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Saúde pública e ambiente

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Índice
1. Introdução	1
2. Objectivos	2
2.2. Objectivos Específicos	2
3. Plano de Saúde ao nível comunitário	3
1.	Plano de Emergência/Estratégico e modos de Saúde	4
2.	Relatório de Gestão Sanitária	5
Conclusão	7
Referencias Bibliográficas	8
Anexos	9
1. Introdução 
O presente trabalho de Saúde Publica e Ambiente, cujo tema é o planeamento em saúde pública no contexto moçambicano, tem por objectivo avaliar o planeamento em saúde pública no contexto moçambicano. Para tal, vai se elaborar o Plano de Saúde ao nível comunitário, caracterizar o Plano de Emergência / Estratégia e modos de Saúde e elaborar um Relatório de Gestão Sanitária.
Saúde pública é a ciência e a arte de promover, proteger e recuperar a saúde, por meio de medidas de alcance colectivo e de motivação da população. Para tanto é necessária a participação de diferentes profissionais, engenheiros, sanitaristas, médicos, enfermeiros, biólogos, sociólogos, assistentes sociais, entre outros pois consideram-se simultaneamente os sistemas socioculturais, ambientais e económicos na solução destes problemas.
A saúde é a condição essencial para o desenvolvimento dos indivíduos, das comunidades e do país no geral. O presente plano estratégico do sector da saúde (PESS) reflecte a ambição desse desenvolvimento, expressa, de forma inequívoca, nos propósitos contidos no âmbito da visão, missão e princípios orientadores já fixados.
Desde os primórdios da década 2000-10, o Ministério da Saúde (MISAU) tem desenvolvido planos estratégicos quinquenais para orientar a planificação e implementação das acções do sector, como um contributo importante para a evolução, e consequente melhoria do estado de saúde do povo moçambicano. 
Assim sendo o presente trabalho pretende mostrar os vários aspectos ligados a essa material. Para ta, nesse trabalho no concernente a metodologia, pautou se pela pesquisa bibliográfica, onde procurou se por manuais e artigos que abordam sobre o tema em alusão. 
2. Objectivos
2.1. Objectivo Geral
· Avaliar o planeamento em saúde pública no contexto moçambicano.
2.2. Objectivos Específicos 
· Elaborar o Plano de Saúde ao nível comunitário;
· Caracterizar o Plano de Emergência / Estratégia e modos de Saúde;
· Elaborar um Relatório de Gestão Sanitária.
	
3. Plano de Saúde ao nível comunitário
 Ministério de Saúde (2008), “plano de saúde constitui um seguro de protecção das pessoas contra o risco de terem que vir a incorrer em despesas médicas”. Estimando o risco geral das despesas de saúde de um grupo alvo, a seguradora pode desenvolver uma estrutura financeira que assegure fontes de rendimento (como prémios ou taxas) de modo a disponibilizar o dinheiro necessário para pagar os benefícios médicos especificados na apólice de seguro.
Várias iniciativas de prestação de serviços de saúde de base comunitária ocorrem em Moçambique, quer por iniciativa e apoio directo do Governo, quer através de ONGs locais e internacionais. Para além de brigadas móveis e campanhas de saúde realizadas pelo SNS, com apoio dos seus parceiros, alguns serviços básicos são prestados por Agentes Comunitários de Saúde (ACS), nomeadamente Agentes Polivalentes Elementares (APEs), Parteiras Tradicionais (PT) e outros ACS. O programa APE está a ser revitalizado pelo MISAU, incluindo uma revisão do seu perfil e formação intensiva dos mesmos, esperando-se expandir, em 20%, a cobertura dos cuidados de saúde providenciados pelo SNS.
Nhacuirima (s/d), “o programa de acção comunitária no âmbito da saúde pública (2003-2008) foi elaborado para contribuir para a realização de um nível elevado de protecção da saúde em Moçambique”. Para esse efeito, o programa orienta a acção de informação sobre a saúde, a capacidade de reacção da Comunidade às ameaças para a saúde, bem como a prevenção de doenças e afecções.
A fase de planeamento inclui a identificação e classificação dos aspectos ambientais, o levantamento dos requisitos legais aplicáveis e a definição de objectivos e metas ambientais. 
Os empresários precisam fazer as perguntas fundamentais relativas a seus negócios. Onde estamos agora e para onde queremos ir? Responder a estas perguntas envolve três passos:
1) Fazer Avaliação Ambiental Inicial: compreender a posição ambiental actual da empresa, as exigências legais impostas a ela, os aspectos ambientais relevantes, suas práticas e posterior, identificação dos pontos fortes e fracos;
2) Obter uma visão clara do futuro próximo: compreender os prováveis aspectos e impactos ambientais futuros e suas implicações na empresa, a fim de identificar os riscos e as oportunidades ambientais; e
3) Estabelecer uma Política Ambiental: definir como a empresa irá reagir às questões ambientais actuais e futuras, antecipando-se a elas.
A capacidade de resposta do sistema de saúde a estes enormes desafios é ainda limitada: a rede sanitária cobre apenas cerca de metade da população, e algumas das Unidades Sanitárias não possuem condições adequadas para a provisão de serviços de saúde de qualidade, quer em termos de recursos humanos, quer de equipamento, medicamentos e outros insumos. 
A continuidade de cuidados comprometida pelo deficiente funcionamento do sistema de referência, devido a insuficiência de unidades sanitárias de referência, a nível distrital. 
A participação (formal) comunitária e do sector privado no aumento da capacidade de provisão destes serviços de saúde são ainda insignificantes. O sector é sistematicamente subfinanciado e dependente de recursos externos. 
1. Plano de Emergência/Estratégico e modos de Saúde
Ministério da Saúde (2013), “desde o ano 2000 o MISAU iniciou a elaboração de planos estratégicos para o sector de saúde (PESS), com o propósito de orientar a edificação do Sistema de Saúde moçambicano, em particular o SNS, tendo em vista a melhoria progressiva do estado de saúde da população”. 
O PESS propõe estratégias para o sistema de monitoria/avaliação entendidas como opções de abordagem a adoptar para a solução dos grandes problemas de Saúde e medidas para imprimir uma major dinâmica às reformas em curso no sector.
Nhacuirima (s/d), “o Plano Estratégico do Sector da Saúde (PESS) visa adoptar soluções para os problemas de Saúde que afectam a população do país”. Assim, para além de prestação de cuidados preventivos e curativos, o PESS identifica a advocacia para a saúde, o fortalecimento individual e colectivo, como intervenções sanitárias chaves do MISAU.
As intervenções do PESS incidem essencialmente sobre:
· O compromisso contínuo e necessário de priorizar os grupos desfavoráveis na população e concentrar acções de alívio à pobreza;
· A prestação de cuidados primários e desenvolvimento da qualidade dos cuidados hospitalares;
· Fortalecimento dos indivíduos e comunidades, de modo que eles assuma a responsabilidade e controlo crescentes sobre a sua própria saúde;
· A consolidação dos grandes investimentos de reconstrução pós-guerra em contraposição à expansão contínua da rede;
· Advocacia da saúde, que inclui o saneamento do meio, drenagem das águas que favorecem a multiplicação de vectores, abastecimento de água potável, educação geral da população e da mulher em particular e estatuto social e económico da mulher.
2. Relatório de Gestão Sanitária
O Nível Distrital constitui a entidade implementadora dos planos concebidos a nível distrital de acordo com as prioridades definidas pelo sector e harmonizado com o nível provincial. O distrito através da sua rede sanitária, permite a prestação de cuidados de saúde primários às comunidades mais recôndidas, fornecendo igualmente uma atenção diferenciada nas sedes distritais.
O Sistema de Saúde em Moçambique inclui do sector público, sector privado com fins lucrativos, o sector privado com fins não lucrativos. Destes, até agora, o sector público que é o Serviço Nacional de Saúde (SNS) constitui o principal prestador de serviços de saúde à escala nacional.
Na mesma Resolução (nº4/95), o Governo define os objectivos estratégicos para a gestão do sector da saúde,os seguintes:
1) A descentralização dos recursos, a planificação, a gestão e a monitorização dos serviços de saúde. A descentralização é um processo que necessita uma abordagem a longo prazo e prevê a transferência de responsabilidade aos serviços e instituições periféricas de forma a permitir o desempenho de competências e progressivamente a planificação e a gestão dos serviços. Estas estruturas não estão em condições de receber estas tarefas de imediato e, por isso, está a ser levado a cabo um esforço para melhorar a capacidade ao nível local.
Nesta perspectiva, uma parte do financiamento dos doadores é dirigida directamente às DPSs, sem passar pelo nível central.
2) Completar a reabilitação dos Centros de Saúde e dos Hospitais Rurais existentes antes da guerra e a construção de novos tendo em conta que, durante a guerra civil, aproximadamente 1,100 unidades sanitárias foram destruídas.
No ano 2002, 1,405 unidades sanitárias de nível primário deverão estar disponíveis: 220 Centros de tipo I e II, 770 Centros de Saúde tipo III e 460 Postos de Saúde.
3) Actualmente, o acesso da população aos serviços sanitários está limitado a cerca 40%, devido à pobreza individual, ao número e à localização das unidades sanitárias e, ao número e ao nível profissional do pessoal empregado. Está previsto que, até o ano 2002 se deve chegar a 60%.
Na maioria das condições de saúde, senão todas, é passível de ser prevenida com intervenções de promoção de saúde e/ou de prevenção da doença. Assim, o PESS define como prioridades de saúde as seguintes:
· Acelerar os progressos na redução da mortalidade materna e neonatal, incluindo a redução das taxas de fecundidade geral;
· Acelerar os progressos na redução da malnutrição crónica;
· Reduzir o peso das doenças endémicas, nomeadamente a Malária, HIV, TB e Doenças Tropicais Negligenciadas;
· Sustentar os ganhos na redução da mortalidade em menores de cinco anos;
· Suster ou reduzir a tendência progressiva das Doenças Não Transmissíveis e o trauma.
Conclusão 
Para terminar o presente trabalho, o plano de saúde constitui um seguro de protecção das pessoas contra o risco de terem que vir a incorrer em despesas médicas. Várias iniciativas de prestação de serviços de saúde de base comunitária ocorrem em Moçambique, quer por iniciativa e apoio directo do Governo, quer através de ONGs locais e internacionais. 
O programa de acção comunitária no âmbito da saúde pública (2003-2008) foi elaborado para contribuir para a realização de um nível elevado de protecção da saúde em Moçambique”. Para esse efeito, o programa orienta a acção de informação sobre a saúde, a capacidade de reacção da Comunidade às ameaças para a saúde, bem como a prevenção de doenças e afecções.
A fase de planeamento inclui a identificação e classificação dos aspectos ambientais, o levantamento dos requisitos legais aplicáveis e a definição de objectivos e metas ambientais. A continuidade de cuidados comprometida pelo deficiente funcionamento do sistema de referência, devido a insuficiência de unidades sanitárias de referência, a nível distrital. 
A participação (formal) comunitária e do sector privado no aumento da capacidade de provisão destes serviços de saúde são ainda insignificantes. O sector é sistematicamente subfinanciado e dependente de recursos externos. 
O Plano Estratégico do Sector da Saúde (PESS) visa adoptar soluções para os problemas de Saúde que afectam a população do país, para além de prestação de cuidados preventivos e curativos, o PESS identifica a advocacia para a saúde, o fortalecimento individual e colectivo, como intervenções sanitárias chaves do MISAU. O Sistema de Saúde em Moçambique inclui do sector público, sector privado com fins lucrativos, o sector privado com fins não lucrativos. Na maioria das condições de saúde, senão todas, é passível de ser prevenida com intervenções de promoção de saúde e/ou de prevenção da doença. 
Referencias Bibliográficas
1. Ministério da Saúde (2013). Plano Estratégico do sector da saúde PESS 2014-2019. Maputo.
2. Ministério de Saúde. Plano de Acção de Moçambique (200-2013) Estratégia 1: Promoção através dos Meios de Comunicação Social, (2008). Ministério de Saúde. 
3. Ministério de Saúde (2008). Plano Integrado Para o Alcance dos Objetivos 4 e 5 de Desenvolvimento do Milénio 2009 – 2012 (2015). Ministério de Saúde. 
4. Nhacuirima, Abel Armando (s/d). Saúde Pública e Ambiente. Beira: UCM.
Anexos 
Plano de Saúde ao nível comunitário
No âmbito do PESS o Sistema de Informação para a Saúde está em vias de reforço, actualização e modernização, visando melhorar a sua capacidade e competência de fornecer informação sobre o desempenho dos serviços e dos programas bem como monitorar os resultados a nível comunitário, incluindo entre outros objectivos/actividades:
· A formulação de indicadores para a unificação e descentralização do sistema incluindo indicadores sobre cuidados de saúde, qualidade dos serviços, morbilidade e mortalidade (que seguem os princípios e normas internacionais);
· A selecção e priorização de indicadores do género na comunidade;
· A expansão do sistema para a Rede hospitalar;
· A revisão e actualização das normas e mecanismos de recolha (i.é elaboração de mecanismos de procedimentos, produção e distribuição de manuais, de normas de preenchimento, de guiões para os impressos e livros de registos do SIS aos níveis intermédios e periféricos);
· A utilização e troca de dados com outros sectores do Estado, do sector privado e do sector da medicina tradicional e/ou comunitário;
· A utilização de dados dos inquéritos básicos já existentes, e a troca de dados e colaboração com o INE na elaboração dos inquéritos, etc.
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Serão produzidos documentos e bibliografias apropriadas para apoiar a qualidade, credibilidade e análise dos dados. A informação será disseminada utilizando diferentes métodos (incluindo os média, Internet e Intranet).
� A informação será ainda disseminada através de produção/publicação de brochuras/panfletos contendo indicadores seleccionados numa base periódica. As brochuras/panfletos visarão providenciar informação quantitativa sobre um pacote de indicadores sanitários básicos. O termo ´básicos´ refere-se à sua natureza essencial na caracterização da situação sanitária e na sua importância estratégica na planificação de acções relevantes para a saúde.
Será retomada a publicação do Anuário Estatístico Sanitário com vista a documentar as mudanças ocorridas na implementação dos planos e programas do Sector bem como os esforços do Sector rumo à produção da informação sanitária para uso na melhoria do estado de saúde fornecendo feedback das tendências sanitárias das comunidades e do funcionamento dos serviços de saúde aos gestores.
Os Cadernos Estatísticos Sanitários de Consulta Rápida serão produzidos anualmente procurando promover o uso dos dados estatísticos do Sector e satisfazer grande parte das exigências em dados estatísticos sobre saúde.
A disseminação da informação irá igualmente incluir a satisfação de pedidos ‘ad-hoc’ de organismos internacionais e agências das NU, instituições governamentais, pesquisadores, massa média, organizações e público em geral que possam ser recebidos no MISAU através de diferentes mecanismos (telefone, fax, cartas, e-mail, Internet, palestras e activismo nas comunidades).
Relatório de Gestão de Saúde

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