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CÂNCER BUCAL

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CANCER BUCAL 
 
CANCER 
→ Crescimento desordenado de células, que podem invadir 
tecidos adjacentes ou órgãos a distância; 
→ Tecidos epiteliais (pele ou mucosas): carcinomas; 
→ Tecido conjuntivos (osso, músculo ou cartilagem): sarcomas; 
→ O câncer é uma das causas mais comuns de morbidade e 
mortalidade da atualidade. 
CÂNCER EM NÚMEROS 
→ 18 milhões de casos novos de câncer; 
→ Homens (9,5 milhões) representa 53% dos casos novos; 
→ Mulheres, com 8,6 milhões (47%) de casos novos; 
→ Brasil: 2020-2022 aponta que ocorrerão 625 mil casos 
novos de câncer; 
→ 43% das mortes por câncer: tabaco, dietas não saudáveis, 
consumo de álcool, estilos de vida sedentárias e infecção; 
→ Baixa renda e desfavorecido: mais exposto a fatores de 
riscos evitáveis; 
→ Menos acesso aos serviços de saúde e educação em saúde; 
→ Câncer de orofaringe: tabaco e o álcool; 
→ Câncer oral: evitável através da prevenção dos fatores de 
risco; 
→ A prevenção da infecção por HIV: reduz a incidência sarcoma 
de Kaposi e linfoma. 
CÂNCER DE BOCA 
→ Carcinoma de células escamosas (CEC); 
→ Carcinoma epidermoide; 
→ Carcinoma adenoide cístico; 
→ Adenoma polimorfo de baixo grau de malignidade; 
→ Carcinoma ex-adenoma; 
→ Sarcomas; 
→ Linfomas. 
EPIDEMIOLOGIA 
→ Em termos mundiais, os cânceres da cabeça e pescoço 
correspondem a 10% dos tumores malignos; 
→ Aproximadamente 40% dos cânceres dessa localização 
ocorrem na cavidade oral; 
→ No Brasil, o câncer de boca é o quinto mais frequente na 
população; 
→ Triênio 2020-2022: 
• 11.200 casos em homens e de 4010 em mulheres; 
• Homens: 10,70/100mil: quinta posição; 
• Mulheres: 3,71/100mil: décima terceira. 
→ MORTALIDADE E SOBREVIDA: 
 
SINTOMAS DO CÂNCER BUCAL 
→ Em estágio inicial: assintomáticas, de aparência esbranquiçadas 
ou avermelhadas e sem sangramento; 
→ Feridas ou aftas com duração maior do que 15 dias, 
geralmente indolores, devem ser investigadas; 
→ Dificuldade para falar, mastigar e engolir, perda de peso 
acentuada e presença de linfonodos palpáveis na região 
cervical: presença de lesão em estágio avançado. 
CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS 
→ Carcinoma epidermoide ou espinocelular; 
→ Neoplasia mais comum de cavidade oral: 90% dos cânceres 
orais; 
→ Lábio inferior, borda lateral de língua e assoalho bucal; 
→ 40+ anos de idade; 
→ Derivado do epitélio escamoso estratificado; 
→ Displasia epitelial: membrana basal → invasão do tecido 
conjuntivo. 
ASPECTOS CLÍNICOS 
→ Vários aspectos clínicos; 
→ Lesões iniciais: assemelha-se a leucoplasias ou eritroplasias; 
→ Avançadas: úlceras assintomáticas ou nódulos de aspecto 
verrucoso ou papilomatoso; 
→ Rompimento do epitélio: úlcera de consistência e base 
endurecida, com fundo granulomatoso e bordas elevadas 
circundando a lesão. 
 
ASPECTOS HISTOPATOLÓGICOS 
→ Biópsia incisional da lesão; 
→ Invasão do tecido conjuntivo subjacente por células malignas e 
invasão de vasos linfáticos e sanguíneos por células 
cancerosas podendo causar metástases; 
→ Variação histológica no exame histológico; 
→ Grau de diferenciação exibido pelas células neoplásicas e com 
a semelhança da organização dos tecidos tumorais com o 
epitélio normal; 
→ Quantidades significativas de queratina e características de 
maturação celular, desde as células basais até a camada de 
queratina → bem diferenciado. 
→ Pouca queratina ou inexistente, mas a organização celular 
ainda se assemelha o epitélio estratificado queratinizado: 
moderadamente diferenciado; 
→ Sem produção de queratina e a organização celular em nada 
se assemelha à arquitetura de tecido normal, com células 
anormais: indiferenciado ou de baixo grau de diferenciação; 
→ Tumores de lábios inferiores: bem diferenciados; 
→ Bordas laterais de línguas: moderadamente diferenciados; 
→ Região das tonsilas palatinas: indiferenciados; 
→ Quanto menor o grau de diferenciação histológica: maiores 
serão a taxa de crescimento e a capacidade de produzir 
metástase. 
CARCINOMA DAS GLÂNDULAS SALIVARES 
→ Adenocarcinomas; 
→ Grande variação de comportamento entre os vários tipos de 
adenocarcinomas; 
→ Alguns são quase benignos, enquanto outros apresentam um 
prognóstico bem pobre. 
 
CARCINOMA MUCOEPIDERMOIDE 
→ Alto grau de diferenciação; 
→ Grau intermediário de diferenciação; 
→ Baixo grau de diferenciação; 
→ Mais agressivo: carcinoma mucoepidermoide de alto grau de 
diferenciação; 
→ 30 e 70 anos; 
→ Leve predileção pelo gênero feminino; 
→ Crianças: tumor maligno de glândula salivar é mais comum; 
→ 50% dos carcinomas mucoepidermoide: glândulas parótidas; 
→ 20% nas glândulas palatinas. 
ASPECTOS HISTOLÓGICOS 
→ Três tipos celulares; 
→ Mucoso; 
→ Epidermoide; 
→ Intermediário; 
→ Tumores de baixo grau: mais comum, com bastante formação 
cística, poucas alterações na estrutura celular e alto número 
de células mucosas; 
→ Tumores de grau intermediário: segundo mais frequente; 
→ Tumores de alto grau: menos frequente → alta atividade 
mitótica. 
TRATAMENTO 
→ Depende da localização, do grau histopatológico e do estágio 
clínico do tumor; 
→ Tumores de alto grau: alto índice de recorrência e metástases; 
→ Taxa de sobrevida em 5 anos é de 70%; 10 anos 33%.; 
→ Tumor de baixo grau: 90%; 
→ Em geral 70% dos casos; 
→ Prognóstico: influenciado pelo diagnostico precoce, correto 
tratamento e acompanhamento; 
→ Excisão cirúrgica, com margem de segurança. 
CARCINOMA ADENOIDE CÍSTICO 
→ Tumor maligno de glândula salivar; 
→ Glândulas salivares maiores e menores; 
→ 60 anos; Gênero feminino; 
→ Crescimento lento e assintomático; 
→ Palato; Glândula submandibular ou parótida; 
→ Nódulo geralmente ulcerado. 
 
ASPECTOS HISTOLÓGICOS 
→ Pode apresentar 3 padrões diferentes 
→ CRIBIFORME: 
• Clássico e o mais prevalente; 
• “Queijo suíço”; 
• Secreção basofílica ou eosinofílica. 
→ TUBULAR: 
• Elementos cribriformes e estruturas semelhantes a 
ductos ou túbulos; 
→ SÓLIDO: 
• Porções sólidas de células basais com núcleo apresentando 
atipia e alteração de formato e alta atividade mitótica; 
• Mais agressiva das três formas. 
TRATAMENTO 
→ Baseado no estágio de desenvolvimento tumoral, padrão 
histológico e localização; 
→ Taxa de sobreviva: 5 anos é alta; 
→ Recidiva: 10 ou 15 anos. 
ADENOCARCINOMA POLIMORFO DE BAIXO 
GRAU DE MALIGNIDADE 
→ Baixo nível de agressividade; 
→ Glândulas salivares menores; 
→ 60 a 80 anos; 
→ Significante predileção por mulheres; 
→ Palato; 
→ Lábios mucosa jugal; 
→ Massas firmes à palpação e fixas, assintomáticas, de 
superfície raramente ulcerada; 
→ Crescimento lento e raramente maiores do que 3,0 cm 
 
ASPECTOS HISTOLÓGICOS 
→ Diversidade de padrões histológicos; 
→ As células podem ser esféricas e/ou poligonais, com núcleos 
esféricos, fusiformes ou ovoides, e citoplasma com coloração 
variada; 
→ Um mesmo tumor: mais de um desses padrões; 
DIAGNÓSTICO 
Histológico diferencial: carcinoma adenoide cístico e adenoma 
pleomórfico 
TRATAMENTO 
→ Excisão cirúrgica; 
→ Ressecação do osso subjacente; 
→ Radioterapia; 
→ Recorrência e metástase: raros; 
CARCINOMA EX-ADENOMA PLEOMÓRFICO 
→ Corresponde à transformação maligna do adenoma 
pleomorfo; 
→ 2% a 6%: glândulas salivares; 
→ 20% glândulas salivares menores; 
→ Palato; 
→ Benigno ou adenomatoso; 
→ Maligno ou carcinomatoso: destruição dos tecidos normais, 
invasividade, pleomorfismo celular e mitoses atípicas. 
 
ADENOMA PELOMÓRFICO 
→ Neoplasia benigna de glândulas salivares; 
→ Pleomorfismos celulares e pela organização celular; 
→ Análise microscópica: elementos epiteliais e mioepiteliais 
imersos em uma matriz mucoide, mixoide ou condroide; 
→ Aumento de volume firme, indolor e de crescimento lento; 
→ Palato: região lateroposterior, com formato arredondado e 
superfície lisa; 
→ Evolução maligna: forma silenciosa com aumentode volume 
indolor. 
 
 
SARCOMAS 
→ Relativamente raras; Cerca de 1%de todos os tumores; 
→ Tipo de tecido histológico: 
• Músculos: rabdomiossarcoma e leiomiossarcoma; 
• Cartilagens: condrossarcoma; 
• Vasos sanguíneos: angiossarcoma; 
• Osso: osteossarcoma 
→ 80% dos tecidos moles; 
→ 20% ossos; 
→ 50% das extremidades (membros inferiores 30%); 
→ 35% intra-abdominais; 
→ 10% tronco 
→ 5% cabeça e pescoço; 
→ Idade média de diagnóstico: 65 anos; 
→ Predileção pelos extremos de idade: crianças (10-20%) e 
idosos; 
→ Sexo masculino; 
→ Crianças: sarcoma de Ewing; 
→ Em cabeça e pescoço: massa assintomática; 
→ Sinusite crônica; 
→ Dor de ouvido; 
→ Alterações visuais; 
→ Sangramento nasal; 
→ Tomografia e ressonância nuclear magnética; 
→ Cirurgia e/ou radioterapia e/ou quimioterapia; 
→ Tumores agressivos. 
 
 
 
LINFOMA 
→ Atinge as células do sistema linfático; 
→ Hodgkin; 
→ Não Hodgkin; 
→ Acometem principalmente os linfonodos; 
→ Cavidade oral e as cadeias ganglionares cervicais, em estágios 
avançados; 
→ Prognóstico variável; 
→ Cansaço ou fraqueza, febre, sudorese, perda de peso, dores, 
emagrecimento e nódulos. 
DIAGNÓSTICO 
→ Biópsia; 
→ Tomografia do tórax e abdome; 
→ Radiografia do tórax; 
→ Exames laboratoriais; 
→ Biópsia da medula óssea. 
TRATAMENTO 
→ Equipe médica e multidisciplinar; 
→ Quimioterapia e radioterapia; 
→ Transplante de medula óssea.

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