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Aparelho Reprodutor Feminino

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Aparelho reprodutor feminino
Ovários
Superfície coberta por epitélio pavimentoso ou cúbico simples, o epitélio germinativo
Sob o epitélio germinativo há uma camada de tecido conjuntivo denso, a túnica albugínea
Abaixo da túnica albugínea há uma região chamada cortical, na qual predominam os folículos
ovarianos.
A parte mais interna do ovário é a região medular, que contém tecido conjuntivo frouxo comum
rico leito vascular.
Os folículos se localizam no tecido conjuntivo (estroma) da região cortical
Desenvolvimento inicial do ovário
Ao fim do primeiro mês de vida embrionária, uma pequena população de células germinativas
primordiais migra do saco vitelino até os primórdios gonadais
Essas células se dividem e se transformam nas ovogônias
No terceiro mês, as ovogônias entram na prófase da 1° divisão meiótica, mas param na fase de
diplóteno, essas células são os ovócitos primários, que são cobertos pelas células foliculares
Folículos primordiais
O folículo ovariano consiste em um ovócito envolvido por uma ou mais camadas de células
foliculares, também chamadas células da granulosa.
A maioria desses folículos está "em repouso" - são folículos primordiais formados durante a
vida fetal e que nunca sofreram nenhuma transformação.
Os folículos primordiais são formados por um ovócito primário envolvido por uma única camada
de células foliculares achatadas
Crescimento folicular
A partir da puberdade, a cada dia um pequeno grupo de folículos primordiais inicia
um processo chamado crescimento folicular
O crescimento folicular é estimulado por FSH secretado pela hipófise.
Folículos primários;
O crescimento do ovócito é muito rápido durante a primeira fase do crescimento folicular
As células foliculares aumentam de volume e se dividem por mitose, formando uma
camada única de células cuboides
O folículo é chamado de folículo primário unilaminar
As células foliculares continuam proliferando e originam um epitélio estratificado
também chamado de camada granulosa
O folículo é então chamado folículo primário
multilaminar ou folículo pré-antral
Uma espessa camada amorfa, chamada zona
pelúcida, composta de várias glicoproteínas,
é secretada e envolve todo o ovócito
Folículos secundários;
 A medida que os folículos crescem e ocupam
áreas mais profundas da região cortical, um
líquido chamado líquido folicular começa a se
acumular entre as células foliculares.
Os pequenos espaços que contêm esse fluido
se unem e formam uma grande
cavidade, o antro folicular
Esses folículos são chamados folículos
secundários ou antrais
Durante a reorganização das células da
granulosa para formar o antro um pequeno
grupo de células foliculares envolve o ovócito,
constituindo a corona radiata
Tecas foliculares;
Durante essas modificações que ocorrem no folículo, o estroma
situado imediatamente em sua volta se modifica para formar as tecas
foliculares, com duas camadas - a teca interna e a teca externa
As células da teca interna são células produtoras de esteroides
Pequenos vasos sanguíneos percorrem a teca interna, provenientes do
estrema circundante, e formam um rico plexo capilar ao redor das células
secretoras
Folículos pré-ovulatórios;
Durante cada ciclo menstrual um folículo antral cresce muito mais que os outros e se torna o
folículo dominante
Quando alcança seu máximo desenvolvimento, esse folículo é chamado folículo maduro, pré-
ovulatório ou de Graaf
A cavidade folicular aumenta de tamanho e a camada de células da granulosa da parede do folículo
torna-se mais delgada
Atresia folicular
A maioria dos folículos ovarianos sofre um
processo de involução denominado atresia
As células foliculares e ovócitos morrem e são
eliminados por células fagocíticas.
É grandemente acentuada logo após o
nascimento, quando o efeito de hormônios
maternos cessa, e durante a puberdade e a
gravidez, quando acontecem marcadas
modificações hormonais qualitativas e
quantitativas.
Ovulação
A ovulação consiste na ruptura de parte da parede do folículo maduro e a consequente liberação
do ovócito
Acontece frequentemente na época próxima à metade do ciclo menstrual
Na mulher, geralmente só um ovócito é liberado pelos ovários durante cada ciclo
O estímulo para a ovulação é um pico de secreção de hormônio luteinizante liberado pela
hipófise em resposta aos altos níveis de estrógeno
Poucos minutos após o aumento de LH circulante há um aumento do fluxo de sangue no
ovário, e proteínas do plasma escoam por capilares e vênulas pós-capilares, resultando em
edema
Há liberação local de prostaglandinas, histamina, vasopressina e colagenase.
As células da granulosa produzem mais ácido hialurônico e se soltam de sua camada
Uma pequena área da parede do folículo enfraquece
Essa fraqueza localizada e possivelmente a contração de células musculares lisas que circundam
o folículo conduzem à ruptura de parte da parede exterior do folículo e à ovulação
O ovócito e o primeiro corpúsculo polar, envoltos pela zona pelúcida, pela carona radiata e
juntamente com um pouco de fluido folicular, deixam o ovário
A primeira divisão meiótica é completada um pouco antes da ovulação, mas um dos ovócitos
secundários retém quase todo o citoplasma e o outro se torna o primeiro corpúsculo polar
Imediatamente após a expulsão do primeiro corpo polar o núcleo do ovócito inicia a segunda
divisão da meiose, que estaciona em metáfase até que haja fertilização.
Corpo lúteo
Após a ovulação, as células da granulosa e as células da teca interna do folículo que
ovalou se reorganizam e formam uma glândula endócrina temporária chamada
corpo lúteo.
Formação e estrutura do corpo;
Devido à ruptura da parede do folículo um pouco de sangue pode fluir para a
cavidade do antro folicular, onde coagula e é, depois, invadido por tecido
conjuntivo.
Embora as células da granulosa não se dividam depois, elas aumentam muito
de tamanho. Elas compõem aproximadamente 80% do parênquima do corpo
lúteo e passam a ser chamadas células granulosa-luteínicas, com característi-
cas de células secretoras de esteroides.
Os vasos sanguíneos e linfáticos, que eram restritos à teca interna,
agora crescem, dirigem-se para o interior do corpo lúteo e formam uma
abundante rede vascular.
Ainda sob efeito do LH, as células modificam seus componentes
enzimáticos e começam a secretar progesterona e estrógenos.
Destino do corpo lúteo;
O corpo lúteo é programado para secretar durante 10 a 12 dias. Se não
houver nenhum estímulo adicional, suas células degeneram por
apoptose.
O corpo lúteo que dura só parte de um ciclo menstrual é chamado corpo lúteo de
menstruação
Fibroblastos adjacentes invadem a área e produzem uma cicatriz de
tecido conjuntivo denso chamada corpo albicans
Se uma gravidez se instalar, a mucosa uterina não poderá descamar
Um sinal para o corpo lúteo é dado pelo embrião implantado, cujas células
trofoblásticas sintetizam um hormônio chamado gonadotropina coriônica
humana (HCG). A ação do HCG é semelhante à do LH, estimulando o corpo lúteo.
o HCG resgata o corpo lúteo da degeneração, causa crescimento adicional desta
glândula endócrina e estimula a secreção de progesterona pelo corpo lúteo durante
pelo menos metade da gravidez.
Tubas uterinas
As tubas uterinas ( ovidutos, antigamente denominadas trompas de Falópio) são dois tubos
musculares de grande mobilidade
Uma de suas extremidades - o infundíbulo - abre-se na cavidade peritoneal próximo ao
ovário e tem prolongamentos em forma de franjas chamados fímbrias a outra extremidade
- denominada intramural atravessa a parede do útero e se abre no interior deste órgão.
A parede da tuba uterina é composta de três camadas: uma mucosa; uma espessa camada
muscular de músculo liso disposto em uma camada circular ou espiral interna e uma
camada longitudinal externa; uma serosa formada de um folheto visceral de peritônio.
A mucosa é formada por um epitélio colunar simples e por uma lâmina própria de tecido
conjuntivo frouxo.
O epitélio contém dois tipos de células, um é ciliado e o outro é secretor
Útero
O útero tem a forma de umapera, em que o corpo do útero é a porção dilatada cuja parte
superior, em forma de cúpula, é chamada fundo do útero; a sua porção estreitada, que se
abre na vagina, é a cérvice ou colo uterino
A parede do útero é relativamente espessa e formada por três camadas. 
Externamente há uma delgada serosa - constituída de mesotélio e tecido conjuntivo - ou,
dependendo da porção do órgão, uma adventícia - constituída de tecido conjuntivo sem
revestimento de mesotélio.
Miométrio
É a camada mais espessa do útero, é composto de pacotes ou grandes feixes de fibras
musculares lisas separadas por tecido conjuntivo.
Os pacotes de músculo liso se distribuem em quatro camadas não muito bem definidas.
Pelas camadas intermediárias passam os grandes vasos sanguíneos que irrigam o órgão.
Durante a gravidez o miométrio passa por um período de grande crescimento como
resultado de hiperplasia (aumento no número de células musculares lisas) e hipertrofia
(aumento no tamanho das células).
Durante esta fase, muitas células musculares lisas adquirem características
ultraestruturais de células secretoras de proteínas e sintetizam ativamente colágeno, cuja
quantidade aumenta significantemente no útero.
Endométrio
Consiste em um epitélio e uma lâmina própria que contém glândulas tubulares simples que às
vezes se ramificam nas porções mais profundas
As células que revestem a cavidade uterina se organizam em um epitélio simples colunar
formado por células ciliadas e células secretoras.
O epitélio das glândulas uterinas é semelhante ao epitélio superficial, mas células ciliadas são
raras no interior das glândulas. O tecido conjuntivo da lâmina própria é rico em fibroblastos e
contém abundante matriz extracelular. As fibras de tecido conjuntivo são constituídas
principalmente de colágeno de tipo 111.
O endométrio pode ser subdividido em duas camadas que não podem ser bem delimitadas
morfologicamente: a camada basal, mais profunda, adjacente ao miométrio, constituída
por tecido conjuntivo e pela porção inicial das glândulas uterinas;
A camada funcional, formada pelo restante do tecido conjuntivo da lâmina própria, pela porção
final e desembocadura das glândulas e também pelo epitélio superficial. Enquanto a camada
funcional sofre mudanças intensas durante os ciclos menstruais, a basal permanece quase
inalterada.
Os vasos sanguíneos que irrigam o endométrio são muito importantes para o fenômeno
cíclico de perda de parte do endométrio durante a menstruação.
Ciclo menstrual;
Estrógenos e progesterona controlam grande parte da estrutura e das funções dos
órgãos do aparelho reprodutor feminino.
Fase proliferativa, folicular ou estrogênica, o começo da fase proliferativa coincide
com o crescimento rápido de um pequeno grupo de folículos ovarianos, quando sua teca
interna se desenvolve mais intensamente, esses folículos começam a secretar
ativamente estrógenos
Os estrógenos agem no endométrio induzindo a proliferação celular, que reconstitui o
endométrio perdido durante a menstruação
As células epiteliais gradualmente acumulam cisternas de retículo endoplasmático granuloso
e o complexo de Golgi aumenta de tamanho, em preparação para um crescimento
Fase secretória ou luteal, a fase secretória começa depois da ovulação e resulta da ação de
progesterona, a progesterona continua estimulando as células epiteliais das glândulas
que já haviam crescido na fase proliferativa por ação do estrógeno.
As células epiteliais começam a acumular glicogênio na porção infranuclear. Em seguida, a
quantidade de glicogênio das células diminui, e produtos de secreção dilatam o lúmen das
glândulas.
Nesta fase, o endométrio alcança sua máxima espessura (cerca de 5 mm) como resultado
do crescimento da mucosa, do acúmulo de secreção e do edema no estroma.
É possível que a secreção das glândulas seja uma fonte de nutrição para o embrião antes de
sua implantação no endométrio.
Um papel importante da progesterona é inibir contrações das células musculares lisas do
miométrio, que poderiam interferir na implantação do embrião.
Fase menstrual, ocorrem vários ciclos de contração das artérias espirais do endométrio que
são fonte para a irrigação da camada funcional.
Disso resulta bloqueio do fluxo de sangue, produzindo isquemia e causando morte (por
necrose) das paredes das artérias, assim como das células da porção da camada funcional
do endométrio irrigada por esses vasos.
As artérias se rompem após os locais de constrição e o sangramento começa. A maior
parte da camada funcional do endométrio é separada da mucosa e cai no lúmen uterino,
fazendo parte do fluido menstrual.
Se houve uma implantação embrionária, as células trofoblásticas produzem
gonadotropina coriônica (HCG) que estimula o corpo lúteo a continuar secretando
progesterona
A progesterona faz as glândulas uterinas tornarem-se mais dilatadas e mais
tortuosas, bem como produzirem mais secreção que durante a fase secretória.
Implantação, decídua e placenta;
A implantação ou nidação compreende a adesão do embrião às células do epitélio
endometrial seguida pela penetração do embrião na mucosa uterina, este tipo de
implantação é chamado intersticial
Após a implantação do embrião, o tecido conjuntivo endometrial sofre mudanças
profundas. Os fibroblastos da lâmina própria aumentam de tamanho, tornam-se
arredondados e exibem características de células produtoras de proteínas.
Eles são agora chamados células deciduais e o endométrio inteiro recebe o nome de decídua.
Esta pode ser dividida em três porções: decídua basal, situada entre o embrião e o
miométrio; decídua capsular, entre o embrião e o lúmen uterino; e decídua parietal, no
restante da mucosa uterina
Placenta
A placenta é um orgão temporário que serve como local de trocas fisiológicas entre a mãe
e o embrião ou feto.
Consiste em uma parte fetal (cório) e uma parte materna (decídua basal).
A decídua basal fornece sangue arterial materno para a placenta e recebe sangue venoso
de espaços sanguíneos que existem dentro da placenta.
A placenta é também um órgão endócrino, produzindo hormônios como gonadotropina
coriônica (HCG), estrógenos e progesterona
Cérvice uterina
A cérvice é a porção cilíndrica, mais baixa do útero
A mucosa é revestida por um epitélio simples colunar secretor de muco.
A cérvice tem poucas fibras de músculo liso e consiste principalmente (85%} de tecido
conjuntivo denso.
A extremidade externa da cérvice, que provoca saliência no h'.unen da vagina, é revestida por
epitélio estratificado pavimentoso.
A mucosa da cérvice contém as glândulas mucosas cervicais, que se ramificam intensamente.
Durante a gravidez, as células das glândulas mucosas cervicais proliferam e secretam um
líquido mucoso mais abundante e mais viscoso.
Na época da ovulação, as secreções mucosas são mais fluidas e facilitam a
penetração do esperma no útero. Na fase luteal ou na gravidez, os níveis de
progesterona alteram as secreções mucosas de forma que elas tornam-se mais
viscosas e previnem a passagem de esperma e de microrganismos.
A dilatação da cérvice que precede o parto se deve a intensa colagenólise, que promove o
amolecimento de sua parede.
Vagina
A parede da vagina não tem glândulas e consiste em três camadas: mucosa, muscular
e adventícia.
O epitélio da mucosa vaginal de uma mulher adulta é estratificado pavimentoso, e suas
células podem conter uma pequena quantidade de queratina
Sob estímulo de estrógenos, o epitélio vaginal sintetiza e acumula grande quantidade
de glicogênio, bactérias da vagina metabolizam o glicogênio e produzem ácido láctico,
responsável pelo pH da vagina
A lâmina própria da mucosa vaginal é composta de tecido conjuntivo frouxo muito rico
em fibras elásticas.
A camada muscular da vagina é composta principalmente de conjuntos longitudinais de
fibras musculares lisas.
Uma camada de tecido conjuntivo denso, a adventícia, rica em espessas fibras elásticas,
une a vagina aos tecidos circunvizinhos.
Genitália externa
Consiste em clitóris, pequenos lábios e grandes lábios, além de algumas glândulasque
se abrem no vestíbulo,
O clitóris é coberto por um epitélio estratificado pavimentoso.
Os lábios menores são dobras da mucosa vaginal que têm tecido conjuntivo penetrado
por fibras elásticas, o epitélio estratificado pavimentoso que os cobre tem uma
delgada camada de células queratinizadas na superfície.
Glândulas sebáceas e sudoríparas estão nas superfícies internas e externas dos lábios
menores
Os lábios maiores são dobras de pele que contêm uma grande quantidade de tecido
adiposo e uma delgada camada de músculo liso.
Sua superfície interna tem estrutura histológica semelhante à dos lábios menores. A
superficie externa é coberta por pele e por pelos espessos e ondulados.
Glândulas mamárias
Cada glândula mamária consiste em 15 a 25 lóbulos de glândulas tubulo alveolares
compostas, cuja função é secretar leite para nutrir os recém nascidos.
Cada lóbulo é separado dos vizinhos por tecido conjuntivo denso e muito tecido
adiposo
Cada um dos lóbulos é na realidade uma glândula individualizada com seu próprio ducto
excretor, chamado ducto galactóforo
Estrutura das glândulas mamárias durante a puberdade e na mulher adulta
Antes da puberdade, as glândulas mamárias são compostas de porções dilatadas, os
seios galactóforos e várias ramificações desses seios, os duetos galactóforos.
O aumento das mamas durante a puberdade resulta do acúmulo de tecido adiposo e
conjuntivo, além de certo crescimento e ramificação dos duetos galactóforos, devido ao
aumento da quantidade de estrógenos circulantes.
Na mulher adulta, a estrutura característica da glândula - o lóbulo - desenvolve-se a
partir das extremidades dos menores duetos.
Um lóbulo consiste em vários ductos intralobulares que se unem em um ducto interlobular
terminal 
Próximo à abertura do mamilo, os ductos galactóforos se dilatam para formar os seios
galactóforos.
As aberturas externas dos ductos galactóforos são revestidas por epitélio estratificado
pavimentoso. Esse epitélio bruscamente se transforma em estratificado colunar ou cuboide
nos ductos galactóforos.
O revestimento dos ductos galactóforos e duetos interlobulares terminais é formado por
epitélio simples cuboide, envolvido por células mioepiteliais.
O tecido conjuntivo que cerca os alvéolos contém muitos linfócitos e plasmócitos, eles são
responsáveis pela secreção de imunoglobulinas, que conferem imunidade passiva ao
recém-nascido.
A estrutura histológica dessas glândulas sofre pequenas alterações durante o ciclo
menstrual, a maior hidratação do tecido conjuntivo na fase pré-menstrual pode
provocar aumento do volume da mama.
 
O mamilo externamente, é coberto por epitélio estratificado pavimentoso queratinizado
contínuo com o da pele adjacente. 
O epitélio do mamilo repousa sobre uma camada de tecido conjuntivo rico em fibras
musculares lisas.
Glândulas mamárias durante a gravidez e a lactação
As glândulas mamárias sofrem intenso crescimento durante a gravidez por ação
sinérgica de vários hormônios, principalmente estrógenos, progesterona, prolactina e
lactogênio placentário humano.
Uma das ações desses hormônios é o desenvolvimento de alvéolos nas extremidades dos
ductos interlobulares terminais, os alvéolos são conjuntos esféricos ou arredondados de
células epiteliais que são as estruturas ativamente secretoras de leite na lactação.
Quatro a seis células mioepiteliais de forma estrelada envolvem cada alvéolo; elas se
localizam entre as células epiteliais alveolares e a lâmina basal do epitélio.
Algumas gotículas de gordura e vacúolos secretores limitados por membrana contendo
vários agregados de proteínas de leite são encontrados no citoplasma apical das células
alveolares no fim da gestação, na lactação as células secretoras se tornam cuboides
pequenas e baixas.
Regressão pós-lactacional e involução senil das glândulas mamárias
Quando cessa a amamentação (desmame) a maioria dos alvéolos desenvolvidos
durante a gravidez sofre degeneração por apoptose.
Células inteiras são liberadas no lúmen dos alvéolos e seus restos são retirados por
macrófagos.
Depois da menopausa, ocorre a involução das glândulas mamárias em consequência da
diminuição da produção regular de hormônios sexuais.
A involução é caracterizada por redução em tamanho e atrofia das porções secretoras e,
até certo ponto, os ductos. Modificações atróficas atingem também o tecido conjuntivo
interlobular .

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