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ESTUDO DE CASO - VIOLÊNCIA AO IDOSO

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ESTUDO DE CASO
VIOLÊNCIA AO IDOSO
Janete Wilke
Bacharela em Direito
Mediadora e conciliadora
INTRODUÇÃO
As estatísticas sociodemográficas apresentam o envelhecimento da população mundial, ou seja, o aumento da população idosa não é um fato isolado, mas mundialmente reconhecido. E os principais motivos que contribuíram pra este crescimento foram: a evolução nas pesquisas científicas na área da saúde; as melhorias e acessos à população das redes sanitárias e o na descoberta de tratamento e cura de diversas doenças.
Nos países mais desenvolvidos este crescimento foi vertiginoso, enquanto que nos países menos desenvolvidos o crescimento foi mail lento. Na história da evolução humana este é o período onde a expectativa de vida é mais expressiva, exigindo dos governantes o pensamento direcionado para as políticas públicas, o desenvolvimento da ciência e a gestão de saúde na velhice.
Acredita-se que em 2050, o número de pessoas com idade igual ou superior a 60 irá dobrar, chegando a 2 bilhões em todo o mundo, com a grande maioria das pessoas idosas em países de baixa e média renda.
OBJETIVO
No presente estudo, retrata com uma idosa, que sofre maus tratos por parte da família de seu filho, necessita se valer do serviço público de atenção ao idoso, mas nem sempre encontra o acolhimento necessário pois há muitas falhas nas políticas públicas do nosso país. 
O Estatuto do Idoso, Lei nº 10.741 de 1º/out/2003, no seu art. 3º, caput. garante:
É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. 
A violência não é matéria típica da área da saúde, mas quando detectada pelo profissional de saúde é vital o encaminhamento para o atendimento específico, inclusive para a formação de mecanismos cautelares na prevenção da saúde. O Estatuto do Idoso afirma que: “nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligencia, discriminação, violência, crueldade ou opressão e todo atentado aos seus direitos, por ação ou omissão será punido na forma da Lei”.
. 
O CASO
Em seu depoimento, Maria, viúva há nove meses, relata que por sentir-se muito solitária, resolveu morar com o filho mais velho de 56 anos. Joaquim é casado com Estela há 30 anos, eles têm dois filhos, Socorro a mais velha e Roberto de 17 anos.
A nora Estela é dona de casa, não trabalha fora e possui “transtorno bipolar/obsessivo/compulsivo”, sendo uma pessoa de difícil convivência. A neta Socorro, casou-se e não mora mais com os pais, quase nunca os visita e algumas vezes durante o ano, liga para casa dos pais. Roberto, adolescente problemático, ainda mora com os pais os quais suspeitam o uso de drogas. 
Maria relata ainda que, no início a convivência foi tranquila, porém, com o passar do tempo passou a sofrer maus tratos por parte da família de seu filho. Inclusive, em certas ocasiões, teve que procurar o serviço público de atendimento ao idoso onde encontrou dificuldade de atendimento desse serviço.
No depoimento de Maria, fica demonstrado a realidade da violência intrafamiliar não ficando somente no espaço físico de convivência, mas também nos relacionamentos com envolvimentos emocionais e contraditórios com os padrões de violência, que provocam muitas dores, dúvidas e confusões, vitimizando pessoas suscetíveis e frágeis da população, aqui uma idosa. 
ABUSO DE IDOSOS E SAÚDE	
O abuso de idosos, ainda existe preconceito em tratar deste assunto, vem crescendo mundialmente. Tratados como tabus por se tratar de maus tratos com pessoas indefesas e quase sempre da família. Os abusos destrutivos ou as omissões do agressor acontecem nos mais diversos modos como: 
· O psicológico: é imperceptível, não se observa fisicamente, mas vai minando a autoestima, destruindo a já frágil estrutura psicológica do idoso. Neste processo o “cuidador/responsável” ataca com atitudes, xingamentos, constrangimentos, proibições e ameaças que afetam a saúde emocional e psicológica do idoso.
· O financeiro: é o uso do dinheiro, das posses ou pertences sem a autorização do idoso. É o roubo; a destruição de bens pessoais (roupas, objetos, documentos, animais de estimação e outros) ou de bens da sociedade conjugal (residência, móveis e utensílios domésticos, terras e outros); a recusa de pagar a pensão alimentícia ou de participar nos gastos básicos para a sobrevivência do núcleo familiar; o uso dos recursos econômicos do idoso, privando do direito de controlar os próprios recursos, abandonando sem provimentos e cuidados. O desleixo abrange a falta no suporte nas necessidades básicas, alimentação, moradia, roupas, remédios e atendimento médico.
· À saúde: são de mais fácil constatação pois provocam ferimentos na pele, hematomas, fraturas, dor, depressão, estresse e ansiedade. Quando esses idosos são colocados em casas de permanência, o perigo pode ser ampliado, podendo levar até a morte.
A violência intrafamiliar é definida no ato, ou na falta deste, que fira a integridade física, psicológica ou a liberdade e o direito ao amplo crescimento de outro membro da família. Não importando o lugar onde a violência se concretize; se for realizada por um membro da família; ou pessoas que assumem essa função; tendo ou não vínculos sanguíneos; ou exercendo uma relação de poder sobre a outra.
O idoso na medida em que precisa de mais tenção física e/ou mental, fica mais frágil e dependente. A relação familiar estressante e pessoas despreparadas como “cuidadoras” propiciam o desenvolvimento à violência intradomiciliar 
POLÍTICAS PÚBLICAS EM DEFESA DO IDOSO	
No Brasil, a Carta Magna (1988) garante e estabelece, em diversos de seus artigos, os direitos à pessoa idosa por exemplo “promover o bem estar”; “igualdade de salários”; “direito ao voto”; “previdência social”; “assistência social”; “amparar os pais”; “amparo pela família, sociedade e Estado”; ”gratuidade nos transporte público”.
Outras leis surgiram para amparar os idosos, entre elas: 
Código de Defesa do Consumidor (1990); o idoso-consumidor tem proteção legal especial nas relações de consumo, "vedado ao fornecedor prevalecer-se da fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo em vista sua idade, [...]”;
Estatuto do Ministério Público da União (1993); é da competência do MP: “[...] a proteção dos interesses individuais indisponíveis, difusos e coletivos, relativos [...], ao idoso [...]”;
Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS (1993); vem para garantir, por parte do Estado, o atendimento mínimo básico da pessoa necessitada em estado crítico de miserabilidade;
Política Nacional do Idoso (1994). Ela determina e promove os direitos sociais, o amparo legal, a integração, autonomia e participação na sociedade. Tem por objetivo amparar o idoso na educação, saúde, habitação e urbanismo, esporte, trabalho, assistência social, previdenciária e justiça; 
Estatuto do Idoso (2003). Regulamenta e assegura os direitos do cidadão a partir dos 60 anos, determinando os direitos, deveres e as medidas punitivas. É na sua forma legal que se fundamenta a maior proteção e regulamenta os direitos do idoso. 
Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (2006); tem por finalidade recuperar, manter e promover a autonomia e a independência dos indivíduos idosos, com medidas coletivas e individuais de saúde, em conformidade com o Sistema Único de Saúde;
Política Estadual do Idoso – São Paulo (2007). O Estado de São Paulo inovou, reuniu as leis existentes e estabeleceu em apenas uma. Nela são assegurados os direitos à cidadania, à vida, à dignidade, ao bem-estar e à participação na sociedade.
Algumas regras também vieram, em diversos dispositivos diferentes, regular os direitos do idoso como: nos Planos de Saúde, onde fica proibida cobrança de valores diferenciados aos idosos; nos Ingressos, desconto na entrada de qualquer evento público; nos transportes, urbanos, semiurbanos, interestadual, estacionamentos,prioridade no embarque; prioridade no atendimento, preferencia no atendimento em estabelecimentos públicos e privados
O tratamento diferenciado, ao idoso, obrigatório é um reforço ao que já existia. Mas, o que preocupa é o fato de que, mais uma vez se coloca na lei algo que o próprio Estado não respeita nem tenta aplicar concretamente. Como exemplo, pode-se citar o que acontece em todo o Brasil, normalmente em frente aos postos do INSS, postos de saúde, hospitais públicos, etc...: as filas de idosos, muitos acima de 60 anos ou até 80 anos, que ficam por várias horas, com sol ou chuva, aguardando por atendimento. Devido a longa exposição muitos desmaiam, passam mal, adoecem. 
Estão aí, pois, alguns direitos estabelecidos em lei a favor do consumidor-idoso. Portanto, é necessário que os idosos a conheçam e façam uso dela, aplicando-a em suas necessidades. Resta a esperança de que algum dia, em nosso país, os idosos possam mesmo ser respeitados com ou sem lei!
CONCLUSÃO 
O velho é visto como impertinente, está sempre doente, desanimado e é improdutivo. Esta visão amplifica as agressões, originando as atitudes de agressividade especialmente partindo dos mais jovens. Há uma significativa valorização do idoso quando a família toda se compromete e participa do envelhecimento ativamente. 
Conforme relatórios de estudos realizados, os abusos contra idosos já se encontra dentre os problemas de saúde pública, merecendo especial atenção dos governantes. A violência e a negligência, no âmbito familiar e institucional, contra os idosos, necessita de mais cuidado por parte dos órgãos governamentais e não-governamentais. 
É fundamental um maior preparo dos profissionais da área da saúde, em relação à identificação de maus-tratos nas instituições, na família e nas ruas. Quando as denúncias não partirem somente dos órgãos destinados a defesa do idoso, mostraremos que esta situação não pode ser aceita, que não seremos coniventes com essa atitude absurda, não importando onde ela aconteça. 
A violência aos idosos é uma violação aos direitos humanos, mas se não houver um imediato e preciso reconhecimento nas ocorrências de maus tratos e/ou negligência, não poderá acontecer o enfrentamento com ações públicas preventivas, já previstas na legislação brasileira, mas nem sempre colocadas em prática. Contudo, a violência contra os idosos não será modificada somente com a produção de ferramentas legais. Constata-se a necessidade de um olhar diferenciado da sociedade mediante seu idoso, por exemplo, na mudança da educação em seu sentido mais amplo, na formação de profissionais, no poder/dever do Estado. 
A violência contra a pessoa idosa constitui uma violação dos Direitos Humanos, da Constituição Federal e do Estatuto do Idoso e pede, ao Estado e a Sociedade, ações estratégicas de prevenção e de enfrentamento, com o intuito de resgatar e garantir a dignidade do idoso.
REFERÊNCIAS:
BASTOS, Jaime Maia de Oliveira. Estudo de Caso sobre o Título de Maus Tratos Exercidos em Idosos no Domicílio e a Proposta de um Programa de Prevenção. Universidade Fernando Pessoa. Porto, 2012. Disponível em: https://bdigital.ufp.pt/handle/10284/3335 Acesso em: 17 nov. 2019.
BRASIL, Constituição Federal de 1988. Brasília: Supremo Tribunal Federal, Secretaria de Documentação, 2019. Disponível em: https://www.stf.jus.br/arquivo/cms/legislacaoConstituicao/anexo/CF.pdf Acesso em: 16 nov. 2019.
BRASI. Declaração Universal dos Direitos Humanos. Disponível em: http://www.mp.go.gov.br/portalweb/hp/7/docs/declaracao_universal_dos_direitos_do_homem.pdf Acesso em: 16 nov. 2019.
BRASIL. Ministério da Saúde. Estatuto do Idoso / Violência intrafamiliar e as estratégias de atuação da equipe de Saúde da Família. Saúde Soc. São Paulo, v.23, n.3, p.828-840, 2014. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd05_19.pdf Acesso em: 24 nov. 2019.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Violência intrafamiliar: orientações para prática em serviço. Secretaria de Políticas de Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 200. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd05_19.pdf Acesso em: 
BRASIL. Presidência da República- Casa Civil. Estatutos do Idoso. Disponível 
em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estatuto_idoso_3edicao.pdf. Acesso em; 19 nov. 2019. 
____ Filhos são responsáveis por mais da metade de casos de violência contra idoso. A12. Disponível em: https://www.a12.com/redacaoa12/mundo/no-brasil-negligencia-e-principal-fator-de-violencia-contra-idosos. Acesso em: 26 nov. 2019.
FREITAS, Elizabete Viana de; PY Ligia; CANÇADO Flávio Aluízio Xavier; 
DOLL Johannes; GORZONI Milton Luiz. Tratado de geriatria e gerontologia. 2ªed. 
Rio de Janeiro: Guanabara & Koogan, 2006. 
GIL, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1991. 
GOMES, Sandra; MUNHOL, Maria Elisa; DIAS, Eduardo Políticas públicas para a pessoa idosa: marcos legais e regulatórios. Áurea Eleotério Soares Barroso [coordenação geral]. São Paulo: Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social: Fundação Padre Anchieta, 2009. Disponível em: http://www.desenvolvimentosocial.sp.gov.br/a2sitebox/arquivos/documentos/biblioteca/publicacoes/volume2_Politicas_publicas.pdf Acesso em: 24 nov. 2019.
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KROEFF, Locimara Ramos; SCHNEIDER, A. O Idoso e o seu Processo Grupal Institucional num Programa para Idosos. UFRGS - Revista Envelhecer. Porto Alegre, v.3, p.103-121, 2001. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/RevEnvelhecer/article/view/4673. Acesso em: 23 nov. 2019.
MITSUKO, Aparecida. MAKINO, Antunes. Psicologia Escolar e Educacional: história, compromissos e perspectivas. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/262510241_Psicologia_Escolar_e_Educacional_historia_compromissos_e_perspectivas. Acesso em: 25 nov. 2019.
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ONU Brasil. Estudo revela que um em cada seis idosos sofre alguma forma de abuso no mundo. 16.06.2017 Disponível em: https://nacoesunidas.org/estudo-revela-que-um-em-cada-seis-idosos-sofre-alguma-forma-de-abuso-no-mundo/. Acesso em: 17 nov. 2019.
ZIRMERMAN, Guite I. Aspectos biopsicossociais. 1ªed. São Paulo: Artmed, 
2005 
	
 
 
ESTUDO DE CASO
 
VIOLÊNCIA AO IDOSO
 
 
Janete 
Wilke
 
Bacharela em Direito
 
Mediadora e conciliadora
 
 
INTRODUÇÃO
 
As estatísticas 
sociodemográficas
 
apresentam o envelhecimento da população 
mundial, ou seja, o aumento da população idosa não é um fato isolado, mas 
mundialmente reconhecido. E os principais motivos que contribuíram pra este 
crescimento foram
:
 
a
 
evolução
 
nas pesquisas científicas
 
na área 
da saúde;
 
as 
melhorias e acessos à população das redes sanitárias 
e 
o na descoberta 
de
 
tratamento e cura de diversas 
doenças.
 
Nos países mais desenvolvidos este crescimento foi vertiginoso
, 
enquanto que 
nos 
países 
menos 
desenvolvidos 
o 
crescimento foi 
mail
 
lento
. 
Na história da
 
evolução 
humana este é o período onde a expectativa de vida é mais expressiva
, 
exigindo dos 
governantes o pensamento direcionado
 
para as 
políticas públicas, 
o desenvolvimento 
da 
ciência e a gestão de saúde na velhice.
 
Acredita
-
se que
 
em 2050, o número de pessoas com idade igual ou superior a 
60 irá dobrar, chegando a 2 bilhões em todo o mundo, com a grande maioria das 
pessoas idosas em países de baixa e média renda.
 
 
OBJETIVO
 
No presente estudo, 
retrata
 
com uma idosa, 
que sofre 
maus tratos por parte da 
família de seu filho, necessit
a se valer 
do serviço público de atenção ao idoso, mas 
nem sempre encontra o acolhimento necessário pois há muitas 
falhasnas políticas 
públicas do nosso país. 
 
O Estatuto do Idoso,
 
Lei nº 10.741 de 1º
/out/2003,
 
no seu art. 3º
, 
caput
. 
g
arante:
 
É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público 
assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à 
 
ESTUDO DE CASO 
VIOLÊNCIA AO IDOSO 
 
Janete Wilke 
Bacharela em Direito 
Mediadora e conciliadora 
 
INTRODUÇÃO 
As estatísticas sociodemográficas apresentam o envelhecimento da população 
mundial, ou seja, o aumento da população idosa não é um fato isolado, mas 
mundialmente reconhecido. E os principais motivos que contribuíram pra este 
crescimento foram: a evolução nas pesquisas científicas na área da saúde; as 
melhorias e acessos à população das redes sanitárias e o na descoberta de 
tratamento e cura de diversas doenças. 
Nos países mais desenvolvidos este crescimento foi vertiginoso, enquanto que 
nos países menos desenvolvidos o crescimento foi mail lento. Na história da evolução 
humana este é o período onde a expectativa de vida é mais expressiva, exigindo dos 
governantes o pensamento direcionado para as políticas públicas, o desenvolvimento 
da ciência e a gestão de saúde na velhice. 
Acredita-se que em 2050, o número de pessoas com idade igual ou superior a 
60 irá dobrar, chegando a 2 bilhões em todo o mundo, com a grande maioria das 
pessoas idosas em países de baixa e média renda. 
 
OBJETIVO 
No presente estudo, retrata com uma idosa, que sofre maus tratos por parte da 
família de seu filho, necessita se valer do serviço público de atenção ao idoso, mas 
nem sempre encontra o acolhimento necessário pois há muitas falhas nas políticas 
públicas do nosso país. 
O Estatuto do Idoso, Lei nº 10.741 de 1º/out/2003, no seu art. 3º, caput. garante: 
É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público 
assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à

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