz-se que estipulam a cláusula resolutiva expressa ou pacto comissório expresso. 
Verdadeiro
Art. 474. A cláusula resolutiva expressa opera de pleno direito; a tácita depende de interpelação judicial.
Disposto também no slide sobre a Extinção dos Contratos- Parte 1.
O inadimplemento de uma obrigação pelo devedor é causa de resilição do contrato, podendo a parte prejudicada pleitear, além da resolução do contrato, indenização pelos prejuízos, que abrangem dano emergente e lucros cessantes. 
FALSO
Art. 475. A parte lesada pelo inadimplemento pode pedir a resolução do contrato, se não preferir exigir-lhe o cumprimento, cabendo, em qualquer dos casos, indenização por perdas e danos.
Sendo a evicção uma garantia legal, podem as partes, em reforço ao já previsto em lei, estipular a devolução do preço em dobro, ou mesmo minimizar essa garantia, pactuando uma devolução apenas parcial 
Verdadeiro ok
Art. 448. Podem as partes, por cláusula expressa, reforçar, diminuir ou excluir a responsabilidade pela evicção.
Responde o alienante pela garantia decorrente da evicção caso o comprador sofra a perda do bem por desapropriação do poder público, cujo decreto expropriatório seja expedido e publicado posteriormente à realização do negócio. 
Falso
A evicção consiste na transmissão de um "direito ruim". Ou seja, transmite-se um direito que na verdade pertence a outrem. No caso narrado pela assertiva B, a transmissão de propriedade com posterior desapropriação é juridicamente perfeita e válida, não havendo que se falar em evicção.
No contrato aleatório o risco de perder ou ganhar pode sujeitar um ou ambos os contratantes, porém, a incerteza do evento terá de ser dos dois lados. 
Verdadeiro
Segundo Caio Mário a definição de Contratos Aleatórios é: “[...] O risco de perder ou de ganhar pode ser de um ou de ambos, mas a incerteza do evento tem de ser dos contratantes, sob pena de não subsistir a obrigação.”
Opera-se a evicção quando em um contrato oneroso o adquirente de uma coisa vê-se dela privado, apenas por decisão judicial, em favor de terceiro, seu verdadeiro dono. 
FALSO
“Rodrigues, (2004) conceitua que, dá-se a evicção quando o adquirente de uma coisa se vê total ou parcialmente privado da mesma, em virtude de sentença judicial que atribui a terceiro, seu verdadeiro dono. Portanto, a evicção resulta sempre de uma decisão judicial.”
A "exceptio non adimpleti contractus" pode ser aplicada somente nos contratos escritos. 
Falso
Art. 476. Nos contratos bilaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida a sua obrigação, pode exigir o implemento da do outro.
No contrato unilateral somente uma parte tem obrigações.
O contrato com pessoa a declarar trata-se de uma modalidade em que um dos contraentes pode reservar-se o direito de indicar outra pessoa para em seu lugar, adquirir direitos e assumir as obrigações dele decorrentes 
Verdadeiro
Art. 467. No momento da conclusão do contrato, pode uma das partes reservar-se a faculdade de indicar a pessoa que deve adquirir os direitos e assumir as obrigações dele decorrentes.
Cumprida a promessa de compra e venda, com o pagamento integral do preço,desde que irretratável, pode o promissário comprador, exigir a celebração do contrato definitivo, e, se necessário, valer-se da execução específica. 
Verdadeiro
Art. 463. Concluído o contrato preliminar, com observância do disposto no artigo antecedente, e desde que dele não conste cláusula de arrependimento, qualquer das partes terá o direito de exigir a celebração do definitivo, assinando prazo à outra para que o efetive.
Art. 464. Esgotado o prazo, poderá o juiz, a pedido do interessado, suprir a vontade da parte inadimplente, conferindo caráter definitivo ao contrato preliminar, salvo se a isto se opuser a natureza da obrigação.
E no slide diz “irretratável e irrevogável”.
No contrato de emptio rei sperate o risco assumido pelo adquirente concerne à maior ou menor quantidade da coisa esperada, sendo devido o preço ao alienante, mesmo que o objeto venha existir em quantidade irrisória 
Verdadeiro
Art. 459. Se for aleatório, por serem objeto dele coisas futuras, tomando o adquirente a si o risco de virem a existir em qualquer quantidade, terá também direito o alienante a todo o preço, desde que de sua parte não tiver concorrido culpa, ainda que a coisa venha a existir em quantidade inferior à esperada.
Na hipótese das benfeitorias úteis ou necessárias não serem pagas ao que sofreu a evicção, se o terceiro não pagar, serão devidas pelo alienante. 
Verdadeiro
Art. 453. As benfeitorias necessárias ou úteis, não abonadas ao que sofreu a evicção, serão pagas pelo alienante.
O contrato preliminar, não registrado e sem cláusula de arrependimento, não é oponível contra terceiros e nem é eficaz entre as partes.
Falso
Art. 463. Concluído o contrato preliminar, com observância do disposto no artigo antecedente, e desde que dele não conste cláusula de arrependimento, qualquer das partes terá o direito de exigir a celebração do definitivo, assinando prazo à outra para que o efetive.
No que toca aos contratos com pessoa a declarar, validamente feita a nomeação e manifestada a aceitação, a pessoa nomeada adquire os direitos e assume as obrigações do contrato como se estivesse presente como parte contratante desde a data de sua celebração, portanto, tais efeitos retroagem à data da celebração do acordo. 
Verdadeiro
Art. 469. A pessoa, nomeada de conformidade com os artigos antecedentes, adquire os direitos e assume as obrigações decorrentes do contrato, a partir do momento em que este foi celebrado
A resilição unilateral do contrato, em qualquer caso, opera-se apenas mediante denúncia.
Falso
Art. 473. A resilição unilateral, nos casos em que a lei expressa ou implicitamente o permita, opera mediante denúncia notificada à outra parte.
No contrato com pessoa a declarar é possível aos contratantes inserir estipulação segundo a qual um deles se reserva a faculdade de indicar uma pessoa, diversa da relação originária, que deve adquirir os direitos e assumir as obrigações decorrentes do negócio, caso o contratante originário não cumpra as obrigações assumidas. 
Falso
Art. 467. No momento da conclusão do contrato, pode uma das partes reservar-se a faculdade de indicar a pessoa que deve adquirir os direitos e assumir as obrigações dele decorrentes.
O contrato preliminar deve observar, sob pena de nulidade, a forma do contrato a ser celebrado, em virtude da regra segundo a qual o acessório segue o principal.
Falso
Art. 462. O contrato preliminar, exceto quanto à forma, deve conter todos os requisitos essenciais ao contrato a ser celebrado.
Nos contratos de compra e venda aleatórios, sob a modalidade da emptio spei, o vendedor tem direito ao preço ainda que o objeto futuro não venha a existir. 
Verdadeiro
Art. 458. Se o contrato for aleatório, por dizer respeitoa coisas ou fatos futuros, cujo risco de não virem a existir um dos contratantes assuma, terá o outro direito de receber integralmente o que lhe foi prometido, desde que de sua parte não tenha havido dolo ou culpa, ainda que nada do avençado venha a existir.
Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção, subsistindo esta garantia ainda que a aquisição tenha se realizado em hasta pública. 
Verdadeiro
Art. 447. Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção. Subsiste esta garantia ainda que a aquisição se tenha realizado em hasta pública.

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