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Inervação do Sistema Digestório

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Inervação Autônoma das Vísceras 
 A inervação autônoma das vísceras abdominais, vários diferentes nervos esplâncnicos e um nervo craniano (o vago, NC 
X) enviam fibras pré-ganglionares simpáticas e parassimpáticas, respectivamente, para o plexo aórtico abdominal e seus 
gânglios simpáticos associados. 
 As extensões periarteriais desses plexos enviam fibras pós-ganglionares simpáticas e as continuações das fibras 
parassimpáticas para as vísceras abdominais, onde existem gânglios parassimpáticos intrínsecos. 
Inervação Simpáticos 
A parte simpática da inervação autônoma das vísceras abdominais consiste em: 
 
NERVOS ESPLÂNCNICOS (ABDOMINOPÉLVICOS) 
• Conduzem as fibras simpáticas pré-ganglionares para a cavidade abdominopélvica. 
• As fibras originam-se de corpos celulares no núcleo IML (ou cornos laterais) da substância cinzenta dos 
segmentos medulares T5–L2 ou L3 e passam sucessivamente através das raízes anteriores, ramos 
anteriores e ramos comunicantes brancos dos nervos espinais torácicos e lombares superiores até 
chegarem aos troncos simpáticos, atravessando os gânglios paravertebrais dos troncos sem fazer sinapse 
para entrar nos nervos esplâncnicos abdominopélvicos, que os conduzem para os gânglios pré-vertebrais 
da cavidade abdominal. 
• São a principal origem de fibras simpáticas pré-ganglionares que servem às vísceras abdominais 
• Os nervos esplâncnicos abdominopélvicos incluem: 
o N. Esplâncnico Maior (T5 – T9) 
o N. Esplâncnico Menor (T10-T11) 
o N. Esplâncnico Imo (T12) 
N. ESPLÂNCNICO LOMBAR (PARTE ABDOMINAL DO TRONCO SIMPÁTICO) 
• Originam-se da parte abdominal dos troncos simpáticos. 
• Medialmente, os troncos simpáticos lombares emitem três a quatro nervos esplâncnicos lombares, que 
seguem até os plexos intermesentérico, mesentérico inferior e hipogástrico superior, conduzindo fibras 
simpáticas pré-ganglionares para os gânglios pré-vertebrais associados daqueles plexos. 
N. ESPLÂNCNICO SACRAL (PARTE SACRAL DO TRONCO SIMPÁTICO); 
 
 
 
INERVAÇÃO AUTÔNOMA DAS VÍSCERAS 
• Componentes Parassimpáticos 
o Nervo Vago (NC X): fibras parassimpáticas 
o Tronco Vagal Anterior e Posterior; 
o Nervos Esplâncnicos Pélvicos (S2-S4): fibras abdominopélvicas 
 
Sistema Nervoso Entérico 
• Sistema nervoso associado ao trato gastrointestinal e seus órgãos acessórios para 
controlar suas funções (plexos nervosos) 
• Modulado pelo: 
o SNSimpático 
− Diminui processo digestivo, secreção e motilidade 
o Parassimpático 
− Aumenta processo digestivo, secreção e motilidade 
 
• O SNE inclui os neurônios motores parassimpáticos pós-ganglionares, que estão substancialmente 
interconectados diretamente e via interneurônios, e os neurônios aferentes primários intrínsecos que 
recebem aporte local e estimulam os neurônios motores, formando um circuito reflexo local, bem como 
informações para a parte central do sistema nervoso. 
• PLEXOS ENTÉRICOS 
o Localizados no interior das paredes do trato gastrointestinal 
o Comandam o musculo liso (peristaltismo), glândulas produtores de muco e vasos locais 
o Detecta grau de estiramento e conteúdo do tubo digestório; 
o Plexo Mioentérico (plexo de Auerbach) 
− localizado entre as camadas longitudinal e circular do musculo liso intestinal 
− Se estende por todo o trato gastrointestinal 
− participam no controle da atividade muscular 
− Atua controlando a motilidade e na vasomotilidade do trato gastrointestinal 
− quando estimulado, ele aumenta o tônus da parede intestinal, aumenta a intensidade das contrações 
rítmicas, causando o movimento mais rápido das ondas peristálticas intestinais 
o Plexo Submucoso (plexo de Meissner) 
− localizado na tela submucosa do intestino (mais proeminente no intestino delgado, relativamente 
esparso no esôfago e no estomago) 
− Atua sob a secreção exócrina, endócrina, a vasomotilidade, a micromotilidade e a atividade imune 
(inflamação e imunomodulação) da túnica mucosa. = controle da secreção intestinal 
 A vasomotilidade (controle do fluxo sanguíneo) nesse nível influencia o movimento da água e dos 
eletrólitos. Plexos correspondentes com gânglios menores e mais esparsos se estendem para o 
pâncreas, a vesícula biliar e os principais ductos biliares. 
 
 
 
Plexos Autônomos 
• Os plexos autônomos abdominais são redes nervosas formadas por fibras simpáticas e parassimpáticas, 
que circundam a parte abdominal da aorta e seus principais ramos. 
• PLEXO CELÍACO 
 
o Contém gânglios celíacos direito e esquerdo irregulares que se unem acima e abaixo do tronco celíaco 
o Ramo do Tronco Vagal posterior (raíz parassimpática) 
o Nervos Esplâncnicos Maior e Menor (raízes simpáticas). 
• PLEXO MESENTÉRICO 
o Superior 
− Circundam a origem da MAS 
− Possui uma raíz mediana e duas laterais: 
 Mediana: ramo do P. Celíaco; 
 Laterais: Nn. Esplâncnicos Menor Imo. 
o Inferior 
− Circunda a artéria mesentérica inferior e emite divisões para seus ramos 
− Recebe uma raiz medial do plexo intermesentérico e raízes laterais dos gânglios lombares dos 
troncos simpáticos 
• PLEXO INTERMESENTÉRICO 
o É parte do plexo aórtico de nervos entre as artérias mesentéricas superior e inferior. 
o Dá origem aos plexos renal, testicular ou ovárico, e uretérico. 
• PLEXO HIPOGÁSTRICO 
o Superior 
− É contínuo com o plexo intermesentérico e o plexo mesentérico inferior e situa-se anteriormente à 
porção inferior da parte abdominal da aorta e estende-se inferiormente através da sua bifurcação 
o Inferior 
− Recebe uma raíz medial do plexo Intermesentérico; 
− E raízes laterais dos gânglios lombares do tronco simpático. 
 
 
 
Esôfago 
• O esôfago é um tubo muscular (aproximadamente 25 cm de comprimento) 
com um diâmetro médio de 2 cm, que conduz alimento da faringe para o 
estômago 
• Conduz o alimento através das ondas peristálticas, começa a nível da 
cartilagem cricoide e vai até a cárdia (junção do esôfago e estômago) 
• Segue a curva da coluna vertebral ao descer através do pescoço e do 
mediastino – a divisão mediana da cavidade torácica 
• Tem lâminas musculares circulares internas e longitudinais externas. 
o Terço superior, a lâmina externa consiste em músculo estriado 
voluntário; 
o Terço inferior é formado por músculo liso 
o terço médio tem os dois tipos de músculo 
• Atravessa o hiato esofágico elíptico no pilar muscular direito do diafragma, logo à esquerda do plano 
mediano, no nível da vértebra TX 
• Termina entrando no estômago no óstio cárdico do estômago, à esquerda da linha mediana, no nível da 7a 
cartilagem costal esquerda e da vértebra T XI 
• É circundado pelo plexo nervoso esofágico distalmente 
• De acordo com o local, pode ser divido em: 
o Esofágico cervical 
o Torácico 
o Abdominal 
• Está fixado às margens do hiato esofágico no diafragma pelo ligamento frenicoesofágico: 
o Permite o movimento independente do diafragma e do esôfago durante a respiração e a deglutição, 
devido sua grande quantidade de elastina. 
• Possui constrições (estreitamentos) 
o Cervical 
− Tem seu início na junção faringoesofágica, a aproximadamente 15 cm dos dentes incisivos 
o Bronco aórtica 
 
o Diafragmática: cruza o músculo - pelo hiato esofágico 
 
INERVAÇÃO DO ESÔFAGO 
O esôfago é inervado pelo plexo esofágico, formado pelos troncos vagais (que se tornam os ramos gástricos 
anteriores e posterior) e pelos troncos simpáticos torácicos por meio dos nervos 
esplâncnicos (abdominopélvicos) maiores plexos periarteriais ao redor das artérias gástrica esquerda e frênica 
inferior 
 
 
 
 
Componente SIMPÁTICO 
Composto por T5-T9 
 
Temos a veias esofágicas 
junto das artérias, fazendo 
a drenagem dessa região. 
Ramo do tronco celíaco: hepática, 
esplênica e a gástrica E. 
ARTÉRIA GÁSTRICA 
ESQUERDA: faz a 
inervação, irriga o 
estômago e o esôfago. 
Componente 
PARASSIMPÁTICO 
 
 
IRRIGAÇÃO E DRENAGEM DO ESÔFAGO 
• A irrigação arterial da parte abdominal do esôfago éfeita pela artéria gástrica esquerda, um ramo do tronco 
celíaco, e pela artéria frênica inferior esquerda 
• A drenagem venosa das veias submucosas dessa parte do esôfago se faz para o sistema venoso porta, 
através da veia gástrica esquerda, e para o sistema venoso sistêmico, pelas veias esofágicas que entram 
na veia ázigo. 
• A drenagem linfática da parte abdominal do esôfago se faz para os linfonodos gástricos esquerdos 
• Os vasos linfáticos eferentes desses linfonodos drenam principalmente para os linfonodos celíacos. 
 
Estômago 
 
• É a porção dilatada do sistema digestório situada entre o esôfago e o duodeno 
• Inicia através da T11 e vai até a L1; 
• A posição do estômago pode variar muito em pessoas de diferentes biotipos. 
• A parte abdominal do esôfago entra na cárdia, e a parte pilórica do estômago leva à saída para o duodeno. 
• O estômago é intraperitoneal, com o omento menor (que reveste as anastomoses entre os vasos gástricos 
direito e esquerdo) fixado à curvatura menor, e o omento maior (que reveste as anastomoses entre os vasos 
gastromentais direitos e esquerdos) fixado à curvatura maior. 
• Os vasos de suas curvaturas servem ao corpo e ao antro pilórico do estômago. 
• A parte superior do corpo e o fundo são irrigados por vasos gástricos curtos e posteriores. 
• Tem quatro regiões principais 
o Cárdia: circunda a abertura superior do estômago 
o Fundo: porção superior arredondada e à esquerda da cárdia 
o Corpo: porção central do estômago 
o Parte pilórica: divisível em três regiões 
− Antro pilórico, conecta-se ao corpo gástrico. 
− Canal pilórico, leva à terceira região 
− Piloro, que, por sua vez, conecta-se ao duodeno do intestino delgado pelo esfíncter do piloro. 
• A margem medial côncava do estômago é denominada curvatura menor, e a margem lateral convexa é 
denominada curvatura maior. 
IRRIGAÇÃO 
• A irrigação do estômago provem do tronco celíaco. 
o As artérias gástricas direita e esquerda formam um arco de anastomoses ao longo da curvatura menor, 
e as artérias gastromentais direita e esquerda formam um arco semelhante na curvatura maior. Artérias 
gástricas curtas irrigam o fundo. 
 
 
DRENAGEM 
 
INERVAÇÃO 
• A Inervação simpática do estômago é vasoconstritora e antiperistáltica 
o Os nervos vagos (X) conduzem fibras parassimpáticas para o estômago. Essas fibras formam sinapses 
no plexo submucoso na submucosa e no plexo miontérico na muscular. Os nervos simpáticos originam-
se de gânglios celíacos, e os nervos chegam ao estômago ao longo de ramos do tronco celíaco. 
 
 
 
 
 
 
Ramo direto do 
tronco celíaco. 
 
Ramo indireto do 
tronco celíaco, 
vem da hepática. 
Irrigação da 
curvatura maior. 
• Atenção para os nervos vagos direito e esquerdo, os quais se tornam troncos, o direto 
se localiza posteriormente (tronco vagal posterior) ao esôfago e o esquerdo 
anteriormente (tronco vagal anterior). 
• O tronco vagal anterior FINALIZA a nível do estômago. 
• Gânglio celíaco: traz a inervação simpática. 
 
 
 
Intestino Delgado 
 
DUODENO 
• 1ª porção do intestino delgado; 
• Região mais curta, é retroperitoneal. 
 
• É um tubo em forma de C que começa no músculo esfíncter do piloro e se estende por aproximadamente 
25 cm até́ se fundir com a próxima parte, o jejuno. 
• Inicia a nível de L1, tendo uma porção descendente, uma horizontal e uma ascendente; 
• Na porção descendente temos as papilas menor e maior, onde temos a liberação do sulco pancreático; 
• Intima relação do duodeno com pâncreas. 
IRRIGAÇÃO E DRENAGEM 
• As veias do duodeno acompanham as artérias e drenam para a veia porta, algumas diretamente e outras 
indiretamente, pelas veias mesentérica superior e esplênica 
• As artérias do duodeno originam-se do tronco celíaco e da artéria mesentérica superior 
o O tronco celíaco, por intermédio da artéria gastroduodenal e seu ramo, a artéria pancreaticoduodenal 
superior, supre a parte do duodeno proximal à entrada do ducto colédoco na parte descendente do 
duodeno. 
o A artéria mesentérica superior, por meio de seu ramo, a artéria pancreaticoduodenal inferior, supre o 
duodeno distal à entrada do ducto colédoco. 
o As artérias pancreaticoduodenais situam-se na curvatura entre o duodeno e a cabeça do pâncreas e 
irrigam as duas estruturas. 
o A anastomose das artérias pancreaticoduodenais superior e inferior ocorre entre a entrada do ducto 
colédoco e a junção das partes descendente e inferior do duodeno. 
 
 
 
Tronco Celíaco 
 
INERVAÇÃO 
• Os nervos do duodeno derivam do nervo vago e dos nervos esplâncnicos (abdominopélvicos) maior e menor 
por meio dos plexos celíaco e mesentérico superior. 
• Os nervos seguem para o duodeno via plexos periarteriais que se estendem até as artérias 
pancreaticoduodenais 
• Tronco vagal posterior; 
• Plexo celíaco; 
• Plexo Mesentérico Superior 
 
 
JEJUNO E ÍLEO 
• A maior parte do JEJUNO está situada no quadrante superior esquerdo (QSE) do compartimento 
infracólico 
• Onde temos o mesentério, cuja função é fixar as alças intestinais na parede posterior da cavidade 
abdominal e também de levar os componentes vasculares e nervosos. 
• E a maior parte do ÍLEO está no quadrante inferior direito (QID) 
• Duodeno, jejuno e íleo, recebem principalmente a irrigação da Artéria Mesentérica Superior, através das 
suas artérias Ileais e Jejunais 
 
 
 
 
INERVAÇÃO 
• Tronco vagal posterior 
• Plexo celíaco 
• Plexo mesentérico superior 
• Na parede do intestino teremos o plexo mioentérico e o submocoso trabalhando em relação a motricidade 
e a secreção. 
 
 
 
 
Intestino Grosso 
• O intestino grosso é o local de absorção da água dos resíduos indigeríveis do quimo líquido, convertendo-
o em fezes semissólidas, que são temporariamente armazenadas e acumuladas até que haja defecação. 
• É formado pelo ceco; apêndice vermiforme; partes ascendente, transversa, descendente e sigmoide do colo; 
reto e canal. 
• O intestino grosso pode ser distinguido do intestino delgado por: 
o Apêndices omentais do colo: projeções pequenas, adiposas, semelhantes ao omento 
o Tênias do colo: três faixas longitudinais distintas: 
− tênia mesocólica, à qual se fixam os mesocolos transverso e sigmoide 
− tênia omental, à qual se fixam os apêndices omentais 
− tênia livre, à qual não estão fixados mesocolos nem apêndices omentais 
o Saculações: dilatações da parede do colo entre as pregas semilunares 
 
MESOAPÊNDICE: é a camada de peritônio que vai estar fixando o apêndice vermiforme. 
 
 
 
 
 
1ª porção do IG: CECO 
Papilas 
 
 
IRRIGAÇÃO 
• Até o cólon transverso a irrigação será proveniente da A. mesentérica superior, passando da flexura 
esplênica, a irrigação será proveniente na A. mesentérica inferior. 
• Cólica esquerda irradia o cólon descente, se originado da A. mesentérica inferior. 
• Cólica direita irriga o cólon ascendente, e se origina da A. mesentérica superior. 
 
 
COLO ASCENDENTE E TRANSVERSO 
• Colo Ascendente 
o O colo ascendente é a segunda parte do intestino grosso. 
o O colo ascendente é coberto por peritônio anteriormente e nas suas laterais 
o É separado da parede anterolateral do abdome pelo omento maior. 
• Colo Transverso 
o Terceira parte do intestino grosso, a mais longa e mais móvel 
o Atravessa o abdome da flexura direita do colo até a flexura esquerda do colo, onde se curva para baixo 
e dá origem ao colo descendente. 
IRRIGAÇÃO E DRENAGEM 
• Colo Ascendente 
o A irrigação arterial do colo ascendente e da flexura direita do colo provém de ramos da AMS, as artérias 
ileocólica e cólica direita. 
− Essas artérias anastomosam-se entre si e com o ramo direito da artéria cólica média 
o A drenagem venosa do colo ascendente segue por meio de tributárias da VMS, as veias cólica direita 
e ileocólica 
• Colo Transverso 
o Sua irrigação provém principalmente da artéria cólica média, um ramo da MAS 
o Ocolo transverso também pode receber sangue arterial das artérias cólicas direita e esquerda por meio 
de anastomoses, parte da série de arcos anastomóticos que coletivamente formam o arco justacólico 
(artéria ou arco marginal do colo). 
o A drenagem venosa do colo transverso é feita pela VMS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INERVAÇÃO 
o Colo Ascendente - derivada do plexo mesentérico superior 
 
o Colo Transverso - provém do plexo mesentérico superior via plexos periarteriais das artérias cólicas 
direita e média. Esses nervos conduzem fibras nervosas simpáticas, parassimpáticas (vagais) e 
aferentes viscerais 
 
 
 
 
COLO DESCENDENTE, SIGMÓIDE E RETO 
• Colo Descendente 
o Ocupa posição secundariamente retroperitoneal entre a flexura esquerda do colo e a fossa ilíaca 
esquerda, onde é contínua com o colo sigmoide 
• Colo Sigmoide 
o Caracterizado por sua alça em forma de S com comprimento variável, une o colo descendente ao reto 
o Estende-se da fossa ilíaca até a terceira vértebra sacral (S III), onde se une ao reto. 
o Geralmente tem mesentério longo – o mesocolo sigmoide – e, portanto, tem grande liberdade de 
movimento, principalmente sua parte média 
IRRIGAÇÃO E DRENAGEM 
• A irrigação arterial do colo descendente e do colo sigmoide provém das artérias cólica esquerda e 
sigmóideas, ramos da artéria mesentérica inferior. 
• Na parte aboral (distal) à flexura, a maior parte do intestino grosso restante (colos descendente e sigmoide 
e parte superior do reto) é irrigada por ramos dos vasos mesentéricos inferiores. 
 
INERVAÇÃO 
• A inervação simpática dos colos descendente e sigmoide provém da parte lombar do tronco simpático via 
nervos esplâncnicos lombares (abdominopélvicos), do plexo mesentérico superior e dos plexos periarteriais 
que acompanham a artéria mesentérica inferior e seus ramos. 
• A inervação parassimpática provém dos nervos esplâncnicos pélvicos através do plexo e nervos 
hipogástricos (pélvicos) inferiores, que ascendem retroperitonealmente a partir do plexo, 
independentemente da irrigação arterial para essa parte do sistema digestório 
• Os nervos vagos são responsáveis pela inervação parassimpática do intestino grosso até a flexura esquerda 
do colo 
• Os nervos esplâncnicos pélvicos são responsáveis pelo restante; 
o Atenção que ele é componente PARASSIMPÁTICO. 
• Plexo Mesentérico Inferior: componente simpático. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Baço 
 
• É uma massa que tem polpa muito vascularizada (sinusoidal), circundada por uma delicada cápsula 
fibroelástica. 
 
• É completamente recoberto por peritônio, exceto no hilo esplênico, onde se fixam o ligamento esplenorrenal 
(que conduz vasos esplênicos para o baço) e o ligamento gastroesplênico (que conduz os vasos gástricos 
curtos e gastromentais esquerdos até o estômago). 
• O baço é o maior dos órgãos linfoides, mas não é vital. 
• Embora seja protegido pelas costelas IX a XI esquerdas sobrejacentes, o baço é relativamente delicado e 
o órgão abdominal mais vulnerável ao trauma indireto. 
o Golpes fortes no abdome podem causar súbito aumento da pressão intra-abdominal e ruptura do órgão, 
resultando em grande hemorragia intraperitoneal. 
• A irrigação arterial do baço provém da artéria esplênica, o maior ramo do tronco celíaco 
• A drenagem venosa é realizada pela veia esplênica, formada por várias tributárias que emergem do hilo 
esplênico. Recebe a VMI e segue posteriormente ao corpo e à cauda do pâncreas na maior parte de seu 
trajeto. A veia esplênica une-se à VMS posteriormente ao colo do pâncreas para formar a veia porta. 
• Os vasos linfáticos esplênicos deixam os linfonodos no hilo esplênico e seguem ao longo dos vasos 
esplênicos até os linfonodos pancreaticoesplênicos no trajeto para os linfonodos celíacos 
• Os nervos esplênicos, derivados do plexo celíaco, são distribuídos principalmente ao longo de ramos da 
artéria esplênica e têm função vasomotora. 
 
Pâncreas 
• O pâncreas é uma glândula exócrina, que produz suco pancreático, secretado no duodeno para digestão, e 
endócrina, que produz insulina e glucagon, liberados na corrente sanguínea como hormônios. 
• o pâncreas é dividido em quatro partes: 
o Cabeça 
 
− A cabeça do pâncreas é a parte expandida da glândula que é circundada pela curvatura em forma 
de C do duodeno à direita dos vasos mesentéricos superiores logo abaixo do plano transpilórico. 
Está firmemente fixada à face medial das partes descendente e horizontal do duodeno. 
− O processo uncinado, uma projeção da parte inferior da cabeça do pâncreas, estende-se 
medialmente para a esquerda, posteriormente à MAS 
− A cabeça do pâncreas está apoiada posteriormente na VCI, artéria e veia renais direitas, e veia renal 
esquerda. 
o Colo 
− O colo do pâncreas é curto (1,5 a 2 cm) e está situado sobre os vasos mesentéricos superiores, que 
deixam um sulco em sua face posterior. 
− A face anterior do colo, coberta por peritônio, está situada adjacente ao piloro do estômago. 
− A VMS une-se à veia esplênica posteriormente ao colo para formar a veia porta 
o Corpo 
− O corpo do pâncreas é o prosseguimento do colo e situa-se à esquerda dos vasos mesentéricos 
superiores, passando sobre a aorta e a vértebra L II, logo acima do plano transpilórico e 
posteriormente à bolsa omental. 
− A face anterior do corpo do pâncreas é coberta por peritônio, está situada no assoalho da bolsa 
omental e forma parte do leito do estômago 
− A face posterior do corpo do pâncreas não tem peritônio e está em contato com a aorta, AMS, 
glândula suprarrenal esquerda, rim esquerdo e vasos renais esquerdos 
o Cauda 
− A cauda do pâncreas situa-se anteriormente ao rim esquerdo, onde está intimamente relacionada 
ao hilo esplênico e à flexura esquerda do colo. 
− É relativamente móvel e passa entre as camadas do ligamento esplenorrenal junto com os vasos 
esplênicos 
• O ducto pancreático começa na cauda do pâncreas e atravessa o parênquima da glândula até a cabeça do 
pâncreas: aí ele se volta inferiormente e tem íntima relação com o ducto colédoco 
• A irrigação arterial do pâncreas provém principalmente dos ramos da artéria esplênica, que é muito 
tortuosa. Várias artérias pancreáticas formam diversos arcos com ramos pancreáticos das artérias 
gastroduodenal e mesentérica superior 
o As artérias pancreaticoduodenais superiores anterior e posterior, ramos da artéria gastroduodenal, e as 
artérias pancreaticoduodenais inferiores anterior e posterior, ramos da AMS, formam arcos anteriores e 
posteriores que irrigam a cabeça do pâncreas. 
• A drenagem venosa do pâncreas é feita por meio das veias pancreáticas correspondentes, tributárias das 
partes esplênica e mesentérica superior da veia porta; a maioria delas drena para a veia esplênica 
• Os vasos linfáticos pancreáticos acompanham os vasos sanguíneos 
• Os nervos do pâncreas são derivados dos nervos vago e esplâncnico abdominopélvico que atravessam o 
diafragma 
• As fibras parassimpáticas e simpáticas chegam ao pâncreas ao longo das artérias do plexo celíaco e do 
plexo mesentérico superior 
 
 
 
 
Fígado 
• O fígado situa-se profundamente às costelas VII a XI no lado direito e cruza a linha mediana em direção à 
papila mamária esquerda. 
• O fígado é a maior glândula do corpo e, depois da pele, o maior órgão 
• O fígado é quase totalmente coberto por peritônio visceral e é totalmente coberto por uma cápsula de tecido 
conjuntivo denso não modelado situada profundamente ao peritônio. 
 
 
 
 
 
DIVISÃO 
• LOBO HEPÁTICO DIREITO 
o Lobo com o maior volume e contribui para a formação de todas 
as faces do fígado. Está separado do lobo hepático esquerdo 
pelo ligamento falciforme superiormente e pelo ligamento venoso 
inferiormente. 
o A vesícula biliar está em uma fossa rasa a direita do lobo 
quadrado. 
• LOBO HEPÁTICO ESQUERDO 
o É o menor dos dois lobos principais, embora seja quase tão grande quanto o direitonas crianças 
pequenas. 
o Está à esquerda do ligamento falciforme e não possui subdivisões. 
• LOBO QUADRADO 
o É visível como uma proeminência na face inferior do fígado, a direita do sulco formado pelo ligamento 
venoso. 
• LOBO CAUDADO 
o É visível como uma proeminência nas faces inferior e posterior, a direita do sulco formado pelo ligamento 
venoso: e posterior à porta do fígado. A sua direita, está o sulco da veia cava. Acima, e continuo com a 
face superior, a direita da extremidade superior da fissura do ligamento venoso. 
FISSURAS DO FÍGADO 
• O conhecimento das fissuras hepáticas e essencial para o entendimento da cirurgia do fígado. As três 
principais fissuras, não são visíveis na superfície, seguem através do parênquima hepático e abrigam as 
três principais veias hepática 
• FISSURA PORTAL PRINCIPAL 
o estende-se da ponta da vesícula biliar até o ponto médio da veia cava inferior e contém a veia hepática 
intermedia (principal). 
• FISSURA PORTAL ESQUERDA 
o Divide a metade esquerda do fígado em divisões medial (anterior) e lateral (posterior). 
o Estende-se do ponto médio da margem anterior do fígado, entre o ligamento falciforme e o ligamento 
triangular esquerdo, até o ponto que marca a confluência das veias hepáticas esquerda e intermedia. 
o Contém a veia hepática esquerda e separa 
• FISSURA PORTAL DIREITA 
o Divide a metade direita do fígado em divisões lateral (posterior) e medial (anterior). 
o A fissura direita marca o ponto mais espesso do parênquima hepático, que é habitualmente 
transacionado durante a ressecção do fígado. 
• FISSURA UMBILICAL 
o Separa o segmento III do segmento IV dentro da divisão anterior esquerda e contém o ramo principal 
da veia hepática esquerda (a veia da fissura umbilical). 
• FISSURA VENOSA 
o É uma continuação da fissura umbilical sob a superfície do fígado e contém o ligamento venoso. Está 
entre o lobo caudado e o segmento IV. 
 
• FISSURA DE GANS 
o Está na face inferior do lobo hepático direito, atrás da fossa da vesícula biliar. 
o Com frequência contém o pedículo portal destinado a divisão posterior direita. 
SUPRIMENTO VASCULAR E DRENAGEM LINFÁTICA 
• ARTÉRIA HEPÁTICA 
o Da artéria hepática, partem as artérias gástrica direita, gastroduodenal e cística; e do ramo direito da 
artéria hepática própria e às vezes da artéria supra duodenal, partem ramos diretos para o ducto 
colédoco. 
o Após deixar o tronco celíaco, a artéria hepática comum segue anterior e lateralmente ao forame omental, 
passando por baixo dele até a face superior da parte superior do duodeno. 
o Pode ser subdividida em artéria hepática comum, desde o tronco celíaco até a origem da artéria 
gastroduodenal, e em artéria hepática “própria”, desde a artéria gastroduodenal até sua bifurcação. 
• VEIA PORTA 
o A veia porta começa ao nível da segunda vértebra lombar e é formada pela convergência das veias 
mesentérica superior e esplênica 
o Está inclinada para a direita e ascende por trás da parte superior do duodeno, do ducto colédoco e da 
artéria gastroduodenal. 
o Penetra na borda direita do omento menor, ascende anterior ao forame omental até alcançar a 
extremidade direita da porta do fígado e então divide-se nos ramos direito e esquerdo principais. Os 
ramos direito e esquerdo da veia porta acompanham os ramos correspondentes da artéria hepática até 
o interior do fígado. 
o As principais tributárias extra-hepáticas da veia porta são a veia gástrica esquerda, que termina na borda 
esquerda da veia porta, e a veia pancreaticoduodena superior posterior, mais próxima da cabeça do 
pâncreas. 
o A veia porta divide-se nos ramos direito e esquerdo na região da porta do fígado. 
• VEIAS HEPÁTICAS 
o O fígado e drenado por três veias hepáticas principais e por uma profusão de veias hepáticas 
secundarias. As três primeiras veias levam o sangue para a parte supra-hepática da veia cava inferior 
e estão localizadas entre as quatro principais divisões do fígado. As veias secundarias drenam para a 
parte intra-hepática da veia cava inferior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Local do forame omental: que do 
acesso a bolsa omental, localizada 
posteriormente ao estômago. 
 
 
 
 
 
 
 
INERVAÇÃO 
• Os nervos do fígado são derivados do plexo hepático, o maior derivado do plexo celíaco. 
• O plexo hepático acompanha os ramos da artéria hepática e da veia porta até o fígado, sendo formado por 
fibras simpáticas do plexo celíaco e fibras parassimpáticas dos troncos vagais anterior e posterior. 
• As fibras nervosas acompanham os vasos e os ductos biliares da tríade portal. 
Vesícula biliar 
Ducto cístico 
Ducto hepático direito e 
esquerdo 
O ducto hepático D e E, formam o hepático comum, que 
junto com cístico formam o ducto colédoco, chegando 
na papila duodenal maior. 
Lembrar da tríade: A. hepática, V. porta. Ducto 
colédoco. 
O ducto pancreático principal deságua 
junto com o ducto colétodo a nível de papila 
maior. 
Na papila menor só chega o ducto 
pancreático acessório. 
 
 
RELAÇÃO ANATOMICA 
 
Inervação Sensorial 
São as fibras aferentes que conduzem a dor visceral acompanham as fibras 
simpáticas motoras viscerais e nos casos dos órgãos pélvicos elas acompanham as fibras 
parassimpáticas. 
 
 
 
Dor referida 
Fibras sensitivas inervam o órgão, a pele 
sobrejacente e uma região medial. Sendo assim, 
existem regiões que tem o mesmo segmento e por 
isso a dor no órgão pode ser sentida em outros locais. 
Ex: infarto agudo do miocárdio, que também se 
manifesta no braço esquerdo.

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