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CARACTERISTICAS • Doença bucal. • Multifatorial (complexa). • Vários genes (determinates) + fatores ambientais (determinantes e modificadores). • CPOD (índice global de dentes cariados, perdidos e restaurados). Índice elevado de carie ainda afeta 60-90% das crianças em idade escolar – importante causa de perda dentaria e dor de dente. • Biofilme exposto rico em carboidratos fermentais, haverá seleção das bactérias cariogenicas (S.mutans), produção do ácido que acarretara em desmineralização do dente. • Higiene bucal e flúor são importantes fatores para evitar a carie. • Componente genético: está relacionado com a suscetibilidade e a resistência do organismo frente a essa infecção. Ideal: maior resistência e menor suscetibilidade. • Estudos epidemiológicos, bioquímicos e animais implicaram que o Streptococcus mutans é o principal agente causador da carie dentaria. Pesquisas já mostraram variação genéticas entre os microrganismos bucais. • Existem microrganismo que podem ser mais patogênicos que outros de mesma espécie, podendo assim conferir uma carie aguda ou uma carie crônica. Portanto essas pesquisas citadas anteriormente serviram para identificar bactérias com maior cariogênicidade - colônias que aderem com maior facilidade ao esmalte: produzem ácidos. • Variantes genéticas: gtfb - codifica a glucosiltransferase. Brpa – codifica a proteína regulatória A do biofilme. Ou seja, aumentando a cariogenicidade do biofilme e aumentando a progressão da carie. FATORES DE RISCO GENETICO DO HOSPEDEIRO • Microrganismo X resposta imune do hospedeiro (genes do sistema HLA – complexo de histocompatibilidade – MHC). PESQUISA DOS EFEITO GENETICOS NO HOSPEDEIRO – EM ANIMAIS • Linhagens de camundongos com diferentes graus de suscetibilidade à carie. ➢ Ex1: linhagens diferentes, mesmas condições ambientais (dieta cariogênica: diferenciam na experiência de carie, podendo ser mais leve ou mais agressiva). Algumas linhagens são 10x mais susceptíveis → genética. • Polimorfismos em modelos animais → relacionados a suscetibilidade/resistência à carie. ➢ Regiões genômicas: cromossomos 2, 8 e 17 (região MHC). ➢ E2f1: Mutação reduz o volume da saliva. ➢ Aqp: Codifica aquaporina faz com que haja a redução do fluxo salivar. ➢ MRL: Relacionado com a resposta imune salivar. PESQUISA DOS EFEITO GENETICO NO HOSPEDEIRO – ESTUDOS EM HUMANOS RELACIONADOS A SUSCETBILIDADE/RESISTENCIA. • Estudos observacionais: investigam se existe casos das doenças em famílias, resultado do excesso de semelhança de variações genéticas (mutações/polimorfismos) + ambientais. Confirmam existência de fator Jamilly Barbosa Rodrigues genético controlando o desenvolvimento da carie. • Estudos moleculares: mapeamento de genes envolvidos na doença. • Localizar regiões cromossômicas com genes relacionados. • Variantes genéticas/PM associadas com R x S á carie. • GENES DO DESENVOLVIMENTO/MINERALIZAÇAO DO ESMALTE (ALMEX E TUFT1), GENES DA ORGANIZAÇAO DOS AMELOBLASTOS. • GENES NA RESPOSTA IMUNE →COMPLEXO DE HISTOCOMPATIBILIDADE VAO APRESENTAR ANTIGENO AO ANTICORPO. • Genes enzimas da saliva (antimicrobiana) • Tecnologia seja cara e pouco acessível – CD métodos de diagnostico existentes atualmente. • Prevenção: poder saber se o seu paciente tem uma predisposição genética a desenvolver carie dentaria, problemas periodontais ou reabsorções radiculares, a partir do DNA das células da mucosa epitelial da boca será de grande valia. • Tratamento: No futuro, haverá técnicas de engenharia genética estimularam a resposta de tecidos do próprio corpo. Por exemplo, durante um tratamento endodôntico, os dentistas poderão aplicar células geneticamente desenvolvidas no tecido pulpar dentro do canal, a fim de que estas se multipliquem e deem origem a um novo tecido pulpar
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