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ORIENTADORA: CLARICE MAIA SOARES DE ALCÂNTARA PINTO MONITORAS: INÊS ARIANE E NATIARA RABELO TRAUMATISMO DE FACE • Etiologia: Automobilístico, motobilísticos, ciclísticos, esportes, quedas e outros. • ATLS: SUPORTE AVANÇADO DE VIDA NO TRAUMA • ABC DO TRAUMA: o A – AIRWAY (Vias aéreas e controle cervical) o B – BREATHING (Ventilação) o C – CIRCULATION (Circulação e controle de hemorragia) o D – DISABILITY (Estado Neurológico) o E – EXPOSURE (Exposição e controle do ambiente) • Avaliação do trauma: quando? Como? Onde? Perda da Consciência? / Direção do Impacto / Sinais e Sintomas. • Exame Físico: Extra e intra oral, couro cabeludo, face, região cervical – busca por equimoses, lacerações, abrasões, edemas e outros. EXTRA ORAL (alguns exemplos de sintomas que podem ser encontrados): o Limitação de movimentos o Dor à palpação o Dor à movimentação o Mobilidade anormal o Crepitação óssea INTRA ORAL: o Inspeção da gengiva, língua, dentes, degraus e irregularidades, má oclusão e contato oclusal prematuro. • Exames por imagem o Panorâmica o PA de mandíbula o Lateral Oblíqua E e D o Towne (usada para visualizar os côndilos) o Perfil de Face Fonte: Arquivo pessoal Profa. Clarice Maia Fonte: Arquivo pessoal Profa. Clarice Maia Fonte: Arquivo pessoal Profa. Clarice Maia Fonte: Arquivo pessoal Profa. Clarice Maia o Perfil de OPN (usada para visualizar o nariz) o PA – Waters o Tomografia computadorizada – padrão ouro FERIDAS EM TECIDO MOLE • ABRASÃO: Lesão por desgaste tecidual • LACERAÇÃO • CONTUSÃO: Sem descontinuidade do tecido • EQUIMOSES: Rompimento de vasos sanguíneos superficiais • HEMATOMAS: Rompimento de vasos mais profundos provocando saliência no local. Fo n te : G o o gl e im ag en s Fo n te : G o o gl e im ag e n s Fo n te : G o o gl e im ag en s Fo n te : G o o gl e im ag en s Fonte: Arquivo pessoal Profa. Clarice Maia Fonte: Arquivo pessoal Profa. Clarice Maia Fonte: Arquivo pessoal Profa. Clarice Maia TRATAMENTO Em sua maioria são tratamentos conservadores, havendo necessidade de limpeza, sutura (em lacerações), curativo e prescrição medicamentosa. CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS DE MANDÍBULA • Localização (anatomia) o Côndilo o Coronóide o Ramo o Ângulo o Corpo o Alvéolo dentárias o Sínfise • Ação Muscular o Favorável (fratura não deslocada devido a ação do músculo) o Desfavorável (fratura deslocada devido a ação do músculo) • Padrão da fratura o Simples ou fechada o Composta ou aberta o Fratura em Galho Verde o Cominutiva o Patológica o Direta o Indireta o Fratura com Deslocamento o Fratura sem Deslocamento CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS DE MAXILA Fraturas maxilares, em sua maioria, não seguem esse padrão. LE FORT I Fratura horizontal baixa que acomete somente região dento-alveolar indo pilar pterigoideo até abertura piriforme. - Acesso intra oral LE FORT II Triangulares indo da região dento-alveolar até os ossos nasais na sutura fronto-nasal e fronto-maxilar. Fo n te : G o o gl e im ag en s Lado direito favorável e esquerdo desfavorável A – Simples B- Composta C – Cominutiva D – Patológica E – Direta e Indireta Fratura em galho verde M ilo ro , M . e t al M ilo ro , M . e t al M ilo ro , M . e t al - Acesso intra oral, subciliar e coronal LE FORT III Separação completa entre o terço médio e superior da face - Acesso coronal, subciliar e intra oral Sinais e sintomas de fraturas em maxila: • Edema em terço médio da face • Epistaxe • Descoclusão dentária • Mobilidade Maxilar • Mordida aberta anterior • Blefarohematoma nas pálpebras – exlusivo de le fort III FRATURAS DO COMPLEXO ZIGOMÁTICO E DA ÓRBITA São fraturas que acometem o zigomático e região ao redor (órbita ou maxila). Sinais e Sintomas: • Perda de projeção do osso zigomático (sinal específico), nesse caso a vista preferencial é a inferior. • Sintomatologia ou sinal no globo ocular significa que há envolvimento orbitário. • Não há alteração da oclusão • Pode haver parestesia na bochecha e na lateral do nariz, lábio superior e dentes anteriores superiores. • Presença de equimose e edema periorbital • Limitação da abertura bucal AVALIAÇÃO DOS OLHOS Avaliação da acuidade visual, resposta pupilar à luz, movimento ocular e posição do bulbo. Pode haver: Limitação dos movimentos oculares, diplopia, enoftalmia, além de lesões ao nervo óptico, hifema, lesão do bulbo ocular, hemorragia retroorbital, descolamento de retina e ruptura dos ductos lacrimais. TRATAMENTO O manejo das fraturas do complexo zigomático e do arco zigomático depende do grau de deslocamento e das deficiências estéticas e funcionais resultantes. O tratamento pode, portanto, variar da simples observação de um inchaço que vai se resolvendo, disfunção dos músculos extraoculares e parestesia até a redução aberta e a fixação interna de fraturas múltiplas FRATURAS NASAIS Os ossos da face fraturados com maior frequência em pacientes adultos são os nasais. Em razão da localização do complexo nasal na face, menos força é necessária para fraturar essa área do que para qualquer outro osso facial. Sinais e sintomas: • Assimetria nasal • Edema • Parestesia • Epistaxe • Obstrução nasal • Enfisema subcutâneo CLASSIFICAÇÃO • Deslocamento medial na região do trauma Fo n te : G o o gl e im ag en s • Deslocamento lateral no lado oposto TRATAMENTO • Redução fechada da fratura com fórceps • Redução das paredes laterais e septo nasal FRATURAS DE FRONTAL *Fraturas estas em que não há envolvimento intracraniano. Sinal específico: • Afundamento da região da glabela TRATAMENTO • Devido acesso para visualização, quando a fratura for de tamanho consideravelmente grande utiliza- se o acesso coronal • Devolução do contorno local com devida redução anatômica e fixação REFERÊNCIA: Miloro, M. et al. Princípiosde Cirurgia Bucomaxilofacial de Peterson. São. Paulo:Santos, 2 ed., vol I, 2008. Fonte: Google imagens M ilo ro , M . e t al Fo n te : G o o gl e im ag en s Fo n te : G o o gl e im ag en s M ilo ro , M . e t al
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