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relatorio cromatografia papel

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1 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA – CCN 
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA 
DISCIPLINA: QUÍMICA ORGÂNICA PARA ZOOTECNIA 
Prof.ª. DRª NILZA CAMPOS ANDRADE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CROMATOGRAFIA EM PAPEL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MAYSA TORRES DE SOUSA SOARES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teresina 
2021 
 
2 
MAYSA TORRES DE SOUSA SOARES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CROMATOGRAFIA EM PAPEL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório elaborado por discentes do 
2° período do curso de Zootecnia da 
Universidade Federal do Piauí, 
apresentado a disciplina de Química 
Orgânica, ministrada pela Prof.ª Drª 
Nilza Campos Andrade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teresina 
2021 
 
3 
. 
.. 
 
. 
.. 
SUMÁRIO 
 
 
RESUMO ..............................................................................................................04 
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................04 
2. PARTE EXPERIMENTAL .................................................................................05 
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................................06 
4. CONCLUSÃO ...................................................................................................06 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .....................................................................07 
QUESTIONÁRIO. .................................................................................................08 
 
4 
RESUMO 
O presente experimento, no qual o principal objetivo é realizar, através da 
prática, o processo de cromatografia em camada em papel, com o intuito de 
comparar com experimentos da mesma técnica, usando outros solventes. 
1. INTRODUÇÃO 
 
O processo da cromatografia ocorre através de moléculas presentes 
em misturas complexas, podendo ser separadas com base na solubilidade 
de diferentes solventes e em suas mobilidades em substratos. Pode ser utilizada 
para a identificação de compostos, por comparação com padrões previamente 
existentes, para a purificação de compostos, se parando-se as substâncias 
indesejáveis e para a separação dos componentes de uma mistura. 
 A técnica foi descoberta pelo botânico italiano Mikhail Tswett em 
1906, que separou pigmentos de plantas (clorofila) adicionando um extrato de 
folhas verdes em éter de petróleo sobre uma coluna com carbonato de cálcio em 
pó em tubo de vidro vertical. Enquanto a solução se distribui através da coluna, 
os componentes individuais da mistura migraram para baixo em taxas diferentes 
de velo cidades e então a coluna apresentou-se marcada com gradientes 
horizontais de cores. 
 Como alternativa de técnica em coluna, pode-se realizar a 
cromatografia em papel, que é uma técnica fisioquímica simples utilizada para 
separação de misturas, baseada no diferencial de migração das substâncias 
sobre uma fase fixa (fase estacionária). Enquanto na fase móvel, há um solvente 
puro ou uma mistura de solventes. Neste método, sempre há uma substância 
capaz de fixar em sua superfície a substância que está sendo se parada, em 
um solvente flui do que desloca o material para ser isolado. 
O conhecimento sobre a polaridade das moléculas das substâncias é 
importante nesse assunto. sabe-se que substâncias polares interagem mais 
intensamente com solventes polares e substâncias apo lares têm mais afinidade 
com solventes apolares. Sendo assim, variando a polaridade do solvente, ou 
misturas de solventes, podem-se se parar os componentes de uma amostra. 
Quando um solvente, com baixa polaridade, percorre por 
capilaridade, uma tira de papel (celulose, que é um polímero de cadeias poli -
hidroxiladas de glicose), um soluto, aplicado inicialmente num certo ponto sobre 
o papel, irá interagir em um grau maior com a celulose ou a fase solvente pouco 
5 
polar, de acordo com sua polaridade. Disso dependerá o seu deslocamento, ou 
seja, a distância percorrida pelo soluto não tira, a partir do ponto de aplicação. 
Uma substância que "interage" mais fortemente com a fase 
estacionária percorre um caminho menor que aquela que possui uma 
interação mais fraca com esta fase 
Objetivo: o presente experimento tem a finalidade de descobrir na prática como 
ocorre a separação dos componentes de uma mistura por meio da técnica de 
cromatografia em papel. 
 
2. PARTE EXPERIMENTAL 
 
Material e reagentes: 
• Papel; 
• Acetona; 
• Vidro de relógio; 
• Placa de Petri; 
 
 
• Tubo capilar; 
• Corantes alimentícios: verde; 
vermelho e violeta; 
• Tesoura; 
• Béquer 250 ml; 
 
 
Procedimento 
 
• Inicia-se cortando com o uso de uma tesoura, um papel em uma medida 
que a largura e altura seja menor que as medidas do béquer. 
• Coloca-se uma gota de cada corante em uma placa de Petri, para não 
pingar diretamente no papel, com o uso de um tubo capilar, coloca-se os 
três corantes no papel já cortando. Essa deposição dos corantes é feita um 
pouco acima do final do papel, para que elas não entrem em contato direto 
com o solvente, faz-se uma marca no topo do papel, onde será o limite de 
eluição do solvente. 
• Enquanto os corantes secam no papel, coloca-se um pouco do solvente 
(acetona) em um béquer de 250ml e logo depois coloca-se o papel com as 
amostras dentro, tampando o topo do béquer com um vidro de relógio. 
• Espera-se um tempo até o solvente eluir até a marcação feita, quando o 
solvente chega até essa marca, o papel é retirado de entro do béquer com 
o solvente. 
6 
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
Com o final da eluição do solvente, pode-se observar e comparar a 
quantidade que o solvente arrasta o corante, comparando com o mesmo 
experimento feito com o uso do solvente cicloexano e outro feito com etanol. 
Observa-se que acontece o esperando: quanto maior a polaridade do 
solvente, mais a amostra será arrastada pelo papel. Sendo o cicloexano apolar, 
a acetona relativamente polar e o etanol polar, a distância percorrida segue essa 
regra. 
 
4. CONCLUSÃO 
Conclui-se que é possível observar a diferença da distancia que o 
solvente arrasta as amostras de acordo com a polaridade. Comparando o 
experimento, é visível que o cicloexano, sendo apolar, praticamente não arrasta 
os corantes pelo papel, já a acetona arrasta, mas faz isso um pouco menos que 
o etanol. 
É também possível notar, que esse experimento não se limita a um só 
solvente, com um experimento feito somente com água, que tem a maior 
polaridade, nota-se que ela faz um grande eluição das amostras, e misturando 
com etanol, o resultado também se torna muito preciso. 
 
 
7 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
Vídeo do experimento: https://www.youtube.com/watch?v=ASHaCoswGtQ 
 
DEGANI, A. L. G.; CASS, Q.B.; VIEIRA, P. C. Química Nova na Escola, 1978. 7, 
21. 
EWING,Galen W. Métodos instrumentais de análise química. 
Ed. da Universidade de São Paulo, 1982. 2v ilust. 
PERES, T. P.; Palestra, Noções básicas de cromatografia, Centro de pesquisas e 
desenvolvimento de proteção Ambiental – Instituto Biológico, v. 64, n° 2, p. 227- 
229, jul/ dez, São - Paulo SP, 2002. 
STROBEL, Howard A.; Chemical Instrumentation: A Systematic Approach. 2a 
edição. Addison – Wesley Publishing company, 1973 
VOGEL; MENDHAM, J.; DENNEY, C. R.; BARNES, J. D.; THOMAS M. Análise 
Química Quantitativa. 6a edição, Editora S.A. Rio de Janeiro, 2002 
 
 
8 
QUESTIONÁRIO 
 
1. Pesquisar a estrutura das clorofilas e carotenos e justificar a cor observada 
para estas substâncias. 
A clorofila a apresenta quatro anéis pirrólicos substituintes, sendo que um deles se encontra 
reduzido, e ainda um quinto anel não pirrólico. A clorofila b apresenta um grupo aldeído ao 
invés do grupo metila. Os carotenos possuem muitas ligações duplas conjugadas que o 
tornam capazes de absorver a luz e transmitir éxcitons. 
 
 
A clorofila, que dá a cor verde característicada maioria dos vegetais, absorve muito bem a 
luz nas faixas do vermelho e do violeta, refletindo a luz verde. Esses diversos tipos de 
clorofila diferem quanto à faixa do espectro da luz visível na qual cada uma delas capta luz 
com mais eficiência. As clorofilas a e b possuem espectros de absorção de luz ligeiramente 
diferentes, como mostra o gráfico a seguir: 
 
Podemos verificar, analisando o gráfico, que ambas as clorofilas possuem dois picos de 
absorção: um mais elevado, na faixa do violeta, e um outro menor, na faixa do vermelho. 
 O perfil de absorção de luz de uma substância é o seu espectro de absorção. 
 
Os carotenóides são pigmentos acessórios. Eles absorvem luz em faixas um pouco 
diferentes das faixas das clorofilas. A presença desses pigmentos acessórios faz com que 
muitas folhas tenham cores diferentes do verde. Embora tenham clorofila, a presença 
desses outros pigmentos em grandes quantidades mascara a sua presença e deixa as folhas 
com outras cores: arroxeadas, a laranjadas, amarelas, etc. 
 
9 
 
2. Qual é o estado físico da fase móvel e da fase estacionária na cromatografia em 
papel? 
Como na cromatografia de papel há adsorção, a fase móvel e a fase estacionária estão no 
estado líquido. 
 
3. Qual é o mecanismo de separação da cromatografia em papel? 
Promove-se a separação das substâncias a partir das diferenças de polaridade, de acordo 
com a polaridade predominante do solvente, é possível determinar quais substâncias serão 
facilmente arrastadas e quais serão retidas. 
 
 
4. Como se define o Rf (fator de retenção)? 
 
Fator de retenção é a razão entre a distância percorrida pela substância e a distância 
percorrida pela fase móvel. 
 
5. Com base na estrutura molecular, explicar a ordem de Rf observada para as 
clorofilas a, b e carotenos na cromatografia em papel. 
Utilizando-se a cromatografia em papel, foi difícil diferenciar as clorofilas a e b. As clorofilas 
são polares e logo apresentam menor fator de retenção, sendo mais difícil de serem 
arrastadas em um solvente apolar (éter) já que apresentarão maior interação com o papel. O 
Caroteno possui o maior fator de retenção, ocupando a parte mais alta do papel (a parte 
menos polar), pois é o menos polar dentre os três pigmentos sofrendo menos interação com 
o papel e logo sendo mais facilmente arrastado.

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