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1 Laís Flauzino | FISIOPATOLOGIA | 5°P MEDICINA 3M2 – FISIOPATOLOGIA DAS COLECISTOPATIAS E METABOLISMO DA BILIRRUBINA VIAS BILIARES: As vias biliares são o conjunto de ductos encarregados de transportar a bile até à vesícula, onde a secreção se armazena e posteriormente, segue até ao intestino delgado, onde exerce a sua ação digestiva. O colédoco termina na segunda parte do duodeno, numa dilatação da parede duodenal conhecida como ampola de Vater ou papila maior, onde também termina o ducto que drena as secreções do pâncreas. Vesícula e vias biliares intra e extra-hepáticas. Intra: conduto hepático direito e esquerdo – formam o hepático comum. Hepático comum com o cístico – formam o colédoco. A vesícula biliar é um órgão anexo presente no organismo humano em forma de pera. Armazena até 50 ml de bile. Produzida pelo fígado. A vesícula biliar armazena bile, que é lançada apenas quando o alimento que contém lipídeos (gordura) entra no trato digestivo, estimulando a secreção de colecistoquinina (CCK). A bile emulsifica gorduras e neutraliza ácidos na comida parcialmente digerida. Biles tambem ajuda na absorção das vitaminas lipossoluveis ADEK A vesícula só armazena a bile – não produz. Armazena até 50mL. A bile é emulsificadora – quebra gordura. Quando a gordura passa pela segunda porção do duodeno, precisa que a bile saia da vesícula e vai lá ajudar a quebrar a gordura. A contração faz a expulsão. METABOLISMO DA BILIRRUBINA: 2 Laís Flauzino | FISIOPATOLOGIA | 5°P MEDICINA A bilirrubina é formada a partir da quebra da hemácia la no baço (fagocitose). Quando a hemácia é quebrada, ela forma a biliverdina que sofre uma reação de uma enzima (bilirrubina redutase) formando a bilirrubina indireta que fica correndo na corrente sanguínea. No fígado essa bilirrubina indireta passa por uma transformação de conjugação se transformando na bilirrubina direta. No intestino precisa sofrer uma transformação – se a via biliar está obstruída, o coco fica branco (acolia fecal) e o xixi fica amarelo escuro quase laranja. Bilirrubina direta é pós conjugação – então é pós hepática. Bilirrubina indireta está no sangue – é pré-hepatica. Só a indireta aumentada, o problema está no sangue (pos transfusão, anemia, talassemia, doença autoimune). Bilirrubina direta aumentada – pós hepático – obstrução de vias biliares. Indireta e direta aumentada – problema no fígado trabalhando de forma exagerada ou não trabalhando – não consegue metabolizar a indireta que começa a acumular. O fígado em uma cirrose está inflamado (vasoconstrição) e ai não consegue eliminar. FISIOPATOLOGIA DAS COLECISTOPATIAS: Patologias da vesícula e canais: • Síndrome colestática • Colelitíases • Colecistites • Coledocolitase • Colangites • Pancreatites Fatores de risco: Os principais fatores de risco são: • Anemia hemolítica crônica • Emagrecimento acentuado: aumenta a perda de colesterol na bile. • Gravidez • Idade avançada • Mulheres em idade fértil, principalmente por volta dos 40 anos. • Mulheres que tiveram múltiplas gestações. • Obesidade • Pacientes submetidos a cirurgias gástricas. • Sedentarismo. • Uso de contraceptivos orais. • Úlceras duodenais. • Uso de dieta parenteral. A colestase consiste em uma diminuição ou interrupção do fluxo biliar. A bile é o líquido digestivo produzido pelo fígado. Na presença de colestase, o fluxo da bile é prejudicado em algum ponto entre as células do fígado (que produzem bile) e o duodeno (o primeiro segmento do intestino delgado). Quando o fluxo da bile é obstruído, o pigmento bilirrubina (um produto residual formado pela destruição dos glóbulos vermelhos ou danificados) passa para a corrente sanguínea e se acumula. Aumento do nível de bilirrubina no sangue da a pele a coloração amarelada – icterícia. Colestase: diminuição do fluxo. Litíase: cálculo. Colelitíase – cálculo na vesícula Coledocolitíase- cálculo no colédoco. Colecistite: inflamação na parede da vesícula. Pancreatite: inflamação no pâncreas. Síndrome colestática: A síndrome colestática resulta do deficiente fluxo de bile do ducto canalicular para o duodeno, cursando com alterações morfológicas, fisiológicas e clínicas. Conjuntos de sinais de sintomas produzido pela colestase (fluxo diminuído ou ausente da bílis). Colestase pode ser causada por doenças hepáticas (hepatite, cirrose, medicamentosa, CA) e extra- hepáticas (cálculos condutos biliar, estenose, inflamação pâncreas, ou CA órgãos vizinhos (compressão). Síndrome colestática: Diminuição ou obstrução do fluxo biliar. É um pre diagnóstico até descobrir o que tem. Chegou com náuseas e vômitos e icterícia – síndrome colestática. Diagnóstico de coledocolitiase. Pode ser ocasionada por obstrução das vias biliares (pós-hepática) ou por inflamação intra-hepática (vasoconstrição). Pct com colelitíase produz icterícia? Não pois não está obstruído. Colecistite produz icterícia só se a vesícula for grande o bastante para comprimir o conduto. 3 Laís Flauzino | FISIOPATOLOGIA | 5°P MEDICINA Fisiopatologia: • Ou é no fígado • Ou nos condutos de distribuição QUADRO CLÍNICO: • 1° sintoma icterícia de esclera • Geralmente BD > 2 mg • Prurido (bilirrubina 05 x valor normal) • Acolia fecal • Coluria • Náuseas e vômitos • Azia • Perda de peso Icterícia, prurido (bilirrubina 5x mais que o normal da coceira). DX: Bilirrubina total e frações. USG e/ou TC de abdome nos ajuda a identificar a causa. Colangiorressonâcia. Alguns casos necessita de biopsia hepática. Todas as doenças das vias biliares, o melhor exame é a ultrassonografia. É um órgão infra-hepático o médico faz manobra de Murphy – pede para inspirar e coloca o aparelho. Colangiorressonância – exame para ver microcalculos (colédoco depois que vira retroperitoneal). Ainda tem a endoscopia tananam. Bilirrubina direta ou indireta – consegue afastar algumas possibilidades. PCR – marcador inflamatório. Fosfatase alcanina – quando a via está obstruída. TTO: • Criança se beneficia do ácido ursodesoxicolico (atua na formação de biles) • MEV (alimentar) • Reposição das vitaminas lipossolúveis (ADEK) para criança com SD colestasica cronica porque depende dos sais biliares para absorção. • TTO da causa. Tto síndrome colestática: Em adultos é cirurgia – quando o cálculo ta dentro da vesícula o máximo que tem é cólica, mas se sair gera complicação de alta mortalidade. COLELITÍASE: Presença de cálculo (pedra) na vesícula biliar. Doença mais comum das vias biliares. Fisiopatologia: Quando o colesterol, os sais biliares ou os bilirrubinatos são produzidos em excesso pelo fígado, há precipitação formando pequenos grânulos. Estes grânulos iniciam a formação dos cálculos biliares. A formação destes cálculos está mais relacionada a fatores metabólicos, hereditários e orgânicos do que à ingestão alimentar, então a alimentação não interfere muito neste processo. Existem dois tipos de cálculos que podem ser encontrados na vesícula biliar, os de colesterol ou de sais biliares; podem ser únicas ou várias acumuladas, que vão desde pequenos grãos à grandes cálculos. 80% dos cálculos são feitos de colesterol (junto com sais biliares e cálcio). Barro biliar é frequentemente o precursor de cálculos. Consiste basicamente em bilirrubinato de cálcio (um polímero da bilirrubina), colesterol em microcristais e mucina. O barro se desenvolve durante o “repouso ou estase” da vesícula biliar, ocorrendo na gestação ou com o uso de nutrição parenteral ( não passa pela segunda porção do duodeno, entao não estimula a liberação da bilis. Ela se pecepitia e forma cálculos). jejum prolongado tbm. Barro biliar: precursor dos cálculos – dá consistência para virar cálculo. Causa principal: jejum prolongado. Composições principais: Colesterol e cálcio, saisbiliares. • Cálculos de colesterol respondem por > 85% dos cálculos biliares • Cálculos pigmentados pretos são pequenos, duros e compostos de bilirrubinato de cálcio e sais de cálcio inorgânicos (p. ex., carbonato de cálcio, fosfato de cálcio). Fatores que aceleram seu aparecimento são doença hepática alcoólica, hemólise crônica e idade avançada. • Cálculos de pigmentos marrons são amolecidos e engordurados e são formados por bilirrubinato e ácidos graxos (palmitato ou estearato de cálcio). 4 Laís Flauzino | FISIOPATOLOGIA | 5°P MEDICINA Formam-se durante processos infecciosos, inflamações e infestações parasitárias (p. ex., fascíola hepática na Ásia). A cólica biliar é uma dor intensa que surge de forma abrupta cerca de uma hora após a pessoa se alimentar. Ela aparece quando a comida está passando pelo duodeno e provoca a contração da vesícula, que não consegue liberar a bile devido à obstrução do duto pelas pedras. Essa dor costuma atingir o lado direito superior do abdômen, geralmente sendo descrita como uma dor “abaixo das costelas”. Sua intensidade aumenta durante os primeiros 60 minutos e pode persistir por até 12 horas. Depois que o alimento terminou de passar pelo duodeno, a vesícula relaxa e a dor é aliviada. COLECISTITE A colecistite aguda é uma inflamação aguda da vesícula biliar, que ocorre pela obstrução do ducto cístico (via de entrada e saída de bile para a vesícula biliar) geralmente causada por um cálculo biliar. A colecistite é classificada como aguda ou crônica. A colecistite aguda começa subitamente, resultando em dor grave e constante no abdômen superior. Pelo menos 95% das pessoas com colecistite aguda apresentam cálculos biliares . A inflamação tem quase sempre início sem infecção, embora esta possa surgir depois. A inflamação pode fazer com que a vesícula biliar acumule líquido, havendo espessamento da parede. Raramente, ocorre uma forma aguda de colecistite sem cálculos biliares (colecistite alitiásica ). Geralmente pessoas doenças graves (sepses, queimaduras) autoimunes, pos cirurgicas, doenças imunologicas e doenças de vasos sanguineos). A colecistite crônica é uma inflamação da vesícula biliar de longa duração. Quase sempre isso é o resultado de cálculos biliares e de crises prévias de colecistite aguda. A colecistite crônica é caracterizada por crises repetidas de dor (cólica biliar) que ocorrem quando os cálculos biliares bloqueiam, temporariamente, o duto cístico. Crônica: pct tomou antibiótico para a aguda. 4 meses repete de novo. 1 ano de novo. A parede da vesícula hipertrofia fazendo uma inflamação crônica. Colecistite aletíasica - causada por sepse, hipovolemia etc. Fisiopatologia: A fisiopatologia da colecistite consiste na obstrução do ducto cístico. No caso da colecistite calculosa essa obstrução decorre da presença de um cálculo no infundíbulo da vesícula biliar ou no ducto, levando assim a distensão do órgão e como consequência a sua contração, que se manifesta clinicamente como cólicas. Devido á isso, ocorrem alterações locais como edema e ulcerações. Além disso, a parede da vesícula biliar produz substâncias como a Fosfolipase A, que age com a bile produzindo substâncias irritativas a mucosa, e prostaglandinas, que provoca o processo inflamatório. A dor da colecistite aguda é similar àquela da cólica biliar (dor causada por cálculos biliares ), mas é mais intensa e duradoura. O pico de dor é após 15 a 60 minutos e permanece constante. Ela geralmente ocorre na parte superior direita do abdômen. A dor pode se tornar insuportável. A dor frequentemente se estende para a parte inferior do ombro direito ou para as costas. Enjoos e vômitos são frequentes A febre ocorre em um terço das pessoas com colecistite aguda. A febre costuma aumentar gradualmente para acima de 38 °C e pode ser acompanhada de calafrios. Diagnóstico de colecistites: ultrassom. COLEDOCOLITÍASE: A coledocolitíase se refere à presença de cálculos biliares no ducto colédoco, também conhecido como ducto biliar comum. A coledocolitíase pode ser classificada em primária, quando o cálculo se forma no próprio colédoco, ou secundária, quando o cálculo se 5 Laís Flauzino | FISIOPATOLOGIA | 5°P MEDICINA formou na vesícula biliar e migrou para o ducto colédoco. A coledocolitíase é a segunda complicação mais frequente da colecistolitíase. Tem duas origens: Primária (cálculo forma no próprio colédoco – pct com estenose a bílis fica acumulando) ou secundaria (cálculo saiu da vesícula e impactou). Fisiopatologia: A maior parte dos cálculos do colédoco se forma inicialmente na vesícula biliar e migra pelo ducto cístico para o colédoco, sendo classificados como cálculos secundários. Estes cálculos, geralmente, são do tipo pigmento marrom e devem alertar o cirurgião para a probabilidade de recorrência dos cálculos. Já os cálculos primários, ou seja, formados no próprio ducto colédoco, associam-se à estase biliar e à infecção. As causas de estase biliar que leva ao desenvolvimento de cálculos primários incluem estenose biliar, estenose papilar, tumores ou até outros cálculos (secundários). Emulsificação, forma microcálculos que migram da vesícula para o colédoco ou por outro motivo (estenose ou câncer de cabeça de pâncreas a bile acumula e forma cálculo). Medo: colangite e pancreatite. Quadro clínico: • Dor no quadrante superior direito ou epigástrio • Náuseas e vômitos • A febre só costuma ocorrer quando o paciente possui, além da coledocolitíase, a colangite aguda ou outras complicações. • Icterícia se encontra em 28-50% (quando confirmado diagnóstico, sinal de obstrução). Tem icterícia – tem obstrução bilirrubina direta aumentada. Fosfatase alcalina pode estar aumentada – obstrução de vias biliares. PCR também pode estar aumentado. Náuseas e vômitos Costuma ter febre quando relacionado com colangite. DX: • US de AB • TC de AB • Laboratório, BT, BD, enzimas hepáticas. (elevação de TGO TGP, obstrução de vias biliares elevação de FA, tempo de protombina prolongada (diminuição de Absorção de VIT K). • Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) é o padrão ouro, mas é reservada para procedimentos terapêuticos devido ao risco de pancreatite pós-CPRE. • Objetivo da avaliação diagnóstica é confirmar o diagnóstico com método menos invasivo possível. DX: ultrassonografia. O gold é o CPRE – endoscopia que passa pelo estomago, vai até o duodeno, chega no esfíncter de Oddi e vai no colédoco para vê-lo por dentro. Tratamento: A coledocolitíase deve sempre ser tratada, mesmo se assintomática, devido ao risco de complicações graves, como a colangite e a pancreatite aguda. Em pacientes que já possuem essas complicações, a colangiopancreatografia endoscópica retrógrada pré-operatória (CPRE) com remoção de cálculo é indicada. TRATAR A CAUSA ? CALCULO PREVENIENTE DA VESICULA ?CX ANTES DA ALTA. Tto: Não tira a vesícula enquanto não fazer a CPRE pq pode ter outros cálculos então é necessário limpar o conducto e depois tirar a vesícula (colecistectomia). COLANGITE: A colangite aguda, também conhecida como colangite ascendente, é uma infecção da árvore biliar potencialmente fatal se não tratada imediatamente. Na maioria dos casos, ocorre devido à obstrução biliar por cálculos, mas outras causas de obstrução do ducto biliar também podem ocasionar a colangite, tais como: neoplasias, estreitamentos biliares, infestações parasitárias e anormalidades congênitas dos ductos biliares. SINDROME CLINICA SECUNDARIA A ESTASE E INFC DO TRATO BILIAR. Fisiopatologia: O corpo humano possui mecanismos de defesa para evitar a entrada de bactérias no trato biliar. O esfíncter de Oddi atua como uma barreira mecânica efetiva, impedindo o refluxo duodenal e consequentemente a ascensão de bactérias para as vias biliares. Além disso, a ação da lavagem contínuada bile associada a atividade bacteriostática dos sais biliares ajuda a manter a esterilidade biliar, e a secreção de IgA e a mucosa biliar funcionam como antiaderentes, evitando a colonização bacteriana. As bactérias são capazes de entrar no trato biliar quando os mecanismos normais de barreira são interrompidos. A obstrução biliar, por exemplo, 6 Laís Flauzino | FISIOPATOLOGIA | 5°P MEDICINA aumenta a pressão intrabiliar e leva ao aumento da permeabilidade dos dúctulos biliares, permitindo a translocação de bactérias e toxinas da circulação portal para o trato biliar. A pressão elevada também favorece a migração de bactérias da bile para a circulação sistêmica, aumentando o risco de septicemia. Obstrução do fluxo biliar – ascensão de bactérias proveniente do duodeno – colonização da bactéria – colangite. Aumento da pressão intraductal – aumento da permeabilidade dos ductos – translocação das bactérias sistema porta. Infecção do conduto do colédoco, de origem do calculo obstruindo. Mecanismo de defesa: a via biliar é estéril – o fluxo é constante que vai eliminando as coisas das vias biliares, o esfíncter de Oddi no pâncreas funciona como mecanismo de defesa não deixando o conteúdo voltar. Sais biliares tem poder bactericida. IgA dá uma antiaderência para nada ficar grudado na parede. As bactérias mais comumente isoladas são de origem colônica, sendo a E. coli a principal bactéria gram- negativa isolada, seguida por Klebsiella e espécies de Enterobacter. As bactérias gram-positivas mais comuns são as espécies de Enterococcus. As causas mais frequentes de obstrução biliar em pacientes com colangite aguda são os cálculos biliares, representando até 70% dos casos, estenose biliar benigna (28%) e causas malignas (até 57%). A obstrução maligna pode ser decorrente da presença de tumor na vesícula biliar, ducto biliar, ampola, duodeno ou pâncreas. As estenoses biliares benignas podem ser congênitas, pós-infecciosas (por exemplo, colangiopatia por AIDS) ou inflamatórias (por exemplo, colangite esclerosante primária). Quadro clínico: Tríade de Charcot (clássico de colangite) 50 a 75% dos pacientes. Febre, icterícia, dor abdominal (Abd sup) + hipotensão e alterações no estado mental = pentade de Reynolds (sinal de complicações) Pacientes com colangite aguda também podem apresentar complicações de bacteremia, incluindo abscesso hepático, sepse e choque. Dx: Imagem: USG ou TC Laboratório: HC (leucocitose desvio a esquerda, PCR, Bilirrubina, FA) TTO: Ambiente hospitalar – atenção com pct Antibiótico + sintomáticos + correções necessárias Corrigir a causa (+ comum cálculos) Prova: Tríade de charcot: icterícia com predominidio de bilirrubina direta. Dor abdominal, ictericia e febre. Pentade de Reynolds: sepse e choque. Dx: ultrassom, tomografia laboratório (leucocitose com desvio a esquerda). PANCREATITE AGUDA: Pancreatite aguda é a inflamação aguda do pâncreas Cujas principais etiologias são litíase biliar e álcool (80% dos casos) Outras causas: colangiopancreatografia retrógrada endoscópica Parasitaria. Pancreatite é a inflamação do pâncreas. 80% é por cálculo (obstrui no esfíncter de Oddi). Se tá obstruído as enzimas produzidas pelo pâncreas começam a atacar o próprio pâncreas. Segunda causa é alcoólica – libação alcoolica (bebe exageradamente). Cálculos biliares Cálculos biliares causam cerca de 40% dos casos de pancreatite aguda. O mecanismo preciso da pancreatite por cálculos biliares é desconhecido, mas provavelmente envolve aumento da pressão no ducto pancreático causado pela obstrução da ampola secundária a um cálculo ou edema causado pela passagem de um cálculo. A hipertensão ductal resulta na ativação anormal das enzimas digestivas das células acinares. Os efeitos tóxicos do próprio ácido biliar nas células acinares também pode ser um mecanismo. Álcool Álcool causa cerca de 30% dos casos de pancreatite aguda. O risco de ter pancreatite aumenta com maior consumo de bebidas alcoólicas (≥ 4 a 7 doses por dia para os homens e ≥ 3 doses por dia para as mulheres); já se acreditou que o risco aumentasse proporcionalmente à duração do consumo de bebidas alcoólicas, mas as crises de pancreatite aguda podem ocorrer nos pacientes suscetíveis após curtos períodos de grande consumo de bebidas alcoólicas. Dx: Clínico + laboratorial + imagem TTO: Dieta zero 48 a 75h Hidratação venosa Descobrir a causa Reposição de vitaminas e eletrólitos CASO CLÍNICO: 7 Laís Flauzino | FISIOPATOLOGIA | 5°P MEDICINA F.C.O, 30 anos, masculino, pardo, engenheiro, procurou atendimento no serviço de emergência com queixa de uma dor abdominal que começou depois de retornar para casa de uma festa em que consumiu pizza e nove cervejas. A dor é constante, localizada na parte superior do abdome e irradia-se para as costas. Cerca de 4 horas após o início da dor, o paciente vomitou uma grande quantidade de alimento não digerido, no entanto, a êmese não aliviou a dor. Não possui antecedentes clínicos notáveis; ele consome bebida alcoólica apenas nos finais de semana em quantidade moderada. HIPOTESES DIAGNOSTICAS? O QUE ESPERAMOS VER NO EXAME FISICO? COMO VAMOS CHEGAR A CONCLUSÃO ? HIPOTESES DIAGNOSTICAS? COLICA BILIAR, COLELITIASE, PANCREATITE, Doença péptica EXAME FISICO FC: 110 bpm; FR: 28 ipm; PA: 110×60 mmHg; T: 38,8 °C Abdome distendido, tenso à palpação. Presença de ruídos hidroaéreos. Sensível à palpação superficial e profunda nas regiões epigástrica e periumbilicalTraube livre. Fígado e baço impalpáveis. Exames laboratoriais: Buscou serviço de emergência – hospital. Hipotese: colecistite (mas o pct com colecistite já sabe que tem pedra na vesícula), cólica biliar, pancreatite, gastrite, doença péptica. O que esperar ver no exame físico: taquicardia, sinal de Murphy e peritonite, localizar melhor a dor, qual o quadrante. Conclusão: ultrassom, hemograma (leucocitose), bilirrubina, PCR, PANCREATITE AGUDA A pancreatite aguda apresenta graus variados de severidade, variando de leve e autolimitada (85% dos casos) a grave e complicada (15% dos casos) É importante solicitar uma TC contrastada do pâncreas quando o diagnóstico de pancreatite estiver em questão. A avaliação por imagem é recomendada para confirmar o diagnóstico clínico, determinar a etiologia, excluir outras causas de dor associadas à elevação de amilase/lipase e determinar a gravidade e a extensão da pancreatite aguda. https://www.einstein.br/pages/doenca.aspx?eid=249 https://www.msdmanuals.com/pt- br/profissional/dist%C3%BArbios-hep%C3%A1ticos- e-biliares/dist%C3%BArbios-da-ves%C3%ADcula- biliar-e-ductos-biliares/colelit%C3%ADase https://www.tuasaude.com/colecistite/ https://www.sanarmed.com/resumo-de-colecistite- aguda-ligas https://www.sanarmed.com/resumo-de- coledocolitiase-epidemiologia-fisiopatologia- diagnostico-e-tratamento https://www.sanarmed.com/resumo-de-colangite- aguda-epidemiologia-fisiopatologia-diagnostico-e- tratamento https://www.sanarmed.com/pancreatite-aguda- caso-clinico https://www.msdmanuals.com/pt- br/profissional/dist%C3%BArbios- gastrointestinais/pancreatite/pancreatite-aguda https://pebmed.com.br/guideline-de-tratamento-na- fase-inicial-da-pancreatite-aguda/ https://pebmed.com.br/guideline-de-tratamento-na-fase-inicial-da-pancreatite-aguda/ https://pebmed.com.br/guideline-de-tratamento-na-fase-inicial-da-pancreatite-aguda/
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