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Rascunho de Introdução à Filosofia I

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Rascunho de Introdução à Filosofia I
Aula 01 (26/03) – Texto: O Sofista (Platão)
Platão
· Discípulo de Sócrates (não escrevia)
· Descrevia cenas e diálogos, com o propósito de apresentar a discussão, reflexão filosófica como fruto de um diálogo (duas posições que se defrontam, e, a medida que cada uma vai argumentando, cada posição se explicitando, se tornando pública, vão se depurando, se tornando livres de preconceito, opiniões, engano, erro, conduzindo os debatedores a uma posição cada vez mais abstrata)
· Pensador antigo, característico da Filosofia Antiga. 
· O mundo real se opõe ao ideal.
· Platão pensava que o mundo real era uma cópia do mundo das ideias
· Mundo real: imperfeito, transitório, sujeito a transformações, degradações, morte, dissolução.
· Mundo ideal: eterno, perfeito. 
· A antologia (o que existe, o que é o ser, o que é ser, o que não é ser) de Platão.
· O bem é o que existe, o mal, ausência de bem, não existe.
· O primeiro motor move sem ser movido, impulsiona os movimentos. 
· Realista, acredite que algumas coisas existem e são reais, só que não nesse mundo, mas em outro. 
· Correspondentista, tudo que pode ser pensado ou que há um conceito existe.
Texto: O Sofista (Livro: Os pensadores – Platão)
· O estrangeiro é de Eleia (onde surgiu uma escola de pensamento de Parmênides, que foi o mestre de Sócrates) e vai defender a ideia de Sofista, sendo amparado por Sócrates.
· Parmênides: O ser é, o não-ser não é, ou seja, o ser existe, o não-ser não existe. 
· Sofistas: utiliza o pensamento de Parmênides contra quem quer criticá-los.
· Todos no início estão de acordo a condenarem os Sofistas, por senso comum de que é um personagem maléfico, porém não é fácil mostrar que é danoso. 
· Sócrates era um dos maiores críticos dos Sofistas, e se colocava contra eles, chegando a um ponto que Sócrates foi chamado pelo conselho da cidade de Atenas e obrigado a retirar as críticas anteriores, pois os Sofistas possuíam diversas influências políticas, além de outras influências. Como Sócrates se recusa a retirar sua opinião, então é obrigado a tomar o veneno, e ele vai e toma e morre.
· No texto, há dois protagonistas: Teteito, um discípulo de Sócrates, que, por não possuir muita bagagem, apenas vai concordando durante o texto, e o Estrangeiro.
· A partir da comprovação do método utilizado para encontrar o conceito de pescador, o Estrangeiro utiliza o mesmo método para encontrar o Sofista.
· O Estrangeiro encontra o conceito dos Sofistas em 6 conceitos, ou seja: ou não é nenhum conceito, ou este método não funciona para esta definição. Logo, o Sofista põe em risco toda a compreensão do mundo, por, ou ter vários conceitos, ou os conceitos falham em descrever apropriadamente, tornando-se um problema, sendo necessário reavaliar toda a forma de compreender o mundo.
· Na segunda parte do texto, o Estrangeiro, junto com Teteito, vai rever as respostas anteriores sobre o que é um ser, o que é a verdade, como pensadores anteriores entenderam o que é o ser. (Próxima aula)
Aula 02 – (05/04) – Texto – O Sofista (Platão) 
Texto: O Sofista (Livro: Os pensadores – Platão)
· Cada palavra corresponde a uma coisa, pode possuir sinônimos, mas querem dizer a mesma coisa, apontar para o mesmo objeto. 
· Quando um conceito aponta para duas coisas diferentes, ou se alinham a um mesmo sentido, ou é algo contraditório. (apenas pode ter um significado)
· Uma estátua ou uma fotografia pretende ser uma cópia de uma pessoa que representa. Na ideia da Nemesis, a arte tenta se apropriar das coisas, tenta apresentar como real algo que não é.
· Simulacro – quer apresentar o não ser como sendo, mas não guardando o mesmo tamanho do ser (seria uma estátua com proporções diferentes da cópia da pessoa, uma miniatura ou uma maquete, por exemplo)
· O produtor da Nemesis é capaz de reproduzir tudo, pintar o mundo, as pessoas.
· O sofista tem o poder da falar sobre tudo e falar com mais propriedade, autoridade até do que os especialistas, sobre todas as áreas. Segundo o texto, isso seria impossível, mas se ele faz, então ele está enganando e mentindo. 
· Discussão do ser e não-ser. Parmênides: O ser é, o não-ser não é. O ser é plural ou unidade e o não-ser é nada. 
· Sofistas: se o não-ser é um absurdo, não pode ser entendido, expressado, nem ser dito. Tudo que é dito, é verdadeiro, logo o não-ser é real. 
· Os sofistas querem romper com Parmênides, ir contra a ele e dizer que o ser e não-ser podem se conectar, o ser pode ser algo, e o não-ser diferente do algo.
· Mimética: mímesis ou mimésis, é um termo crítico e filosófico que abarca uma variedade de significados, incluindo a imitação, representação; método usado para causar uma impressão que se está falando de uma coisa, mas na verdade é outra. Ex: mimetismo no mundo animal, exemplo da cobra coral
· Há sempre um verdadeiro e um Falso
· O estrangeiro se coloca no lugar do sofista pra tentar entender, considerando que o Sofista, numa situação hipotética, sempre será melhor argumentador que ele.
· Busca-se o entendimento de como o ser foi tratado anteriormente, e mostrando que os argumentos não conseguem tratar de forma correta o ser, refutando todas as alternativas. 
· Mostra-se primeiro que o ser não é uma pluralidade, se o ser for alguma coisa, e é diferente de outra, então não é. Se não for diferente, ela não é um princípio, é parte da outra anterior. Exemplo: o gelo é formado a partir da água, logo ele é parte da água. Se disser que o conjunto que é o ser, a junção de várias coisas, é uma unidade só. 
· Se o ser for um só, na verdade existem dois conceitos, pois o conceito de unidade é diferente do conceito de ser. Se experimentamos a ideia de unidade e pluralidade, então existem os dois conceitos. A unidade seria um terceiro conceito, juntando-se com ser e pluralidade.
· Matéria e forma, para atacar o de forma ele utiliza a ideia de movimento e repouso. Existir é estar em movimento ou em repouso? Sem matéria ou com matéria? Sem forma ou com forma? No fim das contas, todas as ideias trazem o mesmo conceito, e Platão critica todos eles. 
· Na próxima aula será trabalhada a definição do ser pela visão de Platão.
Aula 03 – (09/04) – Texto – O Sofista (Platão) 
· Predicar é dizer algo sobre outra coisa (o sujeito). Exemplo: A camisa é azul. O sujeito é a camisa. Azul é o predicado. O branco puro não existe sem estar em algo, são os objetos que são brancos. 
· Comunidade dos gêneros – fala-se de espécie e gênero no sentido que se aprende na biologia. Existem formas de pensar o ser de forma agrupada, em conjuntos.
· O ser, o movimento e o repouso são os gêneros tratados no texto. Repouso engloba tudo que está parado. No texto há a discussão da junção dos gêneros. Os gêneros podem todos ter algo em comum, ou não ter nada em comum, ou que alguns tenham algo em comum e outros não.
· Algo pode estar em repouso e em movimento ao mesmo tempo? Teteito defende que não, e o Estrangeiro mostra que são incompatíveis. Logo todos não podem ter algo em comum. O conjunto das coisas do ser e que estão em movimento tem uma área em comum, e o conjunto das coisas do ser e que estão em repouso também. Embora repouso e movimento não se juntem, eles podem estar juntos do ser. 
 movimento	ser	 repouso
· Mesmo é o gênero de todas as coisas que são elas mesmas, tudo igual, na mesma, não mudou. Outro é o gênero que é diferente de todas as coisas que são diferentes de outra. O ser não é um nome diferente do conjunto do mesmo nem do conjunto do outro. O conjunto do ser faz parte de tudo que é o mesmo (ele é o mesmo que ele mesmo) mas não faz parte do conjunto do semelhante. Ser algo é não ser as outras coisas. Para ser uma pessoa, o ser não pode ser uma cadeira. 
· Alter (outro) Alteridade é ser outra coisa, o oposto do ser não é o não-ser. É possível falar do ser e do não-ser sem se amparar na ideia de Parmênides, se esquivando da crítica do Sofista (o não-ser não existe, então não pode ser falado) pois o não-ser existe, é algo dentro do ser, pois seralgo é não-ser outras coisas.
· O não-ser existe, mas não existe no discurso (Sofistas). Pode-se dizer que o ser não é outro ser, o Sofista admite que o não-ser faz parte das coisas, porém que não faz parte do discurso. Está presente no âmbito antológico, mas não no discursivo. 
· Assim como nas letras, os gêneros possuem regras. No discurso pode falar coisas com ou sem sentido. A nossa linguagem é estruturada de tal maneira que é o espelho do ser. Assim como o ser possui sujeitos, os discursos também. Os discursos têm a qualidade de verdadeira ou falsa. No exemplo: “Teteito está sentado”, o discurso é verdadeiro, já em “Teteito está voando” é falso. O falso no discurso é o não-ser no discurso. O Correspondentismo de Platão é visto aqui, quando o discurso falso está apontando para o nada, ou seja, falando do não-ser. 
· No final, Platão em seu texto conclui que o Sofista é alguém que usa a arte da contradição, ironicamente, (ou seja, nem o próprio Sofista acredita), ele não é um tolo ou um ignorante, ele está errado e defende assim mesmo. O Sofista faz coisas falsas, produz simulacros, induz as pessoas ao erro. Platão é obrigado a romper com Parmênides, pensando em uma nova forma de ser e não-ser, inventando o não-ser como alteridade (a grande contribuição do texto), possibilitando o retorno do ser e não-ser para falar do falso no discurso, retomando a ideia do Sofista, e encontrado o objeto desejado no percurso. O Sofista deve ser combatido, por ser um sujeito maléfico para a sociedade. 
Aula 03 – (12/04) – Texto – Meditações sobre Filosofia Primeira (René Descartes) 
· Os 4 líquidos que afetam os temperamentos seguintes:
· Sanguíneo (sangue)
· Colérico (cólera)
· Melancólico
· Fleumático (fleuma)
· O pensamento da época era teocêntrico
· A idade média - síntese entre filosofia e religião
· Os textos filosóficos medievais sempre tratam primeiro a questão da existência de Deus
· Todo conhecimento da época era atrelado a dogmas religiosos
· É possível passar milênios com conhecimentos errados, é possível acreditar em algo e estar errado. O conceito de verdade deveria ser desvinculado da fé, e o cientista deve criar fundamentos que tivessem embasamento. A certeza é algo contundente, que afirma que é verdadeiro. 
· Filosofia Primeira: (metafísica = o que está depois da física) pretende estudar coisas além do mundo, talvez para explicar como é o mundo. A metafísica que conduz todos os outros estudos filosóficos posteriores.
· O objetivo do livro é demonstrar a existência de Deus e a distinção da alma e do corpo.
· A partir de certezas se cria fundamentos, a base para construir o conhecimento. 
· Nada é dogma, tudo pode ser questionado na filosofia. Dogmas funcionam na religião (ex: Deus existe). 
· Descartes se preocupa com coisas que podem ser postas em dúvida. 
· O diálogo, para Platão, serve para que opiniões se confrontem, e para que se peneire as verdades dentro de diversas falsidades. 
· Dúvida.
· Preconceito, sentido, coisas materiais e coisas verdadeiras.
· Descarte era um cientista e matemático. 
· A opinião é algo que opõe a verdade.
· Método-maneira que vai proceder dúvida, e ele vai duvidar de tudo.
· Ele vai submeter toda verdade que ele tem a dúvida.
· Conhecimento é hierarquizado.
· Descartes vai no fundamento, porque se o fundamento tiver errado, todo resto também vai estar.
· Gene maligno.
Aula 04 – (16/04) – Texto – Meditações sobre Filosofia Primeira (René Descartes) 
· Tudo deve ser passado pelo método da dúvida, seja o que está totalmente errado, ou parcialmente. 
· Tudo que vemos é duvidoso, pois os sentimentos nos enganam 
· Descartes descarta tudo que vem dos sentidos, para obter uma análise do conhecimento rigorosa. Descarta tudo que vem do corpo, e se questiona se ele mesmo é fictício, e está apenas sonhando.
· Mesmo as ficções são feitas com partes pré-existentes, de coisas que já existem. 
· Mesmo que pudéssemos criar algo novo, irão ser usadas formas, figuras geométricas, ou cores já existentes, sempre contendo elementos prévios. 
· Questiona se mesmo os quadrados, os triângulos são fictícios e não existem.
· Quanto mais realidade há na ciência, mais há incertezas, e quanto mais abstrata for, possuindo menos elementos da realidade, mais certa é. 
· O sistema das ciências se conecta, formando uma coerência. 
· Para ele, a ideia de Deus parece ser mais correta, mas ainda assim ele aplicará a ideia de dúvida para Deus também, pois ele quer formar um sistema que nada entre sem passar pelo método da dúvida.
· Deus é bom, mas não pode me criar perfeito, ou ele pode me criar perfeito e não é bom. Por que Deus nos deixa na dúvida eterna? Por que não criou tudo perfeito?
· Ele me criou imperfeito, e se ele está me enganando, possa ser que nada exista. Mesmo algo dado como certo, podemos estar repetindo sempre o mesmo erro. 
· Temos uma inteligência que pode tudo, mas que pode nos manter preso a uma ilusão o tempo todo. (Da mesma forma de Matrix) 
· Tomamos as coisas como certas por hábito, que é o que Descartes vai se contrapor. 
· A vida nos tira do estado de reflexão. Ele sente a vida chamando-o para voltar à rotina, mas quer continuar a reflexão.
· Descartes pensa que pode duvidar de tudo, nem os genes malignos podem evitar isso. (Confronta a ficção)
· “O que será verdadeiro? Talvez isso somente: nada é certo.”
· Se tudo é incerto, seria uma certeza, e se há algo incerto, todas as coisas são postas em dúvida. 
· Quando ele começa a refletir e duvidar, ele passa a ter uma primeira certeza, da própria dúvida. 
· Ele pensava que os corpos possuíam características físicas que podem ser percebidas pelos sentidos, que são movidos uns pelos outros, e haviam corpos com uma habilidade a mais: a de se auto locomover. 
· A alma (coisa pensante) é contrária ao corpo. Eu sou eu, eu existo, isso é certo, mas por quanto tempo? Enquanto penso, existo, quando deixo de pensar, não sei se existo. 
· As coisas têm extensão, tamanho, largura, partes, pode ser desmembrada. O espírito não é material, não há extensão. Tudo que o corpo é, a mente não pode ser.
· Quem eu sou, não se deve à imaginação, pois ela é limitada.
· Mas, que sou, então? Coisa pensante. "Que é isto? A saber, coisa que duvida, que entende, que afirma, que nega, que quer, que não quer, que imagina também e que sente. Não é certamente pouco, se essas coisas em conjunto me pertencem."
· Ele se questiona se a cera é o que ele sente, usando todos os sentidos para retirar o conhecimento. Ele desfaz a cera, mas ela continua existindo. Apesar de tudo ter se modificado, ele continua chamando de cera. Então o que é a cera? Não é a forma, cor, objeto, sentido, mas algo que não tenha a ver com a aparência, mas a essência. 
· A cera é extensão, pois é matéria. Ele é o oposto da matéria, é o pensamento puro. 
· Soliticismo: eu só sei que existo, e nada mais. Eu quero acreditar que não estou só no mundo, mas possa ser que exista só eu mesmo. 
· Descartes conclui que ele existe, e agora procura outros elementos para aumentar o conhecimento sobre o que é verdade. 
· Perceber os objetos não são pelos sentidos, mas na minha mente, que entende como de forma pessoal, diferente da ideia que realmente é. 
· A primeira meditação prevê que tudo é falso, mas não confirma, pois não tem essa certeza, pois não sabe, apenas coloca tudo em dúvida. 
· A segunda meditação traz que quando você duvida, não pode duvidar que está duvidando, a primeira certeza é ele mesmo. Para os medievais, quem existe primeiro é Deus, para Descartes é ele mesmo. 
· A imaginação sempre partem de elementos pré-existentes
· Quanto mais a ciência for abstrata, mais terá certeza.
· Existe uma hierarquia entre as ciências, as mais fundamentais, dá sustentação as Outras
· O que garante a capacidade de possuir a conhecimentos mais centrais? Deus Parece ser a ideia mais certa
· Por razões de coerência com o método, ele aplica a dúvida à ideia de Deus
· A ideia de Deus garante as verdades mais fundamentais
· “Se Deus fosse realmente Deus,porque existe o erro?” Ele pensa na possibilidade de Deus está o enganando.
· Ele generaliza o erro e fundamenta os argumentos em tudo que ele conhece está
· Errado.
· Gene enganador
· Hábito-ele chega numa ideia que está em uma ilusão perpétua e existe um ser superior que o força a estar no erro
· Ele se contrapôs ao hábito
· Na segunda meditação, ele começa pensando que nada é realmente certo
· Nem o gene maligno pode impedir que ele duvide
· “Que será, então, verdadeiro? Talvez isto somente nada é certo. Que será, então, verdadeiro? Talvez isto somente: nada é certo.”
· Ele não pode duvidar que ele está duvidando
· A dúvida é um pensamento
· Ele existe porque ele pensa 
· A alma é diferente do corpo
· A mente não pode ser corpo
· “9/ Mas, que sou, então? Coisa pensante Que é isto? A saber, coisa que duvida, que entende, que afirma, que nega, que quer, que não quer, que imagina também e que sente. Não é certamente pouco, se essas coisas em conjunto me pertencem.”
· A cera-os sentidos dão certos conhecimentos mas a mente dá a ideia de cera, que é um conteúdo mental, ele não adquire os conceitos pelos sentidos, mas sim
· Pela mente
· A cera é a extensão, e a mente é o oposto
· Se percebe os objetos entendendo
· Nada pode ser percebido facilmente do que na mente
· 1° mente, 2° corpo
· A meditação que termina numa dúvida total
· Na segunda ele encontra ele mesmo como uma mente pensante.
· A primeira certeza dele é eu mesmo
Aula 05 – (19/04) – Texto – Meditações sobre Filosofia Primeira (René Descartes) 
· Na terceira meditação, ele vai se afastar dos sentidos, para ficar só com o que sabe o que é certo.
· Agora está preocupado em saber todas as ideias que ele possui, qual a origem dessas ideias. 
· Inato = não nasceu, ou seja, a ideia inata não nasceu nele, não veio com essa ideia. (criadas)
· Adventícia = que vem de fora, ou seja, a ideia adventícia foi adquirida ao longo do tempo.
· Ideias inventadas = ficção da mente
· Ideias possuem algo de verdadeiro ou de enganador. É certo pois possuem nele, mas não sabe se, além desse conteúdo, é representação do que tem fora dele. (Soliticismo)
· As ideias não possuem as mesmas naturezas, logo, não contendo o mesmo grau de certeza.
· Tem algumas ideias que são inatas, e que posso ter certeza, apesar de não falarem sobre o mundo, só de mim. 
· O sol se mostra muitas vezes maior que a terra, pela razão, pelo cálculo, vemos que o sol não é o que vemos. (Conflito entre o observado nos olhos e pela razão)
· Na mente de Descartes há duas ideias, que divergem uma com a outra. Ele prefere a ideia que vem da razão, pois os sentidos enganam. 
· As ideias são mais verdadeiras, possuem mais realidade objetiva, quanto mais elas representem algo que é verdadeiro, perfeito, com mais grau de ser. (Pensamento de Platão) 
· Platão: Todas as coisas são causadas por outras coisas, e essas coisas causam outras coisas. (Causa e efeito) Ou seja, toda causa produz um efeito, e todo efeito produzirá uma causa. 
· Um calor que chega a 100º, pode aquecer um corpo de até 100º ou menos, mas não mais. (O mais pode menos, mas o menos não pode mais) 
· Alguma ideia vem fora do corpo, mesmo que todas as próximas vêm de dentro de uma ideia já internalizada. (Primeira ideia)
· Tudo possui uma finalidade
· A finalidade do homem é alcançar a felicidade
· O conhecimento é a fonte da felicidade
· O mais pode menos, mas o menos não pode mais
· Nada vem do nada
· A ideia de Deus é a ideia da perfeição
· Um ser imperfeito não pode criar a ideia de perfeição
· A ideia de perfeição só pode ser criada quando um ser perfeito coloca dentro de mim o conceito de perfeição
Aula 06 – (23/04) – Texto – Meditações sobre Filosofia Primeira (René Descartes) 
· Infinito não é contrário ao finito, diferente de repouso e movimento, luz e escuridão
· Desejar é ser indigente, querer algo que falta (logo, imperfeito)
· Só pode aumentar conhecimento quem ainda não o tem, assim como o desejo de algo (Logo, Descartes se considera imperfeito, mas a ideia de Deus não pode ser assim, por ser perfeito)
· Aqui é um Deus filosófico, perfeito, e não o dogmático (das religiões)
· A ordem do conhecimento é diferente da ordem das coisas (Se Deus me criou, primeiro eu me conheço, para depois eu conhecer Deus)
· A consciência de Descartes não pode conhecer algo perfeito por ser imperfeito, logo não pode conhecer Deus.
· Eu sou, eu existo, de onde venho?
· - Eu mesmo me criei
· - Meus pais
· - Outras coisas menos perfeitas que Deus
· Se eu me criei, por que não me criei perfeito?
· Descartes afirma que não tem o poder de se conservar e que algo o conserva. Talvez possa não ser Deus, mas os pais dele.
· Não pode ser outras coisas menos perfeitas que Deus.
· Deus não é simplesmente uma coleção de atributos perfeitos, mas a unidade, simplicidade disso. Tudo faz parte de uma única coisa. 
· Dos meus pais, posso ter recebido a forma e a matéria, mas não seguramente eles que me conservam. 
· O fato de existir e ter uma ideia de imperfeição, prova que Deus existe.
· Descartes almeja expandir o conhecimento, talvez até chegando ao infinito, porém Deus já é isso, e ele tem apenas talvez a capacidade de chegar lá.
· Há algo fora de Descartes que o conserva e conserva tudo, que é Deus.
· Deus não pode ser enganador, então ele passa a ser o fiador do conhecimento, o que produziu o mundo e que corresponde às ideias que Descartes tem no mundo. Logo tudo ao redor dele existe, pois Deus não pode enganar (se não ele seria defeituoso) 
· Tudo que há de imperfeição na mente de Descartes vem dele mesmo, e não de Deus. Os sentidos dele são imperfeitos e não captam tudo perfeitamente. 
· Conclusões: Descartes existe, Deus existe, o mundo existe.
· Teoria das 4 causas
· Teoria de Aristoteles de que tudo possui 4 causas (causado de 4 formas)
· Matéria que me constitui (sou efeito)
· Forma (forma humana, por exemplo)
· Motora (o que faz o movimento, o pensar, o desejar)
· Finalidade (para onde dirijo, para onde almejo na vida) capacidade de tornar potência em ato.
· Para ser feliz, tem que conhecer.
Aula 07 – (26/04) – Texto – Resumo do Tratado de Natureza Humana – David Hume
· David Hume pretende usar o método newtoniano que explique o máximo possível, não aplicando nas coisas físicas, mas nas morais. 
· O problema da liberdade é que não existem leis. 
· Tem um livro que vai tentar resumir, que não é fácil por ter ideias novas, muito abrangente, e que por isso a argumentação dele pode não ficar muito clara. 
· Propõe um avanço na ciência e um foco maior nela
· O texto é feito para pessoas especializadas em filosofia.
· Quer fazer uma espécie de filosofia prazerosa e profunda, usando a estratégia da boa escrita. 
· Reconhece os desenvolvimentos na filosofia. Se contrapõe à filosofia antiga. A filosofia moral que vem da antiguidade é pouco articulada e estruturada, não tinha um aspecto científico.
· É possível fazer uma ciência do homem (da liberdade, da vontade humana) 
· Embora jamais possamos chegar aos últimos princípios, é ótimo chegar nas faculdades possíveis. 
· Pode ter que mudar tudo a qualquer momento (os fundamentos), a dúvida é constante. Descartes não conseguiria conviver com isso. 
· Propõe que a natureza humana é muito semelhante às coisas que não são humanas, como se fosse um organismo. (Naturalismo humeniano) 
· Só deve chegar a conclusões através da experiência (ou seja, procura os fundamentos na experiência, diferente da forma como Descartes procura, na razão)
· O tratado da Natureza Humana (Leibniz escreveu sobre lógica, a lógica da probabilidade é pouco desenvolvida, e Leibniz tenta enriquecer) possuirá muita descrição no sentido de probabilidade (é provável que...) 
· Temos sentidos voltados pra dentro e pra fora, a origem dos sentidos, ou do que vem para o sentido, nos mostram que são impressões. 
· As impressões vêm de dentro e de fora. (Cópia de outra coisa) A reflexão está copiando outra coisa, a própria mente copia. Quanto refletimos sobre uma paixão ou sobre um objetoque não está presente, é uma impressão (percepção presente).
· Ideias são percepções fracas e impressões são percepções fortes. 
· Essa distinção é igual ao sentir (percepção forte) e pensar (percepção fraca). As ideias derivam das impressões (não se tem ideia que não é uma cópia da impressão). Antes da experiência a mente é vazia. 
Aula 10 – (30/04) – Texto – Resumo do Tratado de Natureza Humana – David Hume
· A origem das impressões são os sentidos (verdadeira fonte dos conteúdos da mente, no qual o resto se constrói).
· Se contrapõe amplamente a Descartes, que focava na mente, em detrimento ao corpo. 
· Há uma ordem de prioridade e força entre as percepções, de tal maneira que não existem ideias inatas, pois toda ideia veio de uma impressão, logo não pode ser inato (que para Descartes, não vem do mundo externo, já está interno em si mesmo).
· Toda vez que uma ideia é ambígua, deve-se analisar a impressão que deriva a ideia. (Método de análise da ideia, voltando às impressões para tornar clara a ideia. 
· Atomista: acha que os conteúdos possuem partes menores, átomos (não pode ser dividido, menor parte). Logo pode-se dividir as ideias em partes menores até encontrar uma impressão. 
· Causalidade
Circunstâncias requeridas em qualquer causa:
· Contiguidade no tempo e no espaço: uma coisa acontece logo após a outra.
· Prioridade no tempo: tudo que é causa acontece antes do efeito.
· Conjunção constante entre a causa e o efeito: repete experimentos, troca os elementos, mas o efeito é o mesmo, constante. 
· Conclui que a causa possui essas três propriedades, e nada mais que possa descobrir.
· O ser humano projeta o futuro com base em inferências. 
· Infere-se efeitos a partir de experiências de efeitos anteriores (conjunção constante). Espera-se que o efeito se repita. O raciocínio é estatístico, probabilístico, quanto mais algo ocorre, a tendência é se repetir.
· “Nossa experiência no passado nada pode provar para o futuro, senão na suposição de haver semelhança entre um e outro.”
· Não é a razão que conduz a vida, mas o hábito. É provável que aconteça, mas não se pode ter certeza absoluta sobre nada relacionado ao futuro.
· O pensamento é fundamentado no hábito e na crença, acredita-se que o mundo é estável. Não sabemos que o efeito vai acontecer, mas acreditamos, com muita probabilidade, que irá acontecer.
· “A crença estabelece certa diferença entre a concepção a que assentimos e aquela a que não assentimos.
· Mesmo que não se tenha nenhum relato sobre efeito, o mesmo ainda assim pode acontecer. 
· O impossível só pode ser visto na demonstração, na geometria, na aritmética. (não são ciências da experiência, mas da mente) 
· A ciência atual segue o pensamento de Hume, pautado na experiência, com dados. (A experiência é mais forte que as teorias)
· Considerando outros pensadores
· 
· Se define como muito distante de descartes
· 
· Hume diz que tudo que existe na mente ou veio dos sentidos ou são derivados dos sentidos
Anotações de Natali
· Os conteúdos das mentes vêm de impressões e ideias
· Tudo que está na mente veio dos sentidos e a partir disso, ela pode criar ideias
· As impressões são mais fortes e vividas
· A ideia é algo que vem de uma derivação que é imaginada
· Diferença da origem- origem da impressão são os sentidos
· E a origem das ideias –
· Os sentidos são a verdadeira fonte da mente
· Se contrapõe com Descartes. ele dizia para ignorar a realidade e escutar as ideias
· A mente é habitada por percepções
· Nem todos os sentidos que mostram o que estão fora da mente
· O senso moral é o sentido que faz perceber o certo e o errado
· Uma ordem de prioridade e força entre os sentidos
· As ideias nunca são inatas – destruindo o sistema cartesiano
· Atomismo- ser composto por unidades pequenas
· Causalidade- recupera as impressões que causam um efeito em outra
· Entre a causa e o efeito não tem intervalo
· Tudo que está na mente vem dos sentidos, e a partir dele vamos analisar o mundo
· A natureza é constante
· A gente só sabe que o impossível não acontece pq não tem chance de acontecer
· Cera é o que meus sentidos dizem, a ideia que eu formo a partir das impressões q eu tenho da cera
· Não é a razão que conduz a vida, mas o habito
· Nosso pensamento está fundado em habito e crença
· A demonstração a natureza é regular
Aula 11 – (03/05) – Texto – Resumo do Tratado de Natureza Humana – David Hume
· Acreditar em alguma coisa não é o suficiente para existir
· A crença surge do fato do efeito acontecer com frequência
· A crença é um modo de conceber o objeto
· “Nada pode ser conhecido como causa de outra coisa sem ser pela experiência.”
· Criamos conceitos que não se sustentam em nada além da nossa arrogância, pois conhecemos a experiência de uma parte muito pequena no universo.
· “Não podemos apresentar razão alguma para estender ao futuro nossa experiência do passado; mas somos inteiramente determinados pelo costume quando concebemos um efeito seguindo-se a sua causa habitual.”
· A minha mente pode conceber duas alternativas de crer e não crer, e o que cremos está muito mais forte e estabelecido.
· Essa intensidade naquilo que eu creio está relacionada à quantidade de experiências.
· A mente passa a achar que um efeito vai acontecer, por ser mais costumeiro, ainda que dois efeitos possam acontecer.
· A concepção da mente é capaz de conceber sem crer, mas também de conceber e crer. (emprego crença onde estou habituado ao que aconteça) Conceber é imaginar, por força da imaginação pensar que outra coisa poderia conceber.
· “Mas os sentidos percebem tão precariamente o poder nas operações da matéria, que os cartesianos não tiveram nenhum escrúpulo em afirmar que a matéria é totalmente desprovida de energia, e que todas as suas operações são realizadas meramente pela energia do Ser supremo.”
· A mente chega ao conceito, mas não corresponde a nada, logo é uma ficção da mente. A ideia de energia ou poder, mesmo que seja de um Deus, o que seria o poder? Hume questiona isso. Causa é só o que pode ver que está acontecendo, qualquer coisa além disso não pode se falar sobre. 
· Ceticismo acadêmico (diz que não sabe de nada, mas diz com convicção, é dogmático) 
· Ceticismo pirrônico (pode ser que eu nem saiba que estou certo, posso estar certo, mas não tem como saber disso)
· A crença não nos dá nenhuma garantia, pois só reafirma o que já obteve da experiência, acreditar que o mundo será o mesmo, não nos garante que vai ser o mesmo, pois só se está reafirmando que vimos dessa maneira, não nos permite dar o passo para o futuro.
· Descartes chega a proposições e abandona na segunda meditação o ceticismo (quando contradiz a dúvida dele mesmo existir, e conclui que existe).
· Hume não abandona o ceticismo, mas um cético mitigado, ou seja, diminuído. Não posso conhecer as últimas causas, mas alguma coisa posso falar, o que está restrito à experiência posso falar. Vou falar de causa, mas não com a pretensão que Aristóteles tinham, das 4 causas, do poder, dos efeitos em potência, vou falar da causa como os sentidos me mostram.
Anotações de Natali 
· Quando vemos a causa, imaginamos o efeito
· Se Adão existisse, mente dele não seria capaz de deduzir o efeito porque não tem nenhuma experiência
· O que é a crença? É algo que se acrescenta ao objeto. É resultado da experiência
· A causa tem uma força q produz o efeito
· Ceticismo? Não é possível saber nada, conhecer nada, nosso conhecimento é imperfeito, os sentidos são imperfeitos.
· Revela as imperfeições do ser humano
· Acadêmico e pirrônico
· Acadêmico não sabe de nada, mas é dogmático
· O Pirrônico se questiona: com base em que sabemos que não sabemos?
Aula 12 – (07/05) – Texto – Resumo do Tratado de Natureza Humana – David Hume
· Descartes está disposto a admitir que a ciência pode mudar em alguns pontos, mas que há um núcleo duro que não pode mudar, pois tem certeza. O mundo é enganador para Descartes.
· Para Hume, o mundo é a única fonte de sabedoria, na medida em que tudo que ocorrena mente (percepções, ou seja, impressões e ideias), vem das experiências, sejam imediatamente (impressões) ou mediatamente (ideias)
· Hume quer introduzir o método experimental dentro da moral, da política, da estética. Hume quer aplicar o método na alma humana. 
· Para Descartes, o sujeito é a coleção das ideias (sequência das ideias), e não alguém que possui ideias. 
· Para Hume, há uma coleção de vivências e experiências, e isso aponta que é o sujeito, mas que dentro não há nada.
· O critério de Descartes é a razão e o de Hume é a experiência.
· A cera é o conjunto das qualidades, para Hume. (Os sentidos que ele tem)
· A substância é a soma das impressões, ou então não se deve estudar nada.
· O orgulho provém de várias fontes. 
· O ser humano é livre, então pode ser inocente ou culpado, e deve ser responsável pelos seus atos, pois poderia fazer de uma forma diferente, não sendo um objeto causal. 
· Na mente, também ocorre a união constante. Pensamos que há uma necessidade de algo, mas para Hume a mente é livre, e que ocorre uma regularidade, não como se pensava que era a regularidade da matéria (que Hume criticava). A matéria, para ele, não é necessária, mas uma conjunção constante. A mente também tem um hábito, e que tem a liberdade por poder escolher diferente. 
· As teorias de hoje não são as mesmas de 100 anos atrás, ocorrem mudanças, revoluções científicas e no pensar, na arte, na moral, na política. Sem o hábito não tem como fazer nada, pois se o mundo fosse totalmente aleatório.
· Abandona os conceitos que não se fundam na experiência, pois se baseia somente na experiência. Cria uma Filosofia onde o mundo é uma experiência ordenada. 
Anotações de Natali
· Núcleo duro é eterno
· Não existe nada certo
· Tudo é igualmente revisável
· Ser empirista é estar sempre em função da experiência
· Experiência – ideia
· Eu sou as minhas memórias
· Livre arbítrio conceito fundamental da moral
· A mente possui uma regularidade
· O hábito regula a experiência
Aula 13 – (14/05) – Texto: Introdução (B) da crítica da razão pura – Immanuel Kant
· Uma das coisas que define a filosofia é algo que você faz sempre recuperando coisas pensadas antes, ideias anteriores. A ciência, por exemplo, quando mudamos o paradigma da ciência, o que se fez antes não serve mais.
· Kant era alemão, foi pós Descartes, criando um novo ramo da filosofia: o criticismo (Filosofia crítica), agora se preocupando em criticar o que é que a filosofia pode de fato pensar, o que pode almejar enquanto projeto de conhecimento.
· O conhecimento tem limites, e não podemos chegar às ultimas causas (David Hume), e Kant segue a mesma linha. 
· A regra moral não tem o objetivo de impedir a liberdade. É recomendado fazer, mas não obrigatório. 
· Kant: é o que se deve fazer, é o que a razão te recomenda, caso for parar pra pensar, o certo é aquilo que poderia ser feito por todos.
· A mente é um aparelho que faz processos, e entra algo, e sai outro (processado). 
· “Nenhum conhecimento precede em nós a experiência e é com esta que todo o conhecimento tem o seu início.”
· Nem tudo que sabemos é sobre a experiência, pode haver conhecimento de coisas que não são da experiência. (Conhecimento sobre a própria mente, por exemplo.)
· Ele fala do projeto da máquina que processa, e não da própria maquina em si. O projeto que veio a produzir todas as máquinas (a mente, no caso).
· Na ordem do conhecimento, o transcendental vem antes. A máquina só existe porque existe um projeto dela antes. 
· Nem empirista nem racionalista, tudo que Kant fala aponta para um conhecimento composto das duas fontes. Descartes: fonte do conhecimento é a razão. Hume: fonte do conhecimento é a experiência. Kant: as duas são fontes, porém uma contribui com o conteúdo material, a outra transcendental, puro, sem experiência.
· “Denomina-se a priori esse conhecimento e distingue-se do empírico, cuja origem é a posteriori, ou seja, na experiência.”
· Hume é um empirista radical, as próprias regras da mente são causadas pela experiência. Kant diz que tem que existir uma coisa antes, se não nem a experiência ocorreria ou estaria apta.
· Não temos a percepção do mundo inteiro. A mente tem o conceito, mas não tem a impressão dele. O conhecimento tem um sentido muito preciso: conceito com impressão. 
· As ideias não são iguais, não possuem a mesma constituição. 
· Para Kant, a experiência não basta, existe um conhecimento anterior ao da experiência. 
Anotações de Natali
Immanuel Kant
Contexto:
Posterior a Hume
Alemão
Criticismo Kantiano
Filosofia que se preocupa criticar o que a filosofia pode pensar
quanto projeto de conhecimento
Limita a filosofia
conhecimento começa pela experiência
na ordem do conhecimento Deus vem antes do homem
mas na ordem da mente, o homem vem primeiro que Deus
a mente segue regras
o conhecimento puro
A principal ideia do transcendental
Aquilo que precisa estar funcionando para que a própria experiência aconteça
Aula 14 – (21/05) – Texto: Introdução (B) da crítica da razão pura – Immanuel Kant
· Temos o conhecimento empírico (que vem da experiência) e o conhecimento puro, que é o oposto.
· “Todo conhecimento é adquirido com a experiência, mas não deriva da experiência”
· Todo conhecimento advindo da experiência é habitual, contingente, provisório. Concorda com Hume quando ele diz que todo conhecimento que vem da experiência é dessa forma.
· Entretanto, nem tudo que conhecemos vem da experiência, e podemos ter conhecimentos com certeza.
· A mente produz conhecimentos posteriores à experiência (conhecimento a posteriori), mas também produz conhecimentos anteriores à experiência (conhecimento a priori)
· A priori pode ser puro ou empírico. Os filósofos antes de Kant entendiam que a priori só poderia ser puro e a posteriori só poderia ser empírico.
· A causalidade é anterior a experiência, ou seja, sem esse conceito, a experiência não aparecia para nós. (por isso é a priori, para poder aparecer a experiência)
· Acusa toda a filosofia anterior a ele, pois todos operam com conceitos a priori, mas não percebem que são. A marca do a priori é que ele é necessário e não pode ser de outro jeito, todo efeito acontece com uma causa.
· “A universalidade empírica é, assim, uma extensão arbitrária da validade, em que se transfere para a totalidade dos casos a validade da maioria” Não é necessária a experiência para validar o empírico.
· Não podemos saber como vai ser o futuro, as nossas crenças sobre o passado aplicadas ao futuro não são conhecimento, a posteriori não são verdadeiramente conhecimentos, pois não há justificativas, mas apenas hábitos fortes. Tem uma grande probabilidade, mas não se tem certeza.
· O juízo da matemática, todo corpo é extenso, são conhecimentos a priori.
· Extraímos o fato, mas também a estrutura da causalidade. 
· Não é que o mundo seja causal, a nossa mente enxerga de forma causal. Outros bichos entendem o mundo de forma diferente.
· A extensão é um conceito da mente. 
· A experiência não pode ser a única fonte da experiência, pois não pode gerar conhecimento necessário, eternamente correto, universal.
· As pessoas antes não conseguiram separar o conhecimento puro do empírico.
· “quando se ultrapassa o círculo da experiência, há a certeza de não ser refutado pela experiência.” 
· Não é para entender o conceito fora da mente, mas os conceitos estão dentro da mente, na forma da mente, nossa mente é uma fôrma. Kant tenta demonstrar a estrutura da mente. Preocupa-se em dizer a estrutura transcendental da mente racional. 
Anotações de Natali
toda produção de conhecimento começa com a experiência, mas todo conhecimento não deriva só da experiência
os conhecimentos a priori são puros pelo qual não se misturam com o empírico
a experiência é a priori
a causalidade é anterior a experiência – a priori anterior a experiência - mas não é pura, fala da experiência mas é anterior a ela
a mente – a priori
a experiência a posteriori
o conceito deve estar funcionando antes
mesmo com o senso comumas pessoas estão lhe dando com conceitos a priori, mesmo não percebendo
universalidade – algo que é válido em todos os tempos e lugares
 
o hábito não garante que aquilo vai continuar acontecendo daquela mesma forma
juízos empíricos-
algo produz um efeito em outra coisa
virada copernicana – em vez de pensar na experiência como o central ele pensa como a mente sendo o centro
a mente possui conceitos
na ordem do tempo, os dois tipos de conhecimentos ocorrem juntas
mas na ordem lógica é quando se para para tentar entender
metafísica transcendental
ignoram a realidade do mundo e tentam construir conceitos a partir disso
juízos sintéticos -
juízos analíticos -
PAROU NO IV
Aula 15 – (24/05) – Texto: Introdução (B) da crítica da razão pura – Immanuel Kant
· Pode-se pensar a matemática como um conhecimento puro
· Os empiristas tentavam demonstrar a matemática como um conhecimento através da experiência.
· Quando Kant fala do conhecimento puro, falou antes para nós que o conhecimento pode ser analítico (quando o conhecimento não diz nada novo, só desdobra algo pensado anteriormente) e sintético (quando diz coisas novas, algo que não estava no conceito anterior) 
· Antes de Kant todo conhecimento puro era analítico, e que todo conhecimento empírico é sintético.
· Kant introduz a possibilidade de um conhecimento puro de forma sintética.
· Antes se pensava que os entendimentos matemáticos eram analíticos. 
· Na página 13, defende um conceito puro e sintético. Se fosse analítico, já na análise do conceito, perceberia que o conceito se conserva. (Exemplo: matéria)
· Empírico: a partir da experiência. Puro: conhecer sem nem saber nada do mundo, apenas analisando conceitos próprios. 
· Kant quer examinar o problema geral da razão pura. “como são possíveis os juízos sintéticos a priori?”
· Kant faz uma crítica a David Hume, que não se pode extrair tudo da experiência. Página 14-15 ocorre essa crítica.
· A ideia da razão pura é uma razão sem conteúdo empírico. 
· Kant busca fazer um cânone da razão, uma espécie de referência segundo o qual possamos julgar os outros filósofos.
Anotações de Natali
· Concreto
· Analítico puro
· Nem tudo é extraído da experiência, pois assim não teria necessidade, que estaria satisfeito pelo hábito
· O conhecimento satisfatório só pode existir no conhecimento puro
· Puro significa nada de empírico e se refere ao pensamento
· Quais são os limites da razão?

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