Projeto De Estágio Pedagogia Favenni

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FACULDADE FUTURA
VANESSA DA CRUZ MATOS
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
PROJETO PRÁTICO
 CRUZEIRO DO SUL - ACRE
2021
FACULDADE FUTURA
VANESSA DA CRUZ MATOS
PROJETO PRÁTICO
 DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
 
Relatório de estágio apresentado à disciplina Estágio Supervisionado, da Faculdade Futura, no Curso de LICENCIATURA EM PEDAGOGIA, como pré-requisito para aprovação.
 
CRUZEIRO DO SUL - ACRE
2021
PROJETO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO (PSICOMOTRICIDADE)
RESUMO
Atualmente, vemos a necessidade de trabalhar as questões da motricidade no ambiente escolar, tem-se como expectativa a possibilidade de compreensão dos processos de desenvolvimento da motricidade a partir do espaço do ambiente escolar, assim como, as suas possibilidades e limitações, visando uma melhora no bem estar das crianças e, até mesmo, no relacionamento com a comunidade escolar. Alfabetizar já é um enorme desafio, e ensinar as práticas educativas sobre a psicomotricidade para crianças aumenta ainda mais, porém, aliado à escola e aos professores, a ludicidade e a tecnologia fazem desse desafio um método eficiente para obter resultados satisfatórios e esperança para uma geração consciente. Usar a ludicidade como aposte ao ensino educativo é uma ótima estratégia de aprender brincando, assim como o uso da tecnologia digital como facilitador na busca por mais informações e fácil entendimento, e socializar isso com todos é a melhor forma de obter excelentes resultados e uma geração consciente. 
PALAVRAS-CHAVE: Psicomotricidade. Educação Infantil. Ludicidade. Motricidade. 
			
	
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	05
2.	DESENVOLVIMENTO	07
2.1	Sigla	10
2.2	Citações	10
3.	RELATO DE ESTUDO	13
4.	CONCLUSÃO	14
REFERÊNCIAS	16
			
	
1. INTRODUÇÃO
A motricidade é o conjunto de movimentos voluntários de uma pessoa, coordenados através do córtez cerebral e das estruturas secundárias que o modulam. A pedagogia nos dar a oportunidade de estudarmos e realizar estudos relacionados a motricidade de crianças nos anos iniciais, a importância se dar pelo fato de ensinar e aprender de forma lúdica e prazerosa. Alfabetizar é um enorme desafio, porém prazeroso. Alfabetizar e conscientizar os alunos é um processo delicado e de suma importância para que haja mudanças de valores, com isso possam contribuir para a sociedade como um todo, além de adquirirem conhecimento de utilidade pública e social. A importância da motricidade para as escolas é fundamental para que haja mudanças e atitudes diferentes das atuais, comportamentos que levem a reflexão e ao consciente humano de uma transformação, estabelecendo um significado de homem, de cultura e de ambiente. No entanto, sabemos que a importância do referido trabalho estar na relevância de que a motricidade demonstra a capacidade locomotora da criança de desempenhar suas atividades diárias, é oportunizada a partir da inclusão do movimento nos diferentes momentos de cada criança. Em especial, na escola, é desenvolvido a partir das diferentes propostas pedagógicas organizadas cotidianamente, bem como, através das construções efetivadas pela área da educação física pensada para as crianças. 
É evidente que o bebê, antes mesmo de nascer e no momento do nascimento, começa a organizar o seu corpo no espaço, a identificar as possibilidades dos movimentos, o contato corporal com o mundo que a cerca, com os objetos e com o outro, construindo e organizando informações e conhecimentos que recebe. É com o decorrer do tempo que a criança passa a perceber suas transformações.
O objetivo geral do referido trabalho é despertar a conscientização do público alvo (Crianças), sobre as utilidades e capacidades locomotoras buscando resgatar bibliograficamente as vertentes do Ritmo, Movimento e Psicomotricidade. Assim, através deste, faremos com que reflexões sobre a importância das temáticas aqui apresentadas sejam criadas, formatando nossos estudos sobre a Psicomotricidade e suas inserções.
A relevância dessa atividade acadêmica é de caráter consciente para professores, alunos e toda a comunidade escolar, assim como para a sociedade como um todo que tem a preocupação vigente psicomotora e motricidade. Saber lidar com os problemas de movimento e trabalhar a conscientização em contexto lúdico e tecnológico, é o que iremos apresentar na construção do referido trabalho, voltando o olhar da criança para a exposição do trabalho e da conscientização dos envolvidos, liberando perspectiva de interação da psicomotricidade e motricidade como qualidade de vida. Ensinar de forma lúdica é florescer um ensino diferenciado e de qualidade, com a presença de tecnologias digitais da informação com práticas pedagógicas de ensino – aprendizagem. Portanto, a importância que tem na construção desse trabalho é a mesma que temos que ter no desenvolvimento dos movimentos da criança, auxiliando com conhecimentos de movimentos e ritmo. Temos a necessidade de ensinar, de enfatizar e estimular a criança à aprendizagem da escrita e a sua compreensão, sendo o grande desafio da família, professores e escola na potencialização motora. 
Utilizamos de pesquisas bibliográficas, artigos, sites e demais recursos tecnológicos para a construção desse trabalho, fontes confiáveis e bem referenciadas de acordo com as norma da ABNT, dando credibilidade e segurança para os leitores na busca pelo ensino e informação. A educação infantil precisa de inovação e mais que isso criatividade, na busca por oferecer conhecimento e despertar a conscientização da criança, buscamos usar a ludicidade e os recursos tecnológicos para melhor compreensão e ensino. 
A estrutura do trabalho, se divide no desenvolvimento que envolve, o conceito de ensino infantil e a prática de alfabetização, a ludicidade como forma de ensino, o uso da tecnologia como aliada do ensino – aprendizagem, assim como a forma de socializar os conceitos e conhecimentos com os envolvidos.
2. DESENVOLVIMENTO 
O referido trabalho possui como tema central o desenvolvimento da motricidade nas crianças dos anos iniciais do Ensino Fundamental, com vista a priorizar e publicitar discussões voltadas as contribuições para o desenvolvimento motor das crianças, tema que atualmente tem perdido fôlego dentre as produções acadêmicas da área da Pedagogia. A educação infantil vive uma ordem de prática educativa em alfabetização, no qual é composta de ensino teórico usando métodos e técnicas metodológicas que auxiliam no fato do ensinar ler e escrever. Ensinar sempre foi um desafio constante no que se refere a alfabetização, não apenas o alfabetos, sílabas e palavras, mas o ensino na teoria escolar e sociedade, auxiliando na formação como indivíduo transformador. 
“A escrita não é um produto escolar, mas sim um objeto cultural, resultado do esforço coletivo da humanidade. [...] existe um processo de aquisição da linguagem escrita que precede e excede os limites escolares” (FERREIRO e TEBEROSKY, 2010, p.44-45). Podemos ver que ensinar a escrita a uma criança vai além de um método escolar, é um patrimônio individual do consciente com a prática de conhecimento e ensino. Ir além da leitura e da escrita é a essência de ser o propulsor da formação educativa do indivíduo, o professor tem a responsabilidade de gerir a concordância escola – sociedade, dentro da metodologia de ensinar. Sabendo que Ferreiro (2010) reforça a ideia de que a escrita é um sistema de representação da linguagem e não uma transcrição gráfica das unidades sonoras, ela aponta que a escrita espontânea é o que há de mais belo e produtivo, porque se deve considerar mais os aspectos construtivos da escrita (o que se pensa quando se escreve) do que os aspectos gráficos (qualidade do traço, espaço, forma, orientação etc.). Mais isso hoje é discutido dentro do ambiente escolar, mesmo que exista a garantia de ensino e aprendizagem dentro do contexto educativo, a formação como homem na sociedade e agente transformador é discutido já que para garantiade uma vida social é necessário valores e atitudes que consolidamos na escola, mesmo que seja de início em casa no ambiente familiar, porem aprimorado pelo professor e pela a comunidade escolar.
O papel do professor alfabetizador é manuseada por métodos e criatividade no âmbito de alfabetização, busca fatores e toma decisões que sejam propícias ao crescimento intelectual de aprendizagem das crianças, usando materiais e ferramentas educativas, que sejam inovadoras e criativas que atinjam as capacidades motoras e intelectuais dos mesmos, assim, o professor poderá usar as capacidades dos envolvidos, mesmo que seja diariamente observada e organizada de acordo com as exigências e necessidades da criança. 
	Atualmente, o ensinar apenas com o alfabeto, silabas, com métodos e práticas usadas a anos atrás já não é a melhor maneira de ensino, nem a prática educativa aconselhável. A escola nesse momento, passa por muitas transformações nas quais precisam de apoio, criatividade e investimento, sabendo que a escola precisa ser um ambiente inovador, transformador e antes de tudo prazeroso e motivador, a necessidade de gerir a ludicidade como forma de processo de ensino e aprendizagem, surge como um aposte efetivo nas práticas pedagógicas no ensino e aprendizagem. Portanto, o planejamento de atividades lúdicas bem planejadas e desenvolvidas com as crianças devem ser eficazes, significativas e prazerosas, além de garantir um espaço moderno e um ensino de qualidade, com esforço e força de vontade o professor proporciona o melhor possível a seus alunos. No entanto, são diversas as formas de ensino, porém, são ainda maiores o que deve ser ensinado, desde da educação como pessoa a sua conscientização como ser humano, até a forma de cuidar, preservar e cultivar o que nos rodeiam para nos auxiliar a uma vida de qualidade, mesmo que seja de responsabilidade familiar, a escola age como agente de formação de indivíduo, valores e atitudes que a levem a ser e se tornar um ser humano melhor, e cuidar da motricidade e psicomotricidade da criança no ambiente e circunstancias em que vivemos é um prática educativa que temos que ter desde de muito cedo.
Vygotsky (1998, p. 122) propõe que o brincar tem relação direta com os avanços de um estágio do desenvolvimento para outro, assim, “está conectado com uma mudança acentuada nas motivações, tendências e incentivos”. O autor defende que o ensino lúdico se alinha a aprendizagem, auxilia no ensino da criança em compreender o mundo de forma diferenciada e inovadora, desperta a criatividade e coordena a aprender. Com isso, podemos assegurar que aprender brincando torna muito mais prazeroso a aprendizagem, evidencia a interação e a socialização das crianças dando a elas noção de mundo e conhecimento didático e alfabetizador, dentro das características da ludicidade. Até o presente momento, podemos compreender que ensinar de forma lúdica é um caminho promissor para a educação, principalmente no âmbito do ensino infantil (Alfabetização), mesmo que tenhamos a ideia e o pensamento do apenas ler e escrever em sala de aula, a alfabetização se moderniza ao querer ensinar o sentido de mundo, de ensinar as dificuldades e consequências diárias da mão humana. Dentre os ensinos e modernização do ensino infantil na alfabetização está a conscientização por meio do ensino lúdico, e dentre as áreas e preocupações de mundo atual, estão as preocupações na movimentação e o foco então se torna o indivíduo por completo e suas interações junto ao corpo. Para que haja uma sociedade mais consciente, a motricidade vem na perspectiva de além do ensino, conscientizar, a consciência do que fazemos hoje será a consequência de amanhã, proporcionando segurança e confiança aos envolvidos em relação ao tema.
A motricidade é de relevância importância na vida de uma criança, pelo fato de que acontece a interação entre o movimento muscular e o sistema nervoso, o qual auxilia no desenvolvimento do indivíduo, contribuindo no controle do seu corpo. É necessário trabalhar o psicomotor da criança com base no: Reflexos; Interação Social; Locomoção; Equilíbrio; Imagem Corporal; Linguagem, e tantos outros. São benefícios adquiridos pela criança a partir do momento que a mesma trabalha a psicomotricidade e desenvolve práticas e conceitos que auxiliam no desenvolvimento corporal.
No decorrer da pesquisa do referido trabalho, podemos perceber que durante o crescimento, naturalmente se define uma dominância lateral na criança: será mais forte, mais ágil do lado direito ou do lado esquerdo. A lateralidade corresponde a dados neurológicos, mas também é influenciada por certos hábitos sociais (não devemos confundir lateralidade com conhecimento de esquerda e direita) o conhecimento “esquerda e direta” decorre da noção de dominância lateral.
Podemos compreender que a criança quando vai crescendo e desenvolvendo o seu corpo, muitas mudanças acontecem, porém, é gratificante ao vermos que cada gesto, som, mobilidade, ritmo, são habilidade e capacidades que são adquiridas através do movimento, consequentemente pela motricidade e psicomotricidade.
Entendemos que a melhor forma de trabalhar a capacidade motora das crianças é por meio de jogos psicomotores. Estes misturam aprendizado com brincadeiras, o que deixa as dinâmicas mais atrativas e divertidas, algo essencial nos primeiros anos de vida.
Toda e qualquer atividade em prol da coordenação motora da criança, devem ser voltadas ao:
► Uso do Som;
► Controle da Respiração;
► Descoberta do próprio corpo;
► Agilidade;
► Uso de objetos como cordas, brinquedos, e outros;
► Inclusão.
Sigla
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
Citações
1.1.1 Citação direta 
A lateralidade segundo Oliveira (1997), é a propensão que o ser humano possui, de utilizar preferencialmente, mais um lado do corpo do que o outro em três níveis: mão, olho e pé. Existe a dominância de um dos lados, este apresenta maior força muscular, mais precisão e mais rapidez.
De acordo com Negrine (1986), a lateralidade relaciona-se ao esquema interno do indivíduo que o capacita a utilizar um lado do corpo com maior facilidade que o outro, em atividades que exijam habilidade, caracterizando-se por uma assimetria funcional. O autor enfatiza a lateralidade somente quanto à habilidade da mão, do pé e do olho. Já Romero (1988) afirma que a lateralidade deve ser considerada também em nível auditivo.
O conhecimento do processo de lateralização é muito importante para os profissionais da Educação em geral e, em especial, para os atuantes na área da Pedagogia; pois, segundo Negrine (1986), o aspecto fundamental no desenvolvimento da lateralidade é que a criança não seja forçada a adotar esta ou aquela postura, mas que se criem situações em que ela possa expressar-se com espontaneidade e, a partir da experiência vivenciada com o próprio corpo, defina o seu lado dominante sem pressões de qualquer ordem do meio exterior.
Arribas (2002, p.168) diz que “não existe um ritmo comum a todos”. Isso pode ser comprovado ao observar, por exemplo, a simples marcha de crianças nos primeiros anos, ou até mesmo o simples bater das palmas, percebendo assim os diferentes ritmos pessoais, presentes também na forma em que as crianças batem os brinquedos, a ordenação em jogos infantis, etc. 
Weigel (1988) diz que o ritmo adentra a cultura dos seres vivos, em particular, dos seres humanos, fazendo-se presente nas atividades circulatórias, glandular, respiratória, nos ciclos dos dias, meses, semanas, anos, estações e até mesmo no movimento da terra e astros.
1.1.2 Citações diretas de até três linhas 
Oliveira (2005) diz que a partir do momento em que um indivíduo consegue captar os estímulos do meio, através de seus sentidos, ele aciona os sentimentos e sensações, passando a responder sobre o mundo em torno de si e ainda sobre os objetos pertencentes a ele, usando o movimento do seu corpo.
„ ‟(...) o movimento é a única expressão e o primeiro instrumento do psiquismo. O movimento (ação), pensamento e linguagem são unidades inseparáveis. O movimento é o pensamentoem ato, e o pensamento é o movimento em ato (WALLON, 1979, p.33). ‟
1.1.3 Citações diretas com mais de três linhas 
Conscientizar de forma eficaz para crianças é um desafio impar para os professores, mais existe o método de usar a ludicidade no ensino. O brinquedo educativo é uma ferramenta muito utilizada nas salas de aulas da educação infantil.
[...] o brinquedo cria uma zona de desenvolvimento proximal da criança. No brinquedo, a criança sempre se comporta além do comportamento habitual da sua idade, além do seu comportamento diário; no brinquedo é como se ela fosse maior do que é na realidade. Como no foco de lente de aumento, o brinquedo contém todas as tendências do desenvolvimento sob forma condensada, sendo, ele mesmo, uma grande fonte de desenvolvimento. (Vygotsky, 2007, p.122).
A motricidade, segundo Kolyniak Filho (2002, p. 31), é a
[...] refere-se, portanto, a sensações conscientes do ser humano em movimento intencional e significativo no espaço-tempo objetivo e representado, envolvendo percepção, memória, projeção, afetividade, emoção, raciocínio. Evidencia-se em diferentes formas de expressão – gestual, verbal, cênica, plástica, etc.
1.1.4 Citação de texto traduzido pelo autor 
Rosa Neto (2002) e Oliveira (1992) concluíram que a criança é capaz de formar gestos, atitudes, deslocamentos e saber, também, o momento de desempenhar, assim como sua forma de realizar, tarefas no cotidiano. Não é de forma imediata que a criança irá desempenhar alguma habilidade de movimento como a motora fina, mas é imprescindível priorizar a execução, pois a criança vai progredir e conhecer suas características e perceber os grupos musculares em ação. Os músculos trabalham em conjunto, para que isso aconteça a criança deve se equilibrar e utilizar muito seu cerebelo e com isso ela irá formar desafios mais complexos.
Segundo Rodrigues (2009) em sua tese, deixa claro que, para o desenvolvimento de uma Epistemologia da Motricidade Humana, necessitamos uma concepção de homem/mundo e de aprendizagem “[...] alicerçada na concepção de corporeidade, motricidade, historicidade, comunicação, cooperação, liberdade, transcendência e ludicidade”.
1.1.5 Citações indiretas 
Para Le Boulch (1986) nos primeiros anos de vida ocorrem um número significativo de mudanças em ralação a capacidade de movimento dos indivíduos; a criança passa a fase de completa dependência dos pais e cuidadores e do movimento incordenado e descontrolado para uma boa autonomia nestas perspectivas, surgindo assim novas habilidades motoras, assim sendo mais satisfatórias relacionadas ao meio em que estas se encontrarem inseridas.
 Segundo Fonseca (2004), a Psicomotricidade nos dias atuais integra uma vista bilateral entre corpo e motricidade humana. Seu foco então se torna o indivíduo por completo e suas interações junto ao corpo, sendo elas emocionais, integradoras, simbólicas ou cognitivas, auxiliando a propagação das propriedades expressivas do indivíduo, assim sendo, por este quadro, uma totalidade educacional preventiva, com metas e subjetividades próprias, destacando – se assim das outras abordagens.
 RELATO DE ESTUDO
Para alfabetizar a criança de forma lúdica é um grande desafio para os professores, pois saber os métodos e práticas corretas de ensinar não é fácil. 
Podemos trabalhar a lateralidade da criança com noções diárias e vivencias de “direita” e “esquerda”, em que envolva a orientação espacial e temporal, com por exemplo: Ao recortar uma folha de papel, a criança segura a tesoura com uma mão e o papel com a outra mão, e com isso, o professor poderá orientar a criança que em qual mão se encontra cada objeto. Da mesma forma que ao ir no bebedouro da escola, o aluno pegará o copo com uma mão e abre a torneira com a outra mão. Ao escovar os dentes, pentear o cabelo, organizar o material escolar, ao escrever, todas essas vivencias trabalham a lateralidade da criança. Podemos trabalhar ainda de forma lúdica com a criança, como por exemplo:
Atividades 1
Brincar de Robô:
Material: humano.
Formação: duplas.
Objetivo: desenvolver a lateralidade.
Desenvolvimento: uma criança é o robô, e seu parceiro é o guia. Auxiliados pela professora, combinam sinais de movimentação do robô. Por exemplo, se o guia tocar o lado esquerdo da cabeça do robô, esse vira para a esquerda; se tocar o lado direito, virar à direita; se tocar o alto da cabeça, o robô abaixa, e assim por diante. Algum tempo depois, invertem-se os papéis, sendo que o guia vira robô, e o robô vira guia. Depois disso, a brincadeira é feita com deslocamentos. As duplas combinam os sinais de movimentação. Por exemplo, um toque na parte de trás da cabeça é sinal para o robô ir adiante; um toque nos ombros é sinal para que ele pare.
Atividade 2
Controlar o jornal no pé:
Material: bolinha de jornal.
Formação: em equipe e em coluna.
Objetivo: desenvolver a lateralidade.
Desenvolvimento: O aluno deverá ir chutando a bolinha com um dos pés até um ponto determinado e voltar chutando a bolina com o outro pé. Entrega o papel para o próximo colega de sua equipe, que deverá fazer o mesmo e assim sucessivamente.	
Além dos recursos de uso manual e escrito, usaremos também a tecnologia como aliada para ensinar e informar e auxiliar as crianças a respeito das questões psicomotoras e motoras. Saber manusear as ferramentas digitais e tecnológicas é muito importante, pois além de obter recursos de fácil entendimento e conhecimento, possibilita ainda a aprendizagem das crianças. No entanto, para informar de forma consciente, os professores poderão usar de ferramentas como Datashow, caixa de som, microfone, aparelhos televisivos, outro qualquer outro recurso de imagem e som. Assistir um documentário com ilustrações e chamativos infantis ajuda no entendimento das crianças, e hoje temos a nossa disposição vídeos e documentários do youtube que garantem um excelente resultado no ensino – aprendizagem dos mesmos. Por exemplo, podemos usar do documentário:
https://www.youtube.com/watch?v=4rmucdULoqE&t=214s
https://www.youtube.com/watch?v=y0_rZf0FAu4&t=105s
https://www.youtube.com/watch?v=yuKLX-N3mW8&t=112s
	Portanto, é de suma importância a escola usar de projetos e trabalhos Inter classes e interdisciplinar para facilitar o entendimento das crianças e socializar com todos, desde das crianças, pais, comunidade e autoridades ambientais, para isso a ferramenta digital (Internet), dispõe de vários métodos e práticas de realizar essas atividades. 
A coordenação motora diz respeito à capacidade do cérebro de equilibrar os movimentos do corpo, mais especificamente dos músculos e das articulações. A coordenação motora na criança é estimulada desde cedo, mesmo que involuntariamente. No simples ato de pegar um brinquedo a criança está desenvolvendo a sua motricidade.
Diante disso, estimular a coordenação motora da criança, podem ser elaboradas as seguintes atividades lúdicas:
Brincando com massinhas: esta brincadeira com massinhas é excelente para estimular os movimentos responsáveis pela coordenação fina. Vale lembrar que amassar esse objeto é uma forma lúdica de trabalhar os músculos das mãos e, logo, promover a psicomotricidade.
Bolinha de gude: dentro do conjunto de atividades lúdicas nós temos as famosas bolinhas de gude. Importante salientar que embora esta brincadeira não seja mais tão presente na vida dos pequenos atualmente, praticá-la não está fora de moda. A bolinha de gude é ótima para que os movimentos dos dedos sejam exercitados.
Como todos vocês puderam perceber, há uma série de tarefas e atividades que podem ser utilizadas com a finalidade de desenvolver a psicomotricidade dos pequenos. Tanto a escola quanto a família tem um papel primordial nesse processo.
	A motricidade nas crianças se desenvolve através de dois processos importantes, sendo eles a Fina e a Grossa. 
	O professor pode usar a criatividade e a ludicidade para estimular a motricidade grossa das crianças, através da seguintes atividades:
► Imitar o som dos animais: Tentando imitar o som que faz o cachorro, a vaca, o gatoe outros animais, alternando em tons baixos, intermediários, e alto.
► Partes do Corpo: O professor pode tocar a parte do corpo da criança, e pedir para que a mesma possa reconhecer, como por exemplo, a cabeça, nariz, olhos, boca, barriga, e outros.
► Dança: O professor poderá escolher um espaço propício para realizar uma aula de dança, promovendo a criança diversos ritmos e melodias.
	A motricidade Fina, poderá ser trabalhada pelo professor da seguinte forma:
► Comer Sozinho: No momento do lanche, ou momento de um aula que inclui comida, o professor pode usar o momento para que perceba e auxilie a criança a trabalhar a motricidade fina, através do uso do talher e da desenvoltura do mesmo.
► Torre: O professor pode usar blocos de montar e criar junto com a criança, torres e demais adjacentes usando o objeto de brincadeira.
► Desenhar e colorir: O professor pode usar o desenho e a pintura para que o mesmo use a motricidade através do uso dos lápis e da desenvoltura ao segurá-los com as mãos.
► Jogos Interativos: O Professor pode manipular objetos com os quais as crianças possam interagir e praticar atividades como preencher, abotoar e colar.
	Podemos ainda trabalhar a motricidade da criança através de brincadeiras e jogos lúdicos, como a Amarelinha, https://www.youtube.com/watch?v=a0Gmql6Mkfk, Corrida do Saco, https://www.youtube.com/watch?v=ZaASksYpQYs, Corrida do Saci, https://www.youtube.com/watch?v=H4S0daJJpuM, e outros.
	Para estimular o ritmo na criança, pode-se bater palmas, assobiar, estalar os dedos, bater as mãos nas coxas, entre outros. Toda criança é dotada de ritmo que se manifesta antes mesmo do nascimento, cabendo ao professor aperfeiçoá-lo e adaptá-lo, em inúmeras oportunidades (VERDERI, 1998).
	O professor pode trabalhar dentre tantas atividades, duas em que a criança terá grande êxito no ritmo corporal.	1. Sequência de movimentos de braços. Para tal atividade o aluno deverá memorizar uma sequência de movimentações com os braços. O certo é que a sequência seja: (1) para frente, (2) para cima, (3) para o lado e (4) para baixo. Depois de praticar por diversas vezes o aluno já tiver memorizado a sequência, você pode acrescentar um ritmo para a atividade. O ritmo pode ser adotado por meio de comandos verbais, como as próprias instruções dos comandos. Também pode utilizar números de 1 a 4, intercalando a sequência. Ou ainda, você pode utilizar comandos não verbais como palmas. Bata palmas para que a criança realize o movimento conforme a sequência. Crianças a partir de 3 anos são capazes de realizar essa atividade. Comece fornecendo um comando por vez. 2. Saltos ritmados. Para essa atividade você vai precisar de cordas pequenas ou qualquer marcação no solo. Essa marcação tem de ser feita de forma a criança decore uma sequência de saltos. O aluno deve então memorizar uma sequência de saltos para que depois as realize de forma ritmada com os comandos verbais ou não-verbais que você vai emitir. Como você pode perceber a segunda atividade é bastante semelhante à primeira, mas em vez das mãos a criança utilizará os pés para saltar ora para frente, ora para os lados, ora para trás. Crianças a partir de 3 anos já conseguem realizar essa atividade, desde que elas tenham adquirido o padrão de saltar.
	Portanto, trabalhar a motricidade e a psicomotricidade nas crianças, ajuda as mesmas a ter uma vida tranquila e a desenvolver aspectos corporais de ritmos, coordenação e motricidade de forma eficaz e satisfatória. 
CONCLUSÃO
A necessidade de informar as crianças na fase infantil, se dar pelo fato das mesmas estarem no processo de aprendizagem e inocência de saber, através da iniciativa de desenvolver a conscientização e prepara-las para o futuro do nosso planeta. A escola é o ambiente ideal para se discutir as questões corporais e de psicomotricidade, é através do ambiente escolar que podemos discutir, manejar, e encontrar soluções para os problemas existentes, sendo através da cidadania manejada pelo professor que identificamos o que devemos mudar, seja nos hábitos habitacionais, consumo ou ritmo. 
	Ensinar com métodos e práticas lúdicas é uma estratégia eficiente que vem se destacando no cenário educacional, aprender brincando é uma forma de informar valores que podem surtir efeitos que moldem mudanças comportamentais e educativos. É através da educação que se tem comprometimento e mudança de postura para termos crianças se desenvolvendo de forma correta, onde se tem informações necessárias para haver mudanças.
	Portanto, é com uso da tecnologia digital, de métodos e práticas lúdicas, socialização e atividades compartilhadas e conscientes que teremos uma geração futura saudável e com ritmos de motricidade e psicomotricidade garantida. É desde da criança até ao idoso, não depende de faixa etária de idade para se conscientizar, mais é através da fase infantil que teremos êxito no compartilhamento de informação, troca de experiência, e é exatamente nessa fase que a informação é absolvida efetivamente, garantido a escola o ambiente promissor para ensinar e conscientizar de forma efetiva e de garantia de mudanças. 
Concluímos que a partir do momento que o corpo se torna objeto da Psicomotricidade, o ritmo e o movimento se inserem automaticamente a ela. Quando falamos de ritmo, estamos falando nos movimentos e vertentes psicomotoras que fazem com que esse ritmo aconteça. Assim também acontece com o movimento uma vez que este não existe sem a intenção psicomotora e o ritmo, eles estão interligado e portanto podemos concluir que eles se interagem de maneira harmoniosa e com intenções parecidas, buscando causar aos indivíduos um vasto repertorio motor, além da interação social e ambiental.
REFERÊNCIAS
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