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HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA 
Divisão da história em período pré patogênico e patogênico 
 
o Somente o nível primário irá prevenir a doença, o 
secundário e terciário irão prevenir consequência da doença 
Logo, fazemos a prevenção na atenção primaria (pré 
patogênico) e secundário e terciário no (patogênico) 
o Logo, no período pré patogênico iremos tentar usar 
ações para prevenir as doenças, promovendo saúde e 
fazendo proteções especificas. 
 
o Alteração de tecido: período antes de 
patogenia que mostra a doença no 
organismo, mas não manifesta sinais e 
sintomas 
 
o Conforme avança o mapa de Leavell & 
Clark, demonstra que as ações de 
promoção e prevenção estão sendo 
ineficazes 
 
Para quebrar o agente/ 
hospedeiro/meio ambiente causador da doença, Leavell & 
Clark criam o conceito de Promoção da saúde e proteção 
especifica (prevenção) 
 
o Ao falhar na promoção e prevenção 
entramos na área de patogenia, nessa 
área os autores entram com a ideia de 
diagnóstico precoce realizando exames 
 
 
 
de rotina para limitar possíveis danos e 
limitação do dano (quimioterapia, pois 
realizamos o tratamento tardio) ações 
para caso a diminua doença 
diagnosticada. 
 
o Após a doença ser diagnostica e não foi 
possível a limitação de dano eficiente, 
entramos na reabilitação (fisioterapia, 
terapia ocupacional, reinserção do 
paciente no mercado de trabalho ..) 
 
o Leavell & Clark não pensou no nível quaternário. 
o Além dos três níveis, tem-se o novo nível, o nível 
quaternário que possui como objetivo é evitar iatrogenias 
que é evitar complicações resultantes de tratamento 
médicos. Problema de saúde ocasionado por um erro 
médico. Porém nem todo erro médico é uma iatrogenias. 
Ex: o medico precisou realizar uma cirurgia de risco e o 
paciente saiu com sequelas, isso não é caracterizado como 
uma iatrogenia. 
Ex: Reanimação cardíaca que causou uma fratura de costela. 
Esses exemplos caracterizam uma iatrogenia necessária. 
Logo, 
o Todo erro medico é uma iatrogenia 
o Nem toda iatrogenia é um erro. 
Evitando iatrogenia 
1o Treinamento 
2o Protocolos 
3o Fiscalização 
4o Carga horaria adequada 
NÍVEIS DE PREVENÇÃO 
Na prevenção primária, um distúrbio tem o desenvolvimento 
prevenido. Vacinações, aconselhamento para mudança dos 
comportamentos de alto risco e, algumas vezes, 
quimioprevenção são os tipos de prevenção primária. 
IESC 1 - INTEGRADORA 
Na prevenção secundária, a doença é detectada e tratada 
precocemente, frequentemente antes de os sintomas 
estarem presentes, reduzindo assim as consequências sérias. 
A prevenção secundária pode envolver programas de 
triagem, como mamografia para detectar câncer de mama e 
absorciometria de raio-X duplo (DXA) para detectar 
osteoporose. Também pode envolver a identificação de 
parceiros sexuais de uma pessoa diagnosticada com doença 
sexualmente transmissível (localização de contatos) e 
tratamento desses pacientes, se necessário, para minimizar a 
disseminação da doença. 
Na prevenção terciária, procede-se ao controle de uma 
doença existente, habitualmente crônica, de forma a evitar 
complicações ou danos futuros. Por exemplo, a prevenção 
terciária em pessoas com diabetes é focada no controle 
rigoroso da glicose no sangue, no cuidado excelente da pele, 
no exame frequente dos pés e na prática de exercício 
frequente para evitar uma doença cardiovascular. A 
prevenção terciária para uma pessoa que teve um acidente 
vascular cerebral pode envolver tomar aspirina para prevenir 
um segundo acidente vascular cerebral. 
A prevenção terciária pode incluir serviços de assistência e 
de reabilitação para evitar a deterioração e melhorar a 
qualidade de vida, como reabilitação das lesões, ataque 
cardíaco ou acidente vascular cerebral. 
A prevenção terciária procura ainda evitar complicações em 
quem sofre de incapacidades, como evitar úlceras de 
decúbito em pessoas acamadas. 
DETERMINANTES SOCIAIS 
São fatores sociais, econômicos, culturais, étnicos, 
psicológicos e comportamentais que influenciam na 
ocorrência de problemas de saúde e seus fatores de risco 
na população, tais como moradia, alimentação, escolaridade, 
renda e emprego 
o Para os autores o nível de educação é fundamental para 
desencadear todos os fatores essenciais para os 
determinantes. 
o Sozinho, nenhum determinante é capaz de resolver os 
problemas. Logo, necessita de uma cascata de ações para 
que os determinantes sociais sejam eficazes. Entretanto a 
EDUCAÇÃO segue como o principal meio de iniciar a 
cascata de ações. 
 
PROMOÇÃO À SAÚDE X PREVENÇÃO DE 
DOENÇAS 
PROMOÇÃO: 
desenvolver algo favorável à saúde, ir de encontro da saúde 
ao invés de evitar doenças. Não se dirigem a doenças 
específicas, mas visam aumentar a saúde e o bem-estar 
geral 
Não é responsabilidade exclusiva do setor saúde (capacitação 
da comunidade) 
Foco: nível de vida e saúde (incorpora o mal estar subjetivo) 
sem relação com a enfermidade 
Características 
- participação popular 
- gestão compartilhada (profissionais+ sociedade) 
-intersetorialidade – ampliar a visão 
- autonomia dos sujeitos (orientação com autonomia) 
- presente em todos os níveis de atenção 
PREVENÇÃO: 
Evitar o surgimento de doenças especificas, reduzindo sua 
incidência e prevalência nas populações. Controlar a 
transmissão de doenças infecciosas e redução do risco de 
doenças degenerativas ou outros agravos específicos. 
Ação antecipada 
Conhecimento epidemiológico 
População deixa de participar de forma incisiva e assume 
papel de ouvinte 
CONCEITOS DE SAÚDE 
MODELO MÁGICO-RELIGIOSO OU XAMANÍSTICO 
Na antiguidade os povos entendiam a doença como um 
castigo divino, ou espíritos sobrenaturais. 
EVOLUÇÃO DOS CONHECIMENTOS 
Corpo humano = máquina 
Doença = avaria 
MODELO EMPÍRICO-RACIONAL (HIPOCRÁTICO) 
Causa natural desvinculada da concepção religiosa 
Hipócrates postulou a existência de humores: bile amarela, 
bile negra, fleuma e sangue. para explicar o desequilíbrio a 
que o homem estava sujeito. 
Homem = unidade organizada 
Doença = desorganização do homem 
PARECELSUS 
Doenças provocadas por agentes externos ao organismo, se 
os processos que ocorrem no corpo são químicos, os 
melhores remédios para expulsar a doença também são 
químicos 
CRIAÇÃO DO MICROSCÓPIO 
Revelava a existência de microorganismos causadores de 
doenças 
Introdução de soros e vacinas 
Doenças poderiam ser prevenidas e curadas 
Nascimento da epidemiologia 
Saúde= ausência de doença 
Questão individual e comunitária 
CRIAÇÃO DA OMS 
Reconhecimento do direito à saúde e da obrigação do 
estado na promoção e proteção à saúde 
SAÚDE É O ESTADO DO MAIS COMPLETO BEM-ESTAR 
FÍSICO, MENTAL E SOCIAL E NÃO APENAS A AUSÊNCIA 
DA ENFERMIDADE 
Considerava a biologia humana, meio ambiente, estilo de vida 
e organização da assistência à saúde; saneamento básico, 
fornecimento de água potável, alimentos saudáveis 
Serviços que restam cuidados primário representam a porta 
de entrada para o sistema de saúde 
Saúde primária deve estar ligada ao desenvolvimento social e 
econômico, englobando educação em saúde, nutrição 
adequada, saneamento básico, cuidado materno-infantis, 
planejamento familiar, imunizações, prevenção e controle de 
doenças endêmicas e de outros frequentes agravos à saúde. 
CONSTITUIÇÃO DE 1988, ART. 196: a saúde é direito de 
todos e dever do estado, garantindo mediante políticas 
sociais e econômicas que visem à redução do risco de 
doença e de outros agravos e ao acesso universal e 
igualitário às ações e serviços para a promoção, proteção e 
recuperação. 
HISTÓRIA DAS POLÍTICAS DE SAÚDE 
DE 1500 AO BRASIL IMPÉRIO 
Não existiam políticas de saúde 
Indígenas morriam pelas doenças trazidas pelos europeus 
O acesso à saúde era determinado pela classe social 
Escravos e indígenas – caridade e crenças 
Instituições religiosas como santas casas de misericórdia 
1808 – chegada da família real e criação dos primeiros cursos 
de medicina (médicos apenas para a nobreza) 
Médicos estrangeiros passam a ser substituídos por médicos 
brasileirosAPÓS A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL 
D. Pedro II cria órgãos para a inspeção da saúde pública, em 
especial para o saneamento devido ao meu cheiro e à 
estética. 
Visando melhora na qualidade de vida da elite 
As navegações se negavam a passar pelos portos brasileiros 
devido ao aumento de surtos epidemiológicos e crescimento 
populacional – ausência de infraestrutura 
Houve a limpeza dos portos do RJ como forma de maquiar 
a cidade 
Isso resultou na criação dos cortiços e na favelização 
Saúde passa a ser tratada como um caso de polícia 
FINAL DO SÉCULO XIX E INÍCIO DO SÉCULO XX: o RJ 
contou com diversas ações de saneamento básico e 
campanhas de vacinação contra a varíola. – revolta da vacina 
Vacinação forçada. – polícia sanitária: campanhas lembravam 
operações militares 
Regulamentação do CAPS: Caixas de Aposentadoria e 
Pensão. – garantir proteção na velhice e na doença 
Getúlio criou o IAPS: Instituto de Aposentadoria e Pensões, 
concedeu também novos direitos aos trabalhadores como 
assistência médica e licença gestante 
CAPS IAPS 
- Organizada por 
trabalhadores da empresa 
- contribuições bipartite, 
envolvendo patrão e 
funcionários 
- Gestão 100% privada 
- organizada por categoria 
profissional 
- Contribuições tripartite, 
envolvendo também o 
governo 
- Gestão semipública 
– Getúlio Vargas (trabalhadores ganham visibilidade) 
Auge da política se saúde: sanitarismo de campanha- orientar 
a população quanto à higiene, saneamento e derivados 
Ideia de criar um sistema único de saúde 
DÉCADA DE 40 E 50 
Consolidação das Leis Trabalhistas de 1943, CLT 
Determinando aos trabalhadores carteira assinada, salário 
mínimo e benefícios à saúde. 
MINISTÉRIO DA SAÚDE FOI CRIADO EM 1953: 
Início das primeiras conferências sobre saúde pública no 
Brasil 
Modernizações no setor da saúde. 
DÉCADA DE 60 E 80 
-Lei orgânica da previdência social: padronizou a lista de 
serviços de saúde a que todos teriam direito, independente 
da IAPS. Buscou abranger o máximo de trabalhadores 
possíveis, exceto domésticos e rurais. 
Criação do Fundo de assistência ao trabalhador rural. 
- terceira conferencia nacional de saúde 
Criação de um sistema de saúde para todos, saúde universal 
Organização de um sistema descentralizado, protagonismo 
do municipio 
DITADURA 
Êxodo rural gera aumento de doenças na cidade 
Censura de notícias relacionadas à saúde 
Veta também orçamentos relacionados à saúde 
Investimentos em obras faraônicas com o dinheiro destinado 
à saúde. 
Unificação dos IAPs em INPs 
Instituto nacional de previdência social 
Gera um mercado para as ações que serão produzidas pelas 
empresas vendedoras de serviços médicos e fortalece o 
movimento de privatização do setor 
MOVIMENTO SANITARISTA 
Medicina comunitária: municipalização da saúde 
Feito por estudantes, professores, gestores da saúde e 
população 
Discutiam mudanças necessárias para a saúde pública no 
Brasil 
OITAVA CONFERÊNCIA NACIONAL DA SAÚDE, 1986 
Esboço para a posterior criação do SUS – Sistema Único de 
Saúde 
1. Saúde como dever do estado e direito do cidadão 
2. Reformulação do sistema nacional de saúde 
3. Financiamento setorial 
Sistema unificado e descentralizado de saúde (SUDS) 
CONSTITUIÇÃO DE 1988 
Saúde é um direito do cidadão e um dever *gratuito* do 
governo, direito à saúde estava pela primeira vez no 
ordenamento político brasileiro 
SUS implantado pela lei 8080 de 1990: em que estão 
distribuídas todas as suas atribuições e funções como 
sistema público 
Lei 8142,1990: participação da comunidade, gestão e 
financiamento do SUS 
1. conselho de saúde (participação da sociedade na 
administração do SUS) 
2. Fundo de saúde (identidade e gestão especifica dos 
recursos para a saúde) 
3. plano de saúde (atuação planejada para produzir 
transformação) 
4. Relatório de gestão (sistema de controle a avaliação) 
5. Comissão de PCCS para profissionais da saúde (política de 
recursos humanos) 
6. Aplicação de recursos orçamentários próprios em saúde 
(co-participação responsável no financiamento do sus) 
SUS 
SUS implantado pela lei 8080 de 1990: em que estão 
distribuídas todas as suas atribuições e funções como 
sistema público 
Fornecer a todo cidadão brasileiro acesso integral, universal 
e gratuito a serviços de saúde. Desde procedimentos simples 
até os mais complexos 
Promove campanhas de vacinação e ações preventivas de 
vigilância sanitária 
ANTES DO SUS 
O acesso à saúde era responsabilidade do Instituto Nacional 
de Assistência Médica e Previdência Social (INAMPS) 
A população atendida era apenas a que possuía empregos 
formais e contribuía para a previdência 
NORMAS OPERACIONAIS DO SUS 
NOB-SUS 91 Teve como objetivo disciplinar e padronizar os 
fluxos financeiros entre as esferas do governo 
NOB – SUS 
92 
Buscava não só definir uma base concreta de 
operação do sus para 1992 mas também 
constituir novo referencial para o permanente 
desenvolvimento do sistema nos próximos anos 
NOB-SUS 93 Procurava restaurar o compromisso com a 
implementação do SUS 
NOB-SUS 96 Tentou consolidar o modelo da gestão 
descentralizada, buscando aprimorar a autonomia 
municipal 
COMPLEMENTARIDADE DO SETOR PRIVADO 
− O SUS deve contratar os serviços privados quando os 
públicos forem insuficientes 
 − O capital privado participa somente em caráter 
complementar 
• Condições de contratação 
 − Celebração de contrato sob as normas do Direito 
Público4 
  O direito público prevalece sobre o privado 
− A instituição privada contratada deve estar de acordo com 
os princípios e as normas técnicas do SUS − Os serviços 
privados devem seguir a lógica organizativa do SUS em 
termos de posição definida em uma rede regionalizada e 
hierarquizada 
GESTÃO 
− Entidades encarregadas de fazerem com que o SUS seja 
implantado e funcione corretamente segundo duas doutrinas 
e lógica organizacional 
Esferas gestores responsabilidades 
Municipal secretarias Municipais 
de Saúde ou Prefeitura 
(Secretários Municipais 
ou prefeitos) 
Programar, executar e 
avaliar as ações de 
promoção Proteção e 
recuperação da saúde 
gerir os serviços 
públicos de saúde 
(laboratórios, 
hemocentros etc) 
Estadual Secretarias Estaduais 
de Saúde 
(Secretários 
Estaduais de Saúde) 
coordenar ações de 
saúde no Estado 
(consolidar as 
necessidades municipais, 
corrigir distorções 
existentes e induzir 
municípios ao 
desenvolvimento de 
ações) Executar ações 
de que os municípios 
não são capazes e/ou 
não lhes couber 
federal Ministério da Saúde 
(Ministro da Saúde) 
liberar o conjunto de 
ações de promoção, 
proteção e 
recuperação da saúde, 
identificando riscos e 
necessidades nas 
diferentes regiões 
Controlar e fiscalizar 
procedimentos, 
produtos e substâncias 
de interesse para a 
Saúde 
− O SUS estabelece uma gestão compartilhada e 
participativa 
  Isso, porque sua estrutura gestora é composta por 
vários tomadores de decisão, no âmbito do Estado e da 
Sociedade Civil 
  Envolve: 
  Esferas federativas 
 Órgãos executivos 
  Conselhos de saúde  Comitês intergestores 
FINANCIAMENTO DO SUS 
− Financiamento é público 
  Oriundo dos impostos federais, estaduais e municipais. 
  Um subsistema de instituições privadas 
também integra o sistema de forma complementar, para 
oferta de serviços, mediante estabelecimento de contratos e 
convênios. 
 − Fundo Nacional de saúde: conta onde estão os recursos 
financeiros do SUS 
  Montante provém principalmente da Seguridade Social 
  Componentes da Seguridade Social 
 Previdência social 
 Assistência social 
 Saúde 
 As Contribuições Sociais também ajudam no montante 
  Contribuição para o Financiamento da Seguridade 
Social (COFINS) 
  Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) 
 45% do DPVT e outras receitas e créditos 
 − O orçamento proveniente da Seguridade Social destinará 
ao SUS, de acordo com a receita estimada, os recursos 
necessários para a realização das suas finalidades 
• Divisão dos recursos geridospelo Ministério da Saúde: 
 − Parte retida 
  Retida para o investimento e custeio das ações 
federais 
 − Parte repassada às Secretarias de Saúde (Estaduais e 
Municipais) 
  É repassada segundo as necessidades do local 
  Ocorriam dentro do bloco de financiamento 
  5 blocos de custeio  Atenção básica, média e alta 
complexidade ambulatorial e hospitalar 
  Assistência farmacêutica 
 Vigilância em saúde  Gestão do SUS 
  1 bloco de investimento 
 Foi alterada no final de 2017 para 
 
 
  2 blocos, 1 de custeio e 1 de investimento 
 • Transferência fundo a fundo 
 − Transferência de valores do Fundo Nacional de Saúde 
para os fundos estaduais e municipais 
− Piso básico de vigilância Sanitária (PBVS): montante de 
recursos financeiros destinados ao pagamento de 
procedimentos e ações básicas das vigilâncias sanitária e 
epidemiológica 
  É de responsabilidade tipicamente municipal 
 − O valor é transferido ao fundo de saúde ou conta 
especial dos municípios e dos estados 
 • Remuneração por serviços induzidos 
 − Pagamento às Secretarias Estaduais e Municipais de 
Saúde pela execução de ações de média e alta 
complexidades contra a apresentação de demonstrativo de 
atividades realizadas ao Ministério da Saúde 
 • Percentuais mínimos de financiamento (Lei complementar 
141) 
− União: montante do ano anterior + variação nominal do 
PIB 
− Estados: 12% da arrecadação anual em impostos 
− Municípios: 15% da sua receita total 
AÇÕES DESENVOLVIDAS PELO SUS 
− Devem ser voltadas à promoção, prevenção e proteção 
e a cura (recuperação e reabilitação) 
 CURA/ RECUPERAÇÃO 
− Ações que evitam mortes e sequelas 
− Atuam sobre os danos 
− Exercidas pelos serviços públicos de saúde (ambulatórios e 
hospitais) 
  Ou pelos serviços privados, de forma complementar 
POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO (PNH) 
− Aprimora os princípios originais do SUS por meio da 
transversalidade, da indissociabilidade entre atenção e gestão 
e protagonismo, corresponsabilidade e autonomia dos 
sujeitos e dos coletivos 
TRANSVERSALIDADE 
• Significa: 
− Estar inserida em todas as políticas e programas do SUS 
− Reconhecer que diferentes especialidades e práticas de 
saúde estão conectadas com quem está sendo assistido, 
para a produção do cuidado 
INDISSOCIABILIDADE ENTRE ATENÇÃO E GESTÃO 
− Como as decisões da gestão interferem na atenção à 
saúde, 
 − Trabalhadores e usuários devem conhecer a rede de 
saúde e a gestão dos serviços 
  Permite que estes participem do processo de tomada 
de decisão nas organizações de saúde e nas ações de saúde 
coletiva 
PROTAGONISMO, CORRESPONSABILIDADE E AUTONOMIA 
DOS SUJEITOS E DOS COLETIIVOS 
− O cuidado e a assistência não são responsabilidade só do 
profissional 
  O usuário também deve se responsabilizar pelo 
próprio tratamento, sendo o protagonista da sua saúde 
REFORMA SANITÁRIA 
- conjunto de ideias que tinha relação com as mudanças e 
transformações necessárias na área da saúde 
- envolvia todo o setor da saúde, buscando melhoria nas 
condições de vida da população 
- marco inicial: oitava conferência nacional de saúde, 1986 
(Sergio Arouca) 
Resultaram na universalidade do direito á saúde, oficializado 
na constituição de 1988 e a criação do sistema único de 
saúde (SUS) 
DECLARAÇÃO DE ALMA-ATA 
Desigualdades na situação de saúde entre países 
desenvolvidos e subdesenvolvidos 
- necessidade de todos os governos promoverem a saúde 
para todos os povos do mundo 
- saúde = direito humano fundamental 
- proteção e promoção à saúde = fundamental para o 
desenvolvimento econômico e social 
- dever das populações e das nações planejar e executar 
cuidados de saúde 
PRIORIDADE À ATENÇÃO PRIMÁRIA 
Saúde: completo bem estar físico, mental e social 
8 pontos: 
1. Educação 
2. Alimentação 
3. Agua e saneamento básico 
4. Atenção materno infantil e planejamento familiar 
5. Imunização 
6. Prevenção e controle de doenças epidêmicas 
7. Tratamento 
8. Distribuição de medicamentos 
BASES POLÍTICAS E OPERACIONAIS DO SUS 
CONSTITUIÇÃO DE 1988 
Saúde é um direito do cidadão e um dever *gratuito* do 
governo, direito à saúde estava pela primeira vez no 
ordenamento político brasileiro 
- ART 196: A saúde é um direito de todos e dever do 
estado, garantido diante de políticas sociais e econômicas que 
visem a redução do risco da doença 
- ART 195: a seguridade social será financiada por toda a 
sociedade de forma direta ou indireta, nos termos da lei, 
mediante recursos provenientes dos orçamentos da União 
dos Estados, do distrito federal e dos municípios 
SUS implantado pela lei 8080 de 1990: em que estão 
distribuídas todas as suas atribuições e funções como 
sistema público 
Lei 8142,1990: participação da comunidade, gestão e 
financiamento do SUS 
1. conselho de saúde (participação da sociedade na 
administração do SUS) 
2. Fundo de saúde (identidade e gestão especifica dos 
recursos para a saúde) 
3. plano de saúde (atuação planejada para produzir 
transformação) 
4. Relatório de gestão (sistema de controle a avaliação) 
5. Comissão de PCCS para profissionais da saúde (política de 
recursos humanos) 
6. Aplicação de recursos orçamentários próprios em saúde 
(co-participação responsável no financiamento do sus) 
 
NOB-SUS 91 Teve como objetivo disciplinar e padronizar os 
fluxos financeiros entre as esferas do governo 
NOB – SUS 
92 
Buscava não só definir uma base concreta de 
operação do sus para 1992 mas também 
constituir novo referencial para o permanente 
desenvolvimento do sistema nos próximos anos 
NOB-SUS 93 Procurava restaurar o compromisso com a 
implementação do SUS 
NOB-SUS 96 Tentou consolidar o modelo da gestão 
descentralizada, buscando aprimorar a autonomia 
municipal 
 
PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS 
- Universalidade: garante saúde a todos 
- equidade: tratar das desigualdades fornecendo equilíbrio 
- integralidade: um todo indivisível e dentro da comunidade; 
proporcionar serviços básicos e avançados. Atender às 
necessidades de todos 
PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS 
Regionalização: articulação entre os serviços que já existem, 
visando o comando unificado. 
Hierarquização: divisão de níveis de atenção e garantia do 
acesso a serviços que façam parte da complexidade 
requerida. Dentro dos limites de recursos da região 
Diferença: densidade tecnológica – níveis: primário (UBS), 
secundário (policlínica), terciário (grandes hospitais) 
Descentralização: redistribuição (esferas menores/municípios) 
de poder e responsabilidade, quanto as ações e serviços de 
saúde entre os vários níveis, baseando-se no principio de dar 
maior resolutividade ao problema apresentado 
Participação popular: participação da população através de 
conselhos de das conferencias de saúde. 
Resolutividade: a capacidade de serviço requisitado pelo 
indivíduo resolver as necessidades, baseando-se no nível de 
sua competência e na execução correta da assistência 
necessária 
ORGANIZAÇÃO DA REDE DE ATENÇÃO À 
SAÚDE 
A atenção primária à saúde (aps) é o centro 
O paciente pode se locomover dentro dos diferentes níveis 
de atenção 
Acompanhamento do paciente por meio do 
referenciamento e contrarreferenciamento 
APS= porta de entrada 
Promover a integração sistêmica de ações e serviços de 
saúde com previsão de atenção contínua, integral, de 
qualidade e humanizada 
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE 
− Significa tanto a orientação da organização de um serviço 
de saúde de um país ou de uma população definida 
 − Pode ser entendida como a porta de entrada do sistema 
de saúde 
− Envolve ações: de prevenção, de promoção à saúde, 
curativas e de reabilitação 
− Só não fornece atenção às condições raras 
− Cuidados colocados ao alcance de indivíduos e famílias da 
comunidade a um custo que a comunidade e o país possam 
manter em cada fase de seu desenvolvimento 
− Faz parte do sistema de saúde do país e do 
desenvolvimento social e econômico global da comunidade 
− Representa o primeiro nívelde contato dos indivíduos 
com o sistema de saúde 
− Os cuidados são levados o mais próximo possível da 
comunidade 
PRINCÍPIOS/ATRIBUTOS ESSENCIAIS 
ACESSO/PRIMEIRO CONTATO 
− Porta de entrada dos serviços de saúde 
− Acesso: não impedir a entrada do paciente 
− Acessibilidade: capacidade de o usuário obter cuidados de 
saúde sempre que precisar, de maneira fácil e conveniente 
INTEGRALIDADE 
− É a capacidade da equipe de saúde em lidar com o amplo 
espectro de necessidades em saúde do indivíduo 
 − Pressupõe um conceito amplo de saúde que reconhece 
as necessidades: 
  Biopsicossociais  Culturais  Subjetivas 
LONGITUDINALIDADE 
− Vínculo e responsabilização 
 − Relação personalizada entre o usuário e o serviço de 
saúde ao longo do tempo 
 − Acolhimento: buscar reconhecer as necessidades de 
saúde dos usuários e maneira de satisfazê-las 
  Pode resultar na transferência do paciente para 
outros setores do serviço de saúde 
COORDENAÇÃO DO CUIDADO 
− É a capacidade de integrar todo cuidado que o paciente 
recebe em diferentes pontos 
  Faz uso do gerenciamento e da coordenação entre 
serviços para fazer isso 
− Um esforço comum gera um estado de harmonia 
− Sem ela, seria difícil a realização dos outros princípios 
ATRIBUTOS DERIVADOS 
- ORIENTAÇÃO FAMILIAR: 
− A equipe se responsabiliza por um determinado número 
de famílias que vivem em um território definido 
− Necessita de intervenções personalizadas na família, 
levando em consideração a estrutura e o ciclo de vida 
familiar 
- ORIENTAÇÃO COMUNITÁRIA 
− Utilização de habilidades clínicas, epidemiológicas e sociais 
para abordar os problemas mais comuns de uma 
comunidade 
− Conhecer a comunidade e sua população 
− Envolvimento da comunidade na tomada de decisões 
- COMPETÊNCIA CULTURAL: 
− Capacidade dos profissionais de resolver os problemas da 
comunidade considerando e respeitando os aspectos 
religiosos e linguísticos da sua população 
DIRETRIZES DA ATENÇÃO BÁSICA 
REGIONALIZAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO 
− Regionalização: os serviços de saúde devem estar 
capacidados a atender as particularidades da região onde 
estpa localizado 
− Hierarquização: a atenção em saúde deve estar 
estruturada em níveis de complexidade 
  Primária: nível básico 
  Secundária: nível intermediário 
  Terciário: nível alto 
  A hierarquização é forma de organização de pontos 
de atenção das Redes de Atenção à Saúde entre si, com 
fluxos e referências estabelecidos 
 − Regiões de saúde: recorte espacial estratégico para fins 
de planejamento, organização e gestão de redes de ações e 
serviços de saúde em determinada localidade 
TERRITORIALIZAÇÃO E ADSTRIÇÃO 
− Permite o planejamento descentralizado e 
desenvolvimento de ações específicas para a região 
− Território: unidade geográfica única, de construção 
descentralizada do SUS na execução das ações estratégicas 
destinadas à vigilância, promoção, prevenção, proteção e 
recuperação da saúde 
POPULAÇÃO ADSCRITA 
− É a população presente no território da UBS 
 − Estimulação do desenvolvimento de relações de vínculo e 
responsabilização entre as equipes e a população 
  Garante as ações de longitudinalidade do cuidado 
CUIDADO CENTRADO NA PESSOA 
− Cuidado singularizado 
− Objetivo: auxiliar as pessoas a desenvolverem o 
conhecimento e a confiança necessária para gerir e tomar 
decisões embasadas sobre sua própria saúde e seu cuidado 
de saúde de forma mais efetiva 
RESOLUTIVIDADE 
− A Atenção Básica deve resolver a maioria dos problemas 
de saúde da população 
  Para isso, ela pode utilizar diferentes tecnologias de 
cuidado individual e coletivo 
− Cuidado centrado na pessoa 
LONGITUDINALIDADE DO CUIDADO 
− Continuidade da relação de cuidado 
− Construção de vínculo entre paciente e profissional − 
Acompanhamento dos efeitos das intervenções em saúde e 
de outros elementos na vida das pessoas 
COORDENAR O CUIDADO 
Elaborar, acompanhar e organizar o fluxo dos usuários entre 
os pontos de atenção das RASs 
− A APS atua como o centro de comunicação entre os 
diversos pontos de atenção, responsabilizando-se pelo 
cuidado dos usuários 
  Objetivo: produzir a gestão compartilhada da atenção 
integral, além de articular outras estruturas das redes de 
saúde e intersetoriais, públicas, comunitárias e sociais 
ORDENAR AS REDES 
− Reconhecer as necessidades de saúde da população sob 
sua responsabilidade, organizando as necessidades dessa 
população em relação aos outros pontos de atenção à 
saúde, contribuindo para que o planejamento das ações, 
assim como a programação dos serviços de saúde, parta das 
necessidades de saúde das pessoas 
PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE 
− Estimular a participação da comunidade 
ATENÇÃO BÁSICA NAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE 
− Redes de atenção à saúde: arranjos organizativos 
formados por ações e serviços de saúde com diferentes 
configurações tecnológicas (na atenção primária, secundária 
e terciária) e missões assistenciais (prevenção, promoção e 
recuperação da saúde), articulados de forma complementar 
em determinada região de saúde (espaço geográfico 
geralmente composto por municípios circunvizinhos com 
características sociodemográficas e epidemiológicas 
semelhantes) 
− A atenção básica funciona como porta de entra 
preferencial e ordenadora dessas redes e coordenadora dos 
cuidados oferidos por elas 
− Em relação às RAS, a atenção básica deve: 
  Ordenar o fluxo de pessoas aos demais pontos 
de atenção da rede 
  Gerir a referência e contrarreferência 
  Estabelecer relação com os especialistas que 
cuidam das pessoas de seu território 
FUNCIONAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA 
− A Atenção Básica funciona nas Unidades Básicas de Saúde 
(UBSs) 
 − As UBSs funcionam 40 horas semanais, 5 dias por 
semana, no mínimo 
• Principais equipes: 
− Equipe de Atenção Básica (EAB) 
− Equipe de Saúde Bucal (ESB) 
 − Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica 
(NASF-AB) 
− Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde (EACS). 
− Equipe de Saúde da família: 
  1 médico (a) 
  1 enfermeiro(a) 
  1 técnico(a) de enfermagem 
  Agente comunitário de saúde (ACS) 
FINANCIAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA 
− É tripartite 
− O financiamento federal é composto por: 
  Recursos per capita 
  Recursos para estratégias e programas da Atenção 
Básica, como eSF, EAB, EACS, NASF, Equipe Consultório na 
Rua, eSFF, PSE e Academias da Saúde  Recursos 
condicionados à abrangência e oferta de serviços 
  Recursos condicionados a desempenho dos serviços, 
como o PMAQ 
  Recursos de investimento 
ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA 
− Criado no Brasil em 1994 
− Antecedente imediato: Programa de Agentes 
Comunitários de Saúde (PACS) 
  Objetivos do PACS: aumentar a acessibilidade ao 
sistema de saúde e incrementar as ações de prevenção e 
promoção da saúde 
− A Portaria 648 estabeleceu o Programa Saúde da Família 
como estratégia prioritária do Ministério da Saúde para 
organizar a Atenção Básica no Brasil 
− Objetivo da territorialização na ESF: possibilitar a 
identificação de situações de risco e vulnerabilidades − 
Equipe multiprofissional (a quantidade de cada profissional 
caria de acordo com as necessidades da comunidade): 
  Médico generalista, ou especialista em Saúde da Família, 
ou médico de Família e Comunidade 
  Enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da 
Família 
  Auxiliar ou técnico de enfermagem 
  Agentes comunitários de saúde 
  Também pode haver profissionais de Saúde Bucal 
− Princípios 
 Universalização 
 Descentralização 
 Integralidade 
 Participação da comunidade 
− Na ESF o trabalho em equipe é considerado um dos 
pilares para a mudança do atual modelo hegemônico em 
saúde, com interação constante e intensa de trabalhadores 
de diferentes categorias e com diversidade de 
conhecimentos e habilidades que interajam entre si para que 
o cuidado do usuário seja o imperativo ético 
 político que organizaa intervenção técnico-científica 
  A equipe é responsável pela coordenação de seus 
pacientes devendo resolver de 80 a 90% dos problemas de 
saúde do paciente, encaminhando-os para o especialista 
quando necessário, mas mantendo o acompanhamento 
HISTÓRICO DA APS NO BRASIL 
RELATÓRIO DAWSON 
− O conceito de APS surgiu na Inglaterra no período em 
que esta vivia uma revolução na estrutura do cuidado em 
saúde e ensino médico proposta por Flexner (1910) 
− O cuidado médico expandiu, mas só tinha cunho curativo 
− Esse cuidado foi fundando segundo o reducionismo 
biológico e a atenção individual principalmente hospitalar 
− Problemas: 
  Alto custo 
  Fragmentava a atenção médica 
  Possui baixa resolutividade 
1920 RELATÓRIO DAWSON 
− Utilizou a ideia de APS como forma de organizar o sistema 
de saúde 
− Contrapôs o modelo flexneriano 
− Dawson organizou o modelo de atenção em: 
  Centros de saúde primários e secundários 
  Serviços domiciliares 
  Serviços suplementares 
  Hospitais de ensino 
• A organização seguia o modelo de hierarquização dos 
níveis de atenção à saúde 
− Os centros primários de saúde e os serviços domiciliares 
deveriam ser organizados seguindo a regionalização 
− Os casos que o médico geral não conseguisse resolver, 
eram encaminhados para os centros secundários, que possui 
outros especialistas, ou para hospitais quando o paciente 
precisava ser internado ou de uma cirurgia 
− Esse relatório influenciou não só o sistema de saúde 
britânico, como também outros sistemas ao redor do mundo 
• Características básicas da APS 
− Regionalização 
  Os serviços de saúde devem estar organizados com 
a finalidade de atender as características próprias de cada 
área 
− Integralidade 
  Os cuidados devem ser curativos e preventivos 
DECLARAÇÃO DE ALMA-ATA 
− A criação dessa declaração foi influenciada pelos 
problemas que os sistemas mundiais de saúde enfrentavam: 
  Uso indiscriminado de exames laboratoriais de imagem 
  Baixa resolutividade 
  Elevados custos 
  Desigualdade do acesso à saúde 
  Falta de cobertura dos cuidados primários 
  Alta mortalidade infantil 
  Péssimas condições sociais, econômicas e de 
saneamento básico 
Problemas enfrentados pelos países desenvolvidos Problemas 
enfrentados pelos países subdesenvolvidos e em 
desenvolvimento 
PRIMEIRA CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE 
CUIDADOS PRIMÁRIOS DE SAÚDE “SAÚDE PARA TODOS 
NOS ANOS 2000” 
− Debate sobre a saúde no mundo 
− Proposta pela Organização Mundial da Saúde (OMS) − Foi 
proposto o maior nível de saúde até o ano 2000 e isso 
deveria acontecer através da APS 
− Os países que assinaram a Declaração de Alma Ata se 
comprometiam a mudar seu sistema de saúde e adotar 
princípios que ampliavam o conceito de saúde − A saúde 
passou a ser direito do cidadão 
− A conferência também defendeu a ideia de que a saúde 
depende da elaboração de políticas públicas, que vão desde 
o comprometimento com o planejamento até a equidade 
social, passando pelo fortalecimento da sociedade, por meio 
do acesso à educação e informação e direito à participação 
social para o fortalecimento das ações de saúde a serem 
implantadas. 
CARTA DE OTTAWA E O MOVIMENTO DE PROMOÇÃO 
À SAÚDE 
− A I conferência Internacional sobre Promoção da Saúde 
aconteceu no Canadá, em 1986 
  Objetivo: discutir o futuro da saúde pública e a 
introdução de um novo conceito de promoção a saúde 
  Promoção a saúde refere-se à capacidade da 
comunidade em participar da melhoria de sua qualidade de 
vida e saúde e da participação desse processo 
− A Carta de Ottawa defendia: 
  Criação de ambientes sustentáveis 
  Reorientação dos serviços de saúde 
  Desenvolvimento da capacidade dos sujeitos individuais 
  Fortalecimento de ações comunitárias 
POLÍTCA NACINAL DE ATENÇÃO BÁSICA 
(PNAB) 
21/10/2011 PORTARIA 2488 
Revisão de diretrizes e normas da organização da Atenção 
básica para a estratégia de saúde da família e o programa de 
agentes comunitários de saúde 
Define as principais responsabilidades do estado dentro da 
AB 
Autonomia para os municípios organizarem, executarem e 
gerenciarem os serviços e ações de AB dentro do seu 
território 
NOVA PNAB – 10/2017 portaria 3436 
Reorganizou o financiamento da AB e permitiu ao gestor 
municipal compor as equipes de AB de acordo com as 
características e necessidades locais 
Territorialização, responsabilidade sanitária, porta de entrada 
preferencial mas não única, adscrição (cadastramento) de 
usuários e desenvolvimento de relação de vinculo e 
responsabilização, acesso, acolhimento deve estar presente 
em todas as relações de cuidado 
Política de redução de danos: políticas, programas que 
buscam reduzir as consequências adversas para a saúde, 
voltadas para os âmbitos sociais e econômicos do uso de 
drogas ilícitas e lícitas, sem necessidade de reduzir o seu 
consumo 
PRINCÍPIOS ÉTICOS E HUMANISTICOS PARA 
ATUAR NO CENÁRIO DA PRÁTICA EM EQUIPE 
 
PRINCIPIOS DO APOIO MATRICIAL 
É o arranjo organizacional que viabiliza o suporte técnico em 
áreas específicas para equipes responsáveis pelo 
desenvolvimento de ações básicas de saúde. Em outras 
palavras, se propõe a dar suporte, discutir, a intervir 
conjuntamente a capacitar os profissionais da APS para o dia 
a dia da unidade 
Qualificar as equipes da APS para uma atenção ampliada, 
bem como para a distinção dos casos que podem ser 
acolhidos neste nível de atenção, voltado para reais situações 
que necessitam de um cuidado especializado 
 
MODELOS TÉCNICO ASSISTENCIAIS ATRIBUTOS 
DA APS 
MODELOS ASSISTENCIAIS 
Forma de organização dos elementos constitutivos da rede 
de serviços de saúde, incluindo tarefas, pessoas, estrutura, 
tecnologia e ambiente 
Enfatizando a relação entre os profissionais e usuários. Com 
o propósito de intervir resolutivamente em problemas 
Componentes para reorganização do sistema de serviços à 
saúde 
1. Modelo de atenção 
2. Organização dos recursos 
3. Gestão 
4. Financiamento 
5. Infraestrutura 
Modelos assistenciais vigentes: 
- PRIVATISTA 
- SANITARISTA 
- no Brasil eles convivem de forma contraditória ou 
complementar 
PRIVATISTA 
- voltado para a demanda espontânea 
- setor privado (mediina liberal, assistência médica supletiva = 
plano de saúde (cooperativa, medicina de grupo, seguro 
saúde) 
-setor público 
 
 
 
 predominantemente curativo 
SANITARISTA 
- saúde pública tradicional: campanhas e programas especiais 
(“apaga incêndio”/”mal necessário”) 
- criam problemas na organização e administração dos 
serviços de saúde pela verticalização das ações propostas e 
incompatibilidade com as atividades 
ALTERNATIVOS 
-Visam a integralidade da atenção e diminuição do impacto 
dos problemas de saúde 
- proposta de concretizar os princípios da RF: 
Universalidade acessibilidade regionalização hierarquização 
Descentralização integralidade participação social e 
controle social 
- baseado na “oferta organizada” e “ações programáticas” ≠ 
verticalidade das ações = considerar o perfil epidemiológico 
para controle dos problemas de saúde 
 
DISTRITALIZAÇÃO 
 Reorganização dos serviços de saúde 
MUNICIPALIZAÇÃO 
- distritalização: “processo político-organizacional de 
reorganização do sistema de saúde em nível local, capaz de 
facilitar a implantação e o desenvolvimento de modelos 
assistenciais alternativos” 
 
NÍVEIS DE ATENÇÃO À SAÚDE 
 
CONCEITO DE APS 
Cuidados essenciais baseados em métodos de trabalho e 
tecnologia de natureza prática, cientificamente críveis e 
socialmente aceitáveis, universalmente acessíveis na 
comunidade aos indivíduos e às famílias com sua total 
participação e a um custo suportável para as comunidades e 
para os países, à medida que desenvolvem num espírito de 
autonomia autodeterminação 
- divergências na interpretação e conceituação entre países 
desenvolvidos e subdesenvolvidosATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE 
ESF- Território de adscrição – equipe multiprofissional 
Primeiro contato integralidade 
Longituninalidade coordenação 
Orientação familiar orientação comunitária 
Competência cultural 
Funções essenciais: resolubilidade, comunicação, 
responsabilização 
ATRIBUTOS DA APS 
Essenciais: 
Primeiro contato: acessibilidade aos serviços da APS a cada 
novo problema ou recidiva 
Longitudinalidade: aporte regular de cuidados pela equipe de 
saúde criando uma relação mútua de confiança humanizada 
Integralidade: prestação do serviço na sua totalidade 
(promove, previne, cura, cuida, reabilita e ameniza) 
Coordenação: continuidade da atenção (reconhecer os 
problemas que requerem seguimento) 
Derivados: 
Focalização da família: a família é o sujeito da atenção 
Orientação comunitária: reconhecimento das necessidades 
das famílias avaliando o contexto em que vivem 
Competência cultural: respeito das singularidades culturais e 
as preferencias dos pacientes e de suas famílias 
PAPEIS ESSENCIAS DA APS 
Resolutividade: Resolutivos e capacitados para atender 90% 
da demanda da APS 
Coordenação: Centro de comunicação das RAS (ordena o 
fluxo de pessoas, informações e produtos entre os 
componentes da rede) 
Responsabilização: Conhecimento e relacionamento interno 
com a população local, havendo responsabilidade econômica 
e sanitária 
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE – APS 
-nível primário da RAS 
Modo de organizar e fazer funcionar a RAS, porta de 
entrada do sistema de saúde, tem função resolutiva sobre os 
problemas mais frequentes de saúde, minimizando os custos 
econômicos e satisfazendo às demandas da população 
restritas , porém às ações de primeiro nível 
ESF- PRINCÍPIOS 
Adscrição de clientela – definição precisa do território de 
atuação 
Territorialização- mapeamento da área, compreendendo 
segmento populacional determinado 
Diagnóstico situacional – cadastramento das famílias e dos 
indivíduos, análise da situação de saúde do território 
Planejamento- programação das atividades segundo critérios 
de risco à saúde, priorizando solução dos problemas 
ABORDAGEM COMUNITÁRIA 
FORMAÇÃO MÉDICA 
Possibilita o desenvolvimento de uma nova e ampliada 
perspectiva semiológica, propedêutica e terapêutica da 
prática médica 
Fomenta para o aluno um espaço de aprendizagem que 
busca desenvolver a reflexão, a escuta e o diálogo com os 
profissionais e pacientes 
Integra a dimensão individual e coletiva de promoção, 
prevenção e atenção à saúde 
ELEMENTOS PARA A ATUAÇÃO DE UMA EQUIPE DE 
SAÚDE 
- enfrentar os problemas locais identificados no 
planejamento– priorizar em função do risco para orientar 
suas ações 
- estabelecer articulações com as potencialidades locais, 
humanas, ambientais, artísticas, etc. identificar a de maior 
capacidade de mobilização da comunidade 
- articular com o conselho local municipal e estadual de saúde 
- elaborar e encaminhar projetos á SMS e a outras 
instituições – apoio 
- envolver instituições de ensino e pesquisa escolar 
profissionalizantes, estudantes, profissionais de saúde e de 
outras secretarias, comunidades, ONGs, voluntários, entre 
outros com o projeto de saúde para a comunidade 
- desenvolver ações em grupos terapêuticos, orientados 
para a prevenção, promoção e proteção à saúde 
OBS: conhecer todas as equipes de saúde que atuam no 
território 
DIAGNÓSTICO COMUNITÁRIO 
Ferramenta indispensável para o planejamento das ações de 
saúde em nível local 
Passo fundamental para o conhecimento da realidade de 
saúde, do território e dos fatores que influenciam no 
processo saúde e doença em um território 
Método necessário para organizar o processo de trabalho de 
equipes multiprofissionais de saúde na atenção primária 
eSF- conhecer o território – avaliar a situação de saúde da 
comunidade: 
Dados subjetivos: questionários comunitários; reuniões da 
equipe com representantes da comunidade; compreensões 
e vivências da equipe dentro do território 
Dados objetivos: SISAB; SAI; IBGE; DATA; SUS; etc 
ETAPA DO PLANEJAMENTO EM SAÚDE COMUNITÁRIA 
Primeira etapa: diagnóstico comunitário 
- identificação do problema necessidades e recursos 
- estabelecimento das prioridades 
 
 
 
- dos problemas prioritários 
- definição dos objetivos da ação 
- escolha de uma estratégia de ação (escolha das atividades, 
mobilização e coordenação dos recursos) 
- execução das atividades 
- avaliação 
Etapas do diagnóstico 
1. Definição dos objetivos 
- o que se procura conhecer na comunidade 
- porque a equipe quer conhecer os problemas, 
necessidade e recursos existentes no território 
 2. Informação ou dados a coletar 
 - estado de saúde da comunidade (fatores 
ambientais, socioeconômicos, administrativos, políticos, 
sanitários, culturais e demográficos) 
3. identificação de fontes de dados, escolha dos métodos e 
elaboração de instrumentos de coleta 
 - SIS, IBGE., fichas e-SUS-AB, criação de formulários 
elaborados pela equipe de atenção primária ou já validados 
em outras pesquisas 
4. coleta de dados: 
 - fichas de cadastramento, visitas domiciliares para 
cadastramento, setores de vigilância 
 - dados subjetivos podem ser coletados por meio de 
reuniões com lideranças comunitárias 
5. Análise e interpretação dos dados coletados 
- matriz SWOT ou FOFA (Forças, oportunidades, fraquezas 
ou ameaças) 
 
- levantar estratégias para manter pontos fortes, reduzir a 
intensidade de pontos fracos, aproveitando-se de 
oportunidades e protegendo-se de ameaças 
- útil para revelar fortalezas que ainda não foram plenamente 
utilizadas e identificar fraquezas que ainda podem ser 
corrigidas 
6. estabelecimento de prioridades 
- pactuar com a equipe de saúde, comunidade e gestor 
- prioridades serão base ao planejamento de ações de saúde. 
Com metas sendo estabelecidas a médio, curto e longo 
prazo para melhoria das condições e indicadores 
- recursos disponíveis no território tem um fator essencial na 
programação das ações 
Documentação dos problemas prioritários e avaliação 
permanente das ações 
- objetivo: formalizar o diagnóstico comunitário para que seja 
monitorado 
Registrar: 
- metas a serem alcançadas 
- planejamento das ações com métodos para o alcance 
- formas de monitoramento e avaliação dos resultados das 
ações 
INSTRUMENTOS E FERRAMENTAS DE COLETA EM 
INFORMAÇÕES EM SAÚDE 
Em 1952. a OMS elaborou um comité que propôs um 
método capaz de definir e de avaliar a qualidade de vida de 
uma população segundo alguns critérios: 
 
O Sistema de Informação em Saúde (SIS) é definido, 
segundo a OMS, como um mecanismo de coleta, 
processamento, análise e transmissão da informação 
necessária para se planejar, organizar, operar e avaliar os 
serviços de saúde. 
De acordo com à UNASUS, o SIS possui indicadores que 
devem ser capazes de medir a eficiência, a eficácia e a 
efetividade. 
Eficiência 
o Está relacionada com os recursos disponíveis, recursos 
financeiros e humanos, da melhor forma possível, com 
menor tempo e menor custo; 
o Avalia a estrutura do sistema de saúde, 
Eficácia 
o Pode ser observada por meio de ações produzidas pagas 
pelos recursos financeiros e realizadas pelos recursos 
humanos; 
o Compreende a oferta de serviços, visando alcançar os 
melhores resultados em relação à cobertura e à 
concentração; 
o Avalia o processo de trabalho em saúde. 
Efetividade 
o São os resultados que as ações em saúde produzem, 
mede as transformações concretas na situação de saúde; 
o Avalia o impacto na saúde. 
 
 
Corte financeiro – eficiência 
Poucos profissionais – eficiência 
Baixa oferta de consultas – eficácia 
 
 SIS E SUBSISTEMAS 
As informações em saúde são muito importantes para as 
esferas municipal, estadual e nacional autoavaliarem seus 
sistemas, terem um espelho do que está sendo feito e se 
programarem em ações, evitar desperdícios (eficiência), 
planejar ações mais eficazes e buscar a efetividade. Além de 
orientar as esferas gerenciais a tornar o sistema de saúde 
melhor, influencia a prática em saúde das equipes.A UNASUS define indicadores de saúde como: “instrumentos 
utilizados para medir uma realidade, como parâmetro 
norteador, instrumento de gerenciamento, avaliação e 
planejamento das ações na saúde, de modo a permitir 
mudanças nos processos e resultados. O indicador é 
importante para conduzir ao resultado final das ações 
propostas em um planejamento estratégico.” 
 
Os indicadores são classificados em 
o Demográficos; 
o Mortalidade; 
o Morbidade; 
o Fatores de risco e de proteção; 
o Recursos; 
o Cobertura 
- Mecanismo de coleta análise e transmissão da informação 
necessária para se planejar, organizar e avaliar os serviços 
de saúde (OMS) 
- Representa um suporte para O planejamento, decisão e 
ações dos gerentes e gestores de saúde; 
- Objetivam facilitar a formulação e a avaliação das políticas e 
programas de saúde 
- Município de origem do usuário - onde são produzidas 
maior parte das informações utilizadas pelos níveis de gestão 
do SUS. 
SISTEMA DE INFORMAÇÃO SORBRE MORTALIDADE (SIM) 
- instrumento de informação – declaração de óbito (DO) 
- A declaração é distribuída pelo ministério da saúde para – 
secretarias estaduais de saúde – secretarias municipais 
- DO – médico preenche e apresenta 3 vias (1 SMS, 2 
familia, 3 serviço de saúde onde foi registrado o óbito) 
- registro do local de ocorrência 
- DO - permite conhecer o perfil de morbidade e 
mortalidade doenças perigosas que não são notificadas 
- a coleta do DO deve ser mensal 
- a DO apresenta caráter jurídico – segundo a lei de 
registros públicos, nenhum sepultamento será feito no 
território nacional sem a certidão correspondente 
SISTEMA DE INFORMAÇÃO SOBRE NASCIDOS VIVOS 
(SINASC) 
- instrumento de coleta – declaração de nascidos vivos (DN) 
- distribuição: MS – SES – SMS 
- A DN apresenta 3 vias (secretaria de saúde, familiares, 
hospital) 
- se o nascimento ocorrer em domicilio sem auxílio de 
profissional da saúde ou parteira tradicional, a DN deve ser 
preenchida em cartório com a presença de duas 
testemunhas; 
- A DN permite informações sobre o número 
de nascidos vivos, indicadores de saúde 
materno – infantil 
-Informações da DN: gestação, parto, 
condições de nascimento da criança e as 
características da mãe. 
SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE 
NOTIFICAÇÃO (SINAN) 
-Instrumento de coleta de dados > fichas de 
notificação (FIN) e de investigação de 
agravos (FII); 
-Objetiva coletar, transmitir e disseminar 
dados —gerados pela — vigilância 
epidemiológica das 3 esferas por meio da 
rede informatizada — Sinan net; 
-Quando numa determinada semana 
epidemiológica não há nenhuma notificação 
indivídua, — torna-se necessário o 
preenchimento do formulário de notificação 
negativa; 
 
* As fichas são enviadas semanalmente. 
SISTEMA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE DA ATENÇÃO 
BÁSICA (SISAB) 
* Criado em 2013 em substituição ao SIAB,; 
 
* Objetiva o financiamento e a adesão aos 
programas da PNANB: 
 
* Integra o e — SUS com o objetivo de 
reestruturar a coleta de dados em saúde, 
gerar relatórios e qualificar os serviços da 
AB. 
 
* Oe-SUS apresenta duas modalidades de 
coleta de informações: CDS (coleta de dados simplificada) e 
o PEC (prontuário eletrônico do cidadão) 
SISTEMA DE INFORMAÇÃO AMBULATORIAL (SIA) 
* Instrumento de coleta > boletim de 
produção ambulatorial (BPA) 
 
* Permite o acompanhamento da produção 
ambulatorial; 
 
* Lançamento mensal; 
 
* Importante para o gerenciamento da 
capacidade —ambulatorial e recursos 
financeiros. 
SISTEMA DE INFORMAÇÃO HOSPITALAR (SIH) 
* Instrumento de coleta > AIH (autorização 
de internação hospitalar); 
 
* — Permite informações sobre procedimentos 
produzidos pela unidade hospitalar no mês; 
 
* — A transmissão da base de dados é realizada 
pelo gestor municipal; 
 
* A AIlH é utilizada pelos gestores e 
prestadores de serviços do SUS com o 
objetivo de realizar o pagamento dos 
procedimentos médicos, onde constam os 
materiais utilizados, os procedimentos 
realizados, os profissionais envolvidos; 
 
* A AlH são de dois tipos: 
 
1. Tipo 1 (inicial): instrumento que registra a 
admissão inicial do paciente; 
 
2 Tipo 5 (continuidade): destinada à 
internação de lona permanência e renovada 
mensalmente. A data de internação da AIH 
5 permanece a mesma da AIH 1, 
representando uma única internação. 
SISTEMA DE VIGILÃNCIA ALIMENTAR E NUTRICIONAL 
(SISVAN) 
* Fornece informações sobre condições 
nutricionais da população, de todas as fases 
da vida, e fatores que influenciam essas 
condições nutricionais; 
• Sistema ligado à secretaria de assistência social 
DESAFIOS DO SIS 
- Qualidade do preenchimento dos 
formulários — profissionais não treinados; 
 
- Subnotificação; 
 
- Falhas na cobertura do evento.

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