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Exames de imagem Radiografia (“raios X”) – utiliza radiação ionizante Os raios X são radiações eletromagnéticas; Utilizam uma dose muito pequena de radiação ionizante para produzir as imagens das estruturas do corpo humano. É utilizado principalmente no diagnóstico de fraturas ósseas e identificação de lesões ou infecções. A radiografia é utilizada para avaliar mudanças ósseas; avaliar lesões ou dano causado por infecções, crescimentos ósseos anormais ou osteoporose; guiar cirurgias ortopédicas, substituição de articulações e redução de fraturas; garantir que determinada fratura solidificou corretamente e determinar se um osso está quebrado ou uma articulação está deslocada; Os raios X são absorvidos por diferentes partes do corpo em diferentes graus. Os ossos absorvem grande parte da radiação, enquanto os tecidos mais moles como músculos, gordura e os órgãos, permitem que a radiação os atravesse de maneira mais fácil. Em razão disso, os ossos aparecem brancos na chapa e os tecidos moles aparecem em diferentes tonalidades de cinza ou preto; Os benefícios da radiografia são: os raios X normalmente não têm efeitos secundários; após a exposição a este tipo de radiação ela não fica no organismo; rápida avaliação e visualização de ossos fraturados e problemas nas articulações. Ressonância magnética – não utiliza radiação ionizante É um exame que não usa radiação, mas adquire as informações fornecidas pelo campo magnético e ondas de radiofrequência gerados pela máquina e traduzidas por um computador especial. Os médicos costumam pedi-lo para investigar os tecidos moles, como cartilagens e músculos. Graças a isso, detectam tendinites, hérnias de disco e lesões de ligamento. Por se tratar de um exame que não utiliza de radiação ionizante, diferente do raio x e da tomografia, não há contraindicação relacionada à quantidade de ressonâncias magnéticas que um paciente pode fazer. Em linhas gerais, os médicos usam as imagens em alta definição e a distinção das cores presentes no exame para analisar em detalhes eventuais anormalidades. Tomografia computadorizada – utiliza radiação ionizante A tomografia computadorizada é um método de diagnóstico que utiliza imagens reconstruídas por meio de um computador, a partir da emissão de vários feixes de raio X por um tubo, que gira em torno do paciente de forma contínua. Os aparelhos de tomografia computadorizada mais modernos captam imagens detalhadas que reconstroem tridimensionalmente partes do corpo e dão aos médicos uma visão fiel do esqueleto, dos pulmões e das vias aéreas, além de outros órgãos internos. Os tecidos bem densos, como os ossos, aparecem como as áreas brancas; gordura e o ar apresentam-se em tons escuros de cinza ou são pretos; os tecidos moles e os fluidos, incluindo o sangue, também apresentam-se em tons variados de cinza e a captação de contraste, geralmente, demonstra-se em áreas em tons de branco brilhante. A principal vantagem da tomografia computadorizada é que ela permite a análise dos tecidos moles como vasos sanguíneos e órgãos sem a sobreposição, ou seja, sem que um órgão “fique por cima” do outro como acontece num exame de raio X convencional, permitindo ao seu médico avaliar o interior do corpo ou órgão específico em três dimensões, tendo o tamanho exato de cada parte avaliada. Seu uso também é fundamental para avaliação do esqueleto uma vez que até ossos muito finos aparecem de forma muito nítida. Cintilografia – utiliza radiação ionizante É um exame que utiliza material radioativo – o radiotraçador – para a avaliação do funcionamento dos órgãos e sistemas. O exame é realizado através de aplicação intravenosa ou oral de radiofármaco no paciente. Para cada órgão a ser examinado, é administrado um radiofármaco específico, tendo na sua composição uma molécula compatível com o órgão que se pretende investigar. Na realização da cintilografia, o material é injetado por via intravenosa e se concentra no órgão a ser avaliado, a partir do qual emite radiação. Os raios gama emitidos caminham na direção do detector de radiações (gama-câmara), que os transforma em imagem. As cintilografias são realizadas na avaliação de diversas patologias em praticamente todas as áreas da medicina, com destaque para a oncologia na investigação de tumores e suas metástases e em endocrinologia no estudo e tratamento do câncer da tireoide. Ultrassonografia – não utiliza radiação ionizante O exame de ultrassom (ultrassonografia) é um procedimento médico de diagnóstico que utiliza ondas sonoras para produzir imagens visuais dinâmicas dos órgãos, tecidos ou fluxo sanguíneo dentro do corpo. As ondas sonoras são transmitidas para a área a ser examinada e os ecos que retornam são capturados para oferecer ao médico uma imagem em tempo real da área definida. Tomografia por emissão de pósitrons (PET-CT) – utiliza radiação ionizante O aparelho de PET/CT é formado pelo PET (Tomografia por Emissão de Pósitrons) acoplado a uma CT (Tomografia Computadorizada). Diferente de uma radiografia ou tomografia, cujo objetivo principal é visualizar a estrutura do corpo e assim identificar lesões; o PET é um exame funcional, isso quer dizer, ele tem o objetivo principal de identificar o funcionamento do corpo em nível molecular. A CT acoplada ao PET é utilizada para facilitar a localização dos achados evidenciados pelo PET. O nome “Tomografia por Emissão de Pósitrons” se deve ao fato dos isótopos radioativos utilizados na marcação das substâncias emitirem partículas chamadas pósitrons. Essas partículas reagem rapidamente com outras presentes no corpo emitindo a radiação que é detectada pelo aparelho. O PET é um exame de imagem que avalia o metabolismo das estruturas analisadas, mais especialmente osso, músculo, cérebro, pulmão e fígado, entre outros órgãos.
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