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Ana Victoria Soares 2021.1 
 
Ana Victoria Soares 2021.1 
 
ANATOMIA DO SISTEMA REPRODUTOR 
 
 
ÓRGÃOS EXTERNOS: 
 
 
Grandes e pequenos lábios, clitóris, uretra, glândulas de 
skene, glândula de Bartholin, períneo. 
 
ORGÃOS INTERNOS: 
Os órgãos internos são divididos em gametógenos (aqueles 
que vão formar os gametas) – ovários e gametóforos 
(responsáveis pelo transporte dos gametas- trompas; útero- 
órgão de gestação e vagina – órgão para copulação.) 
 
 
MÚSCULOS DO ASSOALHO PÉLVICO: 
É por conta deles que o útero da mulher não cai quando 
a mulher fica em pé, por exemplo. Os músculos do 
assoalho pélvico são responsáveis por sustentar esses 
órgãos; 
Suportam o aumento da pressão intra-abdominal na 
gravidez ou em pacientes obesas; 
É responsável pelo controle esfincteriano; 
Responsável por manter a continência fecal e urinária 
Tem grande importância na atividade sexual. 
 
APARELHO DE SUSTENTAÇÃO DA PELVE 
O aparelho de sustentação da pelve é composto por 
uma musculatura perineal profunda e uma 
musculatura perineal superficial. 
- A profunda/Diafragma pélvico: é composta por 
musculo coccígeo e elevador do ânus, que é o conjunto 
de três músculos (íliococcígeo, pubococcígeo-mais 
medial e puborretal – mais proximo do reto) 
 
 
 
-Musculatura perineal superficial/diafragma 
urogenital: é composta por músculo bulboesponjoso, 
isqueocavernoso, transverso superficial e profundo do 
períneo, esfínceter externo do ânus 
 
A musculatura perineal superficial está basicamente 
situada dentro do triangulo amarelo da imagem. 
Transverso profundo – dentro do períneo; 
bulboesponjoso- está em contato com os lábios, 
isqueocavernoso-mais lateral, esfíncter externo do 
ânus-o que fica em torno do ânus. 
*Rever em livro de anatomia* 
Ana Victoria Soares 2021.1 
 
Ana Victoria Soares 2021.1 
 
 
 
APARELHO DE SUSPENSÃO: 
Ligamentos uterosacro, ligamento cervical lateral 
(cardinal) e pubovesicouterinos – que é praticamente 
uma prega de peritônio que vai do púbis, passando pela 
bexiga até chegar ao útero. 
APARELHO DE CONTENÇÃO 
Composto por fáscia endopélvica que reveste todos os 
órgãos pélvicos e pelos ligamentos largos que são 
laterais. 
 
 
ÚTERO: 
Órgão ímpar, muscular liso, oco (fala que ele é oco, 
porém a cavidade uterina é uma cavidade “virtual” 
porque as paredes do útero estão sempre colabadas. Ela 
só se dilata quando se faz algum exame diagnostico 
introduzindo líquido na cavidade pra distender essas 
paredes, ou durante a gravidez. Mas, normalmente, 
essas paredes estão colabadas. 
O útero é composto por uma mucosa interna 
(endométrio), estrato muscular (miométrio), estrato 
peritoneal- serosa uterina (perimétrio) 
Ele é composto por duas partes: corpo e colo (cérvix), 
que são separadas pelo istmo. 
Em relação a evolução e a involução uterina, é 
interessante observar as diferenças. 
 
 
 
No neonato o útero é cerca de 3 cm e o colo é maior que 
o corpo. Essa desproporção vai ao longo da vida 
tomando outra conformação, na puberdade já se tem o 
corpo maior que o colo. Na mulher madura o útero é 
8cm, na gravidez aumenta seu volume em até 30x 
chegando a medir 35cm, na menopausa ele sofre 
processo de atrofia. 
 
RELAÇÕES ANATÔMICAS DO ÚTERO: 
Anterior: bexiga 
Posterior: reto 
Lateral: trompas, ligamentos redondos, ligamento 
útero-ováricos, ligamentos largos 
 
 
 
Ana Victoria Soares 2021.1 
 
Ana Victoria Soares 2021.1 
 
VASCULARIZAÇÃO DO ÚTERO: 
Artéria uterina: ramo da ilíaca interna passa através do 
ligamento largo, a nível do colo e sobe ao longo da 
margem lateral do útero e do fundo, anastomosando-se 
com ramos tubários da artéria ovariana. 
 
Drenagem venosa: veia uterina: drena para a ilíaca 
interna e parte da drenagem fúndica vai para as veias 
ovarianas. 
 
Drenagem linfática: é feito através do ligamento 
cardinal para os linfonodos ilíaco interno e obturados. 
Parte do fundo, drena para os gânglios para-aórticos e 
para os linfonodos inguinais superficiais. 
 
INERVAÇÃO DA PELVE: 
Inervação somática: plexo lombosacro (motora e 
sensorial) com os nervos ílio-hipogástrico, ilioinguinal, 
fêmorocutâneo lateral, femoral, genitofemoral, 
obturador, glúteos superior e inferior, cutâneo posterior 
da coxa, ciático e pudendo. Parte inferior do abdômen, 
diafragmas pélvico e urogenital, períneo, quadril e 
MMII. 
Inervação autônoma: plexo aórtico, ovariano, 
hipogástrico superior ou pré-sacral 
 
VAGINA: 
Órgão tubiular musculoepitelial que une a cérvice com 
o exterior 
Revestida por epitélio escamoso não queratinizado, 
rugo e sem pelos. 
Apresenta delgada camada externa de músculo liso 
contrátil. 
A parede posterior tem 8 a 10 cm de comprimento 
RELAÇÕES ANATÔMICAS DA VAGINA: 
Superior: cérvice (colo uterino) 
Anterior: base vesical, trígono da bexiga, uretra 
Lateralmente: ligamento cardinal 
Póstero inferior: anus e reto. 
 
VASCULARIZAÇÃO DA VAGINA: 
Arterial: 
Superior: ramo cervical descendente da artéria uterina, 
ramo vesical superior da ilíaca interna 
Parte média: ramos vaginal, retal médio da ilíaca 
interna 
Parte distal: ramos pudendo e retal inferior da pudenda 
interna 
Como é cobrado em prova: citar uma artéria e 
perguntar se ela faz parte da vascularização da vagina 
ou qual dentre as artérias abaixo fazem parte da 
vascularização da vagina. 
Ana Victoria Soares 2021.1 
 
Ana Victoria Soares 2021.1 
 
Drenagem venosa: veias ilíacas internas 
VASCULARIZAÇÃO DA VAGINA: 
Arterial: 
Superior: ramo cervical descendente da artéria uterina, 
ramo vesical superior da ilíaca interna 
Parte média: ramos vaginal e retal médio da ilíaca 
interna 
Parte distal: ramos pudendo e retal inferior da pudenda 
interna 
Drenagem venosa: veias ilíacas internas. 
 
 
Drenagem linfática: 
2/3 superiores: linfonodos ilíacos internos e obturador 
1/3 inferior: também para linfonodos inguinais 
superficiais. 
Inervação: plexo autônomo pélvico e ramos perineais 
do pudendo interno 
OVÁRIOS: 
Órgãos duplos, não peritonizados, revestidos pela 
túnica albugínea. 
É suspenso por uma prega peritoneal, o mesovário por 
onde corre o suprimento sanguíneo e nervoso. 
Divide-se em: 
-Cortéx: contém a maioria dos folículos 
-Medula: composta por vasos e estroma 
hormonalmente funcional 
* Importância dos ovários não serem perironizados- ele 
não pode ser peritonizado porque ocorreria uma 
dificuldade pra ovulação. O óvulo precisa ser liberado, 
então não pode ser revestido por peritônio. 
No ponto de vista oncológico, paciente que tem câncer 
de ovário, tem maior chances desse câncer se 
disseminar muito rápido justamente por não ser 
revestido. 
VASCULARIZAÇÃO DOS OVÁRIOS: 
A vascularização do ovário e de extrema importância 
quando se fala de procedimento cirúrgico em região 
pélvica. 
Arterial: Artéria ovariana, ramo direito da aorta. 
Drenagem venosa: veias ovarianas: á direita- drena 
para veia cava; a esquerda- drena para veia renal 
esquerda. – (costuma ser questão de prova) 
Inervação: plexo autônomo aórtico 
Drenagem linfática: drena para os linfonodos para-
aórtico e para cava 
 
A relação entre ovário e trompas é muito importante 
porque quando o óvulo for liberado, a trompa precisa 
estar pronta para captar esse óvulo para que ocorra a 
concepção. 
 
 
 
TROMPAS DE FALLOPIO: 
Órgãos duplos, com 7 a 14 cm de comprimento que se 
estendem da extremidade superior do ovário aos 
cornos do útero, possuindo uma abertura para este 
órgão (orifício-útero-tubário) e outra para cavidade luz 
tubária é revestida por epitélio colunar ciliado 
Ana Victoria Soares 2021.1 
 
Ana Victoria Soares 2021.1 
 
Parede muscular é composta por musculo liso (camada 
circular interna e longitudinal externa) 
Do ponto de vista reprodutivo, é claro que essa 
anatomia é de extrema importância. 
Quando a tropa sofre um processo de descamação, ela 
se enche de líquido dentro (hidrossalpinge). Por muito 
tempo, acreditou-se que caso esse líquido fosse 
drenado, a trompa se formaria normalmente. Porém, a 
trompa que consegue se dilatare se encher de líquido 
não se recupera. Ele sempre será uma trompa doente, 
tendo mais riscos de causar gravidez ectópica. 
Avalia-se a função das trompas por meio da 
histerossalpingografia (HSG). 
 
Atualmente, qualquer mulher que tenha desejo de 
engravidar e possua alguma deformação nas trompas é 
indicada a fazer fertilização in vitro para se evitar a 
gravidez ectópica 
Detalhes sobre a gravidez ectópica: gravidez fora do 
útero 
A gravidez extrauterina vai depender muito da porção 
da trompa que ela vai se desenvolver. Na maioria das 
vezes ela se resolve espontaneamente (a depender, o 
saco gestacional acaba se regredindo). Em outros casos, 
se o diagnostico for precoce, se usa o quimioterápico 
metrotexato para evitar a cirurgia, tentando reduzir o 
número de pacientes que irão ter um prognostico ruim. 
O fato da paciente ter tido uma gravidez ectópica já 
indica que a as trompas dela já não estão perfeitas, ou 
seja, já é indicação de gravidez in vitro. 
Caso a paciente tenha tido gravidez ectópica e 
prejudicasse apenas uma das trompas tem a mesma 
indicação da fertilização in vitro, pois não tem como 
garantir que o mesmo agente que causou na primeira 
trompa não cause danos a segunda também. 
Geralmente, as trompas defeituosas são resultadas a 
partir de um processo inflamatório que ela sofreu. Ou 
ISTs, geralmente clamídia, miclopasma.. ou da própria 
endometriose, que pode acabar causando um caso de 
inflamação crônica e acabar danificando as trompas. 
Até a apendicite aguda por peritonite é capaz de 
danificar as trompas. 
Recanalização das trompas não é muito eficaz. 
 
RELAÇÕES ANATÔMICAS DAS TROMPAS: 
A tuba uterina ocupa quase todo o bordo superior do 
ligamento largo, entre o ligamento redondo que está à 
frente e o ovário que fica atras. 
Anteriormente: bexiga 
Posteriormente: ligamento útero-ovárico e reto 
Superiormente: alças intestinais. 
 
Classificamente divem-se em quatro partes: 
- Intramural ou Intersticial (está em contato com o 
útero) 
-Istmo 
-Ampola 
- Infundíbulo (da origem as fimbrias) 
 
Em uma gestação ectópica, se ela se desenvolve na 
porção mais estreita da trompa, corre mais risco de 
romper. 
IRRIGAÇÃO DAS TROMPAS: 
Arterial: promovem da anastomose entre a artéria 
tubaria externa, um dos ramos terminais da ovárica e a 
artéria tubária interna, ramo terminal da uterina. 
Venosa: faz-se para um plexo situado no mesos-
salpinge que drena para as veias tubárias internas e 
externas. 
VULVA: 
Conjunto dos órgãos genitais externos que incluem 
monte de vênus, grandes e pequenos lábios, clitóris 
meato uretral, vestíbulo e suas glândulas, hímen. 
 
Monte de vênus: saliência arredondada, proeminente, 
constituída por tecido fibro-adiposo, situada à frente da 
sínfise púbica, triangular de base superior, coberta de 
pelos após a puberdade. 
Grandes lábios: dobras proeminentes pareadas da pele 
vulvar que correm inferior, posterior e lateralmente ao 
monte de vênus. Afunilam-se posterior e medialmente 
formando a fúrcula posterior. 
Cobertos por epitélio escamoso queratinizado, coberto 
por pelos e com glândulas sudoríparas e sebáceas. 
Pequenos lábios: órgãos duplos, mediais aos grandes 
lábios, delimitam o vestíbulo da vagina. 
As partes laterais unem-se para formar o prepúcio do 
clítoris e as partes mediais para formar o freio do 
clítoris. 
Composto por tecido conjuntivo denso e erétil, coberto 
por epitélio escamoso queratinizado. 
Não contém folículos pilosos ou glândulas sudoríparas. 
Clitóris: localizado anteriormente aos pequenos lábios. 
Ana Victoria Soares 2021.1 
 
Ana Victoria Soares 2021.1 
 
Corpo erétil, altamente inervado, constituído de corpo 
e prepúcio. 
 
Períneo: região delimitada pelos trígonos urogenital e 
anal, que são divididos pela tuberosidade isquiática. 
 
IRRIGAÇÃO VULVA E PERÍNEO: 
Irrigação sanguínea: 
Arterial: artérias pudendas 
Venosa: veias pudendas internas 
Drenagem linfática: vasos linfáticos aferentes drenam 
a linfa para os gânglios linfáticos inguinais. 
Inervação: nervos pudendo, perineal, ilioinguinal e 
respectivas ramificações. 
 
GLAÂNDULAS ACESSÓRIAS: 
Glândula de Bartholin- aumenta de tamanho quando 
está doente 
Glândula de Skene- está do lado da uretra 
 
MAMAS: 
São órgãos duplos, constituídos por tecido glandular, 
gordura e tecido conjuntivo fibroso, situadas na parede 
anterior e superior do tórax. 
 
Encontram-se à frente dos músculos grandes peitorais e 
no serrátil anterior, no intervalo compreendido entre a 
terceira e a sétima costelas, entre o bordo do esterno e a 
linha axilar média. 
Está aderida á parede torácica por traves de tecido 
fibroso, os ligamentos de Cooper 
A cauda axilar (Spence) invade a axila. 
 
O tecido glandular é composto por lobos, lóbulos 
(produtores de leite) e ductos que se dilatam, na 
proximidade do mamilo em forma de saco (seio 
lactífero) onde a secreção láctea se acumula antes da 
amamentação. 
A aréola contém glândulas sudoríparas e acessórias 
(Montgomery) que ficam mais evidentes no período 
gestacional. 
Ana Victoria Soares 2021.1 
 
Ana Victoria Soares 2021.1 
 
 
 A mama é composta de 15 a 20 lobos, subdivididos em 
diversos lóbulos, que possuem de 10 a 100 alvéolos. 
Estas estruturas predominam na região súpero-lateral 
da glândula. 
 
VASCULARIZAÇÃO DAS MAMAS: 
Arterial: artérias mamárias internas (60%) mamária 
externa ou torácica lateral (30%). 
 
Drenagem venosa: veias mamárias internas, veias 
axilares, veia torácica lateral. 
 
Drenagem linfática: linfonodos cadeia axilar, cadeia 
mamária, cadeia supraclavicular. 
 
INERVAÇÃO DAS MAMAS: 
Nervos simpáticos que chegam à glândula com artérias 
que a vascularizam. 
Ramos cutâneos e laterais do terceiro ao sexto nervo 
intercostais. 
Ramos supraclaviculares do plexo cervical. 
Ramos torácicos do plexo braquial.

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