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combustão aula 3

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21/04/2021 UNINTER - COMBUSTÍVEIS, LUBRIFICANTES E ADITIVOS
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 1/29
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMBUSTÍVEIS,
LUBRIFICANTES E
ADITIVOS
AULA 3
 
 
 
21/04/2021 UNINTER - COMBUSTÍVEIS, LUBRIFICANTES E ADITIVOS
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 2/29
 
 
 
 
 
 
Prof. Flávio Rodrigues
CONVERSA INICIAL
EVOLUÇÃO DOS LUBRIFICANTES E A UTILIZAÇÃO DE ADITIVOS
Nesta aula vamos abordar vários temas, ainda, relacionados aos lubrificantes
automotivos, tais como os aditivos que são utilizados, óleos minerais,
semissintéticos e sintéticos, informações sobre utilização e aplicação dos produtos,
além da classificação de lubrificantes europeia ACEA.
Ainda hoje a recomendação de determinado lubrificante para um automóvel
gera dúvidas, em relação à classificação, ao período de troca e a tantas outras
situações.
TEMA 1 – ÓLEO MINERAL, SEMISSINTÉTICO E
SINTÉTICO
1.1 INTRODUÇÃO
Ainda hoje existem dúvidas em relação à recomendação de se utilizar óleo
mineral, semissintético ou sintético.
Os três tipos de lubrificantes, em relação à formulação, podem ser utilizados
nos motores de combustão interna, mas há que se respeitar o projeto dos motores.
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Até o início dos anos 1990, quando começou a importação de automóveis em
nosso país, só se utilizava por aqui o óleo de origem mineral com aditivos, pois
atendia bem às necessidades de lubrificação dos veículos fabricados aqui no Brasil.
Quando chegaram os primeiros veículos importados de luxo e alto
desempenho, começou-se a utilizar os óleos sintéticos por recomendação dos
fabricantes na época. No início faltou um pouco de informação aos reparadores, e o
“novo óleo” prometia um intervalo de troca maior, o que é realidade. Porém,
algumas recomendações indicavam intervalos muito otimistas, algo em torno de 15
a 20 mil quilômetros. Muitos motores travaram por falta de lubrificação adequada,
então alguns conceitos tiveram que ser reavaliados em relação aos lubrificantes
sintéticos.
Figura 1 – Situação que pode e deve ser evitada, um motor quebrado
provavelmente por falta de manutenção adequada
Crédito: Nixx Photography/Shutterstock.
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1.2 ÓLEO MINERAL
O óleo mineral é obtido por meio do processo de destilação fracionada do
petróleo, originado pela mistura de óleos básicos provenientes do refino.
Para uso automotivo, nos motores especificamente, são acrescentados ao óleo
básico os aditivos.
Os óleos minerais mais antigos, que tinham um refino mais simples,
apresentavam concentração de enxofre maior, o que poderia causar corrosão nas
peças móveis do motor. Hoje os óleos minerais ainda apresentam em sua
composição um pouco mais de impurezas que os óleos semissintéticos e sintéticos,
mas podem ser utilizados como lubrificantes automotivos, segundo a
recomendação do fabricante.
BÁSICOS + ADITIVOS    LUBRIFICANTE MINERAL
Os óleos minerais ainda são muito utilizados nos automóveis fabricados há
mais de uma década aproximadamente. Como a frota brasileira tem muitos veículos
com mais de 10 anos de fabricação, o lubrificante mineral ainda é utilizado em
motores a gasolina, álcool, GNV e a Diesel.
Características do óleo mineral:
Apresenta um custo mais baixo de aquisição que os óleos semissintéticos e
sintéticos, em função do refino.
Os óleos minerais apresentam viscosidade maior, não são manipulados em
laboratório, logo são indicados para motores (automóveis) mais antigos em
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que a película de lubrificação mais espessa é garantia de proteção ao motor. O
óleo mineral mais utilizado até hoje na maioria dos motores mais antigos é o
SAE 20W50.
São lubrificantes que oxidam mais rápido que os sintéticos, perdendo assim
suas propriedades. O intervalo recomendado de troca desse lubrificante no
motor do automóvel é em torno de 5 mil quilômetros.
Não são recomendados para os motores mais atuais, que têm baixa cilindrada
e trabalham em rotações maiores. Nesses motores é importante um óleo de
viscosidade menor, assim a pressão do sistema está garantida.
Infelizmente ainda existe no nosso mercado de reparação e manutenção
automotiva a imagem de que o óleo SAE 20W50 é muito bom e pode ser indicado
para qualquer motor. Esse fato ocorre porque durante muitas décadas essa era a
viscosidade recomendada pela maioria dos fabricantes de automóveis no Brasil. Os
motores funcionavam bem e havia poucos problemas relacionados aos
lubrificantes. Mas isso foi em outra época, quando os motores tinham outras
características.
1.3 ÓLEO SINTÉTICO
O óleo sintético é produzido a partir da mistura de óleos básicos sintéticos e
aditivos. Os óleos básicos sintéticos têm alto grau de pureza e quando somados os
aditivos, apresentam um desempenho melhor que os óleos minerais.
BÁSICOS SINTÉTICOS + ADITIVOS  LUBRIFICANTE SINTÉTICO
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O termo “sintético” indica que ocorreu  manipulação em laboratório,
para tornar o óleo mais aprimorado que os minerais e os semissintéticos. São feitos
diversos estudos e análises em laboratório, utilizando novos aditivos, até que se
consigam moléculas de hidrocarbonetos mais estáveis que os óleos minerais.
O resultado final é um lubrificante que tem maior resistência a oxidação,
portanto, maior durabilidade e melhor lubrificação do motor.
É um óleo que responde bem a condições severas de uso, no caso trânsito
urbano e altas temperaturas.
Características do óleo sintético:
Tem maior resistência à oxidação, portanto, demoram mais tempo para
degradar em relação aos lubrificantes minerais. Isso permite um intervalo de
troca de óleo maior, em torno de 10 mil quilômetros.
Por meio da manipulação em laboratório, se consegue óleos com baixa
viscosidade, atendendo assim a exigência dos motores mais modernos, que
trabalham com alta rotação. Alguns exemplos são SAE 5W30, 5W40 ou 0W30.
Os veículos mais modernos do mercado só usam óleo sintético em seus
motores.
Por apresentam baixa viscosidade, proporcionam menor atrito e
consequentemente economia de combustível do motor.
Evita a formação de material sólido com o tempo, a popular “borra” que
prejudica a lubrificação dos motores.
Maior índice de viscosidade e maior ponto de mínima fluidez.
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1.4 ÓLEO SEMISSINTÉTICO
O óleo semissintético é uma mistura de óleos básicos minerais e sintéticos,
em proporção mínima definida, buscando reunir as melhores propriedades de cada
tipo.
BÁSICOS MINERAIS + SINTÉTICOS  LUBRIF. SEMISSINTÉTICO
Os óleos semissintéticos apresentam uma opção de consumo, sendo um meio
termo quando se fala em economia, pois custa menos que um óleo sintético e um
pouco mais que o mineral.
É uma boa opção para quem utiliza óleo mineral, pois proporciona melhor
proteção do motor. Alguns exemplos são SAE 10W40 e 15W40.
Características do óleo semissintético:
Apresenta um custo de aquisição menor do que o sintético.
Intervalo de troca maior que o mineral, em torno de 7.500 quilômetros.
Boa proteção das partes internas do motor.
TEMA 2 – ADITIVOS ADICIONADOS AOS
LUBRIFICANTES
2.1 INTRODUÇÃO
Os aditivos são produtos químicos que são adicionados aos óleos básicos e
têm como objetivo aumentar a eficiência desses óleos, de forma a atender às
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exigências das máquinas modernas.
2.2 TIPOS DE ADITIVOS
2.2.1 DISPERSANTES E DETERGENTES
São usados em lubrificantes para motores de combustão interna, em que há
queima de combustível fóssil.Em função disso há a formação de carbono (carvão) e
borras decorrentes do processo de combustão.
Esses aditivos têm a função de manter esses sólidos em suspensão e
finalmente dispersos, a fim de evitar que se depositem em alguma parte interna do
motor, causando danos a este.
O lubrificante que contém aditivos, como detergentes e dispersantes, fica
escuro algum tempo depois de ter sido colocado no motor. Isso é um bom sinal,
pois significa que os aditivos estão cumprindo sua função no óleo básico e estão
protegendo o motor. Infelizmente essa coloração é interpretada de forma errada
por usuários do automóvel ou outros, acreditando que a qualidade do lubrificante é
ruim, o que não é verdade.
Os dispersantes são aditivos sem cinzas com alto poder de remover e
dispensar resíduos sólidos, que ficam solubilizados no lubrificante. Esse aditivo
ainda consegue manter em suspensão muitas partículas sólidas de tamanho
limitado.
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Com menor poder dispersante, os detergentes possuem cinzas devido à
presença de metais em sua composição. Conseguem manter em suspensão
partículas sólidas de vários tamanhos, mais eficiente nesse caso do que os
dispersantes.
2.2.2 DETERGENTES ALCALINOS
Neutralizam gases ácidos decorrentes do processo de combustão, reduzindo a
formação de depósitos de carbonos, lacas e vernizes. Evitam travamento de anéis
de pistão em condições de operação. Muito utilizados em lubrificantes para
motores Diesel, que têm mais enxofre que a gasolina.
2.2.3 ANTIOXIDANTES
São componentes químicos que retardam a oxidação do óleo (decomposição).
Assim adiam seu espessamento e a formação de compostos ácidos, borras e
vernizes. Uma vez que o óleo lubrificante foi colocado no motor do automóvel, ele
entra em contato com o calor gerado na combustão e o ar, já inicia um processo de
oxidação. Esse processo pode ser lento ou rápido, conforme a natureza e os
aditivos do lubrificante.
Objetivando retardar a oxidação do óleo, prolongando assim a sua vida útil,
utiliza-se aditivo antioxidante.
2.2.4 ANTIESPUMANTE
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São agentes químicos previnem e que reduzem a formação de espuma. As
minúsculas bolhas de ar que se encontram na superfície do óleo, após a circulação
deste, podem formar espuma, que é prejudicial e acaba por comprometer a película
de lubrificação e o trabalho da bomba. Outro problema gerado pela espuma é a
cavitação, o qual é um processo em que as microbolhas de ar indo para regiões de
alta pressão estouram, arrancando minúsculos pedaços de metal; com o tempo isso
provoca um desgaste. Esse fenômeno é muito comum nas bombas d’agua
automotivas.
2.2.5 ANTIFERRUGEM
São compostos químicos que protegem as partes internas do motor (peças
metálicas) da ação da umidade, evitando a formação de ferrugem.
2.2.6 ANTICORROSIVOS
São compostos químicos adicionados aos lubrificantes para evitar o ataque dos
contaminantes corrosivos aos metais. Os agentes corrosivos podem ser resultado
da própria oxidação do óleo, também elementos externos contidos no ar
atmosférico, além dos ácidos formados no processo de combustão.
2.2.7 AGENTES DE OLEOSIDADE
Servem para elevar a resistência do filme de óleo, evitando o contato metal
com metal. Assim o desgaste é reduzido. É um aditivo que atua em condições de
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temperatura e carga pouco elevadas.
2.2.8 ANTIDESGASTE
São compostos químicos adicionados aos lubrificantes com a função de reduzir
o desgaste. Esse aditivo é muito útil quando se precisa lubrificar locais onde a
pressão fluida não é eficiente, evitando dessa forma o contato metal com metal.
2.2.9 AROMATIZANTES
Os lubrificantes apresentam odores desagradáveis, caraterísticas dos
hidrocarbonetos, então adiciona-se esse aditivo para amenizar o odor. Isso facilita o
trabalho de quem manuseia os produtos.
2.2.10 AGENTES DE EXTREMA PRESSÃO
São conhecidos como aditivo EP, contêm fósforo, enxofre ou cloro, que têm
uma reação química com a superfície do metal, formando outros compostos
(lubrificantes sólidos) que evitam o contato metal com metal.
A ação dos aditivos EP só ocorre em condições de extrema pressão, quando
ocorre o rompimento da película de lubrificação. Quando esse fato ocorre, o calor
liberado provoca uma reação química que produz os compostos que agem nas
superfícies sólidas lubrificantes.
2.2.11 ABAIXADORES DO PONTO DE FLUIDEZ
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São compostos químicos que abaixam o ponto de fluidez do lubrificante,
permitindo seu fluxo a baixas temperaturas. Com esse aditivo o lubrificante não se
transforma em uma pasta quando sob o frio extremo. Isso ocorre porque o aditivo
faz com que não haja crescimento dos cristais de parafina que vão se formando no
seio do óleo à medida que a temperatura vai baixando.  
2.2.12 EMULSIFICANTES
São compostos químicos que conferem ao lubrificante mineral a propriedade
de formar emulsões estáveis como a água em óleo ou vice-versa, nas quais o óleo
mantém as suas propriedades. Esse aditivo é mais usado em óleos para usinagem
(corte).
2.2.13 MELHORADORES DO ÍNDICE DE VISCOSIDADE
São aditivos que reduzem a variação de viscosidade em função da temperatura.
São compostos de alto peso molecular que formam estruturas do tipo novelo de lã
no lubrificante. Quando a temperatura do óleo se eleva, os novelos incham
dificultando o escoamento do fluido e elevando sua viscosidade.
2.2.14 AGENTES DE ADESIVIDADE
São compostos químicos que, quando adicionados ao lubrificante, aumentam
sua aderência às superfícies metálicas. Impede o gotejamento quando submetido à
força centrífuga.  
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2.2.15 CORANTES
Servem para alterar a cor do lubrificante, possibilitando a identificação visual.
Como exemplo temos os lubrificantes para uso no sistema de direção hidráulica
automotiva, que são de coloração vermelha. Assim fica visualmente possível
diferenciar do lubrificante para motores, que é da cor âmbar.
2.3 ADITIVOS
O lubrificante utilizado nos motores já vem com todos os aditivos que precisa,
não havendo a necessidade de complementação com outros produtos, desde que
se escolha as classificações API e SAE recomendadas para o motor.
TEMA 3 – UTILIZAÇÃO DOS LUBRIFICANTES
3.1 INTRODUÇÃO
Após analisarmos as características dos lubrificantes e aditivos, podemos
concluir que a escolha do óleo para o motor deve ocorrer em função da
recomendação dos fabricantes de veículos automotores. Mas existem algumas
situações nas quais podemos ter problemas de lubrificação e a causa pode ser
decorrente de outros fatores que devem ser avaliados.
3.2 QUILOMETRAGEM INVISÍVEL
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É a quilometragem que o odômetro (marcador dos quilômetros rodados) de
nosso automóvel não marca, mas está lá. Podemos citar como exemplo o fato de
que um veículo leva 15 minutos para percorrer aproximadamente 5 quilômetros.
Essa situação pode ocorrer se o trânsito fluir normalmente, o que não é comum nas
grandes cidades, mas dependendo do dia e do horário essa distância pode ser
percorrida em 40 minutos. Durante todo esse período o motor do veículo
permanece funcionando, ou seja, é tempo suficiente para percorrer uma distância
de mais de 20 quilômetros em uma cidade, em caso de ser na estrada, podemos
considerar essa quilometragem maior.
Então, quando o usuário (motorista do veículo) for trocar o óleo do motor em
função da quilometragem, o valor desta registrada no odômetro não condiz com a
realidade, pois pode seraté 40% maior.
Na quilometragem invisível o motor funciona (trabalha) por um tempo maior
do que corresponde uma quilometragem não registrada no odômetro do
automóvel.
Uma das funções do lubrificante é acumular as impurezas geradas no motor, se
o veículo for utilizado somente em trânsito urbano pesado e a quilometragem
invisível for um fator real, haverá um aumento da viscosidade em função do volume
de resíduos. Assim o lubrificante ficará próximo de uma graxa, citando como
exemplo, e vai acabar por perder a capacidade de evitar o contato metal com metal
e circular sob pressão pelos canais de lubrificação do motor.
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No final dos anos 1990 um fabricante de automóveis no Brasil definiu como
limite da troca de óleo de seus automóveis a quilometragem de 20 mil quilômetros,
usando óleo sintético. Muitos motores desses automóveis travaram por falta de
lubrificação, pois excederam o limite para a troca de óleo.
O problema só foi resolvido quando o limite para a troca de óleo do motor foi
reduzido para 10 mil quilômetros.
 3.3 PERÍODO DE TROCA DE ÓLEO
O óleo lubrificante que fica na embalagem; em uma prateleira de autopeças ou
postos de combustíveis pode ficar dezenas de anos sem degradar. Porém, uma vez
utilizado dentro do motor, a altas temperaturas, o lubrificante, por ser de origem
mineral (petróleo), tende, com o transcorrer do tempo, a perder parte de suas
propriedades por meio da oxidação.
Motoristas que rodam pouco com seus veículos acabam por levar muito tempo
para atingir a quilometragem determinada pelo fabricante do veículo para a troca
de óleo. Em alguns casos isso pode levar mais de um ano.
Nesse sentido, recomenda-se que uma vez não atingida a quilometragem para
a troca de óleo, deve-se substituí-lo por tempo, conforme esta sugestão:
Para óleo sintético é recomendada a troca a cada 10 mil quilômetros ou uma
vez por ano.
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Para óleo semissintético é recomendada a troca a cada 7.500 quilômetros ou
uma vez por ano.
Para óleo mineral é recomendada a troca a cada 5 mil quilômetros ou a cada
seis meses.
Figura 2 – Cabeçote do motor com muita fuligem de carbono, consequência da
demora na troca do lubrificante
Crédito: Princeoflove/Shutterstock.
3.4 VISCOSIDADE ERRADA
Na definição do lubrificante, a ser usado em determinado motor, é importante
que se leve em consideração a viscosidade dos aditivos que ele deve possuir. Essas
características são determinadas pelas classificações SAE e API.
No caso de se escolher um lubrificante com a viscosidade SAE errada para
determinado motor, podemos ter duas situações, que são:
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Viscosidade alta: os tuchos podem não carregar corretamente, o veículo pode
apresentar “batida de válvulas”, o óleo pode não limpar corretamente o motor
e em locais de baixa temperatura teremos dificuldade de partida a frio (o
motor pode virar mais pesado).
Viscosidade baixa: nesse caso haverá um consumo excessivo de óleo, pois o
motor não foi projetado para trabalhar com essa viscosidade. Em climas muito
quentes poderá haver rompimento da película de lubrificante.
3.5 DILUIÇÃO POR COMBUSTÍVEL ADULTERADO
Em meados da década passada, alguns postos de combustíveis, objetivando
reduzir o preço do produto nas bombas, adquiriram gasolina adulterada de
distribuidores. Geralmente misturava-se solvente industrial a esse combustível,
assim o lucro era maior. Como em todo o motor sempre há uma pequena diluição
de combustível, não queimado no lubrificante, o solvente, ao entrar em contato
com o óleo, destrói a película de lubrificante, causando sérios danos ao motor.
O combustível também pode ter influência no desempenho do lubrificante no
motor do automóvel, então aconselhamos a escolher sempre postos que tenham
“bandeira”, que representem uma determinada marca e que tenham um
compromisso com a qualidade.
3.6 RECOMENDAÇÃO DO FABRICANTE
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Sempre que for escolher um lubrificante para um automóvel, veja no manual
do proprietário a recomendação do fabricante (API e SAE), porque provavelmente
o motor foi testado com determinado óleo que proporciona a durabilidade do
motor e economia, por meio de testes realizados em dinamômetro.
Para os veículos que já não estão mais no período de garantia da fabrica, não
há a necessidade de ser a mesma marca de óleo que o fabricante recomenda, mas
ao menos a mesma viscosidade e o pacote de aditivos.
TEMA 4 – DÚVIDAS NA APLICAÇÃO DOS
LUBRIFICANTES
4.1 INTRODUÇÃO
Para quem trabalha na mecânica automotiva trocando o óleo do motor dos
automóveis, como vendedor de uma concessionária ou de autopeças, existem
algumas dúvidas sobre recomendação e aplicação dos lubrificantes.
Neste bloco vamos comentar sobre os temas mais recorrentes relacionados aos
lubrificantes, especialmente para quem vai trabalhar com esses produtos.
4.2 NÍVEL DO ÓLEO
Muitas vezes o motorista chega no posto de combustíveis e o frentista, solícito,
pergunta se quer que veja o nível do óleo. O cliente aceita, e após o funcionário
examinar, conclui que o óleo esta baixo e precisa completar. O motorista vai
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precisar comprar um litro no posto e colocar em seu automóvel. A situação citada é
mais comum do que se pensa e ocorre com muita frequência. Já ocorreram casos
em que o cliente estava em um veículo recentemente retirado da concessionária
(emplacado), foi abastecer no posto, aceitou que o frentista examinasse o nível do
óleo e por fim voltou revoltado à loja.
Então aqui vão algumas observações sobre o tema:
Quando funcionamos o motor, o óleo começa a circular por ele, lubrificando
todas as partes internas, então o nível do óleo do cárter baixa. Se puxarmos a
vareta para examinarmos o nível, vamos perceber que está abaixo da marca
mínima.
Precisamos esperar no mínimo 5 minutos depois de desligar o motor para que
o lubrificante desça até o cárter, assim podemos medir o nível do óleo. Nesse
tempo o óleo vem descendo das partes mais altas do motor para o cárter,
assim teremos a medida real do volume de lubrificante.
A vareta, que marca o nível de óleo, tem duas marcas uma máxima e outra
mínima. O nível de óleo considerado bom deve estar entre essas duas marcas.
Se estiver muito baixo poderá cair a pressão do óleo do motor, ocorrendo
problemas de lubrificação. Já se estiver acima da marca máxima, poderemos ter
problemas de vazamento de lubrificante por meio das juntas e retentores. O
óleo em excesso é queimado na câmara de combustão, sujando velas, válvulas
e danificando o catalisador.
Então o nível de óleo correto é entre as duas marcas da vareta, e não somente
no traço superior (máximo).
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Figura 3 – Níveis indicados na vareta que marca o nível de óleo do motor
Crédito: Rumruay/Shutterstock.
4.3 COLORAÇÃO DO ÓLEO
Os óleos lubrificantes são formulados misturando-se os básicos com aditivos,
sendo que a sua cor final dependerá das características do petróleo (básico). Mas
por meio de corantes pode-se definir a cor do lubrificante. A cor não tem nenhuma
influência no desempenho do óleo.
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Normalmente o óleo utilizado no motor fica mais escuro com o uso, porque a
sua função é limpar as partes internas desse motor. Retirando as impurezas, que
não ficam retidas no filtro de óleo, mas em suspensão, para que elas não se
depositem no motor.Assim o óleo fica escuro e o motor, limpo.
Então quando você retirar a vareta para ver o nível de óleo do motor do seu
automóvel e o lubrificante estiver escuro, isso é sinal que o produto está cumprindo
o seu papel de limpar o motor.
4.4 FILTRO DE ÓLEO
Sempre que o óleo do motor for trocado, deve-se fazer a substituição do filtro
(óleo) também. Os aditivos presentes no óleo (detergentes / dispersantes) carregam
as sujeiras que iriam se depositar no motor. Ao passar pelo filtro os resíduos
maiores (impurezas) ficam retidos e os menores continuam em suspensão no óleo.
Há um momento em que o filtro fica carregado de impurezas e acaba por dificultar
a passagem do óleo, podendo causar falha na lubrificação. Em casos extremos o
filtro do óleo pode ficar bloqueado, causando sérios danos ao motor.
Ainda existe uma “tradição” no mercado de trocar o filtro a cada duas trocas de
óleo, mas não é aconselhável tal procedimento. A maioria dos fabricantes
recomenda troca do filtro de óleo sempre que trocar o óleo do motor.
Figura 4 – Filtro de óleo sendo trocado no motor do automóvel
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Crédito: Mindscape Studio/Shutterstock.
4.5 SERVIÇO SEVERO E LEVE
Alguns fabricantes de veículos, quando falam intervalos de troca de óleo, citam
as situações de utilização do automóvel. Então temos duas situações típicas e que
precisam ser detalhadas:
Serviço severo: acontece quando os motoristas das grandes cidades
submetem seus veículos ao anda e para do trânsito, em congestionamentos.
Outra situação ocorre com alguns usuários ligam os motores e dirigem por
distâncias até cerca de seis quilômetros, o que não dá tempo para o motor
trabalhar na temperatura ideal.
Motoristas que dirigem em estradas de terra com muita poeira também estão
submetendo seus veículos a um “uso severo”.
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Serviço leve: é o caso dos veículos que rodam por percursos longos, em
rodovias asfaltadas e em velocidade constante, no caso de viagens.
Figura 5 – Típico transito urbano em uma grande cidade. Este é um exemplo de
utilização do veículo em “serviço severo”
Crédito: Waniuszka/Shutterstock.
TEMA 5 – CLASSIFICAÇÃO ACEA
5.1 INTRODUÇÃO
Na Europa temos uma organização que é a Associação Europeia dos
Fabricantes de Automóveis (ou Association des Constructeurs Européens
d'Automobiles, em francês / ACEA), que representa os 15 mais importantes
fabricantes europeus de veículos. A ACEA é uma instituição que trabalha para a
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indústria automóvel na Europa, representando os fabricantes de veículos de
passageiros, furgões e caminhões. Todos produzidos em fábricas na Europa.
5.2 LUBRIFICANTES
Uma das atividades da ACEA é a definição das especificações para os óleos de
motores. Essa classificação é específica para os aditivos, já a viscosidade ainda fica
definida pela SAE. A classificação utiliza letras que definem os combustíveis, os
motores e os veículos e uma sequência numérica que indica a evolução por ano. A
atualização ocorre em alguns anos, levando sempre à evolução dos motores e dos
lubrificantes. A ACEA estabelece os padrões, e os fabricantes de óleo desenvolvem
os produtos e solicitam aprovação da organização.
Figura 6 – Lubrificante automotivo de baixa viscosidade sintético SAE 5W30,
API SN e ACEA A3
Crédito: Maxx-Studio/Shutterstock.
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Em alguns lubrificantes a classificação ACEA fica identificada atrás da
embalagem, depende do fabricante.
5.3 LETRAS (CLASSIFICAÇÃO)
A classificação ACEA é feita com letras que definem a utilização do veículo
(categoria):
A/B – Motores a gasolina e Diesel de veículos leves. Importante observar que
na Europa um veículo leve de determinado fabricante tem versões a gasolina e
diesel. Na tabela da ACEA o diesel de veículos leves ficou com a denominação
de “ligeiro”.
C – São os lubrificantes utilizados e compatíveis com os mais modernos
sistemas de catalisadores (sistemas de pós-tratamento de gases de escape),
tanto para gasolina (catalisador de três vias) quanto para o Diesel (DPF / Filtro
Particulado Diesel).
E – Motores a diesel pesados (caminhões).
Quadro 1 – Classificação ACEA 2008
GASOLINA A1 – A3 – A5
DIESEL LIGEIRO B2 – B3 – B4 – B5
GASOLINA/DIESEL/DPF C1 – C2 – C3 – C4
DIESEL PESADO E2 – E3 – E4 – E5 – E6 – E7 – E9
Fonte: Silva, 2020.
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Quando se fala em catalisadores, a questão principal é reduzir emissões de
poluentes. Então, como a normas europeias são muitos exigentes com relação às
emissões veiculares, os lubrificantes também tiveram que entrar nesse processo, por
conta das novas exigências dos motores.
Observação: após a queima do combustível, os motores dos automóveis
produzem gases prejudiciais à saúde, tais como monóxido de carbono (CO),
hidrocarbonetos e óxidos de nitrogênio (NO e NO2). Já outros gases emitidos não
são tóxicos como nitrogênio (N2), dióxido de carbono (CO2) e o vapor de água
(H20). O objetivo usando o catalisador é reduzir ao máximo a emissão dos gases
tóxicos e deixar apenas os que não agridem o meio ambiente.
O catalisador é composto de vários materiais, como cobertura metálica e miolo
(colmeia) com cerâmica, ródio e platina. Quando os gases passam por ele sofrem
uma reação com os metais nobres do catalisador e o resultado são somente gases
não tóxicos e que não poluem o meio ambiente.
5.4 LETRAS E NÚMEROS (CLASSIFICAÇÃO)
5.4.1 VEÍCULOS LEVES MOVIDOS A GASOLINA E DIESEL
A1 / B1 – Lubrificante para motores a gasolina e diesel de veículos leves com
tecnologia de baixo atrito, usando óleos de baixa viscosidade.
A3 / B3 – Lubrificante para uso em motores de alto desempenho a gasolina e
diesel de veículos leves, com intervalos de troca de óleo maior. São
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lubrificantes de baixa viscosidade e para condições severas de uso.
A3 / B4 – Lubrificante para uso em motores de alto desempenho a gasolina e
diesel de injeção direta de combustível.
A5 / B5 – Lubrificante específico para uso em motores a gasolina de alto
desempenho com intervalos de troca de óleo maiores. Utilizam lubrificantes de
baixa viscosidade.
5.4.2 VEÍCULOS LEVES MOVIDOS A GASOLINA E DIESEL COM
PÓS-TRATAMENTO DOS GASES DE ESCAPE
C1, C2, C3, C4 e C5 – Lubrificante compatível com DPF, para uso em veículos
(leves de passageiros e comerciais) de alto desempenho. Para motores a
gasolina ou diesel que requerem lubrificantes de baixo atrito, baixa viscosidade
e mantendo a economia de combustível. Cada número representa uma
evolução.
5.4.3 MOTORES A DIESEL PESADOS
E4 – Lubrificante estável, que mantém o grau de viscosidade. Proporciona
limpeza dos pistões, além do desgaste e da formação de depósitos. É
recomendado para motores a diesel que cumpram as exigências de emissão de
gases Euro I, Euro II e Euro III.
E6 e E7 – Mesmas características do anterior, mas também usado em sistemas
com DPF e atende a norma Euro IV.
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E9 – Lubrificante recomendado para motores Diesel que cumpram as
exigências de emissão de gases Euro I, Euro II, Euro III, Euro IV e Euro V. Sendo
utilizado em condições severas e exigentes, com maior intervalos de troca de
óleo. É adequado para motores com ou sem filtro de partículas Diesel (DPF).
Conclusão: a norma ACEA foi criada especificamente para os lubrificantes, no
início dos anos 1990, pois havia um desejo dos países europeus quanto à redução
doconsumo do petróleo, começando pelos combustíveis. Tudo começou com
novos projetos de motores e a utilização de lubrificantes menos viscosos.
FINALIZANDO
Nesta aula abordamos vários temas relacionados aos lubrificantes automotivos,
tais como os óleos minerais, semissintéticos e sintéticos, os aditivos que são
utilizados, informações sobre utilização e aplicação dos produtos, além da
classificação de lubrificantes europeia ACEA.
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