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biotecnologia farmablogueira Foi um grande marco para o desenvolvimento da Engenharia Genética a descoberta das enzimas de restrição ou endonucleases. Obtenção de fragmentos de Dna são usados para criar in vitro novas moléculas, recortando e colando diferentes pedaços de informação genética São responsável por cortar o DNA em pontos específicos permitindo defender as células de organismos invasores. Também conhecidas como endonucleases, as enzimas de restrição têm a função de cortar a dupla hélice do DNA de forma bastante precisa. Primeiramente, se reconhece uma sequência específica no DNA, que possui um número de 4 a 6 bases nitrogenadas e, então, as enzimas de restrição cortam cada cadeia em um dado ponto da molécula. O local do “corte” de uma enzima é conhecido como sítio-alvo. Você pode perguntar por que essa enzima não atua no DNA da própria bactéria. Isso não ocorre devido à existência de outras enzimas protetoras, que impedem a ação das enzimas de restrição no material genético da bactéria Uma das primeiras enzimas de restrição a ser isolada foi a enzima produzida pela bactéria Escherichia coli conhecida por EcoRI. Essa enzima reconhece apenas a sequência de bases nitrogenadas conhecida por GAATTC atuando sempre entre a guanina (G) e a adenosina (A). Cada molécula de DNA pode apresentar repetições da sequência GAATTC ao longo de toda sua extensão. Portanto, quando a fita de DNA entra em contato com a enzima EcoRI, pode ser clivada ou "cortada" em diversos lugares, criando pedaços de tamanhos diferentes. Existem três tipos de enzimas de restrição, sendo assim as bases de reconhecimento da enzima exibem a mesma leitura nos dois sentidos, por exemplo: a enzima de restrição EcoRI reconhece a sequência de bases nitrogenadas USequência da fita de DNA acontece no sentido 5´ para 3´ devido às ligações entre o grupo 3´ do fosfato e o carbono 5´ da pentose. A leitura da sequência genética acontece na direção 5´ para 3´, sendo assim essa leitura de pares de bases acontece da esquerda para a direita e é exatamente igual à da cadeia inferior quando lida da direita para a esquerda. Isso acontece porque temos livre a hidroxila do carbono-5 da primeira pentose em uma extremidade e, em outra, a hidroxila livre do carbono-3 da última pentose. Esse tipo de sequência de DNA é chamada sequência palindrômica. Não se sabe por que as enzimas de restrição agem dessa forma ou em sequências desse tipo e cortam o DNA dessa maneira, mas isso facilita o estudo de diversas pesquisas. As pontas do DNA cortado por essas enzimas de restrição apresentam determinadas “caudas” como o mesmo número de bases que estão livres. Devido à estrutura helicoidal, as “pontas” do DNA têm a tendência de se arranjar, pois são complementares (pares de bases nitrogenadas se complementam). Vamos nos lembrar do pareamento de bases do DNA: verificamos que a sequência _T_T_A_A, produzida em uma das pontas, se pareia ou se liga com a sequência _A_A_T_T que aparece na outra ponta da molécula.
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