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Resumo Cirurgia em Pediatria

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CIRURGIAS EM PEDIATRIA
Letícia Marques- P6
2
Tratado de Pediatria + Aula Prof. Samir
introdução
· Pode ter resolução total 
· A maioria pode ter correção cirúrgica no momento do diagnóstico. O objetivo é identificar a indicação cirúrgica
· Patologias comuns: 
· Fimose
· Hérnia inguinal, umbilical e epigástrica
· Cistos cervicais (tireoglosso e branquiais)
· Fístulas e seio cervicais
· Criptorquidia, hidrocele
· Coaptação de ninfas
· Linfaadenomegalias e linfagiomas
· Internação imediata: 
· Linfadenite aguda supurativa
· Cisto tireoglosso
· Higroma cístico
· Cistos, fístulas e seios branquiais
· Cistos e seios pré auriculares
· Hérnias epigástrica
· Hérnia inguinal
· Pode ser acompanhada: 
· Hérnia umbilical
· Granuloma umbilical- cai o coito umbilical e não cicatriza totalmente 
· Hidrocele- na maioria das vezes, é reabsorvido
· Cisto de cordão
· Coaptação de ninfas
· Fimose
· Criptorquidia 
· Afecções cirúrgicas mais comuns no RN: 
· Higromas e hemangiomas
· Extrofia vesical 
· Hipospádias ou anomalias da diferenciação sexual 
· Atresia de esôfago (mais comum do esôfago superior- a criança vomita assim que se alimenta) e fístula traqueoesofágica (risco de pneumonia)
· Obstruções congênitas do tubo digestivo 
· Onfalocele e gastroquise 
· Afecções cirúrgicas mais comuns no lactente: 
· Hérnia inguinal 
· Criptorquidia 
· Estenose hipertrófica do piloro- depois de 1 semana de nascido, começa a vomitar quando come. Diagnóstico pelo USG
· Obstruções intestinais
· Invaginação intestinal- evacuação em geleia de morango
· Anomalias urinárias
· Epiemas e derrames pleurais
· Afecções cirúrgicas mais comuns em pré escolares e escolares:
· Abdome agudo inflamatório- apendicite
· Escroto agudo- torção de testículo. É necessário resolver em até 12 horas
· Neoplasias 
· Adolescentes:
· Apendicite
· Trauma
· Pectus excavatum
· Obstruções: colite ulcerativa, Doença de Crhon
Afecções cervicais
· A maioria tem evolução autolimitada ou respondem bem a antibióticos
· Podem ter etiologia primária inflamatória, congênita ou neoplásica 
· Perguntar sobre infecção de via aérea superior recente, associada a febre, perda de peso, sudorese- etiologia inflamatória 
· Palpar linfonodos e tireoide
· O exame complementar mais utilizado é o USG, mas pode solicitar TC, RM e biópsia em casos suspeitos de malignidade, abcessos profundos e malformações vasculares
· Exemplos:
· Cisto tireoglosso- congênito, devido a falha no fechamento do ducto tireoglosso. É diagnosticado nos primeiros 5 anos de vida e o tratamento é cirúrgico
· Cistos, fístulas e seios branquiais 
· Linfadenite aguda supurativa
· Linfadenomegalia
· Hemangiomas
· Higroma cístico: causa obstrução respiratória 
· Torcicolo congênito- fisioterapia resolve a maioria dos casos
· Cistos e seio pré auriculares 
Parede abdominal
· Hérnia umbilical: 
· É a ausência de fechamento do anel umbilical pelo o qual há protusão do conteúdo abdominal
· Geralmente não encarceram ou estrangulam
· Sempre tentar colocá-la para dentro para ver o tamanho do anel herniário (com a ponta do indicador)
· Abaixo de 5 anos, a conduta é expectante, pois pode ter resolução espontânea até 2 anos de idade
· Se for maior que 2 cm e o paciente tiver 5 anos, deve-se fazer cirurgia. 
· Gastroquise: 
· Má formação da parede abdominal que leva a evisceração completa do intestino e pode outros órgãos
· Pode sofrer danos pelo contato com o liquido amniótico, levando a uma inflamação 
· O diagnóstico pode ser ainda no pré-natal
· Tratamento cirúrgico
· Onfalocele: 
· O conteúdo intestinal e outros órgãos ficam fora do abdome, mas envolvidos por uma bolsa proveniente do cordão umbilical
· O diagnóstico pode ser ainda no pré-natal
· Tratamento cirúrgico
· Granuloma umbilical: 
· O coto umbilical cai, mas ainda fica uma estrutura que não cicatriza. 
· Pode passar nitrato de prata (cauterização química) até a resolução espontânea
Conduto peritônio vaginal (CPV)
· O testículo tem gênese retroperitoneal e desce pelo conduto peritônio vaginal para a túnica vaginalis (bolsa escrotal). O conduto retrai e forma o peritônio, se o conduto permanecer, originará as hérnias
· Hérnia inguinal: 
· Parte proximal do intestino não foi absorvida
· Ausência do fechamento do CPV
· 9 meninos para 1 menina
· É mais comum no lado direito 
· Pode não ser visível e só aparecer, por exemplo, quando a criança chora
· 80% tem diagnóstico < 6 meses
· 99,9% são indiretas
· Podem encarcerar e estrangular (não retorna quando é empurrada). A criança pode sentir dor, vômitos, sem evacuar, por isso torna-se uma urgência 
· Diagnóstico: abaulamento intermitente na região inguinal, no escroto ou nos grandes lábios
· Ao diagnosticar, encaminhar para o cirurgião
· Exploração contralateral na cirurgia: < 2 anos de idade, hidrocele contralateral, história de prematuridade, espessamento do CPV
· Diagnostico diferencial: hidrocele, cisto de cordão e adenopatia
· Sinal da seda de Gross: espessamento do cordão espermático
· Hidrocele: 
· Coleção de líquido no interior do CPV, comunicante ou não 
· Na não comunicante, não há viração de volume e a conduta é expectante, o líquido deve ser absorvido
· Já na comunicante, há variação de volume e a conduta é cirúrgica, pois há chances de formar uma hérnia inguino-escrotal (alça intestinal na bolsa escrotal)
· Pode colocar uma lanterna para ver o líquido no saco escrotal- transiluminação
· Cirurgia após 8-10 meses de idade, com volume muito grande ou suspeita de hérnia associada (comunicante)
· Cisto de cordão espermático: 
· Parte medial do intestino não é absorvido e forma um cisto
· Tumoração inguinal, cística, elástica e não redutível
· Cirurgia após 8 meses de idade
DISTOPIAS TEsTICULARES
· Anomlias de posição dos testículos, uni ou bilaterais
· Critptorquidia- testículo fora da bolsa escrotal, mas situado em seu trajeto de descida embriológica: intra-abdominal ou no canal inguinal
· Ectopia testicular: testículo fora do trajeto normal de descida 
· Testículo retrátil: é o testículo que desceu que, por hipercontratilidade do músculo cremaster, retrai, permanecendo fora da bolsa. É levado ao fundo da bolsa com facilidade
· Testículo ascendente: se torna impalpável na bolsa escrotal de crianças maiores, mas era normal anteriormente
· Monorquia: ausência de um dos testículos
· Anorquia: ausência de ambos os testículos 
· Clínica + exame físico + imagem se necessário
· Risco de malignização e de infertilidade se o testículo ficar fora da bolsa escrotal
· Até um ano de idade deve ter uma resolução a maioria é feita por laparoscopia
AFECÇÕES GENITAIS FEMININAS
· Coaptação de ninfas (sinéquia vulvar)
· Tem relação com a baixa produção de estrogênio, infecções, traumas, dermatites
· A aderência pode levar a infecções, mau cheiro, dor
· Reincidência é comum até os 10 anos 
· Pode passar pomada com corticoide para separar ou cirurgia 
AFEcÇÕES GENITAIS MASCULINAS
· Fimose:
· É normal ter uma aderência do prepúcio na glande ao nascer. Vai havendo um descolamento no primeiro ano de vida aumentando o diâmetro do orifício prepucial, o que propicia a exposição da glande- fimose fisiológica para proteger a glande da urina e do contato com a fralda
· A fimose acontece quando o prepúcio não retrai, devido a um estreitamento/ estenose, e não consegue expor a glande
· O diagnóstico é através do exame físico 
· Pode passar corticoide de média/alta potência para tentar reverter depois de 1 ano de idade
· Deve aguardar até 4-5 anos para a cirurgia se a criança não tiver complicações (ITU, balanfimose)
· A higiene precisa ser muito bem feita, pois a medida que a aderência vai sendo desfeita, há liberação de uma massa branca, chamada de esmegma
· Parafimose: prepúcio faz um anel constritivo no corpo o pênis que pode alterar a vascularização da glande, levando a um edema. Precisa ser corrigido com cirurgia de urgência 
· Balanfimose: infecções
Síndome da osbtrução pilórica 
· Dificuldade parcial ou total do esvaziamento gástrico, decorrentes de fatores mecânicos 
· Clínica: vômitos, náuseas, plenitude gástrica, dor epigástricaem cólica, desidratação e perda de peso
· Pode ser causada por etiologias congênitas como atresia do piloro, duplicação pilórica ou cisto enterógeno e estenose hipertrófica do piloro (EHP); ou etiologias adquiridas, como doença ulcerosa péptica, obstrução primária do esvaziamento gástrico, obstrução pilórica por corpo estranho, além de outras causas de etiologias mais raras.
· EHP: 
· Musculatura lisa, em especial a camada circular do piloro, resultando em alongamento e estreitamento persistente do canal pilórico, causando obstrução parcial com consequente retardo do esvaziamento gástrico, ou até mesmo obstrução total da sua luz
· Em resposta ao peristaltismo vigoroso, a fim de vencer a resistência ao escoamento do conteúdo gástrico, a musculatura do estômago torna-se hipertrofiada, e o estômago, dilatado.
· Clínica: Vômitos alimentares, não biliosos, em jato, que ocorrem normalmente 30 a 60 minutos após a alimentação, a partir da 2ª a 6ª semanas de vida. Se tiver gastrite associada, pode ter sangue no vômito
· Pode apresentar: fome insaciável, perda de peso, desidratação, constipação
· Pais mais atentos referem ondas deslocando-se
no abdome superior
· Diagnóstico clínico, mas pode ser necessário um USG
· A EHP não é considerada uma emergência cirúrgica. O procedimento cirúrgico é considerado curativo e só deve ser realizado com o paciente em condições ideais.

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