Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
12/03/2021 1 O que é Plano de Tratamento? “Compreender a descrição das necessidades preventivo- terapêuticas do paciente”. “Considerar o perfil de saúde-doença bucal do paciente”. “Ato de Orientar o tratamento mais adequado para cada paciente”. PLANO DE TRATAMENTO ODONTOLÓGICO OBJETIVOS: Guiar o tratamento odontológico a ser executado; Controlar as patologias existentes; Descrever as necessidades preventivo-terapêuticas; Considerar o perfil de saúde-doença bucal. PLANO DE TRATAMENTO ODONTOLÓGICO “O plano pode falhar, suas ideias podem mudar, novas oportunidades podem surgir ou mesmo o cenário pode se alterar e todo o plano original precisar ser modificado, mas ainda assim todas as estatísticas apontam para larga vantagem para aqueles que PLANEJAM.” (Plínio Tomaz, consultor. www.abo.org.br/jornal/117/mkt.php)) O PLANO DE TRATAMENTO É IMUTÁVEL? 1 2 3 4 5 6 12/03/2021 2 Paciente Sem Necessidade de Tratamento Reavaliação Sucesso Diagnóstico Proservação e Controle Planejamento Integral Insucesso Realização do Tratamento PLANO DE TRATAMENTO ODONTOLÓGICO ATENÇÃO Queixa Principal Necessidade de Tratamento; Diagnóstico Exames Tratamento Componentes do Diagnóstico e Planejamento Integrado • Exame clínico: • Anamnese; • Exame físico geral, extra-oral e intra-oral*. • Exames complementares • Radiográficos; • Laboratoriais. Objetivos de Qualquer Plano de Tratamento • Erradicar a doença; • Restaurar a função; • Prevenir a recorrência. FATORES AMBIENTAIS: • Infra-estrutura física; • Materiais disponíveis; • Tipo de procedimento; • Pessoal auxiliar. FATORES DO OPERADOR: • Perfil profissional; • Habilidades e competência. FATORES DO PACIENTE: • Perfil de saúde; • Características gerais • Percepção do seu estado de saúde/doença • Risco à doença Plano de Tratamento pode ser influenciado??? Estado da doença do paciente; Perfil sócio-econômico do paciente; Longevidade / número de consultas para a conclusão do tratamento; Índice de sucesso; Possíveis complicações; Expectativas do paciente; Influência na qualidade de vida. 7 8 9 10 11 12 12/03/2021 3 PLANO DE TRATAMENTO ODONTOLÓGICO ORDENAÇÃO BÁSICA DE PRIORIDADES PLANO DE TRATAMENTO ODONTOLÓGICO ORDENAÇÃO BÁSICA DE PRIORIDADES URGÊNCIAS CONTROLE DA ATIVIDADE DE DOENÇA CIRURGIAS ENDODONTIAS TRATAMENTO RESTAURADOR REAVALIAÇÃO DO PACIENTE DEFINIR MANUTENÇÃO (RETORNO) (COELHO-DE-SOUZA et al., 2009) PROMOÇÃO INTEGRAL DE SAÚDE BUCAL 1 Fase 2 Fase 3 Fase Fases Objetivos Gerais Objetivos Específicos Fase I Resolução das urgências Controlar a dor Controlar infecções agudas Tratamento de traumatismo Estética Adequação de meio bucal Controle da placa bacteriana Selamento de lesões ativas de cárie Procedimentos básicos (periodontia) Controle de dieta Uso de fluoretos e/ou outros agentes químicos Selamento fóssulas e fissuras Avaliação do nível de saúde Observação dos resultados obtidos Planejamento periodontal RACR e cirurgias periodontal Planejamento cirúrgico Exodontias, cirurgia de rebordo, frenectomia, etc Planejamento endodôntico Polpa viva e/ou polpa morta (pulpectomia e/ou penetração desinfectante) Planejamento oclusal Restabelecimento das relações maxilomandibulares Avaliação do nível de saúde Observação dos resultados obtidos Fases Objetivos Gerais Objetivos Específicos Fase II Planejamento da reabilitação dos elementos dentários Restaurações plásticas e próteses unitárias Planejamento ortodôntico Pequenas movimentações dentárias Planejamento da reabilitação da oclusão Próteses fixas, removíveis e totais Avaliação do nível de saúde Observação dos resultados obtidos Fase III Manutenção Consultas periódicas Exame clínico e/ou exame(s) complementar(es) Controle de higiene Profilaxia (fluoretos e/ou agentes químicos) MEDIDAS PREVENTIVAS 1. Informação ao paciente da presença da doença; 2. Informação de que se a doença não for tratada, progride até a destruição total ou perda dentária; 3. Informação da necessidade de controlar os fatores etiológicos; 4. Orientação quanto à higiene oral (técnicas e orientação da escovação e meios auxiliares); 5. Orientação sobre os efeitos do consumo frequente de carboidratos fermentáveis; 6. Motivação (corar o biofilme); 7. Profilaxia/polimento dental. CLÍNICA ODONTOLÓGICA INTEGRADA PROMOÇÃO DA SAÚDE BUCAL ENDODONTIA PERIODONTIA DENTÍSTICA CIRURGIA ODONTOLÓGICA SEMIOLOGIA IMAGINOLOGIA PRÓTESE DENTÁRIA OCLUSÃO Vamos Planejar??? 13 14 15 16 17 18 12/03/2021 4 Identificação do paciente Paciente S.S.M. 26 anos; Gênero feminino; Parda; Casada; Profissão: “dona de casa” Paciente relatou não está em tratamento médico e não fazer uso de nenhuma medicação. Relatou ainda ser alérgica a dipirona sódica. Caso c l ín ico 1 QUEIXA PRINCIPAL “Eu tenho algumas ‘obturações’ e queria ver se está tudo certo com elas... acho que tenho cárie! Tenho umas manchinhas ‘pretas’ no meu dente, perto da gengiva.” 2 22 1 1 1 ÍNDICES ORAIS 22 58 ÍNDICES ORAIS ODONTOGRAMA Restauração em bom estado Extração IndicadaRestauração a ser Trocada Pigmentação de Sulco 19 20 21 22 23 24 12/03/2021 5 EXAMES RADIOGRÁFICOS Radiografia periapical dos elementos 46 e 47 Radiografia Periapical dos elementos 36 e 37 REFERÊNCIAS COELHO-DE-SOUZA, F.H. Fundamentos de Clínica Integral em Odontologia. São Paulo: Santos. 2009. CONCEIÇÃO, E.N. et al. Dentística: saúde e estética. Porto Alegre: Artmed, 2 ed. 2007. WILKINS, E.M. et al. Odontologia Geral. São Paulo: Rideel, 2004. CARDOSO R.J.A. et al. Periodontia, cirurgia, cirurgia para implantes. São Paulo: Artes Médicas, 2002. Carlos Rocha Gomes Torres. Odontologia Restauradora: estética e funcional. 2013 Rodney G. Rocha. Clínica Integrada em Odontologia Série Abeno Odontologia Essencial. 2013 POI, W.R. et al. Plano de tratamento em Odontologia: análise dos planos propostos por alunos de graduação. Pesq. Bras. Odontoped. Clin. Integr, João Pessoa, 7(3):297-301, set./dez. 2007. ARRUDA, W.B. et al. Clínica Integrada: o desafio da integração multidisciplinar em odontologia. RFO. 14(1): 51-55, 2009. 25 26
Compartilhar