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Ana Comin NEOPLASIAS MESENQUIMAIS MALIGNAS MALIGNIDADE: Tendem a ter uma independência, com agressividade e infiltração. Malignos: denominados câncer, com comportamento agressivo, incluindo invasão e destruição dos tecidos adjacentes, e capacidade de se disseminar para outros locais (metástase). MESENQUIMAIS: SARCOMA grego “SARS”: carnosa. FIBROSSARCOMA: Fibroblastos malignos. Antes, seu diagnóstico era muito comum, por apresentar células fusiformes e não haviam técnicas muito apuradas de diferenciação. Rara em cabeça e pescoço, mas pode ocorrer e geralmente com predileção em áreas paranasais. Qualquer idade. Podem atingir tecidos moles e ósseos. Massa de crescimento lento, pode gerar dores ou não. Crescimento exuberante: de palato duro até a rebordo alveolar; HISTOPATOLOGIA: Padrão em espinha de peixe. Há pouca variação em relação ao tamanho, formatos celulares. Ainda assim, há certa anaplasia: como hipercromatismo celular, discreto pleomorfismo. Figuras mitóticas não muito exuberantes. PADRÃO MENOS DIFERENCIADO: CÉLULAS MAIS PLEOMÓRFICAS; Há menos produção de colágeno. TRATAMENTO: incisão cirúrgica. LIPOSSARCOMA: ORIGEM: adipócitos Considerado o sarcoma de tecidos moles mais comum: 30% de todos. LOCALIZAÇÃO: encontrado geralmente em coxa, retroperitônio. Na região oral: mais rara. CLINICAMENTE: Média de idade que afeta cabeça e pescoço: 57 anos. Coloração normal da mucosa ou mais amarelada. Geralmente indolor. Dor: fase mais tardia da doença. TIPOS: 1. BEM DIFERENCIADO: células de vários tamanhos, mas de modo homogêneo, hipercromatismo, achatadas. Atipias evidentes em certas regiões. 2. LIPOSSARCOMA DE CÉLULAS REDONDAS/MIXÓIDE: lipoblastos em meio a um estroma mixóide, de rica rede capilar. Mais agressiva: células redondas bem menos diferenciadas. Núcleos celulares edentados: com pontas. 3. LIPOSSARCOMA PLEOMÓRFICO: variações morfologia. Pleomorfismo é muito evidente. Células com pouco ou muito volume citoplasmático. MAIS AGRESSIVO. 4. “DESDIFERENCIADOS”: com alterações sarcomatosas não lipogênicas. Tipos diferentes coexistindo. TRATAMENTO: incisão radical cirúrgica. ANGIOSSARCOMA: ORIGEM: Vasos sanguíneos ou de vasos linfáticos. CLINICAMENTE: 2% de todos os sarcomas. 50% em cabeça/pescoço. Couro cabeludo e regiões da face: mais comuns. Lesões orais são raras, mas quando ocorrem: predileção para língua e mandíbula. Pode ser simples escoriações, ou crescer evoluir para um nódulo e úlceras, com inclusive hemorragias espontâneas. Crescimento rápido e invasivo. Hemangiotelioma: características intermediárias entre os hemangiomas e o angiossarcoma. MUITO MAIS RARAS. HISTOPATOLOGIA: Anastomose de vasos que se confluem em lumens bem extensos. Atapetados por células sanguíneas. Por endotélio que forma redes de anastomoses com núcleos hipercromáticos com atipias. Há alta taxa mitótica. SARCOMA DE KAPOSI: Neoplasia vascular causada pelo herpesvírus humano 8. 1. CLÁSSICO: Homens, mais velhos, do mediterrâneo/oriente médio/descendentes de judeus. Placas ou nódulos da pele, geralmente em extremidades de pele. Assintomáticos e localizados em pele e tecidos subcutâneo. Ana Comin 2. AFRICANO ENDÊMICO: em indivíduos soro negativos para HIV. Em indivíduos com menos de 40 anos. Envolve mais linfonodos do que o da forma clássica. Em crianças: péssimo prognóstico! MORTALIDADE QUASE CERTA. 3. ASSOCAIDO A TRANSPLANTES: meses ou anos após o transplante de um órgão, geralmente o rim. Ocorre por uma perda de imunidade por parte do paciente. Ocorre principalmente em povos eslavos. 4. ASSOCIADO COM AIDS: epidêmico: afeta de 2-3% da população com HIV. A maior parte da população morre por infecções oportunistas e não pela doença em si! CLINICAMENTE: Característica avermelhado, com alguns pontos escuros e amarelados. 1. MACULAR: mancha, proliferações de vasos pequenos. Células endoteliais brandas. Podem estar associadas com linfócitos e plasmócitos. 2. PLACA: proliferação adicional em conjunto com o desenvolvimento de células bem fusiformes. 3. NODULAR: aumento dos números de células fusiformes, que lembram, inclusive o fibrossarcoma. NUMEROSOS ERITRÓCITOS. TRATAMENTO: depende do subtipo e estágio da doença; Radioterapia/ quimioterapia sistêmica ajuda em certos casos. PROGNÓSTICO: depende do estágio do paciente. Média de sobrevida: 10-15 anos no tipo clássico e no sarcoma de Kaposi. LEIOMIOSSARCOMA: CLINICAMENTE: Tecido muscular liso com alterações malignas Massa indolor distinta, cinscunscrita, firmemente aderida aos planos profundos. Ulceração secundária, pode ter uma pseudomembrana, pode ser de tecido necrosado. HISTOPATOLOGIA: Células com citoplasma eusinofílico e com um núcleo bem fusiforme. Rombudos: FORMATO EM CHARUTO. Grau de pleomorfismo pode variar. 5 ou mais mitoses por 10 campos em grande aumento. PROGNÓSTICO: não muito positivo. Há altas taxas de recidiva e metástases a distância. Sobrevida em 5 anos: 33-55%. RABDOMIOSSARCOMA: ETIOLOGIA: não muito claro. Há descobertas de alterações genéticas: como translocações nos cromossomos. 5-10% de todos os cânceres pediátricos. Quase 50% dos cânceres de tecidos moles nas crianças. 2-5% dos tecidos moles dos adultos. ORIGEM: Células mesenquimais primitivas indiferenciadas com alterações; Comprometimento quando a diferenciação rabdomioblástica. CLINICAMENTE: Aumento volumétrico infiltrativo, na região de fundo de fórnix, indolor. Cabeça e pescoço: mais frequentes, seguida das órbitas. LOCAL: cabeça e pescoço/trato geniturinário. 1. Embrionário: 60% dos casos nos primeiros 10 anos de vida. 2. Alveolares: aparecem em indivíduos entre 10-25 anos de idade. 3. Aplásicos/pleomórficos/fusiformes: mais raros, em pacientes com mais de 40 anos. TOMOGRAFIA: LESÃO LÍTICA E INFILTRATIVA A MAXILA. HISTOPATOLOGIA: Células indiferenciadas pequenas, arredondadas e ovais. Pode conter um citoplasma escasso, granular, com estriações transversas, das células de origem muscular esquelética. Pode ser um estroma escasso. ALVEOLAR: POSSUI 2 PADRÕES: Já foi identificado as translocações genética bem pontuadas. 1. CLÁSSICO: agregado de células redondas, ovais pouco diferenciadas, separadas por septos fibrosos. Células com perda de coesão central. 2. SÓLIDO: sem separação pelos septos fibrosos. 3. *MUITO RARO: Pleomórfico: células malignas: arredondadas, fusiformes com algumas células em cinto, áreas mixomatosas/fibrosas. Pleomorfismo celular é o que chama mais atenção e um dos mais resistentes aos tratamentos. Ana Comin Pede retirada cirúrgica como tratamento, podendo se associar com quimioterapias/radioterapias. FASE INICIAL: 70% EM 5 ANOS; FASE TARDIA: 30% em 5 ANOS. TUMOR MALIGNO DA BAINHA DO NERVO PERIFÉRICO: CLINICAMENTE: É a variante maligna do neurofibroma. Mais comuns em adultos jovens. Crescimento expansivo e rápido, com sintomatologia dolorosa e associado a um déficit nervoso. HISTOPATOLOGIA: Células fusiformes atípicas. Lembram as células do fibrossarcoma, mas com o núcleo mais ondulado e irregular. Postos em: fascículos paralelos ou em áreas um pouco mais mixomatóide, com menos células.
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