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SISTEMA ESQUELÉTICO - anatomia(biologia total)

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SISTEMA ESQUELÉTICO
Dentre as elaboradas funções anatômicas e 
fisiológicas atribuídas ao sistema esquelético 
segue algumas informações que tem por objetivo 
o auxílio na compreensão da sua formação e 
funções básicas no aspecto anatômico.
O esqueleto humano é um endoesqueleto, ou 
seja, encontrado em meio aos tecidos moles; 
é uma estrutura viva capaz de crescer, se 
adaptar e se regenerar; representa em média 
16% da massa corporal. Apresentando quatro 
componentes estruturais, ossos, cartilagens, 
tendões e ligamentos. Tem como função sistêmica 
as seguintes atribuições: Suporte, Proteção, 
Movimento, Armazenamento de Minerais e 
Alojamento do tecido Hematopoiético.
SUPORTE: Devido a sua rigidez e robustez 
são adequados para suportar diversas cargas 
mecânicas e consiste no principal tecido de 
suporte do corpo. Cartilagem: fornece apoio 
firme, porém com flexibilidade dentro de 
algumas estruturas, nariz orelhas, caixa torácica, 
e traqueia. Ligamentos: são bandas fortes de 
tecido fibroso conectivo que se ligam aos ossos 
para mantê-los unidos e estabilizar evitando 
movimentos indesejados.
PROTEÇÃO: Os ossos são rígidos e protegem 
os órgãos que envolvem, tal como a proteção 
exercida pelo crânio ao encéfalo assim como as 
vértebras a medula espinhal e a caixa torácica 
ao coração, pulmões e até mesmo órgãos 
abdominais tais como fígado, baço, rins entre 
outros, devido ao formato em “guarda-chuva 
aberto” do musculo diafragma essas vísceras 
abdominais se projetam para cima recebendo a 
proteção do gradil costal. 
MOVIMENTO: Os músculos esqueléticos se 
unem aos ossos por tendões, que são fortes 
bandas de tecido conjuntivo. Sob a ação de 
contração da musculatura esquelética move 
os ossos produzindo diferentes movimentos 
corporais. As articulações, que são formadas 
onde dois ossos ou mais se unem, permitem 
movimentos corporais.
ARMAZENAMENTO. Alguns minerais do sangue 
são captados pelos ossos e armazenados. Se os 
níveis desses minerais no tecido sanguíneo sofrer 
redução, essa reserva é utilizada, dos ossos para 
o sangue. Os principais minerais utilizados são 
o cálcio e o fosfato, essenciais para muitos 
processos fisiológicos podemos citar a contração 
muscular na utilização do cálcio. O tecido 
adiposo também é armazenado nas cavidades 
ósseas como reserva poderá ser utilizado como 
elemento energético, são encontradas no canal 
medular (diáfise) nos ossos longos dos adultos. 
ALOJAMENTO DO TECIDO HEMATOPOIÉTICO. 
A medula vermelha encontra-se no interior 
dos diferentes ossos do corpo, no adulto junto 
aos ossos esponjosos e tem como função a 
produção e manutenção das células sanguíneas, 
essa ação e conhecida como hematopoese, 
hemopoese ou hemopoiese, é o processo de 
formação, desenvolvimento e maturação dos 
elementos figurados do sangue (eritrócitos, 
leucócitos e plaquetas) a partir de um precursor 
celular comum e indiferenciado conhecido como 
célula hematopoiética pluripotente, célula-
tronco ou stem-cell. As células-tronco, que no 
adulto encontram-se na medula óssea, são 
as responsáveis por formar todas as células e 
derivados celulares que circulam no sangue. 
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CARTILAGENS
Cabe salientar que podemos encontra em nosso 
organismo três tipos de cartilagens: Cartilagem 
Hialina, Fibrocartilagem e Cartilagem 
elástica. Apesar de cada tipo de cartilagem 
fornecer suporte, a cartilagem hialina está mais 
intimamente associada com os ossos. Uma 
compreensão sobre a estrutura da cartilagem 
hialina se faz necessário, pois ela é a precursora 
da maior parte dos ossos de nosso organismo. 
Além disso, o alongamento e o reparo dos ossos 
muitas vezes envolvem a produção de cartilagem 
hialina, seguida de sua substituição por osso. 
Presença do Disco Epifisário – Cartilagem de Crescimento e um osso adulto 
MATRIZ ÓSSEA
A matriz óssea em um adulto corresponde em 
média 35% de material orgânico e 65% de 
material inorgânico. O material orgânico consiste 
principalmente em colágeno e proteoglicanos. 
Já o material inorgânico consiste sobre tudo de 
minerais tais como cristal de fosfato de cálcio 
mais conhecido como hidroxiapatita. Esses 
componentes têm como função conferir aos 
ossos a robustez necessária para o suporte 
das cargas mecânicas sobre os elementos 
ósseos (minerais), assim como a flexibilidade 
(colágeno), tais elementos deverão estar em 
constante equilíbrio no organismo pois com 
a falta dos minerais ou seja dos elementos 
inorgânicos arcariam não suportando o peso 
do corpo e por sua vez com a falta da matéria 
orgânica o colágeno, perderia sua flexibilidade e 
com a ação das cargas mecânicas fragmentaria 
facilmente.
CÉLULAS ÓSSEAS 
OSTEOBLASTOS: produzem colágeno e 
proteoglicanos, que são empacotados em 
vesículas pelo aparelho de Golgi e liberados 
das células por exocitose, tem função também 
de formador de cristais de hidroxiapatita, 
portanto exerce a função de mineralização da 
matriz óssea. A matriz óssea produzida pelos 
osteoblastos cobre a superfície do osso antigo e 
circunda os corpos celulares o resultado é uma 
nova camada de osso.
OSTEOCITOS: assim que o osteoblasto é 
circundado pela matriz óssea, passa a ser 
classificado como osteócito, tornando-se 
relativamente inativos se comparados a maioria 
dos osteoblastos, mas ainda podem produzir os 
componentes necessários para manter a matriz 
óssea. Os espaços ocupados por corpos celulares 
dos osteocitos são chamados de lacunas, e os 
espaços ocupados por processos dos osteocitos 
são chamados canalículos. De certo modo, a 
célula e seus processos forma um “molde” ao 
redor do local onde a matriz é formada. Graças 
Osso longo em corte coronal apresentado nas epífises no interior 
dos ossos esponjosos a medula óssea vermelha (hematopoese) e na 
diáfise junto ao canal medular (medula óssea amarela) 
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a presença desses canalículos os nutrientes 
e gases ao invés de se difundirem na matriz 
mineralizada poderão passar pela pequena 
quantidade de fluido presente nessas estruturas.
OSTEOCLASTOS: são células destruidoras dos 
ossos. Essas células realizam reabsorção ou 
decomposição dos ossos, os elementos minerais, 
para as diversas funções fisiológicas sendo 
assim liberando e utilizando a reserva mineral. 
A grosso modo o osteoblasto é um macrófago 
oriundo da medula óssea vermelha. 
PERIÓSTEO E ENDÓSTEO
Periósteo, com exceção das superfícies 
articulares, toda a superfície externa dos ossos é 
envolvida por uma camada de tecido conjuntivo 
denominada periósteo. Este é constituído por 
tecido conjuntivo denso modelado que possui 
fibroblastos e fibras colágenas dispostas 
paralelamente entre si e paralelamente à 
superfície do osso. Além disto, possui células 
capazes de se transformarem em osteoblastos, 
caso os ossos sejam sujeitos a solicitações para 
formação de osso, tais como: modificação de 
força ou direção de pressão ou tensão sobre 
o osso, trauma mecânico, fratura, condições 
metabólicas que estimulem formação de osso. 
O periósteo é a região do osso por onde correm 
vasos sanguíneos e nervos que penetram nos 
ossos por pequenos orifícios os canais nutrícios. 
Toda a superfície interna dos ossos é revestida 
por células que em conjunto constituem uma 
camada denominada endósteo. 
Endósteo, é geralmente uma camada muito 
delgada, frequentemente formada pela camada 
de osteoblastos e osteoclastos localizados sobre 
o tecido ósseo. O endósteo reveste, portanto, 
não somente a parede do canal medular, mas 
todas traves e porções de tecido ósseo esponjoso 
que há no interior do osso.
FATORES DE DESENVOLVIMENTO ÓSSEO:
Vários fatores estão envolvidos no 
desenvolvimento do sistema esquelético o 
qual justifica ser um dispositivo biológico 
matriz óssea
Periósteo e endósteo
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que interage a reações do organismo, seja 
nutricional, hormonal ou patológico, assim 
como a reações a fatores ambientaisfrente aos 
hábitos do indivíduo, como a ação gravitacional 
sobre o nosso organismo, a pratica de exercícios 
físicos ou a falta do mesmo, o tipo de profissão 
exercida, algumas exigindo grande demanda de 
esforço físico, ou que apresente sedentarismo.
PRESSÃO: Gravitacional e Funcional, nosso 
organismo em especial os ossos, reagem sob a 
ação da pressão gravitacional assim como na 
falta da mesma, na prática de exercícios físicos, 
seja no dia a dia nos mais simples atos como 
caminhar pular, correr, frequentar uma academia 
de ginástica ou nas profissões que exijam uma 
maior demanda de esforço físico, pois nos 
minerais que encontramos em nossos ossos 
sob o efeito da pressão mecânica os mesmos 
tendem a produzir uma Diferença de Potencial 
Elétrica (DDP) de carga elétrica, contribuindo 
para a robustez óssea.
EFEITO PIEZOELÉTRICO: Este efeito é obtido 
quando ocorre a compressão do osso. Pode ser 
gerado através de exercício de impacto ou pela 
simples compressão óssea, como acontece com 
os exercícios de fortalecimento muscular. Mas 
exercícios com impacto são contraindicados para 
pessoas com osteoporose, devido ao risco de 
fratura. Exercícios na água também não trazem 
benefícios porque a água anula esse efeito. 
Piezoeletricidade é uma polarização elétrica 
produzida por certos materiais, como algumas 
moléculas e cristais, quando submetidos a uma 
deformação mecânica. A estrutura do colágeno 
ósseo preenche as características de material 
piezoelétrico, que sob deformação mecânica 
(como a produzida por tração, compressão ou 
torção) pode sofrer modificações espaciais, 
produzindo uma polarização elétrica e com isso 
é possível o recrutamento de osteoblastos para 
a deposição de minerais deixando os ossos mais 
densos.
OSTEOPENIA E OSTEOPOROSE
Osteopenia, caracterizada como a diminuição 
da massa óssea, provocada geralmente pela 
perda de cálcio, a osteopenia não é definida 
como doença, mas pode causar a osteoporose. 
Geralmente é assintomática. Sintomas 
relevantes só começam a surgir quando os 
ossos estão seriamente comprometidos, nesse 
estágio o paciente já foi acometido por uma 
osteoporose. Os sintomas mais comuns são 
as fraturas das vértebras por compressão, 
provocando dor e sensibilidade óssea, redução 
da estatura e aumento da cifose dorsal. E a dor 
está diretamente associada ao local em que 
ocorreu o desgaste ósseo ou a fratura.
Condições Nutricionais da manutenção 
Óssea
Deficiência de 
aminoácidos e cálcio
Altera síntese 
de colágeno e 
mineralização
Falta de vitamina D
Impede a absorção 
de Ca
Falta de vitamina A
Altera a atividade 
dos osteoblastos e 
osteoclastos
Falta de vitamina C
Altera a síntese de 
colágeno - retardo do 
crescimento
Na infância fica caracterizado o grau patológico 
conhecido como Raquitismo, e na fase adulta 
como Osteomalácia.
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EFEITOS HORMONAIS PARA O 
DESENVOLVIMENTO E MANUTENÇÃO 
ÓSSEA
GLÂNDULA PARATIREOIDES: localizadas na 
parte de trás da glândula tireoide são quatro 
pequenas glândulas que tem a função de 
secretar o Paratormônio que por sua vez é o 
hormônio que regula a homeostase do cálcio 
no sangue. Sendo assim promove:
Absorção de Cálcio nos intestinos (Vitamina D);
Reabsorção de Cálcio nos Rins;
Liberação de Cálcio dos ossos e
Aumenta os níveis de Cálcio no sangue.
FALTA: Provoca a Tetania (excitabilidade 
muscular e nervosa)
EXCESSO: Promove descalcificação.
TAXAS HORMONAIS ESPECÍFICAS: 
Estimula os Osteoclastos (Paratormônio);
CALCITONINA: (efeito de desencadeamento 
antagônico hormonal) inibe os Osteoclastos;
GH e T3 – Disco Epifisário – Crescimento Ósseo;
GIGANTISMO: excesso de hormônio de 
crescimento (GH T3) na corrente sanguínea 
em crianças e adolescentes provocando o 
crescimento da cartilagem epifisária, provocando 
um alongamento exacerbado nos ossos.
ACROMEGALIA: excesso de hormônio de 
crescimento em indivíduos que não apresentam 
mais o disco epifisário, maturo sexualmente, 
ou seja, adultos, pode estar relacionado com 
tumores na glândula hipófise, provocando um 
exagerado crescimento dos ossos em largura.
NANISMO: a falta ou redução do hormônio GH e 
T3 causando baixa estatura. 
HORMÔNIOS SEXUAIS: estimulam a formação 
óssea, Estrogênio e Testosterona, fator esse que 
justifica a explosão de crescimento na fase da 
puberdade.
OSTEOPOROSE: a redução dos hormônios 
sexuais provoca o aumento da atividade dos 
Osteoclastos (Ex.: Menopausa).
Raquitismo - infantil
Glândulas paratireoides
Glândula hipófise
osteomalácia - adultos
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TIPOS DE OSSOS:
Por critério de organização morfológica 
podemos classificar os ossos de acordo com seu 
formato em grupos: curtos, longos, laminares, 
sesamoides, alongados, suturais, pneumáticos e 
irregulares.
Ossos Classificação
Curtos
São esponjosos e de 
dimensões proporcionais a 
sua localização e funções. Ex: 
calcâneo, carpos, tarsos.
Longos
São maiores no comprimento 
do que na largura. Ex: ulna, 
tíbia, rádio, fêmur.
Laminares
Com formação quase 
achatada, são localizados 
paralelamente. Ex: ilíaco, 
escápula, costelas.
Sesamóides
Localizados no interior dos 
tendões com tamanhos e 
números variados. Ex: patela.
Alongados
De diâmetro pequeno, porém 
longos. Ex: costelas.
Suturais
Com variação em cada 
indivíduo, são pequenos 
e estão localizados nas 
articulações.
Pneumáticos
Sendo ocos, possuem mucos e 
ar em suas cavidades, e estão 
localizados no crânio.
Irregulares Vértebras
ESQUELETO AXIAL E APENDICULAR
Com base nas formações iniciais sobre o 
desenvolvimento do esqueleto e a classificação 
dos diferentes tipos de ossos frente a morfologia 
observada, vamos a sua macro divisão anatômica 
e divisão em dois grandes grupos. O esqueleto 
médio de um adulto apresenta 206 ossos. 
Apesar de esse ser um número tradicional ou 
por convenção, pois isso varia de indivíduo para 
indivíduo, diminuindo com a idade em função de 
alguns elementos ósseos fundirem-se.
ESQUELETO AXIAL: O esqueleto axial é 
composto por 80 ossos, e como o próprio nome 
diz esses ossos estão organizados em um eixo 
longitudinal. Composto por três partes: o 
crânio, a caixa torácica e a coluna vertebral. O 
esqueleto axial apresenta também as funções 
de sustentação do corpo proteção dos órgãos 
internos tais como o cérebro, no interior do 
crânio, da medula espinhal no interior das 
vértebras, assim como órgãos do tórax e até 
mesmo do abdômen.
CRÂNIO – NEUROCRANIO E VÍSCEROCRÂNIO
Neurocrânio, formado por um conjunto de 
ossos na sua maioria planos que conferem um 
invólucro ao cérebro e as meninges encefálicas, 
partes proximais dos nervos cranianos e vasos 
sanguíneos, são compostos por oito ossos, dois 
pares e quatro impares.
Acromegalia, nanismo e gigantismo
esqueleto axial - 80 ossos
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Pares: Temporal e Parietal.
Impares: Frontal, Occipital, Esfenoide e Etmoide.
Víscerocrânio, corresponde à face e nele estão 
situados os órgãos dos sentidos e o início dos 
sistemas digestório e respiratório. É formado 
por 14 ossos irregulares, a mandíbula o osso 
que apresenta um grau de mobilidade articular 
elevado, esse grupo de ossos se articulam com 
as maxilas, que vêm a constituir assim a porção 
mais central e importante do esqueleto facial, 
seis pares e dois impares.
Pares: maxila, palatino, zigomático, lacrimal, 
nasal, concha nasal inferior
Impares: Mandíbula e vômer. 
O segundo seguimento do esqueleto axial é a 
caixa torácica que é formada por 12 pares de 
costelas e pelo osso esterno, localizado na porção 
anterior da região peitoral. As costelas estão 
classificadas da seguinte forma, as Verdadeiras, 
que tem articulação direta com o osso esterno e 
são no número de sete, as Falsas: que somam 
umas às outras por processos cartilaginosos 
para depois se articular ao osso esterno e por 
fim dois pares de costelas Flutuantes, que não 
apresentam articulação com o osso externo:
O terceiro e último seguimento do esqueleto axialé a coluna vertebral formada por 33 vértebras. 
Através dos forames vertebrais presentes em 
cada vértebra através de sua sobreposição 
forma o canal vertebral onde é localizada a 
medula espinhal, um delicado cordão formado 
por neurônios que fazem a comunicação entre 
o encéfalo e o restante do corpo. As vértebras 
estão divididas em: 7 cervicais sendo três 
vertebras desse segmento atípicas (C1 atlas, C2 
áxis e C7), 12 torácicas, 5 lombares e 5 sacrais 
3-4 coccígeas.
As curvaturas fisiológicas da coluna vertebral 
têm como funções o suporte do peso do corpo, 
aumentar a flexibilidade articular, também 
é fundamental na locomoção e postura 
corporal, assim como a capacidade de absorver 
choques e, ao mesmo tempo manter a tensão 
e a estabilidade adequada das articulações 
intervertebrais. Apresenta curvaturas primárias 
cifoses e secundárias lordoses, estão classificas 
frente a cronologia de seu desenvolvimento as 
somente as curvaturas primárias são observadas 
na fase embrionária e as secundárias frente 
ao desenvolvimento postural da coluna ao 
assumirmos postura ortostática na deambulação.
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DESVIOS ANORMAIS DA COLUNA VERTEBRAL
Se não adotamos uma postura correta em nosso 
dia a dia, quer seja em casa, no trabalho, no 
lazer ou durante a prática de atividades comuns 
como dirigir é bem provável que o mau hábito 
seja responsável pelo surgimento de desvios 
anormais na coluna: acentuando as curvas 
(normais) já existentes, gerando a hiperlordose, 
hipercifose ou a escoliose, ou tornando as 
curvaturas pouco evidenciadas (retificação da 
coluna). 
Por outro lado, algumas circunstancias 
fisiológicas poderão levar a tais modificações 
as quais fogem da classificação viciosa da 
má postura corporal, mas sim um reflexo ou 
uma reação de mudanças anatômicas como a 
hipermastia, ou seja, mamas muito grandes e 
por sua vez pesadas, promovendo hipercifose 
torácica, ou durante os últimos meses da 
gestação levando o desenvolvimento temporário 
na gestante de uma hiperlordose lombar.
ausência de curvaturas secundárias - 
fase intrauterina Hipercifose torácica
escoliose
hiperlordose lombar
Permanência das curvaturas primárias (cifoses) e o
desenvolvimento das curvaturas secundárias (lordoses). 
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ESQUELETO APENDICULAR
Esse segmento esquelético apresenta um grau 
elevado de mobilidade em comparação com o 
axial, consiste nos ombros e quadris, membros 
superiores e inferiores. Articula-se ao esqueleto 
axial através das cinturas- escapular (ombros) 
e pélvica (quadris). As fraturas nos ossos do 
esqueleto apendicular são mais comuns. Uma 
importante diferença do esqueleto axial e do 
apendicular, é que os ossos do esqueleto axial 
são predominantemente planos e irregulares, e 
isso auxilia para a sua função de estabilidade 
e proteção. Já os ossos do esqueleto 
apendicular são predominantemente longos, 
e isso é coerente com sua principal função de 
movimentos de grande amplitude, frente as 
funções de locomoção e manipulação de objetos 
entre outros. 
- Cintura escapular (ombros)
- Ossos: Escápula e Clavícula.
Membros superiores
- Ossos: Do braço (úmero), antebraço (ulna, 
medial), rádio (lateral).
- Carpo (8 ossos), Mão (5 metacarpos), Dedos 
(14 falanges).
O úmero de articula com a escápula de forma 
bastante solta, permitindo grande mobilidade 
ao braço. As falanges são numeras de 1ª a 3ª, 
sendo a 1ª mais próxima da mão. Ou: falante 
(proximal), falanginha (média) e falangeta 
(distal). Os metacarpos são enumerados de 1º 
ao 5º, sendo o 1º que se articula com a falange 
proximal do polegar.
Cintura pélvica (Pelve ou quadris): A pelve 
feminina é mais larga que a masculina, para 
ser capaz de dar passagem ao feto no parto. É 
composta pelos 6 ossos ilíacos: 2 ílios, 2 ísquios, 
2 púbis.
Cada ilíaco se articula com o sacro na sua parte 
superior, e com 1 ísquio e 1 púbis na sua parte 
inferior. O ílio, o ísquio e o púbis formam o osso 
do quadril ou ilíaco. O osso do quadril do lado 
esquerdo se articula com o do lado direito na 
frente do corpo, através da síntese púbica 
(articulação entre os púbis). 
Membros inferiores
- Ossos: da coxa (fêmur), perna - tíbia (medial) e 
fíbula (lateral), joelho - patela (osso sesamóide). 
- Pé- tarso (7 ossos), 5 metatarsos, os dedos (14 
falanges).
Fêmur é o osso mais longo do corpo. Sua forma 
faz com que o peso do corpo incida diretamente 
sobre os pés. A articulação entre o fêmur e a 
hipermastia (hipercifose cervical)
hiperlordose lombar - gestacional
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pelve (articulação coxofemoral) é firme, com um 
encaixe profundo e fortes ligamentos. Por isto os 
movimentos da perna em relação ao tronco são 
bem mais restritos do que os do braço.
- Tíbia é um osso muito robusto, feito para 
suportar o peso do corpo.
- Pé: estrutura desenvolvida para suportar o 
peso do corpo.
ANOTAÇÕES
24
EX
ER
CÍ
CI
OS
Como é realizado a organização dos tipos de ossos 
que compõe o sistema esquelético?
Discorra sobre as funções e os componentes que 
fazem parte do sistema esquelético axial.
Cite quatro ossos que fazem parte do víscerocrânio e 
quatro do neurocrânio, explicando as funções básicas 
para essa divisão no crânio.
Cite as funções básicas das curvaturas fisiológicas 
da coluna vertebral e identifique as primárias e 
secundárias justificando.
Discorra sobre as funções atribuídas ao sistema 
esquelético apendicular, comparando com o sistema 
esquelético axilar.
EXERCÍCIOS
1
2
3
4
5
6
7
Quais são os elementos que compõem o sistema 
esquelético e quais são as funções atribuídas a esse 
sistema? 
Dos elementos que compõem o sistema esquelético, 
apresente os tipos de cartilagens existentes e discorra 
sobre suas funções.
Quais são os atributos relacionados as condições 
nutricionais ao sistema esquelético?
Cite a localização e as funções atribuídas as glândulas 
paratireoides.
Comente sobre a importância dos hormônios 
nos processos de desenvolvimento do sistema 
esquelético.
8
9
10
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EX
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OS
GABARITO DJOW
SISTEMA ESQUELÉTICO
1- O sistema esquelético é formado por quatro componentes, 
ossos, cartilagens, tendões e ligamentos, esse sistema tem como 
função sistêmica as seguintes atribuições: Suporte, Proteção, 
Movimento, Armazenamento de Minerais e Alojamento do tecido 
Hematopoiético.
2- Podemos encontrar em nosso organismo três tipos de 
cartilagens: Cartilagem Hialina, Fibrocartilagem e Cartilagem 
elástica, a cartilagem hialina está mais intimamente associada 
com os ossos ela é a precursora da maior parte dos ossos de 
nosso organismo, o alongamento e o reparo dos ossos muitas 
vezes envolvem a produção de cartilagem hialina, seguida de 
sua substituição por osso, já a fibrocartilagem e a cartilagem 
elástica estão envolvidas a suporte e amortecimento de cargas 
mecânicas.
3- As alterações do sistema esquelético por deficiências 
nutricionais poderão gerar os seguintes fatores: deficiência 
de aminoácidos e cálcio altera a síntese de colágeno e a 
mineralização dos ossos, falta de vitamina D, impede a absorção 
de Ca, falta de vitamina A, altera as atividades dos osteoblastos e 
os osteoclastos, a falta de vitamina C, altera a síntese de colágeno. 
Na infância este distúrbio nutricional é descrito como patológico, 
conhecido como raquitismo, e na fase adulta como osteomalácia, 
deixando os ossos mais fracos alterando a sua morfologia, pois 
não suportam as cargas mecânicas sobre os mesmos.
4- Estão localizadas na parte posterior da glândula tireoide 
são quatro pequenas glândulas que tem a função de secretar 
o Paratormônio que por sua vez é o hormônio que regula a 
homeostase do cálcio no sangue, promove as seguintes reações: 
Absorção de Cálcio nos intestinos (Vitamina D); Reabsorção de 
Cálcio nos Rins; Liberação de Cálcio dos ossos; Aumenta os níveis 
de Cálcio no sangue; Falta: Provoca a Tetania (excitabilidade 
muscular e nervosa);Excesso: Promove descalcificação.
5- Existem uma série de hormônios que estão relacionados 
diretamente com o desenvolvimento do sistema esquelético entre 
eles podemos citar a Paratormônio que tem por função estimular 
os osteoclastos, a Calcitonina tem efeito de desencadeamento 
antagônico hormonal, inibe os Osteoclastos, GH e T3 – atuam 
nos discos epifisários no crescimento ósseo,
o excesso desse hormônio de crescimento na corrente sanguínea 
em crianças e adolescentes provoca o crescimento da cartilagem 
epifisária, provocando um alongamento exacerbado nos ossos 
(gigantismo), já o excesso desse mesmo hormônio de crescimento 
em indivíduos que não apresentam mais o disco epifisário ou seja 
no adultos, provoca um exagerado crescimento dos ossos em 
largura (acromegalia), a falta ou redução desse hormônio, causa 
baixa estatura (nanismo); já os hormônios Sexuais – estimulam 
a formação óssea, Estrogênio e Testosterona, fator esse que 
justifica a explosão de crescimento na fase da puberdade, a 
redução dos hormônios sexuais provoca o aumento da atividade 
dos osteoclastos podendo provocar a osteopenia e pôr fim a 
osteoporose.
6- Por critério de organização morfológica podemos classificar 
os ossos de acordo com seu formato em grupos: curtos, longos, 
laminares, sesamóides, alongados, suturais, pneumáticos e 
irregulares.
7- O esqueleto axial é composto por 80 ossos, e como o próprio 
nome diz esses ossos estão organizados no organismo humano 
em um eixo longitudinal, composto por três partes, o crânio, a 
caixa torácica e a coluna vertebral, apresenta também as funções 
de sustentação do corpo proteção dos órgãos internos tais como 
o cérebro, no interior do crânio, da medula espinhal no interior 
das vértebras, assim como órgãos do tórax e até mesmo do 
abdômen.
8- Neurocrânio, formado por um conjunto de ossos na sua 
maioria planos que conferem um invólucro ao cérebro e as 
meninges encefálicas, partes proximais dos nervos cranianos 
e vasos sanguíneos, osso temporal e parietal, Víscerocrânio, 
corresponde à face e nele estão situados os órgãos dos sentidos e 
o início dos sistemas digestório e respiratório, ossos: zigomático, 
lacrimal, nasal, concha nasal inferior.
9- As curvaturas fisiológicas da coluna vertebral têm como 
funções o suporte do peso do corpo, aumentar a flexibilidade 
articular, também é fundamental na locomoção e postura 
corporal, assim como a capacidade de absorver choques e, ao 
mesmo tempo manter a tensão e a estabilidade adequada das 
articulações intervertebrais. Apresenta curvaturas primárias 
cifoses e secundárias lordoses, estão classificas frente a 
cronologia de seu desenvolvimento as somente as curvaturas 
primárias são observadas na fase embrionária e as secundárias 
frente ao desenvolvimento postural da coluna ao assumirmos 
postura ortostática na deambulação.
10- Esse segmento esquelético apresenta um grau elevado de 
mobilidade em comparação com o axial, consiste nos ombros e 
quadris, membros superiores e inferiores, articula-se ao esqueleto 
axial através das cinturas- escapular (ombros) e pélvica (quadris), 
fraturas nos ossos do esqueleto apendicular são mais comuns, 
uma importante diferença do esqueleto axial e do apendicular, 
é que os ossos do esqueleto axial são predominantemente 
planos e irregulares, e isso auxilia para a sua função de 
estabilidade e proteção, já os ossos do esqueleto apendicular são 
predominantemente longos, e isso é coerente com sua principal 
função de movimentos de grande amplitude, frente as funções de 
locomoção e manipulação de objetos.
REFERÊNCIAS
MOORE, Keith L; DALLEY, Arthur F; AGUR, A M. R. Moore 
anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro, 
RJ: Editora Guanabara Koogan, 2014. 1114 p.
AUMÜLLER, Gerhard. Anatomia. Rio de Janeiro, RJ: Editora 
Guanabara Koogan, 2009. 1317p.
VANPUTTE, C. L. et al. Anatomia e fisiologia de Seeley. 
10. ed. Porto Alegre: AMGH, 2016.

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