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Obstrução biliar benigna

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Vict�ria K. L. Card�so
Obstrução biliar benigna
Coledocolitíase - conceito: cálculo na via
biliar principal, vindos principalmente por
via secundária (geralmente da vesícula
biliar).
● Primária → 10% (cálculo que nasce na
via biliar principal - cálculo castanho
ou marrom).
○ Ocorre por estase biliar,
causando infecção crônica da
via biliar que influencia em
maior concentração de beta
glucuronidase pelas bactérias
que ali estão se proliferando,
gerando cálculos castanhos.
● Secundária → 90% (cálculo com
origem em outro lugar que não o
hepatocolédoco, geralmente é na
vesícula biliar).
Obs: 10% dos pacientes com colelitíase tem
simultaneamente coledocolitíase (é uma
coledocolitíase secundária). Pede-se
hemograma, bilirrubina total, frações, TGO e
TGP, fosfatase alcalina, gama-GT, PCR,
amilase e lipase (no caso de pancreatite →
dor aguda).
Causas da estase biliar:
● Cálculos vindos da vesícula.
● Estenose cicatricial.
● Estenose de papila.
● Neoplasias.
● Cistos biliares.
● Parasitismo da via biliar.
Clínica:
● Icterícia flutuante → quando há alívio
da obstrução, a icterícia tende a
diminuir.
○ É característica de obstrução
biliar benigna.
Diagnóstico:
● Colangio ressonância - ressonância de
vias biliares. Padrão ouro
○ Não usa-se contraste nesse
exame, pois a própria bile
funciona como contraste.
Vict�ria K. L. Card�so
● CPRE - Colangio Pancreatografia
Endoscópica.
○ Atualmente é considerado um
método terapêutico.
● USG - ruim.
Tratamento: (vai descendo)
1. Papilotomia endoscópica com
extração de cálculos, feita a parte da
CPRE. Padrão ouro
2. Exploração laparoscópica do colédoco
(caso a papilotomia não dê certo).
3. Derivação biliodigestiva.
Critérios para definição do tratamento:
PREDITOR DESCRIÇÃO
Muito forte
- Presença de cálculos na
USG.
- Clínica de colangite.
- Bilirrubina > 4.
Forte
- Colédoco > 6 mm.
- Bilirrubina entre 1,8 e 4.
Moderado
- Testes bioquímicos
hepáticos anormais (excesso
bilirrubina total e frações).
- Idade > 55 anos.
- Pancreatite aguda biliar
associada.
CLASSIF. DESCRIÇÃO CONDUTA
Risco
alto
1 muito forte.
ou
2 fortes.
CPRE
Risco
médio
1 forte.
ou
1 médio.
- Se for operar,
realiza-se CVLP
com
exploração de
vias biliares.
- Se não pode
operar ou se já
foi operado,
usa-se a
colangio RNM.
Risco
baixo
sem preditores CVLP apenas

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