IMPACTOS NA SAÚDE FÍSICA E MENTAL DURANTE O PERÍODO DE ISOLAMENTO SOCIAL NA PANDEMIA DA COVID-19

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IMPACTOS NA SAÚDE MENTAL DURANTE O PERÍODO DE ISOLAMENTO SOCIAL NA PANDEMIA DA COVID-19
¹Claudia Marina Zaro
¹ Fernanda Unser
¹ Daniela Marion 
¹ Katiana Fiorelli
¹ Luciano Fiorentin
¹ Sirlei Favero Cetolin
¹ Vilma Beltrame
¹Universidade do Oeste de Santa Catarina
Área temática: Pandemia da Covid-19
Modalidade: Pôster
E-mail do autor: claudia.zaro@hotmail.com
INTRODUÇÃO: Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceu a doença causada pelo Coronavírus 2019 (Covid-19) como pandemia mundial. Em decorrência da inexistência de medidas preventivas à transmissão do vírus, a OMS recomendou o distanciamento social como uma das estratégias para mitigar a cadeia de transmissão do vírus e assim promover o achatamento da curva epidêmica. No Brasil, as medidas para o distanciamento e isolamento social envolveram o fechamento de comércios e escolas, permanecendo somente atividades consideradas essências Para algumas das atividades não essenciais, o trabalho foi desenvolvido remotamente. OBJETIVO: Analisar os impactos do período de distanciamento social na saúde mental e hábitos de vida da população durante a pandemia de Covid-19. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura, realizada a partir da busca por publicações científicas indexadas nas bases de dados SciELO e Google Acadêmico, utilizando os descritores: quarentena,saúde mental, isolamento social e Covid-19. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Durante o isolamento social na pandemia, foi possível observar o desequilíbrio de natureza social, econômico, emocional, além do impacto na saúde mental da população. Estudo relacionado ao isolamento social, avaliou-se 45.161 pessoas, sendo 53,6% mulheres, 45,7% entre 18 e 39 anos, 34% entre 40 e 59 anos e 20,3% 60 anos ou mais de idade. No que se refere ao distanciamento social durante o período do estudo, apenas 1,5% continuaram vivendo normalmente sem restrições sociais e 15,1% exerceram rigorosamente o distanciamento, sendo que as mulheres fizeram maior restrição que os homens. O aumento de consumo de bebidas alcoólicas neste período foi observado em 17,6% dos participantes, sem diferença de sexo, e o aumento de tabaco em 34% dos fumantes brasileiros, sendo prevalente em mulheres. Em relação à prática de atividade física, observou-se diminuição na frequência em ambos os sexos, com prevalência de 14% entre homens e 10,3% entre mulheres. O consumo de alimentos não saudáveis entre homens e mulheres aumentou durante o período de estudo, sendo que o consumo de congelados passou de 10% para 14,6%, e o de salgadinho de 9,5% para 13.2%. O sentimento de incerteza e insegurança geram na população sintomas de ansiedade e depressão, caracterizados pela mudança no estilo de vida, alterando hábitos que antes eram prazerosos e tornando-os desinteressantes. CONCLUSÃO: Apesar do distanciamento e isolamento social serem as medidas mais eficazes de prevenção no momento vivenciado pode trazer impactos negativos com proporções ainda não conhecidas. Os impactos observados foram: inseguranças, mudanças negativas no estilo de vida e adoecimento psicológico da população. Supõe-se que a consequência, acarreta preocupações de risco de vida em virtude do Covid-19 desorganização social, crescimento nas taxas de desemprego e redução de renda, além de sobrecarga física e mental aos profissionais de Saúde. Sentimentos de tristeza, medo, irritabilidade, depressão, ansiedade, além do aumento de sedentarismo, uso de bebidas alcoólicas, tabaco e alimentos não saudáveis foram as manifestações negativas do distanciamento social por Covid-19. 
Palavras-chave: Isolamento Social; Covid-19; Saúde Mental; Quarentena.
REFERÊNCIAS
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